App do Cinemark dá brindes para quem desliga o celular durante o filme

Tem gente que vai ao cinema para simplesmente assistir a um filme, mas também tem quem vá para realmente apreciar a obra cinematográfica. Essa diferença de objetivos acaba causando problemas quando alguém decide atender uma ligação (e fazer barulho) ou ficar mandando mensagens de texto (e fazer do celular praticamente uma lanterna), atividades que incomodam os cinéfilos mais exigentes, interessados na experiência imersiva do longa.

Para incentivar que haja respeito dentro da sala de cinema, o Cinemark norte-americano criou o Cinemode, uma ferramenta dentro do aplicativo da marca que permite monitorar se você deixou mesmo o seu celular desligado durante a sessão. Quem conseguir se controlar leva um refrigerante, pipoca ou ingressos com desconto como agrado.

No entanto, o app tem uma falha básica – ele não checa a sua geolocalização na hora de creditar o tempo de ‘celular desligado’. Espertinhos dos EUA descobriram que se deixarem o app ligado durante a noite, enquanto dormem, o Cinemode oferece as recompensas do mesmo jeito.

E você achando que só os brasileiros eram malandrinhos, né?

O app está disponível gratuitamente para iOS e Android, mas infelizmente só funciona nos EUA.

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Smartphone ultrapassa a TV e se torna a ‘primeira tela’

Esqueça essa história de que os celulares e tablets são a ‘segunda tela’ de quem está assistindo TV. O público já rebaixou as televisões para a segunda divisão, dando mais atenção aos gadgets mobile do que à tela compartilhada na sala de casa.

De acordo com o estudo AdReaction, da Millward Brown, nos EUA as pessoas gastam em média 151 minutos diários nos seus smartphones, contra 147 minutos em frente à TVs. Na China, a situação é ainda mais drástica: são 170 minutos nas telinhas, contra apenas 89 na frente da televisão. No Brasil, os gadgets mobile também já fazem parte da ‘série A’ da nossa atenção.

Os brasileiros passam 149 minutos por dia em seus smartphones e em média 113 minutos na TV.

Os horários de uso da TV também têm picos definidos, enquanto o uso de celulares, tablets e até do laptop é bem mais estável.

Dados do Brasil

Dados do Brasil

Horários de uso no Brasil

Horários de uso no Brasil

A pesquisa, que entrevistou mais de 12 mil usuários entre 16 e 44 anos, em 30 países, também revela que apenas 35% das pessoas tem o costume de usar dois dispositivos ao mesmo tempo. Durante esse consumo simultâneo de duas telas, 62% dos entrevistados globais alegaram estar acompanhando coisas diferentes e não relacionadas, em um comportamento definido como ‘staking’, um empilhamento de atividades.

Em relação a anúncios, os usuários mobile globais estão bastante receptivos com vídeos curtos, de cerca de 5 ou 10 segundos. “Os vídeos mobile estão prontos para explodir”, reforça Joline McGoldrick, diretora de pesquisa da Millward Brown em entrevista ao AdAge.

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Fica a sugestão de também conferir o site do estudo em millwardbrown.com/adreaction, que traz bons gráficos que mostram a situação global e também regional, com o Brasil entre os principais países estudados.

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Google apresenta Android para Smartwatch, é o Android Wear

Os dispositivos de vestir são uma tendência, e o Google não quer ficar de fora. A empresa acaba de anunciar o projeto do Android Wear, uma versão do sistema operacional mobile focada em wearables.

A ideia é reunir desenvolvedores interessados, para que eles possam aprimorar o uso do Android em diferentes tipos de relógios inteligentes, pulseirinhas fitness e outros gadgets de vestir.

O visual do Android Wear é semelhante ao da interface do Google Glass, e permitirá que os wearables que o utilizem executem as principais funções oferecidas por todos os outros aparelhos do tipo, como exibição de notificações, alertas, notícias, troca de mensagens curtas e até interações sociais.

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Além disso, o Google afirma que o Android Wear permitira até mesmo fazer streaming de filmes para a TV, o que dá a entender que poderia haver uma integração com o Chromecast.

 Ao invés de apresentar o seu smartwatch, o Google anuncia o Android Wear como uma interface, que poderá ser utilizada em diversos wearables 

Com isso, ao invés de simplesmente apresentar o seu smartwatch, o Google anuncia o Android Wear como uma interface, que poderá ser utilizada por fabricantes como a LG, Motorola, HTC e Samsung, que são parceiras do Google, em diversos gadgets wearables. Inclusive, um modelo de smartwatch da LG tem lançamento previsto para os próximos meses.

Os desenvolvedores interessados já podem fazer o download de um ‘Developers Preview’, para entenderem melhor como as notificações poderiam ser customizadas. Uma API específica também deve ser liberada em breve.

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YouTube Kids: esse paraíso dos pais pode estar para chegar

Os pais dos pequerruchos vão amar a notícia: especula-se que o Google estaria desenvolvendo uma versão infantil do YouTube, focada em crianças menores de 10 anos. A impressão inicial é de que seria um grande reino da Galinha Pintadinha, que diga-se de passagem alcançou 1 bilhão de visualizações no YouTube, mas se essa aposta do Google for real, ela tem bastante potencial, ao menos se formos acreditar nas pesquisas recentes – 75% dos adolescentes norte-americanos alegam frequentar o YouTube, contra 60% que dizem o mesmo sobre o Facebook.

O objetivo, de acordo com relatos das fontes do The Information, seria oferecer uma versão do YouTube na qual os pais pudessem confiar e que ocultasse tanto vídeos quanto comentários de teor adulto. Um aplicativo especial abrigaria o conteúdo infantil, permitindo inclusive a exibição em dispositivos móveis ou TVs. Produtores de vídeo teriam sido sondados sobre a criação de conteúdos infantis, que seriam disponibilizados com exclusividade nessa versão especial do site.

Esse YouTube Kids ainda estaria longe de ser lançado para o público, por isso os detalhes do seu funcionamento não são muito claros. De todo modo, caso a iniciativa venha a se concretizar, aposto que teria muito pai e mãe compilando extensas playlists de vídeos para os pequenos.

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Tanque de água é controlado com o movimento da mão usando Kinect

Teo Park, artista digital de Seoul, criou uma instalação interativa usando um Kinect hackeado e integrando-o a um tanque de água. Dessa forma, os visitantes podem controlar o movimento da água com os gestos das mãos.

Ao usar a força gravitacional – determinada pela posição da mão do visitante – os dados captados pelo Kinect são transferidos para os motores. Com isso, geram energia e, de forma mecânica, movimentam a água do tanque. O nome “May The Force Be With You” vem daí.

Misturando-se à superfície do tanque, uma imagem carregada de luz e tons de azul é projetada no espaço. Funcionando como uma textura, a projeção torna visível o movimento da água.

Dessa forma, os visitantes são engajados a interagir, testar “sua força” e observar as mudanças que seus gestos causam em tempo real e de forma totalmente imersiva, como se estivessem dentro d’água.

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Todo o projeto e a integração do Kinect aos sistemas interativos foram realizados utilizando programas open source como Processing e Arduino.

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TOP 3 wearables no #SXSW14

Durante o SXSW foi muito fácil ver pessoas andando com seu Google Glass pra lá e pra cá. Pulseiras como a da Nike então, mais ainda. O número de palestras e mesas sobre o tema wearables dominou o Interactive, levando ao palco grandes marcas como Coca-Cola e Visa para discutirem o assunto com mais profundidade e visão de negócios.

Também ficou visível o grande número de startups tentando atenção do público e  investidores. Um dos momentos mais bacanas foi quando estive em um encontro no SXSW Accelerator (veja aqui os finalistas). Ali o bicho pegou. De frente para o público e investidores era necessário apresentar e defender sua idéia. Repare que algumas ainda estavam só no papel, no 3D ou eram protótipos. O que interessa é o potencial da ideia para virar algo grandioso, revolucionário e mainstream, afinal, investidores ainda gostam mais de dinheiro do que tecnologia.

Três coisas ficaram evidentes: Um dispositivo vestível tecnológico tem que ser acima de tudo fashion. E fashion não significa que ele deva estar numa passarela e sim ser algo que as pessoas querem vestir, mesmo que a feature tech fique em segundo plano. A segunda é que fazer pulseira já deu.

Um dispositivo vestível tecnológico tem que ser acima de tudo fashion. E fashion não significa que ele deva estar numa passarela.

Se uma marca ou startup deseja inovar, ela precisa ser mais criativa na hora de pensar o tipo de dispositivo que a pessoa gostaria de vestir. Pra finalizar, o objetivo da grande maioria dos wearables ainda é fitness e saúde. Me parece que estamos parados nessa categoria, enquanto existem centenas de outras que podem ser exploradas como música e entretenimento.

O Google Glass é visto como um óculos que poucos tem vontade de usar, por não ser cool e fashion. Mas eu vejo ele como a pedra fundamental neste movimento em direção aos wearables. Se não fosse o Glass e o Nike Fuel Band, talvez ainda demoraríamos alguns anos pra pensar neste assunto.

“Fashion ‘too scared to innovate with tech’, says ex Topshop marketing chief” Justin Cooke (ex TopShop CMO)

A indústria da moda por sua vez não está nem um pouco preocupada em inovar usando tecnologia, como bem disse o ex CMO da TopShop ao jornal Guardian. Eles tem medo. Assim como nós da tecnologia temos um pouco de medo de se arriscar em moda. E unir os profissionais de tecnologia e moda também não vai ser uma tarefa fácil.

Em resumo, de todos dispositivos que vi, o que mais me chamou a atenção e também acabou vencendo o SXSW Accelerator foi o Skully, um capacete que traz vários benefícios aos motociclistas. Abaixo fiz um Top 3 com uma breve explicação de cada um.

1. SKULLY

Como bem percebeu o founder do Skully, os capacetes hoje só tem utilidade quando você cai e bate a cabeça no chão. Então por que não aproveitar melhor algo que todo mundo já é obrigado a vestir ao andar de moto? O helmet high-tech vai trazer informações importantes no visor, tornando seu passeio de moto ainda mais seguro e totalmente conectado.

http://www.skullyhelmets.com

Skully

2. RING

O Ring estava em exposição na feira do centro de convenções de Austin e era apresentado pessoalmente por dois japas, daqueles bem malucos. O dispositivo é um anel conectado que antes de tudo é uma bela peça de design. Com um Ring você pode controlar quase tudo mapeando os movimentos dos dedos. Minority Report é coisa do passado…

http://logbar.jp/ring/

3. NYMI

A NYMI é uma pulseira que vai guardar suas informações mais importantes como senhas e dados pessoais. Na prática, ela vai abrir seu carro ou autenticar seu e-mail por aproximação e bluetooth. Uma mistura de chave e carteira. Mas o pulo do gato está aqui: para funcionar ela depende dos seus batimentos cardíacos, que funcionam como uma impressão digital. Ou seja, se não estiver no seu braço ela nunca funcionará.

http://www.getnymi.com

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Google Street View hackeado transforma cidades em selvas apocalípticas

Einar Öberg, programador de Estocolmo com um portfólio repleto de criações interativas, acabou de lançar mais um experimento: Urban Jungle Street View.

Usando dados da API do Google Maps não documentados, Öberg transformou as cidades vistas através do Google Street View em selvas urbanas e com visual apocalíptico.

Para conseguir tal efeito e tamanha facilidade de interação com o aplicativo, Öberg usou o depth data do Google Maps através da biblioteca GSVPanoDepth.js, disponível no GitHub. Isso permitiu que formas geométricas e efeitos visuais fossem aplicados quase que no exato local do ambiente 3D das panorâmicas.

O app também toma emprestado o design de interação e efeitos visuais do Panorama Viewer, criado via Three.js por Jaume Sanchez Elias (mais conhecido como @thespite), outro programador que também possui extenso portfólio de wep apps experimentais com JavaScript e WebGL.

Abaixo, algumas imagens de São Paulo tiradas através do Urban Jungle Street View (Av. Paulista, Praça da Sé e Ponte Estaiada).

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Acesse o aplicativo para testar com sua localização e outros locais interessantes. Dica: funciona melhor com ruas de prédios altos.

O resultado desse mashup de códigos e ideias é impressionante, as cidades ganham, ao mesmo tempo, um aspecto primitivo e apocalíptico.

Segundo Öberg, mesmo algumas cidades precisando de mais imaginação do que outras, o projeto faz repensar não só a interação com as cidades e como elas podem parecer no futuro, mas também o potencial de criação que temos com tecnologias, ideias e produções deste tipo.

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Adeus, Popcorn Time: depois do sucesso, desenvolvedores desistem da iniciativa

Se você não teve como aproveitar as benesses de fazer streaming dos seus filmes em torrents preferidos, agora já não poderá mais. Os desenvolvedores do Popcorn Time desistiram da empreitada, alegando temerem pela própria integridade. Mexer com a máquina do copyright certamente não ia ser fácil, e eles não quiseram comprar essa briga.

“Amamos o Pochoclín [a pipoquinha mascote do serviço] e tudo o que ele significa, e sentimos muito por abandonar nossa incrível comunidade de colaboradores. Foram eles que traduziram o app para 32 idiomas, alguns deles nós nem sabíamos que existiam. Ficamos impressionados com o que uma comunidade de código aberto pode fazer”, explicam em comunicado liberado há pouco no site.

“Nosso experimento fez com que nos sentíssemos em perigo por fazer algo que amamos”, esclarecem os desenvolvedores do Popcorn Time

O Popcorn Time chamou a atenção de mídias no mundo todo por ser uma interface agradável de acesso a filmes disponíveis em torrents, sendo elogiado por se colocar como um ‘herói’ do consumidor, que poderia assistir a filmes recentíssimos do conforto da sua casa.  Eles esclarecem que o projeto não é de nenhuma forma ilegal – “Nós checamos. Quatro vezes”, ressaltam – mas que os custos para manter o projeto no ar são altos demais para eles.  “Não queremos fazer parte dessa batalha”, encerra o texto.

Tentei acessar o aplicativo por aqui, mas ele não responde mais, fica eternamente aguardando uma conexão. É realmente uma pena. Adeus, Pochoclín!

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SXSW 2014: Esportes, uma competição cada vez mais real e personalizada

“The printed athlete: sports embraces 3D printing”
No palco: Jeff Beckham (autor), Mike Vasquez (Tribal Sciences)

“Connected TVs & the future of sports entertainment”
No palco: Hank Adams (Sportvision)

O SXSW contou com uma série exclusiva sobre esportes que pode ser acompanhada pela hashtag #SXSWsports. Do que eu consegui ver desse tema, duas coisas me chamaram atenção: uma direcionada aos atletas e outra direcionada ao consumidor de esportes.

Do lado do atleta, a impressão 3D tem feito grandes avanços no campo de personalização. Nunca foi tão barato – e tão rápido – criar chuteiras para cada tipo de pé, pranchas de snowboard com a aerodinâmica exata para aquele corpo ou tacos de golfe perfeitos para tal pessoa. E o uso vai além dos equipamentos de esporte.

Mike Vasquez contou que participou de um projeto no qual eles precisavam desenvolver cadeiras para os jogadores alto escalão de basquete para eles descansarem ao máximo nos intervalos dos jogos. “Além de serem muito altos e já não se adaptarem aos tamanhos comuns de cadeiras, eles ainda possuem corpos assimétricos. É comum, por exemplo, um jogador de basquete ter um joelho mais alto do que o outro”, explicou Vasquez.

Já do lado do consumidor de esportes, me chamou a atenção o live gaming, uma tecnologia que permite que uma pessoa faça parte de um game baseado no que está acontecendo em tempo real.

Por exemplo, o usuário vai poder inserir via game um carro extra numa corrida de Fórmula 1 que está sendo transmitida em tempo real. Ou seja, ele assiste a corrida e ainda pode competir com os pilotos oficiais em sua televisão.

De acordo com Hank Adams, “isso ainda está sendo elaborado para cada tipo de esporte, uma vez que é muito mais fácil inserir um carro extra na Fórmula 1 do que inserir um jogador a mais no campo de futebol. De qualquer jeito, em breve todos poderão competir com os atletas reais”.

Dica que aprendi: a personalização de roupas e acessórios têm níveis de utilidade. Pense em classificá-los de forma diferente para o consumidor final e para o atleta profissional.

Pergunta que não quer calar: será que experiências tão imersivas de games tiram o foco do esporte como um espetáculo?

[Ilustração: Fernando Weno]

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Dash, o fone de ouvido wireless inteligente que também tem funções de fitband

Esqueça os fones de ouvido monstruosos, que apertam as suas orelhas ou que caem quando você resolve sair para aquela corridinha. O Dash promete ser o fone de ouvido que você sempre quis.

Mesmo sendo pequeno e tendo encaixe intra-auricular, ele também é um mp3 player com 4GB de armazenamento, traz microfone embutido (que funciona a partir de indução óssea), conecta com gadgets através de bluetooth, monitora suas atividades físicas, os seus batimentos cardíacos e funciona até como relógio esportivo. Os controles são acessados através do toque na superfície do Dash.

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“Ah, mas fones de ouvido intra-auriculares nunca encaixam direito na minha orelha”. O pessoal que criou o Dash também pensou nisso, e criou ‘capinhas’ de silicone para o fone em três diferentes tamanhos  (P, M e G) e a empresa garante que ele não sai do lugar, devido ao design que tem três principais pontos de encaixe no ouvido.

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A aceitação do público foi tão grande que o projeto já alcançou 2,8 milhões de dólares em financiamento no Kickstarter. Diante do sucesso, a Bragi, fabricante do Dash, anunciou diversas ‘metas expandidas’ – o alto valor investido pelos financiadores coletivos já garantiu que o Dash consiga ter uma caixinha para armazenamento, controles avançados a partir de um app e até mesmo um aplicativo para Windows Phone. Caso alcancem a marca de 3.333.333 milhões em financiamento nos próximos 17 dias, a Bragi vai oferecer aos apoiadores um modelo de fone branco, outras cores exclusivas e uma cordinha que garante aos mais aventureiros que eles não vão perder o fone em um salto de paraquedas, por exemplo.


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Quem se interessar pode adquirir o Dash por 199 dólares com entrega em janeiro de 2015 ou pagar um pouquinho mais, 239 dólares, para recebê-lo a tempo do Natal.

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SXSW 2014: Corpos monitorados, entenda as “wearable technologies”

No palco: Bonnie Cha (Re/Code), Jef Holove (Basis Science Inc), Rodrigo Martinez (IDEO), Yijing Brentano (Sprint)

Sem dúvida nenhuma, as palavras “wearable technologies” foram das mais usadas nessa edição do SXSW. Em qualquer palestra ou workshop que você entrava lá estavam elas, normalmente direcionadas ao mundo de saúde, esporte, moda e ciência. Nesse painel, foram discutidas principalmente as aplicações ao campo da saúde.

Rodrigo Martinez apontou cinco motivos pelos quais as pessoas utilizariam sensores no corpo:

1. “minha vida sob meu controle” e a sensação de estar monitorando tudo sobre você;

2. “melhora na performance” com os índices subindo ou descendo;

3. “guia de sobrevivência” para aqueles que podem ter riscos sérios de saúde;

4. “acompanhamento de saúde” para checar como estão indo as coisas, mas sem muito senso de urgência;

5. “parte da tribo” para aqueles que querem se encaixar alguma tribo (conectados, saudáveis, modernos e etc).

As pessoas não experimentam a tecnologia, elas experimentam produtos, serviços ou espaços contextualizados

Independente da motivação, ainda teremos um período de adaptação para que isso tudo possa acontecer, uma vez que o formato ainda não está definido. Hoje em dia conseguimos esses tipos de dados de três maneiras: com acessórios externos (relógio, óculos, gadgets em geral), chips subcutâneos ou sensores comestíveis.

De qualquer jeito, Martinez destaca que as pessoas não experimentam a tecnologia, elas experimentam produtos, serviços ou espaços contextualizados. Portanto, as “wearable technologies” ainda precisam encontrar o seu caminho para fazer sentido na vida de todo mundo.

Dica que aprendi: entenda exatamente a entrega de dados que aquela “wearable technology” fornece. Isso ajuda a dar sentido para ela.

Pergunta que não quer calar: de repente todo mundo “sabe” discutir se os seus índices de saúde estão bons ou não. Como fica o papel do médico nessa história?

[Ilustração: Fernando Weno]

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Essa é a sensação de pilotar uma moto usando um Google Glass

A experiência de usar o Google Glass e ter uma tela virtual na frente dos olhos ainda é inédita para muita gente, e o novo gadget causou bastante discussão nos setores de controle de trânsito pelo seu potencial de distrair o motorista. No ano passado, uma moça levou uma multa para casa depois de ter sido flagrada com o Glass ao volante. O motivo? Falta de atenção na estrada, já que o policial considerou que o uso do Glass seria o equivalente a ter uma tela de TV no para-brisa.

Como poucas pessoas já puderam experimentar o Glass, ficava a dúvida se era exagero do policial ou apenas falta de adaptação dele às novas tecnologias. Agora, esse vídeo do usuário JerryRigEverything pode ajudar você a entender a experiência de pilotar usando um Glass como GPS. A princípio a sensação é de estar em um game em primeira pessoa, mas passada a empolgação, dá para perceber que tela com o mapa realmente incomoda, ainda que seja translúcida.

A opção de inverter as telas, com o mapa ocupando a maior parte, também não ajuda muito.

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Pilotar durante a noite usando o Glass foi ainda mais arriscado, segundo Jerry. A iluminação pública acabava refletida diretamente nos seus olhos, e a transparência da tela com o mapa não fazia tanta diferença assim.

Até que a preocupação dos policiais e dos departamentos de trânsito não parece tão sem sentido assim, não é?

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Site libera imagens de satélite e pede ajuda para rastrear possíveis destroços do avião desaparecido

O voo 370 da Malaysia Airlines, que partiu de Kuala Lumpur no sábado, com 239 pessoas a bordo, continua desaparecido. Infinitas teorias rondam a curiosa história do avião que simplesmente sumiu do mapa em pleno 2014, mas a empresa de imagens de satélite DigitalGlobe decidiu que melhor do que ficar especulando é tentar ajudar de alguma forma.

Para isso, liberou o acesso de voluntários à Tomnod, uma plataforma coletiva onde as pessoas podem investigar imagens de satélite e marcar possíveis destroços da aeronave. A DigitalGlobe afirmou que continuará monitorando a região com seus satélites, e que irá disponibilizar as imagens no Tomnod o quanto antes.

Os voluntários são orientados a marcar qualquer sinal de destroços do avião, botes ou coletes salva-vidas e rastros de óleo, que poderiam ser indicativos da localização da aeronave.

Segundo o TNW, cerca de 25 mil pessoas já se candidataram como voluntárias para rastrear as imagens, e o site está constantemente caindo devido ao elevado número de acessos.

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A iniciativa da DigitalGlobe, no entanto, não é inédita. A plataforma Tomnod também foi usada em novembro do ano passado para ajudar a marcar objetos nas primeiras 24 horas depois da passagem de um tufão pelas Filipinas.

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Pendrives do futuro são adesivos, anotáveis e coloridos como post-its

O vencedor do Red Dot Award 2014, dataSTICKIES, é um conceito de design criado para revolucionar as formas de anotar, gravar e carregar dados.

dataSTICKIES são feitos de grafeno, cuja fina camada é capaz de carregar um enorme volume de dados.

Criado por Parag Anand e Aditi Singh, o projeto visa resolver algumas inconveniências de um pendrive, como seu tamanho, tipos de acesso e formas de posicioná-lo nos dispositivos.

Tomando como base a facilidade e a agilidade de um post-it, dataSTICKIES possui uma camada adesiva condutora que age como um meio para transferir dados. Ele pode ser destacado de uma pilha e preso na superfície óptica de transferência de dados – um painel acoplado aos dispositivos como computadores e tablets. Sua camada adesiva também permite que seja descolado e reutilizado sem deixar marcas.

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Compartilhar um arquivo com alguém ficou tão fácil quanto dividir um Post-it.

Ainda similar aos post-its, os dataSTICKIES vem em variadas cores e estampas para facilitar na organização das informações. E, dando ênfase tanto ao exterior do produto como seu funcionamento, os usuários podem escrever etiquetas ou notas sobre sua superfície. Além disso, quando estão sendo acessados por um dispositivo, suas bordas ficam acesas.

Infelizmente o projeto ainda está em fase conceitual. Porém, após a premiação de melhor Conceito de Design no Red Dot Award deste ano, esperamos ver a próxima geração de dados portáteis em breve nas lojas.

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pCell, a tecnologia wireless que vai fazer o seu 4G parecer obsoleto

Basta estar em um local movimentado para a rede de dados do celular começar a baleiar. Cada operadora é um caso, mas o fato é que quanto mais pessoas acessando a internet via dispositivos móveis em um mesmo local, maior a chance de você não conseguir nem mesmo abrir o Google. Isso acontece porque o modelo de transmissão de dados fica sobrecarregado, e não ‘sobra espaço’ para a sua conexão. E é exatamente o desafio de resolver esse problema que foi abraçado pela startup Artemis, que quer criar um novo modelo de transmissão de dados wireless: o pCell.

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A premissa básica é fazer quase o oposto do que a rede de celular atual faz. Na rede que utilizamos hoje em dia, é como se estivéssemos todos debaixo de um guarda-chuva de sinal. Quando nos deslocamos pelas ruas, basicamente estamos passando de um guarda-chuva de dados para outro. É por isso que às vezes quando você está viajando e falando ao telefone, a ligação de repente cai: você provavelmente estava passando por um ‘buraco negro’ no sinal, um ponto cego do sistema onde não há cobertura. Pouco depois o seu sinal retorna, evidenciando que você voltou a ficar ‘embaixo’ de um novo guarda-chuva de dados. Esse modelo pressupõe que as coberturas não podem esbarrar umas nas outras, sob o risco de interferência.

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A pCell quer fazer exatamente o contrário: sobrecarregar uma região de sinal, usando caixinhas do tamanho de roteadores, chamadas de ‘pWaves’, que emitem ondas que podem colidir entre si e, dessa forma, reforçar a qualidade da conexão naquela região. É como se, ao ficar no centro da colisão do sinal de pCell, você tivesse a melhor conexão, como se estivesse usando sozinho todas as barrinhas do seu 4G.

Segundo a Artemis, uma conexão pCell com um ‘bom’ sinal seria cerca de 1000 vezes mais veloz do que as conexões que usamos hoje em dia. Já imaginou?

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E isso seria obtido sem a necessidade de sair instalando antenas parrudas no telhado de prédios cidade afora. Seriam, na verdade, instaladas diversas pWaves, que podem também ser afixadas em paredes.

Não seria nem mesmo preciso atualizar os aparelhos celulares ou tablets. A pCell foi desenvolvida para ser compatível com dispositivos 4G, e funcionaria sem o menor problema em iPhones, Android e dispositivos compatíveis com a rede LTE.

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O jornalista Lucas Braga, especializado em telecomunicações, explica ainda que as redes pCell poderiam ser distribuídas juntamente com o atual 4G, desde que ocupassem espectros diferentes, para evitar interferência. Seria como sair do 3G para o Edge, e vice-versa, de acordo com a disponibilidade do sinal. O único porém é o interesse (ou não) das operadoras em instalar os equipamentos da pCell. “Seria preciso trocar parte da estrutura wireless pré-existente, e esses equipamentos são bem caros”, pondera ele.

A estreia das redes pCell deve acontecer na cidade de São Francisco, nos EUA, a partir do finalzinho desse ano. As pWaves serão instaladas em cerca de 350 edifícios, oferecendo uma cobertura razoável do sinal, mas que será disponibilizado apenas para um seleto grupo de beta testers. A partir de então, a intenção é buscar parcerias com operadoras para expandir a pCell. O CEO da Artemis, Steve Perlman, garante que a tecnologia poderia ser implantada com sucesso nos principais mercados até o final de 2015, mas considerando o custo do upgrade, pode ser que demore mais para que possamos ter uma rede móvel mais veloz.

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Objetos analógicos e obsoletos são transformados em “robôs-artistas”

Como parte do projeto Autonomos Machines, a designer Echo Yang transformou objetos analógicos e obsoletos em “robôs-artistas”.

Autonomos Machines é uma resposta ao processo moderno de design generativo, onde computadores sozinhos criam intermináveis variações de um tema, sem input algum do ser humano.

Com a simples ideia de prender pincéis carregados de tintas (e outros materiais como cerdas e cotonetes) nas máquinas e então ligá-las, surpreendentes desenhos e texturas se formam no papel.

Uma resposta ao design generativo moderno, onde computadores sozinhos criam intermináveis variações de um tema, sem input algum do ser humano, Yang resolveu repensar esta técnica transferindo a automatização do processo de criação para máquinas analógicas.

Cada objeto, dependendo do seu tamanho, movimento, cor e tipo de tinta, resultou em diferentes padrões e criação artística.

TinToy (Chicken)

TinToy (Chicken)

Batedeira

Batedeira

Barbeador Elétrico

Barbeador Elétrico

Walkman

Walkman

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Relógio de Corda

Relógio de Corda

Aspirador de Pó

Aspirador de Pó

Passando longe de complexos códigos de programação, os desenhos formados poderiam ter vindo de qualquer mão talentosa. Mas o uso das máquinas aqui reflete justamente esta interação entre tecnologia e arte, levantando questões sobre o processo de criação e a impressão do artista, do meio e das ferramentas, estampadas na arte contemporânea.

Outros vídeos do Autonomos Machines podem ser vistos aqui.

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SXSW 2014: Inovação em escala, a tecnologia a favor de causas sociais

No palco: Anushka Ratnayake (myAgro), Meighan Stone (World Food Program USA), Meryl Stone (Google Crisis Response), Rose Beaumont (Mastercard)

Se pararmos para pensar que a internet é um dos meios mais estáveis durante um desastre natural, nada mais interessante do que ampliar a sua atuação. É isso que Meryl Stone propõe no departamento de respostas a crises do Google, um grupo de pessoas voltado ao dilema “como a internet consegue ser útil em momentos desesperadores como desastres naturais”.

Eles desenvolveram alguns subprodutos que valem a visita, como o Crisis Response (para ajudar as pessoas a encontrarem as informações oficiais do desastre) o Person Finder (para encontrar pessoas desaparecidas), o Public Alerts (para programar alertas relacionados a catástrofes) e o Crisis Map (para enxergar o mapa e o tamanho da crise).

Além desse tipo de uso de informação como facilitador, foram dados outros exemplos de uso de tecnologia para movimentos sociais. Um deles é o programa que a Mastercard implementou para refugiados no Líbano. Eles ofereceram a transação das doações aos refugiados em forma de um cartão pré pago. Esse cartão só poderia ser utilizado em lojas de comida, o que garantia de certa maneira que aquele dinheiro fosse realmente utilizado para alimentar uma família.

A terceira iniciativa citada foi a myAgro. Para melhorar o sistema agrícola de povoados com rendas muito baixas, eles ofereceram uma doação de dinheiro que deveria ser resgatada via SMS, exatamente do jeito que eles faziam para colocar crédito no celular, uma vez que havia uma preocupação séria em evitar fricções tecnológicas. A adoção foi bem sucedida e a instituição conseguiu reconhecer padrões de comportamento nos plantadores a partir do uso do celular e implementar melhorias no sistema e no rendimento dessas famílias.

Dica que aprendi: diferencie assistencialismo de interdependência. O primeiro pressupõe um caminho de uma via (um dá e o outro recebe), enquanto o segundo estabelece uma relação de troca equalitária (os dois dão e os dois recebem)

Pergunta que não quer calar: como essas ações são mensuradas e rentabilizadas do ponto de vista da empresa?

[Ilustração: Fernando Weno]

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Construa seu próprio metrô com o game online Mini Metro

Os sistemas de metrô normalmente são frágeis e frustrantes, porém partes vitais do ecossistema da cidade. E é exatamente isso que o game online Mini Metro faz o usuário sentir na pele.

A brincadeira de ser um planejador urbano gera maior entendimento sobre as jornadas diárias de metrô e a cidade que serve como base.

Funcionando como um simulador de mapa metroviário, o jogador pode arrastar as linhas coloridas ao redor do mapa para conectá-las pela cidade virtual e suas vizinhanças.

Com cada mudança feita, observa-se pequenos passageiros irem e virem, que – como na vida real – lentamente ficam agitados e ansiosos quando o sistema de transporte público e sua malha caminham para um inevitável colapso.

Se você costuma usar regularmente o metrô, vai acabar percebendo que a tendência é copiar aquilo que vemos todos os dias. Perguntas como “uma linha grande e circular faria o sistema funcionar melhor?” e “devo tentar fazer mais linhas de transferência ao redor ou no centro do mapa?” são comuns e nos dão um senso maior de entendimento sobre nossas jornadas diárias e a própria cidade que serve como base.

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A versão atual de Mini Metro pode ser instalada em Mac OS, Windows e Linux, ou também ser jogada via browser. Como ainda está em desenvolvimento, alguns recursos podem não funcionar tão bem. Já versão final do jogo será lançada no meio deste ano para desktop, browser e mobile.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Conheça o Popcorn Time, o Netflix dos torrents de filmes

Kim Dotcom, criador do Megaupload, definiu em meados do ano passado quais seriam as 5 regras para evitar pirataria: 1) criar bom conteúdo; 2) fazê-lo ser fácil de adquirir; 3) liberar globalmente na mesma data; 4) ser compatível com qualquer dispositivo; e 5) preço justo.

 

Mas o que acontece se você tiver tudo isso, e… ainda for de graça?

Enquanto Hollywood achava que estava encontrando uma saída com os serviços como o Netflix, surge o Popcorn Time, um streaming de torrents. Para quem está acostumado a acessar os feiosos sites de indexação de conteúdos pirata, o Popcorn Time é uma agradável surpresa – um visual bacana, simples e sem anúncios, o que te deixa livre da trabalheira de ficar desviando dos banners que fingem ser botões de download e de outros anúncios femininos do ramo.

Criado por um grupo de geeks argentinos, o Popcorn Time chamou a atenção de desenvolvedores do mundo todo, que se uniram em uma força-tarefa que em 24 horas traduziu o aplicativo para seis idiomas. A interface permite escolher o filme desejado, a qualidade da imagem (!) e até inserir legendas.

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“Não hospedamos nada, e nenhum dos desenvolvedores recebeu dinheiro por esse trabalho. Não existem anúncios, nem contas premium, não há assinaturas e nada desse tipo. É um experimento para aprender e compartilhar”, explicou Sebastian, um designer de Buenos Aires que está envolvido no projeto, em entrevista ao TorrentFreak.

Disponibilizando títulos recentíssimos, como “Clube de Compras de Dallas” e “12 anos de Escravida?o”, o Popcorn Time deixa o Netflix no chinelo – é como se você pudesse ter a programação do cinema na sua casa. Pelo jeito, Kim Dotcom vai precisar reescrever a 5ª regra do fim da pirataria: preço mais barato possível, preferencialmente de graça.

Quem se interessar pode baixar oPopcorn Time para Mac, Windows ou Linux, mas fique avisado que em alguns países o download de conteúdo pirata é crime.

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Como encontrar o GIF certo para cada momento?

GIFs são uma ótima forma de se expressar em diferentes momentos, mas nem sempre é fácil encontrar o melhor para cada situação.

GIFGIF permite que você faça uma busca pelo GIF perfeito baseado em uma emoção.

É aí que entra o GIFGIF, um banco de dados criado por Travis Rich e Kevin Hu, estudantes do MIT Media Lab, com o objetivo de facilitar a vida de todos.

O site permite que você faça uma busca pelo GIF perfeito baseado em emoções. E, para que cada GIF traduza, de fato, a emoção desejada, o site é sustentado pelos próprios usuários que analisam os GIFs presentes.

Assim, ao entrar no GIFGIF, a primeira coisa a ser feita é responder se os dois GIFs apresentados remetem claramente a uma determinada emoção.

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Com alguns resultados mais voláteis do que outros – “felicidade”, por exemplo, é uma emoção traduzida por GIFs mais claramente do que “vergonha” e “alívio” – a meta não é ser o maior repositório de GIFs da web, mas sim o lugar aonde os usuários vão para encontrar o GIF perfeito para determinada emoção, reação e momento.

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Até o momento são mais de mil GIFs coletados, todos retirados do popular Giphy. Lançado dia 3 de março, o liberar ao público sua API em breve.

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