Selfie e Hashtag ganham verbetes no dicionário Merriam-Webster

A linguagem é algo que evolui com o tempo, e dicionários não podem deixar que novas palavras passem despercebidas e mal explicadas. Na atualização deste ano do Merriam-Webster, entre os 150 novos verbetes adicionados estão as palavras Selfie e Hashtag, que segundo a própria publicação, refletem a crescente influência da tecnologia no nosso cotidiano.

Selfie: uma imagem de alguém, feita por ela mesma, usando uma câmera digital, feita espeficicamente para postar em redes sociais”

Outras expressões, como crowdfunding (traduzida como ‘financiamento coletivo’), big data, gamification, hot spot, paywall e unfriend também irão estrear no dicionário norte-americano neste ano. “Selfie e hashtag referem-se aos modos como nós nos comunicamos e compartilhamos informações como indivíduos. Palavras como crowdfunding, gamification e big data mostram como a internet já alterou o mundo dos negócios de forma muito profunda”, comenta Peter Sokolowski, editor do Merriam-Webster.

A dicionarização de palavras desse tipo também facilita a vida dos repórteres, que podem aos poucos deixar de colocar apostos que explicam os termos. Grosso modo, podemos dizer que algumas buzzwords acabaram se ‘graduando’ e se transformaram em expressões moderninhas e dicionarizadas.

Quem se interessar pode conferir algumas das outras palavras adicionadas ao Merriam-Webster em matéria na Time.

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Novidade no Google Maps é um indicador de inclinação da rota para ciclistas

O uso da bicicleta como transporte alternativo está cada vez mais em evidência, com uma boa parcela da sociedade pedindo por melhorias nas ciclovias e por mais respeito dos motoristas à quem faz um trajeto pedalando. No entanto, quem usa a bike como meio de transporte sabe que o relevo do local influencia bastante na escolha do caminho do pedal.

Há alguns anos, o Google Maps já mostra a versão ciclística de trajetos no mapa, indicando o tempo estimado para percorrer o trecho escolhido, e agora traz também um indicador de inclinação para os ciclistas.

A ideia é bem simples, mas muito útil: de um ponto A até um ponto B, o Google Maps agora mostra tanto o tempo estimado e comprimento do trecho, quanto também quantas rampas e ladeiras o ciclista terá de enfrentar.

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É um jeito interessante de ajudar a escolher caminhos que, apesar de serem um tantinho mais longos, sejam mais leves para quem pedala, evitando excesso de suor e de esforço – lembrem-se que tem muita gente usando a bike para ir até o trabalho, e não é exatamente comum que empresas tenham vestiários disponíveis para seus funcionários.

Segundo o TechCrunch, o indicador de inclinação está disponível em todos os 14 países onde o Google Maps oferece rotas ciclísticas – que incluem a Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Suíça, Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Grã-Bretanha, Holanda, Noruega, Nova Zelândia, Suécia e EUA. O Brasil, infelizmente, ainda fica de fora.

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Google celebra 40 anos do cubo de Rubik com doodle

Provavelmente um dos brinquedos mais conhecidos de todos os tempos e, por isso mesmo, um ícone da cultura pop, o Cubo de Rubik está completando 40 anos de lançamento, merecendo entrar para a galeria de criações do Google Doodle com uma belíssima versão interativa, desenvolvida em JavaScript.

Chamado inicialmente de cubo mágico, acabou herdando o nome de seu criador, Ernö Rubik. Até hoje, há campeonatos mundo afora para ver quem resolve este quebra-cabeça 3D mais rápido. De qualquer maneira, vale começar a segunda-feira tentando resolver o enigma oferecido pelo Google.

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Conheça a OTTO, uma câmera diferente que grava GIFs animados

Até há pouco tempo, GIFs animados eram quase um xingamento, uma forma de demonstrar o quão ‘atrasado’ um site era (“ainda usa GIFs animados, hahaha”). No entanto, o formato voltou à moda como um jeito divertido, multiplataforma e leve de destacar trechos de vídeos.

Com o revival do GIF, surge agora a OTTO, uma câmera dedicada a produzir GIF animados. Ela  traz uma manivela (que lembra bastante aquela manivela de rebobinar filme em câmeras ‘point and shoot’ analógicas) que deve ser acionada para gravar os diversos frames do clipe a ser criado.

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Com design retrô que parece quase uma homenagem aos anos 90, a OTTO conecta-se com smartphones e será o primeiro produto comercial criado em cima do minicomputador Raspberry Pi.

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A intenção dos criadores da OTTO é que ela possa ser hackeada por qualquer pessoa que queira adicionar novas funções, plugar novos equipamentos (por exemplo um Flash) ou criar novas interações com os GIFs criados por ela. É o caso dessa adaptação, que insere visualmente a informação dos decibéis observados no ambiente em que o GIF foi gerado. Repare que além da numeração no rodapé da imagem, o filtro de cores também se altera de acordo com a intensidade dos sons.

decibeis-gif

A OTTO ainda aguarda financiamento no Kickstarter. A partir de um investimento de 199 dólares, o apoiador leva uma delas para casa.
Se o financiamento for alcançado, podemos esperar toda uma nova geração de GIFs animados ainda mais divertidos e surpreendentes do que o que vemos hoje.

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Popcorn Time está de volta e funciona até em aparelhos Android

Tão rápido quanto ele surgiu, ele desapareceu. O Popcorn Time, apelidado por muita gente de ‘Netflix Pirata’, teve vida curtinha, mas deixou no ar a vontade de fazer algo melhor do que as grandes corporações têm feito, e tudo de graça e aberto a quem se interesse.

Era apenas uma questão de tempo.

O Popcorn Time então ressurgiu das cinzas, e dessa vez ainda mais forte. Além de filmes, agora o serviço também ajuda a acompanhar programas de TV e permite acesso a partir de dispositivos móveis com Android. Um sistema pirata com funcionamento tão fácil não poderia ser aceito pelo Google, portanto não vai ser na Google Play que você vai encontrar a versão móvel do Popcorn Time – o programa está disponível no GitHub e no site oficial.

É interessante notar que o aplicativo para desktop tem uma equipe de desenvolvimento separada daquela que fez o app para Android. São profissionais diferentes, mas com um objetivo comum: permitir o acesso fácil e agradável à conteúdos disponibilizados (ilegalmente) na rede.

Como se essa facilidade e a velocidade com que ela foi desenvolvida não fossem surpreendentes o suficiente, ainda tem um filminho que conta a história ‘heroica’ de um serviço revolucionário, estrelado pelo mascote do serviço, o Pochoclín.

Discussões sobre propriedade intelectual à parte, iniciativas voluntárias e bem coordenadas como essa me fazem pensar que com a motivação certa, bons profissionais nem precisam de grandes indústrias (e gerências, e chefias) para incentivá-los a concluir projetos com rapidez e eficiência.

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Cover de “Space Oddity” feito pelo astronauta Chris Hadfield agora é ilegal

Após alcançar mais de 22 milhões de visualizações, o vídeo do cover de “Space Oddity” feito pelo astronauta Chris Hadfield foi removido do canal oficial dele no YouTube.

Isso aconteceu porque a permissão para uso da canção, concedida por David Bowie depois de um esforço coletivo da NASA, da agência espacial russa ROSCOSMOS e da agência espacial canadense, venceu ontem, e apesar dos apelos dos fãs do astronauta, não foi possível renovar a autorização do cover.

“Estamos tentando renovar a licença, mas não existem garantias para vídeos gravados no espaço”, brincou Hadfield no Reddit, esclarecendo a situação aos seus admiradores e citando um artigo da Economist que detalhava a complexa questão do copyright ‘espacial’.

Pessoalmente, acho curioso que um vídeo de tamanho sucesso não tenha recebido a autorização de Bowie para continuar no ar oficialmente. Com a suspensão do clipe no canal oficial de Hadfield, o que acontece é a intensa proliferação de cópias, que agora estão disponíveis em canais não oficiais do astronauta.

Hadfield foi o mais politicamente correto possível, e acionou sua base de fãs avisando que ontem era o último dia para apreciar a canção gravada por ele no espaço, mas a verdade é que isso não existe na internet. Depois de publicado, um item dificilmente consegue ser completamente removido da rede. Não teria sido mais proveitoso se os representantes de Bowie e Hadfield tivessem chegado a um acordo, quem sabe oferecendo um link direto para a compra da música na versão do astronauta, revertendo parte do valor para Bowie?

 Hadfield fez um favor para Bowie, recuperando e de certa forma modernizando a canção para as novas gerações.

Arrisco até a dizer que Hadfield fez um favor para Bowie, recuperando e de certa forma modernizando a canção para as novas gerações (que talvez nem saibam que a canção é de David Bowie, mas tenham apreciado o timing e a sinergia entre o momento do astronauta e a profundidade da letra). Além disso, quando é que Bowie poderia ter um clipe de Space Oddity gravado do espaço?

Fica aqui o embed do vídeo oficial de Chris Hadfield, na esperança de que a equipe de Bowie reconsidere a questão, ouça o apelo dos fãs da versão espacial de Space Oddity e autorize novamente a divulgação do vídeo.

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Testamos o Oculus Rift e listamos alguns motivos para ficar empolgado com o futuro da Realidade Virtual

Parece que ninguém ainda sabe direito o que pensar sobre o Oculus Rift, aquele acessório para realidade virtual recentemente comprado por 2 bilhões de dólares pelo Facebook.

Sabe-se que ele deve ser muito legal, pra valer tanto, mas é difícil perceber exatamente COMO ele vai ser tão legal, se nas fotos tudo que se vê é um pessoal com cara de bobo e um trambolho enorme e desajeitado na frente dos olhos.

O Save Game foi investigar todo o potencial de pirações fodas que o Oculus Rift (e todo o universo da realidade virtual, que com certeza será maior do que um único produto), e voltou com dois textos muito bacanas a respeito.

Em “Oculus Rift, a ma?quina de estar”, o designer de games brasileiro Felipe Dal Molin conta como foi e o que ele sentiu e pensou ao testar o Rift com os próprios olhos.

E em “5 pirac?o?es para empolgar de vez com a Realidade Virtual”, Fabio Bracht esgota as possibilidades psicodélicas e malucas de vivermos em uma realidade diferente da nossa.

Leia lá, antes que o futuro vire passado! (E não deixe de comentar. Metade da diversão dos autores é conversar com vocês!)

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Gi Bike, a bicicleta integrada com seu smartphone

Está prevista para entrar no ar amanhã, no Kickstarter, a campanha de financiamento da Gi Bike, uma bicicleta elétrica em tamanho real e cheia de recursos interessantes. Além de dobrável, o modelo feito em alumínio é bastante leve – pesa certa de 17 quilos (o modelo não-elétrico pesa 12 quilos) -, mas a grande sacada está na conectividade com o smartphone do usuário, que permite controlar a bicicleta quando seu dono está a mais de 3 metros de distância.

De origem argentina, a Gi Bike é o resultado das próprias necessidades de seus criadores, que tentaram desenvolver um produto que preenchessem as lacunas deixadas por outros produtos deste segmento. Isso inclui, por exemplo, a praticidade – é possível dobrar a bicicleta em segundos, recarregá-la na tomada, com a bateria do modelo elétrico durando por até 40 milhas (aproximadamente 64 quilômetros), com velocidade máxima de 25 km/h.

Outro destaque está nas rodas, com luzes de LED que tornam o ciclista visível durante a noite, conferindo maior segurança. A Gi Bike também tem integração com o FacebookTwitter e Maps, com aplicativos disponíveis tanto para Android quanto iOS.

É preciso lembrar, entretanto, que esta é uma bicicleta criada para o cenário urbano – não foi feita para competições ou mountain bike.

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Estamos cada vez mais impacientes, nem aguentamos ouvir uma musica inteira

Chamar a geração de impaciente nem é uma crítica nova. Há anos se ouve falar do imediatismo e da instantaneidade dos jovens, e do quanto a nossa capacidade de concentração está cada vez menor.

Esses dados do Spotify, no entanto, são um pouco alarmantes: estamos tão impacientes que não aguentamos ouvir uma música inteira. Segundo o streaming de música, quase 25% de todas as músicas são puladas logo nos 5 primeiros segundos, o que eu gosto de pensar que é a versão musical de zapear por canais de TV. No entanto, mais de 33% das canções são ouvidas por apenas 30 segundos, e quase metade de todas as músicas são puladas em algum momento antes do final.

song-skipping

% da música que foi ouvida

 

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Segundos da música tocados antes do skip

Passar dos 12 segundos ouvidos é um sinal de comprometimento – depois desse período, a tendência é que a música seja ouvida até o final. E, como era de se esperar, os adolescentes são os que menos têm paciência: a grande maioria deles pula canções com frequência. Curiosamente, os mais velhos também estão entre os que mais apertam o botão de ‘forward’.

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Comportamento por idade

 

Paul Lamere, diretor da Echo Nest e organizador desses dados, acredita que esse comportamento tem mais a ver com o tempo livre disponível do que com a faixa etária. “Os adolescentes têm mais tempo, enquanto os adultos de 30 e poucos, com seus filhos pequenos e trabalhos, não têm tempo para ficar cuidando do seu player de música”, especula ele. Isso também é uma verdade durante os fins de semana – enquanto os usuários não estão trabalhando, o índice de ‘puladas’ de música aumenta.

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Comportamento por hora do dia

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Comportamento por dia da semana

No entanto, uma outra teoria sugere que os adolescentes estariam usando a conta do Spotify dos seus pais (espertinhos!), o que gera essa quebra de padrão.

Para Lamere, esses dados evidenciam que quanto maior o engajamento do ouvinte com o tocador de música, maior é a chance de ele pular uma determinada canção. “Quando a música está tocando para preencher o ambiente, como quando estamos trabalhando ou relaxando, ‘pulamos’ menos canções”, argumenta ele. “Quando temos mais tempo livre, como quando somos jovens, ou estamos em casa depois do trabalho, ou durante um fim de semana, queremos selecionar melhor o que vamos ouvir, e pulamos mais músicas”, conclui.

Dá até saudade daquela época em que você apertava o ‘forward’ do Winamp sucessivamente, e tinha tempo livre…

(ps: não me venham com ‘Winamp foi descontinuado’. Winamp ainda vive, graças à Radionomy)

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Vazam telas de suposto novo design do Gmail, responsivo e bem mais clean

Manter a sua caixa de entrada organizada (e principalmente o mais vazia possível) é um dos grandes desafios da produtividade hoje em dia. É uma habilidade que se desenvolve com o tempo, mas que pode ganhar uma mãozinha do Google em breve.

Algumas supostas telas de um novo design do Gmail mostram que o serviço poderá dar mais um passo rumo à uma interface ainda mais clean e organizada.

Segundo as imagens vazadas, os emails apareceriam centralizados na tela, e ícones ajudariam a compreender quem é o remetente (ao mostrar a imagem do perfil do G+) ou qual o assunto daquele email, usando a mesma classificação das atuais abas do Gmail, mas com mais categorias – além de atualizações, notificações sociais e promoções, aparecem também opções como compras e viagens.

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Tanto o menu lateral esquerdo, que lista tags e abas, quanto a lista de contatos do Hangout que aparece do lado direito, poderiam ser minimizadas, ‘destralhando’ a tela e minimizando a chance de dispersão.

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Outra possível novidade seria a opção de adicionar um lembrete a um email, ou receber itens de uma lista de tarefas diretamente na sua inbox. Em alguns casos, seria possível até mesmo responder à um questionamento sem nem mesmo abrir o email – as opções de feedback apareceriam logo na tela principal, juntamente com o assunto da mensagem.

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A suposta nova interface do Gmail também substituiria o atual sistema de estrelas por opções que fixam os emails selecionados no topo da caixa de entrada, facilitando o destaque de mensagens importantes ou que precisam ser respondidas com urgência.

Não há, contudo, nenhuma informação que confirme esse novo design ou que dê uma previsão de quando ele vá ser implementado. Ainda assim, dá esperanças de que quem sabe um dia organizar a caixa de emails possa ser algo mais simples do que fazemos hoje em dia.

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Tecnologia de impressão 4D pode criar objetos que ‘se montam’ sozinhos

Enquanto a gente ainda se surpreende com a impressão 3D, um pesquisador do MIT já está fazendo testes com uma tecnologia que adiciona mais um D a essa história. Usando uma impressora 3D tradicional, mas com um material inteligente, a intenção é criar objetos que possam se montar sozinhos (!).

Os primeiros testes dessa tecnologia 4D mostram a memória do material, que pode ser deformado e voltar ao seu formato original quando submerso em água fervente.

Outros experimentos mostram polígonos que se montam independentemente de interação, a partir de projetos planos, impressos em 3D.

O bacana é que o conceito, criado pelo pesquisador Skylar Tibbits, do departamento de arquitetura do MIT, vai permitir usar a impressão 3D para criar objetos que não poderiam ser construídos com tanta facilidade por essas impressoras.

A longo prazo, a  tecnologia 4D poderia ser utilizada para criar estruturas arquitetônicas que se adaptam às condições do local – pense em tubulações que se expandem ou contraem dependendo do volume de água – ou até mesmo utilizadas na medicina, em implantes que se adaptariam ao corpo do paciente assim que chegassem ao local certo.

Estou ansiosamente aguardando esse futuro onde as coisas se montem sozinhas, e a gente fique só observando enquanto toma um chá e espera tudo ficar pronto.

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Dr. Dre pode ter confirmado compra da Beats pela Apple

Circula na mídia há algumas horas a notícia de uma suposta compra da Beats Electronics, responsável pelos caríssimos fones Beats by Dre, pela Apple, por uma quantia que chegaria aos 3,2 bilhões de dólares. A informação, divulgada inicialmente pelo Financial Times, ainda não havia sido oficialmente confirmada, mas um vídeo do ator Tyrese Gibson pode ter comprovado (sem querer) o rumor.

Em um trecho do clipe, o próprio Dr. Dre se anuncia como “o primeiro bilionário do hip-hop”, e Tyrese brinca que “vão precisar atualizar a lista da Forbes, as coisas acabaram de mudar”. Em nenhum momento a Apple é mencionada, mas o fato do vídeo ter sido rapidamente removido do YouTube dá ainda mais força à teoria de que os amigos estavam mesmo comemorando a aquisição da Beats.

Para a Wired, a compra faz bastante sentido: a Beats vende a mesma ‘aura’ de luxo que a Apple, e conseguiu transformar um equipamento bastante banal em um item de ostentação. Há quem acredite que mais do que a aquisição de uma marca de fones de ouvidos premium, a Apple estaria mesmo interessada no aplicativo de streaming de música da Beats. Considerando que o iTunes não é um dos players favoritos, dando larga vantagem para iniciativas como o Spotify e Rdio, pode ser uma jogada interessante, mas alguns analistas dizem que isso não faz tanto sentido, já que o Beats Music não é, nem de longe, um bom app de música.

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Além do app e da ‘vibe’ jovem e descolada, com a compra da Beats a Apple pode levar também 64% do mercado de fones de ouvido premium (que não necessariamente são de altíssima qualidade, mas que custam bastante) por um precinho até que camarada: a Beats foi avaliada em 2 bilhões de dólares no ano passado, portanto a compra por 3,2 bilhões não parece tão inflacionada assim.

Thássius Veloso, do Tecnoblog, especula que talvez a Apple estivesse aguardando WWDC, conferência anual para desenvolvedores que acontece em 2 de junho, para anunciar oficialmente a aquisição da Beats. Com o deslize do rapper, contudo, talvez a empresa precise dar uma acelerada nesses planos.

 

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Google Glass pode gerar economia e eficiência em empresas de logística

Primeiro, surge a tecnologia. Depois é que nós entendemos como ela funciona ou onde pode ser útil. Foi assim com diversos dos equipamentos tecnológicos que usamos hoje no nosso dia a dia, e não seria diferente com o Google Glass.

Passado o hype inicial, o depósito holandês Active Ants resolveu testar o uso do wearable para o controle dos itens que circulavam pelo seu galpão. Dois funcionários responsáveis pela checagem de produtos foram convidados a usar o Glass durante o expediente. Ao invés de carregarem uma prancheta com uma lista dos itens a serem conferidos, anotando detalhes como especificações, quantidades e localização para onde seriam enviados os itens, os funcionários agora podiam checar esses dados diretamente no Google Glass.

O resultado foi bastante positivo: em uma semana, os funcionários que estavam usando o Glass reduziram a taxa de erro em 12% e aumentaram a eficiência do trabalho em 15%. Parece pouco, mas imagine a proporção disso para empresas que trabalhem com grandes cadeias de ecommerce, como a Amazon – a economia pode ser bem impactante.

Em uma semana, os funcionários que estavam usando o Glass reduziram a taxa de erro em 12% e aumentaram a eficiência do trabalho em 15%. 

“Agora eles podem usar as duas mãos para ter acesso aos produtos nas prateleiras. Além disso, paramos de usar papel, o que economiza o tempo de imprimir uma lista”, explica o gerente da Active Ants, Jeroen Dekker. A menor taxa de erro foi resolvida com um simples detalhe no aplicativo que faz a interface com o Google Glass – ao invés de aparecerem em uma lista, os itens são exibidos individualmente, um por vez, o que evita a confusão.

Agora, a intenção do depósito é melhorar o aplicativo de interface – uma das ideias é inserir uma imagem do produto, para facilitar a identificação – e aumentar a amostragem de funcionários que fazem uso do Google Glass.

Ou você achou que o Glass ia servir só pra checar redes sociais e usar como GPS?

 

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Um Google Street View debaixo d’água mostra o que o impacto ambiental pode causar

Ao invés de falar sobre as mudanças climáticas e a possibilidade da elevação do nível dos oceanos inundar certas localidades, o site de crowdfunding ambiental Carbon Story resolveu mostrar o que poderia acontecer.

Usando o Google Maps, o site World Under Water inunda qualquer endereço registrado pelo Street View, dando uma noção mais real sobre o impacto que o aquecimento global pode causar.

Paris

NY

Barcelona

Londres

Vale lembrar que a ação adiciona quase 2 metros de água para qualquer localização – ou seja, não há distinção entre endereços litorâneos (que supostamente teriam níveis de inundação maiores) e locais montanhosos. Ainda assim, a provocação é interessante e permite uma visualização customizada – além das grandes cidades já retratadas no site, é possível colocar qualquer endereço na caixa de busca e ver, por exemplo, como seria a Avenida Paulista inundada, ou até mesmo o endereço da sua casa.

O World Under Water foi criado para lembrar o Dia do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, e foi realizado através de uma parceria com as agências BDDO e Proximity de Cingapura.

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Speaking Exchange mostra que os dois lados de uma história podem ser bons

Pode vir iPhone 17s, podem vir novos Spotifies, podem finamente inventar o teletransporte e a maquininha de dentista sem barulho: a evolução da tecnologia ainda consegue ser batida por ideias simples (mesmo que viabilizadas pela tecnologia) que favorecem o desenvolvimento das pessoas. É como aquela história da corrida espacial, dos EUA demoraram 2 anos e meio inventando uma caneta que escrevesse em gravidade zero enquanto os Soviéticos optaram por levar lápis.

Enfim… Um projeto do CNA, escola de idiomas, me chamou atenção justamente pela simplicidade. Aquela sensação de que qualquer pessoa podia ter pensado nisso antes, mas simplesmente não pensou.

Criada pela FCB Brazil, o Speaking Exchange conecta estudantes brasileiros que querem ganhar fluência em inglês a idosos moradores de asilos de Chicago. E fim. Pronto. Eles conversam, estudantes somam conhecimento e velhinhos ganham uma das coisas mais valiosas nessa idade: atenção. Tudo isso via um programa de conferência, praticamente um clone do Skype.

Depois, é claro, professores entram em ação para assistirem as conversas, acompanharem o desempenho dos alunos e corrigir alguns deslizes gramaticais.

O vídeo acima explica tudo isso. Para os mais sensíveis, vale preparar um lencinho antes de ver.

Speaking3 Speaking2

(Obs: Este não é um post patrocinado, apesar de cliente e agência serem brasileiros. Eu, inclusive, trabalho para uma agência concorrente e espero não ter problemas por ter divulgado a ação. Ok, chefe?)

 

 

 

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Google Classroom, uma ferramenta para uma sala de aula mais digital

Não foi só o cotidiano profissional que foi impactado pelas novas tecnologias e mídias. A sala de aula também já não é mais a mesma de alguns anos atrás. Não é mais algo de outro mundo ver alunos substituindo cadernos por tablets ou notebooks, e por vezes já não é mais necessário imprimir um documento para entregar um trabalho escolar.

Unindo o potencial de ferramentas já existentes como o Docs, Drive e Gmail, o Google apresenta o Classroom, uma ferramenta que ajuda a organizar o dia a dia das salas de aula, fazendo do digital um herói ao invés de um vilão.

Através do Classroom, que será gratuito e fará parte do Google Apps para Educação, professores podem criar e organizar tarefas, oferecer feedback para os alunos e se comunicar em tempo real com os estudantes através de mensagens instantâneas.

“Criamos o Classroom para dar mais tempo para os professores ensinarem e para os alunos aprenderem”, explica o gerente de produto Zack Yeskel. No vídeo, uma professora mais velha manda a real: “Você não pode continuar ensinando e se prender a velhos métodos”.

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Os professores que se interessarem pela ferramenta podem se cadastrar em uma lista de espera para uma prévia do Classroom. A previsão de estreia da ferramenta é para setembro deste ano.

googleclassroom

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Smart watch que nada – a novidade é o Nod, um smart ring que reconhece gestos

Mais do que criar um wearable, a startup Nod queria melhorar como lidamos com interfaces diversas, como a de uma smart TV ou de um gadget dentro das nossas casas. Não seria tão mais fácil se pudéssemos só gesticular de um jeito diferente para alcançar um resultado?

O que já é (razoavelmente) possível com tecnologias como o Kinect poderá ficar ainda mais acessível com o Nod, um anel inteligente que se conecta com interfaces através de Bluetooth e consegue reconhecer o movimento dos seus dedos.

É possível apontar o indicador para selecionar, mover a mão para os lados para navegar pelas telas e até mesmo controlar luzes e o termostato apenas usando gestos manuais. Quem quiser pode até jogar usando os Nods como controles – em games de tiro em primeira pessoa, é possível utilizar dois Nods simultaneamente para atirar com duas armas ao mesmo tempo.

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Esse ‘smart ring’ usa quase as mesmas especificações técnicas de fitbands como o Fitbit, e permite a conexão Bluetooth com uma variedade de dispositivos, que vão desde TVs LG Smart (a partir de 2012), passando por acessórios como o Roku, Google Glass, smartphones e tablets. Além de ser uma boa forma de evitar a irritação de precisar digitar o nome de um filme no Netflix usando setas direcionais e um botão de ‘OK’, o Nod traz uma experiência de controle que é mais próxima do que fazemos no dia a dia, e bem menos brega do que ficar ‘falando’ com a sua TV (ou com a Siri ou o Google Glass).

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O Nod será comercializado em 4 diferentes tamanhos – P, M, G e XG – e acompanhará encaixes internos para um ‘ajuste fino’ dos anéis no dedo dos usuários. Chris Davies, do Slashgear, que acompanhou uma demonstração ao vivo, destaca um detalhe interessante: o Nod exige muito menos movimento físico para funcionar, diferente do que acontece com o Kinect da Microsoft, por exemplo. Em alguns casos, a sensitividade dos sensores chega a ser alta demais (eles são capazes de ter um controle de resolução de até 32 mil DPI), o que é um exagero para controlar a interface de uma smart TV, mas é ideal para jogos de tiro em primeira pessoa.

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A princípio, os desenvolvedores do Nod não pretendem transformá-lo em um wearable com ‘tendências fitness’, mas o hardware traz todos os sensores que gadgets como o Fitbit ou a Jawbone UP24 possuem, o que permitiria que empresas terceiras trabalhassem em uma interface do tipo para o Nod.

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O smart ring vai custar 149 dólares, e já está disponível para pré-venda, com entrega prevista para os próximos meses.

Seria essa uma versão tech do “one ring to rule them all”? 😉

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Netflix Roulette escolhe o que você vai assistir

Andrew Sampson é programador e fundador do CodeusaSoftware. Sua criação mais recente, o Netflix Roulette, tem chamado bastante atenção – inclusive do próprio Netflix, que já entrou em contato com ele. Basicamente, o aplicativo economiza algum tempo para os indecisos ao escolher – ou melhor dizendo, sugerir – o que eles vão assistir.

A mecânica é bastante simples: basta selecionar o gênero (ou deixar todos os gêneros em aberto), filmes, séries ou ambos, determinar as notas nas avaliações e pronto. A resposta vem a seguir, com um link para o Netflix.

O problema é que, se você não gostar da escolha, pode clicar novamente e acabar entrando em um looping infinito, não assistindo nada no final das contas. Mas a ideia é interessante, especialmente para quem curte explorar e se deixar surpreender pelo acervo do Netflix.

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Dimple, um adesivo que traz 4 botõezinhos físicos para seu Android

Anda sentindo falta de um botão ‘home’no seu Android? Ou queria um acesso mais veloz para a sua câmera, ou alguma outra função do seu cotidiano?

O Dimple pode te ajudar com isso. Ele é um adesivo que traz 4 botões, e que pode ser colocado na parte traseira do seu smartphone. Através da tecnologia NFC, ele se comunica com o seu aparelho e executa uma função determinada por você – para os mais geeks, dá até para criar uma programação para cada um dos botões.

O legal é que o Dimple não depende de bateria, e permite a adição de quantos botões você quiser – basta enfileirar os adesivos na traseira do seu gadget (em alguns casos, é possível até mesmo colar o Dimple na parte frontal do aparelho.

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O único detalhe é que smartphones com carcaças metálicas (como o HTC One) infelizmente não permitem o funcionamento do Dimple.

Quem se interessar poderá adquirir o Dimple em breve através do site de financiamento coletivo Indiegogo – o preço inicial será de 27 dólares.

Outras iniciativas também já tentaram trazer botões físicos para os smartphones, como é o caso do Pressy, que chegou até a ser copiado pela Xiaomi. A vantagem do Dimple é que ele permite que a sua saída de áudio continue livre.

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Disney desenvolve técnica de impressão 3D de ursinhos

A impressão em 3D é uma das novidades do momento, mas até agora estava restrita à confecção de objetos rígidos, o que nem sempre é agradável, ainda mais para o setor infantil. Itens fofinhos agradam mais aos pequenos, e deixam os pais mais confortáveis, já que as chances de arranhões ou machucados é menor.

Pensando nisso, o setor de pesquisas da Disney está desenvolvendo um sistema de impressão 3D de ursinhos. Ao invés de pelúcia, eles usam fios de lã, que quando sobrepostos, criam uma camada confortável para a criançada agarrar. O padrão usado para a confecção do ursinho é o mesmo que seria utilizado em qualquer outra impressora 3D, mas o resultado é bem mais fofinho.

Os protótipos também estão gradativamente evoluindo para incluir também bichinhos que possam ter mecanismos que permitam a movimentação dos braços, por exemplo, ou a inclusão de peças eletrônicas internas, que possam torná-los mais interativos.

Essa técnica pode alavancar a confecção em larga escala de bichinhos customizados, como uma réplica de um desenho da criança. Iniciativas do tipo já existem, como o Child’s Own Studio, mas os ursinhos são feitos de forma artesanal, o que acarreta demora e também encarece o produto final. Ao que parece, se depender da Disney, isso vai se tornar um serviço em breve.

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