SXSW 2014: Reinventando a indústria da saúde

No palco: Andy Palmer (Data-Tamer), Scott Stropkay (Essential)

Hoje em dia temos acesso a uma série de aplicativos relacionados à saúde, desde contadores de calorias até medidores de frequência cardíaca. Mas a pergunta logo surgiu: afinal, de quantos aplicativos de saúde precisamos? Somos capazes de gerenciar tudo isso? A conclusão foi rápida: descomplique.

Quando o assunto é tecnologia, as pessoas precisam de simplicidade e foco. Um dos palestrantes contou o caso de desenvolvimento do app Bloodnote, em que os criadores estavam encantados com a solução que eles haviam achado: via bluetooth, a pressão sanguínea do paciente era mensurada e enviada à equipe médica para acompanhamento constante.

Bloodnote

Foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si

O aplicativo foi bem aceito, mas o feedback foi bem diferente do que eles imaginavam. as pessoas preferiam escrever todos os dias a pressão sanguínea delas (ao invés de deixar automatizado). Isso lhes dava um senso de pertencimento, de “estou finalmente cuidando de mim”.

Além disso, o que os pacientes consideraram mais interessante na história toda era o fato de ter uma equipe médica fazendo o acompanhamento à distância, independente de bluetooth ou de mensuração automatizada.

Dica que gostei: foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si. Quando alguém poderia imaginar que montar os pacotes de remédio de alguém, como sugere o PillPack faria tanto sucesso?

Pergunta que não quer calar: quando algum aplicativo de saúde vai conseguir reunir todo e qualquer tipo de dado e sugerir algo em cima desses dados? Ex: você ingeriu poucas frutas hoje e seu potássio está baixo. Já pensou em comer uma carambola no jantar?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Quanto café é muito café? App Up Coffee promete dizer se a cafeína anda afetando seu sono

Quem nunca se apoiou em um cafezinho para encerrar o dia, que atire a primeira xícara! Apesar de existirem esses dias mais pesados, em que só o café parece ser capaz de salvá-lo, o consumo elevado de cafeína pode atrapalhar o seu sono e se tornar um círculo vicioso que acaba te deixando cada vez mais cansado.

Se propondo a ajudar a descobrir quando o consumo de cafeína está exagerado, a Jawbone lançou o Up Coffee, um app que monitora a quantidade de cafezinhos (ou chás, energéticos e outras bebidas cafeinadas) que você tomou durante o dia, sugerindo até mesmo o horário para encerrar a ingestão dessas bebidas.

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Quem tem a pulseirinha Up, que é da Jawbone, também pode fazer login e cruzar os dados do monitoramento de café do dia com a situação do seu sono durante a noite. Tem gente que é mesmo mais resistente ao efeito da cafeína e não se incomoda com o consumo de café – os dados do sono, advindos da pulseirinha, vão ajudar a indicar com mais precisão quanto de café já é demais para o seu organismo.

Aqueles que não têm o wearable podem ir só anotando as quantidades consumidas durante o dia. Com base na sua altura, peso e gênero, o app sugere o tempo estimado de decréscimo da quantidade de cafeína no corpo, alertando para caso o efeito de afastar a sonolência vá começar a gerar um quadro de insônia.

O Up Coffee está disponível gratuitamente na App Store e é compatível com dispositivos que possuem iOS 7.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Uma experiência interativa para cada página de livro

Para marcar o lançamento do novo livro de Khaled Hosseini, And the Mountains Echoed, a Penguin Books Canada e a agência Dare Toronto se uniram para criar uma experiência interativa que desse vida e interpretasse as páginas impressas da publicação.

Com o nome de The Echo Project, o resultado é um site com jogos, motion graphics, vídeos, ilustrações, áudio, imagens e demais conteúdos multimídias que permitem explorar temas complementares à história do livro, tais como cultura, geografia e fatos históricos dos cenários do livro, que tem como foco principal o Afeganistão.

Em uma passagem sobre a guerra no Kabul, por exemplo, foram encontradas fotos históricas que revelam detalhes das cenas descritas e dão traços reais ao contexto do livro.

Ainda em construção, o site pede que os leitores enviem suas ideias e inspirações que tiverem para o livro. Assim, poderão ajudar a construir uma experiência digital para cada uma das 402 páginas impressas.

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Como mostram as imagens acima, o projeto teve contribuições do autor e também de uma equipe de editores, autores, pintores, diretores e ilustradores.

O livro é uma aventura extraordinária que leva o leitor pelo mundo e através de diversas gerações. Uma experiência emocional e estimulante de leitura, que foi bem capturada pelo universo digital e interativo.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Crie a pizza perfeita com mesa interativa da Pizza Hut

Em parceria com a Chaotic Moon Studios, a Pizza Hut criou uma mesa conceito que, de forma interativa e com superfície touchscreen, deixa seus consumidores visualizarem e customizarem seus pedidos na mesa do restaurante.

A ação permite que a pizza seja “montada” do início, sendo possível selecionar o tamanho, molhos, queijos e demais ingredientes que resultam em pizzas de diferentes sabores e criadas à gosto.

Junto ao pedido, também podem ser adicionadas porções complementares como asas de frango, tipos de pão e sobremesas. Por último, seleciona-se o modo de pagamento.

Para complementar a experiência, enquanto a pizza não chega, a mesa libera alguns jogos para os consumidores se divertirem durante a espera.

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Para a Pizza Hut, a mesa conceito é algo que será aprofundado em um futuro próximo, pensando em melhorar a experiência do consumidor no restaurante, principalmente aquele momento chato de fazer o pedido e esperar a pizza.

 

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Apple lança CarPlay, o iOS para automóveis

A Apple lançou hoje, oficialmente, a integração do iOS com automóveis. Intitulado CarPlay, o software é descrito como “uma maneira mais inteligente, segura e divertida de utilizar o seu iPhone no carro”

O sistema oferece uma interface no painel do automóveis, mas pode ser controlado também por voz, através da Siri. O motorista pode acessar contatos, fazer chamadas, ouvir mensagens de voz, responder as notificações recebidas e também mensagens, já que pode ditar o texto para a inteligência artificial.

CarPlay

Apple Maps, iTunes Radio e Spotify são alguns dos aplicativos inclusos nesse primeiro momento. Vale lembrar que o CarPlay só será compatível com os iPhones 5, 5S e 5C.

O projeto começa com seis montadoras parceiras: Ferrari, Mercedes-Benz, Honda, Hyundai, Jaguar e Volvo. Outras tantas já confirmaram o uso da tecnologia, mas ainda sem previsão de lançamento de modelos, conforme a lista abaixo.

CarPlay

No vídeo abaixo, a Volvo demonstra o CarPlay em funcionamento. Mais detalhes em apple.com/ios/carplay

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Google Maps permite explorar a “capital mundial dos ursos polares”

Churchill, no Canadá, é conhecida como  ”a capital mundial dos ursos polares”. O local também é o cenário do mais recente projeto do Google em parceria com a Polar Bears International. Com o objetivo de mostrar como as mudanças climáticas estão afetando a fauna da região e, consequentemente, conscientizar o público em geral, o Google Maps permite que os usuários tenham uma visão em 360 graus.

Karin Tuxen-Bettman, do PBI/Google Earth Solidário, escreveu um texto sobre a experiência, onde explica que os ursos polares funcionam como uma espécie de barômetro que ajuda a medir as mudanças no ambiente.

No documentário acima, é possível ter uma ideia de como o projeto foi desenvolvido e entender um pouco mais de sua importância.

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Agora você pode espiar a NSA

A agência belga Happiness Brussels lançou o projeto Spy on the NSA como parte do The Day We Fight Back, protesto em prol da internet aberta com envolvidos de peso, como Mozilla e Reddit.

Fazendo jus ao nome, a ação permite que os usuários espiem a maior agência de vigilância do mundo (e que vigia a todos nós), NSA.

“É apenas uma reação aos acontecimentos atuais relacionados a NSA.” – Michael Middelkoop, um dos criadores, para FastCompany

A ideia veio como uma reação natural aos acontecimentos atuais relacionados a NSA. Usuários de todo o mundo são espiados diariamente, e possuem seus dados pessoais vasculhados, seja lá qual o objetivo. Para responder a pergunta “quem são estes que nos espiam?”, Michael Middelkoop, um dos criadores do projeto, conta que a solução foi simples: apontar a câmera para o lado de lá.

Ao entrar no site, imagens do escritório da NSA em Maryland aparecem na tela através de (aparentemente) câmeras de segurança. Se assistir o bastante, é possível ver o passar do tempo através carros dirigindo, pessoas circulando e pássaros voando.

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“Se olhar com atenção o bastante, terá uma pista de  moo conseguimos isso.” – Michael Middelkoop, um dos criadores, para FastCompany

Um recurso interessante do site é a opção de gravar parte da filmagem que o usuário tem acesso e compartilhá-la nas redes, algo que, ironicamente, pode vir a ser monitorado pela própria NSA. Aqui, apenas os usuários dando o troco.

Os criadores do projeto não revelaram como eles tiveram acesso ao feed de vídeo nem o exato momento em que ele se passa. A ideia do projeto – mais do que hackear, liberar acessos e gerar problemas – é simples: provocar.

 

 

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Gmail vai oferecer opção “Unsubscribe” no cabeçalho dos emails

Sabe quando você deseja cancelar uma newsletter e precisa ficar caçando o “Unsubscribe” no rodapé do email? O Google quer acabar com isso, e vai adicionar a opção logo ao lado do assunto da mensagem, bem no cabeçalho, no Gmail.

Com apenas um clique, a função também evita que o usuário seja direcionado para uma página do remetente, que muitas vezes complica o processo pedindo respostas para um questionário e justificativas para o cancelamento. O próprio Gmail envia uma notificação para a publicação/anunciante, solicitando a exclusão do seu email do banco de dados. Importante dizer que a opção não vai aparecer em spams, em mensagens promocionais legítimas.

Diversas ferramentas de terceiros prometem facilitar a limpeza da caixa de entrada, como o popular unroll.me, por exemplo, mas uma opção dentro do próprio Gmail fecha o cerco contra quem abusa do marketing direto.

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/Crédito Imagem: Gil C / Shutterstock.com

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Navegue pelo Bates Motel com a lanterna do iPhone

Para ajudar a promover o retorno da série de TV Bates Motel – que reimagina o protagonista de PsicoseNorman Bates, enquanto jovem – TVGla adicionou elementos interativos e transmídia no website da série.

Usando o web aplicativo de lanterna via iPhone é possível navegar nos cantos escuros do motel, recriado no site. Este mundo virtual, inclusive, foi composto com filmagens do cenário verdadeiro visando passar uma experiência mais real e envolvente.

Para conectar o iPhone com o site, basta começar a navegar pelo motel com o mouse e, quando os quartos e caminhos ficarem escuros, seguir as instruções: entrar em bit.ly/bateslight pelo navegador no celular, inserir o código gerado, testar sua lanterna e começar a circular. O dispositivo passa a ser, então, o controle de navegação no site, apontando a direção e iluminando cada detalhe escondido.

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A reformulação do site foi criada pensando em manter a mesma temática, estética e clima do seriado, sempre com o objetivo de criar um ambiente imersível e pelo qual valesse a pena sacar o celular e ligar a lanterna.

A criação usa linguagem HTML5 para criar um diálogo com o recurso do iPhone e torná-lo um controle da experiência do usuário.

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Um game de terror que sabe se você está com medo – e então fica ainda mais tenso

Nevermind é um game de terror que usa o nível de medo que o jogador está sentindo para aumentar sua dificuldade – e ficar ainda mais tenso.

“O jogo sabe quando você está com medo. O jogador precisa ficar calmo e se controlar se quer que o jogo fique mais fácil.” – Erin Reynolds, para Wired

O jogo gira em torno de quebra-cabeças e labirintos a serem resolvidos por um investigador que busca entender o subconsciente de vítimas traumatizadas.

Enquanto o jogo avança, o coração do jogador é monitorado. Qualquer mudança nos batimentos que indique stress ou medo faz com que o jogo ajuste seu nível de dificuldade e horror. Ou seja, quanto maior o medo, mais aterrorizante Nevermind fica.

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Uma combinação de neurociência e entretenimento.

Um dos maiores desafios do Nevermind é tornar sua mecânica de biofeedback acessível. Para isso, o game foi  projetado tanto para vir com seu próprio monitor de coração como também com adaptadores para que as pessoas possam usar tecnologias que já possuam em casa.

Além de possuir um nível de interatividade inteligente e diferenciado do mercado, o game tem potencial também para ajudar os jogadores com técnicas de gerenciar o própria stress e ansiedade. Uma combinação de pesquisa em neurociência e entretenimento.

Nevermind está buscando financiamento coletivo via Kickstarter e, se alcançar os $250 mil em algumas semanas, será lançado em junho de 2015.

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Google DevArt abre inscrições para projetos de arte que usem tecnologia

Google lançou o DevArt, uma iniciativa que busca destacar artistas que usam tecnologia – especialmente códigos e plataformas interativas – em seus trabalhos. O primeiro resultado desse projeto será a execução de quatro instalações no Barbican Performing Arts Center, em Londres.

Três dos trabalhos a serem expostos já foram escolhidos, sobrando ainda um lugar a ser preenchido. Essa vaga está aberta para inscrições pelo site do projeto.

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Neste primeiro momento, a escolha mais restrita dos artistas serve mais como uma inspiração para os futuros projetos a serem financiados e expostos pelo Google. A ideia é receber novas submissões a cada concurso e vagas abertas ao longo do ano.

Os primeiros artistas escolhidosZach Lieberman, a dupla Varvara Guljajeva e Mar Canet, e Karsten Schmidt – tem em comum o uso de tecnologia e interação como essência do trabalho. Enquanto Lieberman mistura música com código, criando um programa que ensina um computador a “apreciar e curar” sons, a dupla transforma desejos dos visitantes em borboletas interativas. Já Schmidt mistura natureza com design generativo criando colaborativamente objetos em 3D.

Zach Lieberman

Zach Lieberman

 

Varvara Guljajeva e Mar Canet

Varvara Guljajeva e Mar Canet

 

Karsten Schmidt

Karsten Schmidt

Google espera criar um acervo gigantesco de inspirações e boas ideias que usem tanto Google APIs como Kinect, Unity, WebGl, Arduino, Processing e demais linguagens e plataformas.

Os trabalhos inscritos podem vir de qualquer lugar do mundo. Esta última vaga fica aberta até dia 28 de Março.

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Agora você pode criar construções de Lego em locais do Google Maps

Google e Lego fecharam parceira para criar o projeto Build With Chrome, uma plataforma digital onde os amantes das pequenas peças de plástico podem testar sua criatividade ao construírem prédios tendo como base localizações do mundo real, através do Google Maps.

Não há limites para as construções, que podem ser grandes, surreias e de diversos designs, dependendo apenas da imaginação do usuário.

Para começar a criar, você definir sua localização e então usar as ferramentas dispostas no canto esquerdo da tela. Ao clicar nas peças, é possível escolher variedades de formatos e cores, além de elementos como portas e janelas. Podem ser usadas, no total, 1000 tijolos virtuais para sua criação.

Em versões para web, mobile e tablets, Build With Chrome foi desenvolvido usando a tecnologia Webgl 3D, que oferece animação e gráficos de alta qualidade.

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Para aqueles que sentem falta de “colocar a mão na massa” ao brincar com Lego, o Google também desenvolveu uma versão touchscreen que aprofunda um pouco mais a sensação de trabalhar com as peças.

Todos os prédios criados ficam no sistema do projeto, que pode ser acessado por um campo de busca que filtra por características da estrutura.

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Como um computador assiste a um filme

Interessado pela visão e pelo poder de “escolha” de uma máquina, o artista Ben Grosser colocou seu computador para assistir à grandes filmes – e com narrativas e visual bastante diferentes entre si – como Matrix, A Origem, 2001: Uma Odisséia no Espaço, Táxi Driver, Beleza Americana e Annie Hall.

Uma máquina sem nosso senso de narrativa, visão e padrões históricos assiste ao mesmo que nós?

Para isso, Grosser escreveu um software com algoritmos de visão computacional que ficassem de olho em áreas como padrões, cores, proeminência e outros aspectos relevantes de cada quadro em um filme, a fim de identificar e rastrear itens interessantes – como rostos, prédios, sinais e elementos de paisagens.

Porém, a diferença deste experimento para qualquer outro programa de reconhecimento de imagem é a seguinte: aqui, o próprio computador (no caso, a inteligência de algoritmos) que “escolhe” no que focar. E é justamente este ato de “procurar por algo” da máquina que representa o estado de “assistir”.

Todo esse sistema pode ser visualizado através de um sketch interativo que é realizado de forma temporal pelo software, e representa o processo pelo qual a máquina passa ao “assistir” a um filme.

A Origem

A Origem

Beleza Americana

Beleza Americana

Matrix

Matrix

Táxi Driver

Táxi Driver

Sem comando algum, o sistema desenha o que “escolhe” ver.

Nas obras resultantes, é possível ouvir o áudio original do filme sobreposto ao canvas branco, que vai sendo desenhado aos poucos até preencher a tela por completo.

Para Grosser, a intenção era analisar o que uma máquina “faria” se não houvesse uma necessidade tão importante e instrumental para o seu usual processo de intensificação e rastreamento, ou seja, sem comando algum do ser humano.

No clipe sobre o filme A Origem, é possível ver uma análise da diferença entre a visão humana e a do computador. Por exemplo, quando a máquina assiste às explosões, ela enxerga uma série de pequenas e rápidas mudanças no campo visual. Assim, sua representação ganha pequenos rabiscos voando pela tela e contemplando seus movimentos. Já nós, humanos, focamos nos atores e em suas reações perante às explosões.

Todas as análises e peças finais podem ser vistas aqui.

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Wikipedia acrescenta gravações de vozes de pessoas famosas em suas páginas

Wikipedia anunciou estes dias um novo projeto: estão agora adicionando vozes de celebridades e qualquer pessoa que possua páginas em seus nomes para contribuírem com gravações de voz para a enciclopédia digital.

O projeto, chamado WikiVIP (Wikipedia Voice Intro Project), é uma realização dos editores Andy Mabbett e Andrew Gray, que acharam que o site poderia não apenas expandir seus conteúdos para o áudio, mas se tornar um banco história de mensagens de voz para a posteridade. Assim, começaram a abordar pessoas famosas para que contribuíssem com pequenos clipes com suas vozes.

“WikiWIP serve para colocarmos online, gratuitamente e acessível a todos as vozes de nossas gerações.” – Mabbett e Gray, via blog Wikipedia 

WikiVIP foi ao ar com uma gravação teste do Stephen Fry, ator britânico, falando sobre a sua página na enciclopédia. Com este lançamento, espera-se gerar conhecimento sobre a causa para outras pessoas como Fry, que possam contribuir com ideias e comentários em suas próprias páginas.

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Sir Tim Berners-Lee

Com a ajuda da BBC – que está trabalhando em parceria com a Wikipedia neste projeto – já está disponível também uma série de áudios de grandes personalidades, de Sir Tim Berners-Lee (acima) à Aung San Suu Kyi. Até a página do astronauta Charlie Duke, da missão Apollo 16, também possui comentários com sua voz.

Qualquer pessoa que esteja citada no site pode enviar uma amostra com sua voz gravada (não precisa ser em inglês). Para contribuir, saiba mais aqui ou envie um email para stevie.benton@wikimedia.org.uk.

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NY ganha sinais de pedestre interativos e com sentimentos

Estudantes do renomado Programa de Telecomunicações Interativas (IPT) da NYU estavam estudando uma forma de fazer com que os sinais de rua fossem mais “sencientes”, ajudando as pessoas a se sentiram mais conectadas com sua cidade e os outros habitantes.

Para uma experiência divertida e compartilhável, personificar objetos comuns da cidade foi o que deu forma ao projeto Pop Pop, “a living pedestrian signal” que está em ação em Manhattan.

Pop Pop tem seis estados de humor: feliz, atento, relaxado, pra baixo, com sono e distraído.

São duas telas, parecendo com as típicas caixas de sinais de trânsito de Nova York, porém que rodam mensagens personalizadas, baseadas nas condições de interações do momento.

Assim, se o Pop Pop está feliz com as condições da via, ele mostrará mensagens como “Today is a great day – smile!”, “NYC is a lovely city with you in it” e “Have a fun day cause you’re awesome”.

Mas se está se sentindo estressado e pra baixo com tanto caos e trânsito, espere ler coisas como “Come on folks, no jaywalking please!“, “Please be safe NYC” e “Be safe. Look up from your phone”.

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Os sentimentos do Pop Pop possuem diversas fontes. A cada cinco minutos, o sistema usa o site crowdsourcing Mechanical Turk para analisar em live feed o que está se passando nas ruas da cidade, o número de pedestres, o trânsito, etc. Além disso, o sistema também é alimentado com dados do tempo, notícias e estatísticas de crime atualizadas.

Por enquanto, Pop Pop ainda é um experimento. Mas é o sucesso de projetos como esse que levam o design urbano a um novo patamar, onde o foco está tanto no bem estar como em uma infraestrutura funcional.

O resultado, enfim, é uma cidade mais viva e conectada do que nunca.

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Pradux deixa você comprar looks usados por seus personagens preferidos da TV

O que as celebridades usam já é peça-chave na cultura de moda da era digital. Por isso, não é supressa que, com os fãs sempre buscando o que seus astros e personagens preferidos vestem em todas as aparições, blogs e redes sociais tentam manter quentes seus posts com dicas baseadas em seus looks. Mas, o desafio aqui é que, quando falamos em seriados, quase nunca são reveladas as roupas usadas pelos personagens, nem há um canal de compra direto para lojas virtuais quando isso acontece.

Resolver esse impasse é o objetivo do Pradux, uma plataforma online que conecta diretamente a compra online ao look visto em seriados e programas de televisão.

O site já pesquisou e disponibilizou uma seleção de mais de 20 mil produtos, contemplando 40 programas (entre seriados de drama, comédia, reality shows, etc). Tais seleções são organizadas por estilo, programa, temporada, episódio e personagem.

Alguns incluem grandes vozes da moda como personagens de Girls, The New Girl, Keeping Up With The Kardashians, Gossip Girl, Revenge, Pretty Little Liars, The Carrie Diaries, Vampire Diaries, entre muitos outros.

O site foi fundado por Alex Koblenz e inspirado em uma experiência pessoal, quando o empreendedor quis saber exatamente o que Jay-Z estava usando durante um show. Para conseguir colocar sua ideia de pé, Koblenz construiu uma rede de contatos envolvendo profissionais da moda e do entretenimento, visando coletar informações precisas sobre os figurinos.

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Nem todo look está disponível no site, e também apenas aparece quando este episódio já foi ao ar. Tais decisões vem dos stylists, que determinam quais produtos querem divulgar – sendo normalmente peças únicas e de personalidade, deixando de lado looks mais genéricos.

Por outro lado, Pradux também fez parceria com grandes marcas e lojas do mercado de moda, como Barneys, Bergdorf Goodman, Neiman Marcus, Net-A-Porter, Mr Porter, Nordstrom, Shopbop, Theory e Alice & Olivia. Para estas empresas, Koblenz dá acesso aos dados de fluxo, transação e vitalização social, para que entendam quem são seu público e seus influenciadores. E, quando há uma venda nestas lojas, eles pagam uma porcentagem para o site.

“Nosso site é construído para que usuários compartilhem tudo o que gostam, gerando retorno tanto para nós quanto para eles.” – Koblenz, para FastCompany

Já para os usuários, o poder de comprar os looks exatos vistos nos seriados é apenas parte de toda a experiência oferecida. Ao compartilhar e taguear itens do site em suas redes, é possível lucrar com comissão em troca, caso haja alguma compra vinda do seu compartilhamento. Além disso, todo o conteúdo foi feito para ser embedável, com alto poder de vitalização em blogs de moda. Assim, caso uma transação aconteça a partir do seu compartilhamento, há ganho de 50% de comissão.

Em torno deste inteligente modelo de negócio, Pradux consegue transformar a curadoria de moda em uma rica e única experiência, projetada pensando no usuário.

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Apple celebra os 30 anos do primeiro Macintosh

Há 30 anos, a Apple lançava seu primeiro Macintosh – “o computador que mudou tudo” – e, para comemorar, a empresa lançou uma linha do tempo que reflete os principais usos de suas máquinas nos anos seguintes.

Cada modelo é representado por um profissional diferente, nas mais diversas áreas criativas, contando como o Mac mudou sua forma de trabalho.

Os visitantes do site apple.com/30-years são encorajados a contar qual foi o seu primeiro Mac e qual uso deu para o computador. Com esses dados, a timeline apresenta gráficos em tempo real. Nos primeiros anos, os Mac’s eram utilizados para educação e processamento de textos. Atualmente, email e internet dominam, obviamente.

Mac 30 Years
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Mac 30 Years
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Uma plataforma de comparação de dispositivos e tecnologias ruma à “Internet das coisas”

Stephen Wolfram, cientista que deu vida ao Wolfram Alpha, apresentou recentemente seu novo projeto: Wolfram Connected Devices Project.

Um repositório para informações sobre dispositivos que se enquadram na tendência “Internet das coisas”, o site trabalha com um banco de dados que rastreia questões como tamanho, preço, peso e especificações de produtos eletrônicos variados, de um monitor de coração à aparelhos GPS.

As especificações dos dispositivos podem ser rapidamente comparadas ao buscar por nomes e marcas no sistema Wolfram Alpha, sendo possível também procurar por rankings de dados específicos.

Por enquanto, são cerca de 300 dispositivos detalhados na plataforma.

O número prevê crescimento, principalmente com a introdução do próximo projeto do cientista, o Wolfram Data Framework, um modelo matemático para lidar com comparações de quantidades físicas e suas unidades.

Outro avanço no projeto marcado para acontecer é a utilização do sofisticado sistema de apresentação visual e inteligente de busca nos resultados.

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Além deste primeiro passo dado com o lançamento em beta, o projeto tem por objetivo futuro oferecer uma visualização de todos os tipos de dispositivos, não somente em comparação, mas de forma conectada e integrada, usando os artifícios da Wolfram Language.

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O próprio Wolfram sugere um futuro onde cada dispositivo tem seu próprio driver que permitirá conectar-se com todos os outros dispositivos para, então, criar a verdadeira “Internet das coisas”.

Esperamos que isso revolucione não somente  a forma de se comparar coisas, mas também de fazer compra.

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Guardian Media Group lança projeto que une jornalismo e crowdfunding

Contributoria é o novo projeto experimental do Guardian Media Group, holding por trás dos grandes The Guardian e Observer.

“Era hora de criar uma abordagem diferente, uma combinação de novas tecnologias, novos processos de trabalho e novos modelos de pagamento.” – Matt, Sarah and Dan, no blog do projeto 

Funcionando como uma plataforma de jornalismo que opera em três diferentes frentes – planejamento, produção e publicação – o projeto combina crowdsourcing, financiamento coletivo e produção de conteúdo.

No estágio de planejamento, jornalistas que foram pré-aprovados na Contributoria podem propor suas ideias e pautas, que são classificadas por membros em um sistema de pontuação que dá diferentes pesos aos membros, dependendo do tipo de assinatura que possui.

Como em um modelo de crowdfunding, as ideias precisam arrecadar “bakers” (pontos) suficientes para passar para a produção.

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Nesta fase, a Contributoria fez parceria com Poetica, uma plataforma que permite edição de arquivos em tempo real por diversos usuários, similar ao sistema do Google Docs. Aqui, os membros ajudam na elaboração do rascunho final.

Na última fase, o artigo é publicado no site para todos e também disponível sob licença Creative Commons. Por fim, os jornalistas são pagos através de um fundo que tem origem nas taxas pagas pelos membros do projeto.

Se tiver sucesso, a plataforma pode ajudar não só a comunidade de jornalistas freelancers com maior apoio e recompensa, mas também a repensar todo o processo de criação de conteúdo nos dias de hoje.

 

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Yahoo lança News Digest App para consumo de notícia fast-food

Yahoo acaba de apresentar na CES 2014 o News Digest, um aplicativo que pode oferecer uma solução para quem não tem tempo de se atualizar diariamente com as notícias pipocando ao redor do mundo.

Seu principal recurso é transformar conteúdos densos em informações concisas a partir de uma mistura de diferentes fontes e pontos de vista.

O resultado são pequenas histórias, os chamados “átomos”, que são agendados para enviarem notificações e ficarem visíveis duas vezes ao dia, em uma tentativa de oferecer aos usuários notícias compreensivas e consumidas sem esforço.

Para apresentar tanto conteúdo de forma ordenada, o aplicativo possui um recurso que inclui ícones linkados a diferentes sites, portais e redes sociais, como Wikipedia, Twitter, etc. Isso acaba por ajudar os leitores a se aprofundarem no conteúdo quando acharem necessário.

Há também um relógio de contagem regressiva para o próximo “átomo” de notícias, para que os usuários possam ficar de olho no tempo que gastam e quanto tempo falta para o próximo apurado de informações.

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O aplicativo também funciona como reposicionamento de marca para o Yahoo, passando a mostrar maior domínio sobre os hábitos e necessidades do usuário de dispositivos móveis e as tendências do consumo fast-food de conteúdo.

Yahoo New Digest App está disponível de graça para iOS.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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