Tanque de água é controlado com o movimento da mão usando Kinect

Teo Park, artista digital de Seoul, criou uma instalação interativa usando um Kinect hackeado e integrando-o a um tanque de água. Dessa forma, os visitantes podem controlar o movimento da água com os gestos das mãos.

Ao usar a força gravitacional – determinada pela posição da mão do visitante – os dados captados pelo Kinect são transferidos para os motores. Com isso, geram energia e, de forma mecânica, movimentam a água do tanque. O nome “May The Force Be With You” vem daí.

Misturando-se à superfície do tanque, uma imagem carregada de luz e tons de azul é projetada no espaço. Funcionando como uma textura, a projeção torna visível o movimento da água.

Dessa forma, os visitantes são engajados a interagir, testar “sua força” e observar as mudanças que seus gestos causam em tempo real e de forma totalmente imersiva, como se estivessem dentro d’água.

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Todo o projeto e a integração do Kinect aos sistemas interativos foram realizados utilizando programas open source como Processing e Arduino.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Google DevArt abre inscrições para projetos de arte que usem tecnologia

Google lançou o DevArt, uma iniciativa que busca destacar artistas que usam tecnologia – especialmente códigos e plataformas interativas – em seus trabalhos. O primeiro resultado desse projeto será a execução de quatro instalações no Barbican Performing Arts Center, em Londres.

Três dos trabalhos a serem expostos já foram escolhidos, sobrando ainda um lugar a ser preenchido. Essa vaga está aberta para inscrições pelo site do projeto.

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Neste primeiro momento, a escolha mais restrita dos artistas serve mais como uma inspiração para os futuros projetos a serem financiados e expostos pelo Google. A ideia é receber novas submissões a cada concurso e vagas abertas ao longo do ano.

Os primeiros artistas escolhidosZach Lieberman, a dupla Varvara Guljajeva e Mar Canet, e Karsten Schmidt – tem em comum o uso de tecnologia e interação como essência do trabalho. Enquanto Lieberman mistura música com código, criando um programa que ensina um computador a “apreciar e curar” sons, a dupla transforma desejos dos visitantes em borboletas interativas. Já Schmidt mistura natureza com design generativo criando colaborativamente objetos em 3D.

Zach Lieberman

Zach Lieberman

 

Varvara Guljajeva e Mar Canet

Varvara Guljajeva e Mar Canet

 

Karsten Schmidt

Karsten Schmidt

Google espera criar um acervo gigantesco de inspirações e boas ideias que usem tanto Google APIs como Kinect, Unity, WebGl, Arduino, Processing e demais linguagens e plataformas.

Os trabalhos inscritos podem vir de qualquer lugar do mundo. Esta última vaga fica aberta até dia 28 de Março.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Voice Tunnel, instalação audiovisual interativa, ocupa subterrâneo de Nova York

No próximo mês, o túnel de 425 metros da Park Avenue, em Nova York, será interditado aos finais de semana e ocupado por uma instalação audiovisual interativa da artista Rafael Lozano-Hemmer, o Voice Tunnel.

Nos momentos de exibição, até 90 visitantes terão acesso ao subterrâneo e poderão gravar mensagens de voz a serem convertidas em ondas de som e arcos de luz.

Ao entrarem no túnel a pé, os visitantes serão levados ao meio do ambiente para gravarem uma mensagem através de um interfone. As mensagens serão transmitidos ao longo do túnel em forma de onda do audiovisual, com 360 holofotes prontos para acenderem com a intensidade de acordo com o volume da voz.

As mensagens serão gravadas e irão rodar em looping através de 180 auto-falantes. As luzes ficarão posicionadas ao redor das paredes e do teto, interativas devido aos diferentes níveis de intensidade das vozes.

O resultado será uma espécie de código Morse, espalhando flashes sincronizados pelo túnel.

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Voice Tunnel é parte do festival de verão que toma as ruas de Nova York no meio do ano. O evento promove tours de bike, festas nas ruas e enormes zonas e novidades a serem exploradas por pedestres.

Ao caminhar, o visitante irá ouvir sussurros de vozes que andaram por ali antes dele, vivendo o espaço com novos olhos, e tendo em mãos o poder de reconfigurá-lo. O tempo se comprimi e, quase estacionado, transforma um túnel no eco da sociedade apressada que vive logo acima.

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Projeto interativo e imersivo no aeroporto de LA traz de volta a magia de se viajar

Viajantes passando pelo novo Tom Bradley International Terminal (TBIT), no aeroporto de Los Angeles (LAX), talvez mudem de ideia sobre o stress dessa fase da viagem. Programado para abrir em agosto, o novo prédio terá enormes telas e um sistema multimídia interativo que prometem aos passageiros uma experiência única e imersiva, unindo arquitetura, narrativa e branding.

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“Hoje em dia, a única parte mágica de viajar é quando olhamos a cidade do avião ou quando chegamos em casa. Queríamos criar sensações assim no aeroporto e trazer de volta essa magia.” – Sakchin Bessette, diretor da Moment Factory

Desenvolvido pelas agências Digital KitchenMoment Factory, de Montreal, o projeto conta com 4 horas de vídeo, sendo 40 curtas-metragem interativos que capturam os sentimentos e experiências maravilhosas de se viajar, e também a essência de Los Angeles. A intenção é tratar a cidade como marca, gerando uma expressão do que o turista pode esperar, sem pré-julgamentos e clichês.

Ao entrar no terminal, os viajantes são recebidos logo de cara com os vídeos rolando nos telões, junto à outras animações representando destinos populares e a urbanidade da cidade. Ao percorrer os corredores, há colunas de telas de LED que reagem e mudam em resposta aos passos de quem passa próximo à elas.

Para terminar, há uma torre com um relógio digital, reaproveitada de um antigo elevador, que resgata o visual dos relógios tradicionais das antigas estações de trem. A torre é interativa e, ao tocá-la, é possível observar a mudança de épocas.

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O projeto quer trazer de volta aos viajantes aquela animação e romantismo de arrumar as malas, percorrer o aeroporto e embarcar no avião. Rituais que desde então se perderam em meio aos aeroportos lotados, hoje sinônimos de horas desperdiçadas, preços exorbitantes, longas distâncias e muito stress.

Alcançar tal objetivo vai muito além de telas gigantes e interativas, mas investir em ambientes de passagem – que ironicamente são onde mais gastamos nosso tempo – já é um começo para se obter boas surpresas.

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Instalação In Orbit deixa o visitante flutuar por redes e nuvens

Quem nunca desejou sentar e andar pelas nuvens? In Orbit, nova instalação de  Tomás Saracenoconvida os visitantes à entrarem em uma cidade de nuvens.

Suspensa em mais de 24 metros acima do chão, a estrutura de redes se expande pelo grande museu de arte moderna de Dusseldorf, Kunstsammlung NRW. A construção de arame de aço pesa mais de 200kg, mas mesmo assim as esferas flutuam como leves nuvens de algodão-doce, deixando os visitantes moverem-se livremente entre os arranjos.

Saraceno passou 3 anos trabalhando neste projeto, em colaboração com engenheiros, arquitetos e até biólogos. Interessado na beleza e na força supreendente das teias de aranha, a instalação aborda e interage com o mundo natural através de inovação tecnológica.

Conhecido por quebrar as barreiras entre arte e ciência, Saraceno se refere às suas instalações interativas como “organismos vivos”.

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“Descrever esta instalação é descrever as pessoas que interagem com ela e suas emoções.” – Saraceno

Os corajosos que subirem para o nível mais alto provavelmente irão descobrir um “mini-mundo” abaixo deles, enxergando miniaturas de pessoas movendo-se pelas nuvens. E aqueles que estiverem abaixo, encontrarão um mar de pessoas flutuando pelos ares acima deles.

O mais interessante é que o projeto não se trata apenas da grandiosa estrutura, mas também de quem a habita. Quando várias pessoas entram de uma só vez na grande rede, elas alteram a tensão dos cabos de aço e enviam as vibrações que se irradiam para o lado de fora, alterando o espaço e se comunicando com os outros habitantes da “cidade de nuvem”.

Assim, os visitantes podem coordenar suas atividades dentro do espaço, e são capazes – não muito diferente de aranhas – de perceber o espaço por meio de vibrações e conexões.

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Uma floresta de lasers interativa e musical que transforma qualquer adulto em criança de novo

“Todos temos sonhos de andar em florestas encantadas quando crianças. Nós tentamos recriar a sensação de ter uma experiência mágica para os adultos.” – Marshmallow Laser Feas

Adicionar um elemento humano em experiências high tech pode determinar o sucesso de uma tecnologia, pois a neutraliza e é justamente o que a torna tão especial e natural. Esse é um fato que está presente em todo o trabalho da Marshmallow Laser Feas, estúdio que cria experiências interativas e em tempo real.

Sua última instalação, Laser Forest, é um instrumento musical interativo realizado para a STRP Biennale em Eindhoven. O projeto consiste em uma floresta com mais de 150 varas de lasers interativos. Ao tocar nas varas, os usuários podem acionar sons e luzes, tornando a peça um instrumento colaborativo e também um grande parque de diversões.

“Há um lado emocional e humano na tecnologia. E é isso que estamos tentando abordar em cada projeto.” – Marshmallow Laser Feas

A instalação foi desenvolvida para levar aos adultos aqueles sentimentos de curiosidade e maravilha que são tão vivos e evidentes nas crianças. Montada dentro de uma fábrica antiga e vazia, a peça se transforma em um ambiente lúdico, que envolve e fascina a todos.

O projeto existe também como performance. A primeira apresentação se deu na abertura da STRP Biennal, onde 12 crianças moveram-se pelo espaço em uma coreografia que acionava os sons e os lasers de forma a tocarem uma canção.

Marshmallow Laser Feas tem por objetivo borrar as barreira entre arte e tecnologia. Enquanto as máquinas são vistas como frias, distantes e processuais, o estúdio redefine essa percepcção atraés de interações lúdicas, jogáveis e que brincam com luz, som, espaço e movimento – literalmente. Assim, as interações não são apenas roboticamente executadas, mas de fato natuais e ligadas ao sentimento de cada um.

A ideia era aproveitar senso de curiosidade, proximidade e maravilha das pessoas e deixá-las explorar isso em um ambiente mágico e de brincadeiras.

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Talister Whiskey leva tempestade interativa para Londres

Uma instalação interativa medindo 8 metros e construída manualmente pela Talisker Whiskey, em parceria com a Vivid Design Works, deu de presente aos londrinos uma baita tempestade.

Talisker é dona da única destilaria em uma das ilhas ao norte da EscóciaSkye – que também é um dos lugares mais úmidos do país, onde uma leve garoa pode rapidamente formar um fenômeno meteorológico. E, para promover o seu novo produto Talisker Storm, a marca de whiskey escolheu levar o tempo escocês em turnê para a Europa.

Com a ajuda do famoso homem do tempo Michael Fish, a equipe deixou a área externa do Design Museum com uma combinação de neblina, chuva, luzes e muito vento.

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A coragem era fator decisivo na experiência com a marca e na vontade de provar a bebida.

Para quem estava por ali de passagem, era possível escolher o quão forte seria a tempestade que enfrentariam. Os mais resistentes levavam uma garrafa do produto, enquanto aqueles que escolhiam um nível mais fácil provavam apenas um copinho.

Mesmo avistando só de longe, a tempestade interativa surtia o efeito de força, atrevimento e coragem da bebida escocesa.

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Beck e seus projetos que repensam a experiência da música

O recém lançado álbum do Beck, Song Reader, desencadeia uma série de experimentos do artista, repensando a forma como interagimos com a música.

Em vez de um álbum comum, Song Reader é na verdade um livro com as partituras de suas novas canções. Nenhuma delas foi gravada pelo músico, o que relembra o início da história da música, onde era possível escutá-la somente quando a tocavam ao vivo.

Além de retornar ao passado, o projeto também agrega a internet, ao convidar os fãs ao redor do mundo a enviarem suas versões tocadas das partituras e compartilhá-las no site do álbum.

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Seguindo a mesma linha de experimentar a música de diferentes formas, Beck se uniu ao especialista em projetos interativos, Chris Milk, para criar uma performance inovadora de seu cover do David Bowie, ”Sound and Vision”.

Para quem não conhece, Chris Milk foi o criador do palco do show do Arcade Fire no Coachella de 2011, com balões brancos que piscavam de forma interativa e caíam por toda a plateia durante a música “Wake Up”, transformando o festival em uma incrível e enorme pintura de luz.

Para este projeto, Beck 360, foi criada uma performance online e interativa do músico tocando o cover de Bowie ao vivo. Filmada usando câmeras de 360 graus em um palco circular, é possível assistir ao show em diferentes perspectivas, impossíveis de serem atingidas a olho nu.

Essa mudança de olhar pode ser feita tanto com o mouse quanto com os olhos, a partir de uma conexão do usuário com tecnologias de reconhecimento de face via webcam. O resultado é uma performance psicodélica e interativa.

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Abaixo, o making of dessa colaboração entre Beck e Chris Milk:

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Chrome Web Lab no London Science Museum: Google além do browser

O Google lançou, em colaboração com o Science Museum de Londres, um novo projeto colaborativo chamado Chrome Web Lab. Funcionando no subsolo do museu, é um laboratório em que, tanto visitantes do local quanto pessoas online no site do projeto, podem manipular cinco instalações interativas que usam tecnologias como WebGL, WebWorks, Canvas e Javascript + V8.

Ao tornar possível a realização de aplicativos simples, amigáveis e interativos, o projeto divulga o Chrome e suas possibilidades criativas para além do browser.

Para participar online, acesse o site do Web Lab com a última versão do Chrome instalada e interaja em tempo real.

Em recente viagem, tive a oportunidade de visitar o Chrome Web Lab e, junto aos visitantes e usuários do mundo todo, criei composições musicais de forma colaborativa, enviei mensagens ao cyberespaço, visitei o local em que moram as imagens na web, assisti aos retratos de pessoas sendo processados, traduzidos e desenhados na areia por robôs em tempo real, e viajei instantaneamente para lugares ao redor do mundo.

Abaixo, dê uma olhada em como estas instalações trazem à vida o que a internet tem de mais extraordinário e visa inspirar pessoas ao redor do mundo sobre as possibilidades da web e das tecnologias para criar coisas incríveis.

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Os web browsers de hoje permitem que muitas pessoas se comuniquem ao mesmo tempo. Usando a seu favor a tecnologia WebSockets, essa instalação foi construída para que as pessoas tocassem instrumentos musicais colaborativamente, numa conversa musical ao processar e traduzir notas musicais tocadas em melodias, em tempo real.

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Teleporter

Usando tecnologia de vídeo, essa instalação permite que você se transporte para qualquer parte do planeta. Com a ajuda de tecnologias como WebGL e Shaders, pequenos pedaços de vídeos foram dobrados em forma de cilindros, dando a experiência de explorar cenas panorâmicas 360º em tempo real.

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Sketchbots

Uma foto é tirada do seu rosto e capturada por uma webcam via nova tecnologia no HTML5, o Canvas. A imagem, então, é transformada em linhas que formam um desenho do rosto. Estas linhas são as instruções para que os robôs, os Sketchbots, desenhem na areia.

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Data Tracer

Esse experimento permite enxergar aonde, de fato, moram as informações na web. Usando a ferramenta Traceroute, é possível gravar todos os servidores em que um pacote de dados passa em sua jornada até chegar ao seu destino final. O Data Tracer combina informações da ferramenta com um mapa do mundo virtual em 3D para mostrar estas localizações.

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Lab Tag

Ao entrar no local, cada visitante ganha o Lab Tag, um cartão que contém uma identidade única e que conecta o ambiente offline com online, possibilitando que a pessoa salve todos os seus dados, criações e experimentos que realizou no Web Lab e compartilhe com os amigos.

O Lab Tag é lido antes do visitante usar cada instalação (tanto online quanto no museu), garantindo que todas as suas interações sejam guardadas e acessadas da forma mais simples possível.

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We Make The Weather: instalação interativa reflete o futuro do cinema

Os mundos do cinema, games e arte interativa integram-se constantemente, tornando-se híbridos e dando abertura às experiências para além da tela. O Creators Project, em parceria com o centro de tecnologia Eyebeam e o estúdio de efeitos visuais Framestore, tem desenvolvido projetos que visam explorar a convergência desta paisagem visual com novas narrativas. Com um grupo de cineastas, programadores, artistas e designers, o futuro do cinema começou a ser investigado no programa New Cinema.

Como acredita Arlindo Machado, “os vários meios diferentes – cinema, vídeo, televisão, multimídia, game, mobile – estão convergindo em direção a um meio novo, único, mas plural”.

Deste time, Karolina Sobecka e Sofy Yuditskaya, inspirados pelos recentes eventos naturais como o Furacão Sandy, criaram uma experiência que agrega tempestades e inundações usando live action e 3D. O projeto, We Make The Weather, funciona com o espectador usando um sensor de microfone que monitora sua respiração e rastreia seu fluxo e refluxo. Estas informações são, então, usadas para alimentar os recursos narrativos, visuais e sonoros do projeto, em tempo real.

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Como parte do vídeo da instalação, uma barreira glacial virtual foi construída usando o Unity 3D – ferramenta para game popular entre artistas de arte interativa e especialistas em efeitos visuais. Neste contexto, uma figura anônima tenta cruzar uma ponte para chegar ao outro lado da ilha, mas nunca o consegue em função de obstáculos que são adicionados no caminho.

O design de som, composto via PureData, experimenta com a sensacão de uma tumultuada tempestade.

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A partir de muita pesquisa e experimentos como esse, vemos a linguagem do cinema se difundir em outros meios, e adotando influências destes para si.

Assim, o cinema vive um momento de reinvenção, unindo-se às demais artes e criando obras que propiciam outras maneiras de se relacionar com as imagens, com o espaço, o tempo, os sentidos e o espectador.

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Instalação interativa Firewall: música e efeitos visuais com as mãos

Firewall é uma instalação interativa do artista Aaron Sherwood, em colaboração com Michael Allison, que toca música e produz efeitos visuais baseados em toques e movimentos do interator.

O projeto foi construído usando Processing, Arduino e Kinect para captar as deformações na interface maleável e reagir. Além de criar efeitos gráficos como fogo, a música acelera e desacelera, e fica mais alta ou mais baixa, dependendo da profundidade do toque. Com isso, a instalação oferece uma experiência de tocar música de forma simples e visual.

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Desenvolvida para a performance do grupo de dança Purring Tiger (da coreógrafa Kiori Kawai), os dançarinos irão interagir com a Firewall, que na apresentação representa a morte e experiência da realidade.

Uma folha de tecido elástico age como uma interface sensível à profundidade que, a partir do toque, cria efeitos visuais e toca música.

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