Amazon aposta em conteúdo em vídeo com o seu Fire TV

A concorrência pela conexão da sua TV à web está cada vez mais acirrada. A Amazon apresentou nesta quarta-feira o Fire TV, seu aparelhinho de media center que chega ao mercado por meros 99 dólares.

Com um processador quad-core, sistema operacional próprio e 2GB de RAM, o Fire TV promete acabar com as travadinhas do streaming de conteúdo para a sua televisão, e não se acanha perto dos concorrentes – além do acesso a conteúdos multimídia adquiridos da própria Amazon, o Fire TV vai servir de interface para serviços como a Netflix, HBO Go, Hulu e Pandora.

O controle remoto tem uma rodinha clicável e vem com um microfone, que promete agilizar a busca ao oferecer a possibilidade de reconhecimento de voz. Pode ser melhor do que ficar selecionando letra por letra pelo controle, mas toda vez que se fala em comandos de voz, há a possibilidade de falhas que vão deixar você ~discutindo~ com o aparelho na sua sala.

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O Fire TV também terá suporte a jogos, permitindo a conexão de um controle remoto especial para games, que será vendido como um acessório à parte ao custo de 40 dólares.

Com Apple TV, Chromecast, Roku e agora a chegada do Fire TV, acho que podemos dar como aberta a temporada de caça aos ‘webspectadores’.

Atualizado em 04/04 às 17:08: O Fire TV não tem acesso ao HBO Go, como apontou um leitor.

Xiaomi copia botãozinho multifunção criado pela Pressy e pode ser processada

Hugo Barra, ex-Google que agora é VP global da Xiaomi, está lidando com uma enxurrada de críticas e a possibilidade de um processo. Isso porque ele anunciou em seu Google+ o que seria um novo gadget da fabricante chinesa, com foco em prover uma maior usabilidade dos smartphones Android: um botãozinho que se encaixa na saída de áudio e que pode executar até 10 diferentes funções.

Acontece que essa é exatamente a descrição do Pressy, gadget que recentemente conquistou quase 700 mil dólares em financiamento coletivo no Kickstarter, e que deve chegar às casas dos apoiadores nos próximos dias.

Quando Hugo Barra divulgou o acessório, que seria supostamente vendido pela Xiaomi por menos de 1 dólar (contra os 27 dólares cobrados pela Pressy), os fãs do Pressy se movimentaram e sugeriram nomes-piada, como Pressy-clone ou MiPressy.

 

Em comunicado enviado ao Engadget, a Pressy alega que já esperava que fossem aparecer outras cópias do gadget no mercado, mas que ficou surpresa ao perceber que a gigante Xiaomi teria intenções de também ‘piratear’ o acessório. Diante disso, a empresa avisou que detém direitos autorais sobre o design e funcionalidade do Pressy, e que irá considerar o uso de ações legais contra a fabricante chinesa.

Que feio, hein, Hugo Barra?

USB vai se tornar reversível em breve, e você vai parar de precisar ‘acertar o lado’

Os dramas ‘classe média sofre’ para plugar um USB na sua máquina estão com os dias contados. A Foxconn revelou imagens do futuro design da nova versão do USB 3.1, chamada de ‘Tipo C’, que mostra uma conexão menorzinha e reversível, que não requer ‘lado certo’ para a inserção.

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O design lembra muito o do cabo Lightning da Apple, que também aposta no conceito da reversibilidade, e o novo USB 3.1 tipo C promete substituir tanto os tradicionais USBs quando os micro USBs utilizados em gadgets como câmeras fotográficas e smartphones.

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A velocidade de transmissão dos novos cabos é de até 10 Gbps, mas a gente sabe que isso nem é tão importante quanto o fim da necessidade de olhar o lado certo para plugar um dispositivo USB. O design final dos novos conectores deverá ser apresentado em julho e pode sofrer algumas alterações, mas já promete economizar ~milhares de dólares~ em produtividade de gente que não vai mais se preocupar com a direção do plugue.

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Você não vai acreditar no que o Google fez com o seu template do Gmail!

Ao abrir o Gmail neste primeiro de abril, muita gente pode se assustar com o aviso de uma novidade no sistema de emails do Google – é o Shelfie, temas de fundo que usam uma selfie do próprio usuário e que podem ser compartilhadas (share) com outras pessoas. Share + selfie = Shelfie.

Na apresentação da piadinha no blog do Gmail, o engenheiro de software Greg Bullock chega até a mostrar um gráfico que relaciona o surgimento da função de fundo de tela do email com o aumento das selfies.

Como inspiração, selfies de algumas celebridades foram disponibilizados para incentivar você a trocar seu fundo de tela por uma foto mais narcisista, como essa da Katy Perry com seu gatinho, Kitty Purry.

É interessante notar que neste ano, além das Shelfies do Gmail, o Google também apresentou o desafio Pokémon dentro do Google Maps, em uma curiosa tendência de fazer a piada dentro de um serviço que já existe, ao invés de criar produtos mais malucos e menos possíveis, como o Google Nose. Nada como usar piadinhas de primeiro de abril como divulgação de serviços reais, não?

Na mesma onda da selfie, até o britânico Metro decidiu brincar: avisa sobre uma suposta legislação que controlaria o número das selfies feitas no Reino Unido. As fotos de si mesmo seriam limitadas a um total de 10 por mês. Quem ultrapassasse essa cota precisaria pagar uma multa, ou ter seu acesso às redes sociais restringido (!). E não se engane pelos detalhes do material – o Metro chegou até mesmo a publicar um infográfico para melhor explicar a legislação que estaria tramitando. Tudo brincadeira 🙂

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Sua vida nunca mais será a mesma graças à revolucionária nova funcionalidade do Reddit

O blog do Reddit anunciou ontem uma nova e revolucionária funcionalidade do site, que permitirá que os usuários controlem a navegação sem usar as mãos, apenas por meio de expressões faciais. Há indícios de que nossas vidas nunca mais serão as mesmas graças ao Headdit – ou simplesmente hand equivalent action detection -, que deixa nossas mãos livres para fazermos coisas mais importantes enquanto estivermos online.

Abaixo, algumas das expressões e suas funções correspondentes:reddit1

E se você tiver um gatinho, melhor ainda, já que existe um “cat mode”.

Para acionar o Headdit, acesse o Reddit e clique no botão no canto inferior direito e aproveite. Há boatos de que o Cigano Igor não teria aprovado a ferramenta.

Ah, e caso você não tenha notado ainda, hoje é 1º de abril…

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Uma incrível nova funcionalidade do Google Maps que vai ser mania nesse 1º de abril

Todo primeiro de abril é sempre assim, mas a cada ano parece que as empresas de tecnologia se esmeram ainda mais na brincadeira. Hoje, o que promete acabar com a produtividade do seu dia é o Desafio Pokémon do Google Maps. Basta atualizar o app no iOS ou Android, tocar no campo de pesquisa e selecionar a opção “Press Start” para começar o jogo, que mostrará diversos pokémons na tela do mapa do Google.

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Para captura-los basta clicar sobre um dos bichanos e selecionar ‘catch’. Uma divertida brincadeira que promete ser uma mania desse 1º de abril. Vale lembrar que a suposta vaga de Pokémon Master no Google é, obviamente, uma piadinha de dia da mentira. O que não impede você de se divertir com o resultado dessa bela parceria entre Google e Nintendo.

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Acha o Oculus Rift esquisitão? O Google Glass não era muito melhor, não

Não faltaram críticas e piadas à compra da Oculus VR pelo Facebook. O gadget da empresa, que ainda é uma esquisita e desajeitada máscara, gerou comoção a ponto dos funcionários da Oculus serem ameaçados de morte (!), mas a grande pergunta que ficava era: quem vai usar um treco desses?

Nessas horas, é sempre bom colocar alguma perspectiva. Em um evento em Los Angeles, o Google apresentou imagens de um dos primeiros protótipos do Google Glass. Hoje, o gadget de vestir está em vias de ganhar uma mãozinha no visual, com rumores de parcerias com a Ray-Ban ou a Oakley para tornar o dispositivo menos feioso.

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Em todo caso, esse monte de cabos, fios e telas nas laterais das lentes desse protótipo do Glass não parecem assim tão diferentes da esquisitice atual do Oculus Rift. Mas continua em aberto quais seriam as possibilidades de interação do gadget de realidade aumentada com atividades na rede social. Quem sabe, um revival do FarmVille… 😉

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Office finalmente chega para o iPad, apps para iPhone e Android agora são gratuitos

A Microsoft finalmente trouxe os principais aplicativos do Office para o iPad. Agora, quem quiser visualizar documentos do Word, Excel e Power Point através do tablet da Apple precisa apenas baixar os aplicativos na App Store. Todos os três estão disponíveis gratuitamente, mas aí tem um pequeno detalhe: gratuitos apenas para a visualização (ou apresentação, no caso dos PPTs) de documentos.

Quem quiser criar ou editar um arquivo precisará ser assinante do Office 365, que custa 99 dólares (cerca de 209 reais) por ano. Em todo caso, essa restrição vale apenas para o tablet – quem baixar os mesmos apps em iPhones ou smartphones com Android terá acesso a todas as funcionalidades gratuitamente, inclusive a edição.

Claro que editar um documento do Word em uma telinha vai dar muito mais trabalho e ser muito mais desconfortável que fazê-lo no iPad, por isso a liberação para esses aparelhos.

Ainda que a chegada do Office ao iPad tenha sido demorada, as críticas da mídia especializada têm sido positivas.  O TechCrunch destaca que o resultado fez a espera valer a pena, enquanto o Mashable ressalta a importância da experiência cada vez mais integrada entre o uso dos apps do Office no Windows, em Macs e agora em plataformas móveis.

Antes tarde do que mais tarde.

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Drones, balões, satélites – tudo para fazer a internet atingir o mundo todo

Tornar a internet um serviço tão básico quanto água encanada e energia elétrica parece ser o novo ‘nobre’ objetivo das gigantes de tecnologia. O Google se dispôs a usar balões. O Facebook não quis deixar por menos, citando o uso de ‘drones, satélites e lasers’ como meios de levar a conexão à web para todo o mundo.

Mark Zuckerberg também conseguiu reunir algumas outras empresas interessadas no assunto, como a Qualcomm, Nokia, Samsung, Eriksson e Opera, formando uma espécie de ‘liga da internet para todos’, chamada de Connectivity Lab. Essa parceria colocará nos ares drones que funcionam a partir de energia solar, se posicionando fora do espaço aéreo comercial, que vão emitir feixes de laser capazes de transmitir dados para oferecer acesso à web até para os locais mais remotos do planeta. Em lugares onde os drones não forem viáveis, serão posicionados satélites de baixa órbita para fornecer conectividade àquela região.

 

De um ponto de vista mais raso, a atitude é apenas parte da estratégia ‘em três níveis’ do Facebook, que quer conseguir, durante a próxima década, conectar as pessoas, entender o mundo e fomentar uma ‘economia do conhecimento’.

São empresas que funcionam na web e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet 

Com um tanto mais de ceticismo, contudo, não é difícil ligar dois pontos mais simples: são empresas que funcionam na web, e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet. Pode ser por falta de dispositivos, claro, mas o mais comum é que os aparelhos estejam disponíveis (já que ficaram baratos ao longo dos anos), mas que não haja (boas) formas de se conectar à rede mundial de computadores.

Enquanto o Google trabalha com a ideia de colocar balões que surfam nos ventos dos céus de diversas regiões do mundo para criar uma rede de dados alternativa aos cabos e Wi-Fis do solo, o Facebook aposta em parcerias com as melhores mentes da aeronáutica e da tecnologia de comunicação para fazer basicamente o mesmo. A equipe do Connectivity Lab conta com profissionais da NASA e da Ascenta, esta última responsável pelo Zephyr, os drones que funcionam com luz do sol. São diferentes métodos, mas um objetivo único: expandir o número de pessoas que podem se conectar à web.

 

Óbvio que isso é bacana. Até um vídeo do próprio Facebook provoca dizendo que se com apenas uma parte do mundo conectado já conseguimos tantas coisas legais, imagine com mais gente nessa rede. Mas em longo prazo, isso também significa mais potenciais usuários para os serviços dessas empresas, mais audiência para os seus anunciantes, ou seja, basicamente uma grande possibilidade de expansão. Se considerarmos os números usados tanto pelo Google quanto pelo Facebook, existem cerca de 5 bilhões de pessoas ‘desconectadas’ no mundo todo, o que é mais ou menos 5 vezes o total de usuários do Facebook hoje.

Vai dizer que, além de um objetivo ‘nobre’, não é uma oportunidade comercial incrível para os titãs da web?

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Facebook comprou a Oculus VR. E daí?

O assunto tech da semana: a venda da empresa Oculus VR para o Facebook pela bagatela de US$ 2 bilhões. O valor, maior que o desembolsado pelo Google na compra do YouTube há alguns anos, pode até não ser real (o valor pago à vista é menos do que um quarto do número anunciado), mas já serviu para que muitos questionassem o negócio.

Tudo bem que ninguém mais se surpreende com valores negociados pelo Facebook desde a compra do WhatsApp. Mas a Oculus VR é uma empresa que jamais colocou um produto sequer no mercado. Então como surge uma negociação como esta?

O amigo Daniel Resende comentou na semana da compra do WhatsApp que os valores finais são inflados pela imprensa porque também estimamos o Facebook valendo muitos bilhões que, na realidade, não existem no mercado. Desta maneira, é possível que o Mark Zuckerberg contrate um Mark Zuckerberg, pagando com ações.

A compra da Oculus VR segue o mesmo princípio: ao notar uma equipe de desenvolvimento promissora, o Facebook compra a empresa, coloca os brilhantes profissionais dentro de seu escritório e, talvez, até possa ganhar algum dinheiro com o produto a ser lançado – o que já seria puro lucro.

Resolvido o primeiro ponto, vamos à segunda polêmica, bem mais difícil de digerir quando estamos justamente discutindo com bastante energia os nossos direitos e deveres ao nos relacionarmos com negócios na Internet: como ficam os milhares que ajudaram a Oculus VR doando seu sagrado dinheirinho no Kickstarter?

A empresa levantou por crowdfunding muito mais dinheiro do que havia pedido (cerca de US$ 2 milhões). Entregou os kits prometidos a todos aqueles que ajudaram (não prometeram o produto final), mas o sentimento de uma série deles, após se depararem com as cifras nas notícias, era de descontentamento – inclusive pedindo seu dinheiro de volta. Afinal, se ajudaram a empresa a nascer, onde estaria a parte deles desses bilhões?

Como ficam os milhares que ajudaram a Oculus VR doando seu sagrado dinheirinho no Kickstarter?

O que nos leva a uma questão importante: ao ajudar qualquer tipo de empresa, criador ou produto com algum dinheiro em ferramentas de crowdfunding, eu não estaria investindo, ou seja, comprando parte dela? Joel Johnson, da Valleywag, comenta que não vai mais ajudar nenhum projeto de crowdfunding enquanto uma lei que permita aos doadores iniciais uma chance de recuperar o investimento no caso de um grande sucesso não for aprovada.

Será que deveríamos ganhar mais do que o prometido no ato de doação? Penso em algumas coisas sobre o assunto, mas não são conclusões definitivas:

Quando contribuo com alguma causa específica, realmente não espero qualquer retorno financeiro, porque também não vejo nenhum retorno financeiro vindo do projeto. Por exemplo: contribuí com R$ 50 para o Festival do Baixo Centro há algum tempo, por acreditar que o melhor retorno que este dinheiro poderia proporcionar seria única e exclusivamente a realização das atividades programadas.

KickStarter

Também já fiquei jogando dinheiro na minha tela quando vi um projeto de uma espécie de Nespresso de cervejas, mas não cheguei a financiá-la. Seria muito legal ter este produto no mercado, mesmo que eu não lucrasse um centavo com isso. Mas fiquei com aquela sensação de que pagar US$ 1,5 mil era demais. Mas, sei lá: se estivesse sobrando, talvez eu pagasse só para ter o produto em casa.

Quando você coloca dinheiro em uma ideia no Kickstarter, mais do que ser um dos primeiros a receber um protótipo, você tem a esperança de ver aquela inovação na rua

Ao mesmo tempo, entendo a decepção por parte de quem ajudou a Oculus VR. Creio que não é exatamente pelos bilhões, mas pela especulação sofrida pela empresa antes mesmo de termos um novo produto no mercado.

Quando você coloca dinheiro em uma ideia no Kickstarter, mais do que ser um dos primeiros a receber um protótipo, você tem a esperança de ver aquela inovação na rua, no dia-a-dia das pessoas. A realidade para o Rift é apenas uma: por mais que o Facebook diga que vai lançar o produto no futuro, as chances parecem menores para quem vê de fora.

No entanto, ainda acredito que o crowdfunding é meio essencial de financiamento de inovação. Colocar algum dinheiro em alguma ideia pelo simples motivo de viver num mundo melhor já seria um bom investimento. Penso que boa parte do que está lá esperando por doação é besteira (sério, bacon seco de bolso?), mas o pouco que vale a pena realmente pode fazer alguma diferença.

De qualquer maneira, tudo isso faz pensar.

//Imagens: Nan Palmero; Gil C / Shutterstock.com.

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Esse elevador para ciclistas facilita na hora de enfrentar aquela ladeira

Ao invés de usar o relevo da cidade como desculpa, a cidade de Trondheim, na Noruega, tem um elevador para ciclistas. A ideia é ótima e, principalmente, não é nova – o primeiro elevador para bikes foi instalado em 1993, quando ainda era conhecido pelo nome de Trampe. No ano passado, 20 anos após a instalação inicial, o sistema foi refeito e ganhou um novo nome – CycloCable.

A criação foi inspirada nos elevadores para esqui e o funcionamento é simples: um pedal recebe um impulso e leva o ciclista a uma velocidade de 2m/s (cerca de 7km/h) até o final do trajeto. Grande parte da estrutura é subterrânea, e o design permite que pessoas e até veículos passem por cima dos ‘trilhos’ sem que haja dano para nenhuma das partes.

cyclocable

Parece uma iniciativa bobinha, mas em Trondheim, 41% das pessoas que usaram o sistema alegaram que têm usado a bicicleta para mais trechos urbanos por conta desse ‘empurrãozinho’ do CycloCable. Apesar de alguns ciclistas serem capazes de pedalar morro acima, é sempre bom lembrar que existem crianças, pessoas mais velhas e até o ciclista médio, sem muito preparo físico, que podem se beneficiar bastante com essa carona, que evita cansaço e suor.

A capacidade máxima do CycloCable é de cerca de 360 ciclistas por hora, mas outros tipos de uso também tem sido criados, como papais e mamães que pegam uma carona com o elevador enquanto estão passeando com os filhos em carrinhos de bebês. Aqueles que preferem patinetes também podem usar o sistema – basta ter um veículo com rodas para funcionar como apoio.

Nada como parar de reclamar dos fatos e arranjar jeitos criativos para contornar os empecilhos. Já imaginou poder usar um CycloCable em cidades brasileiras?

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Aros, a evolução do ar condicionado

O inventor do ar condicionado merece um prêmio Nobel da Paz (e um abraço de agradecimento), porém, já faz tempo que esse aparelho responsável por manter nossa sanidade mental em dias quentes merece uma atualização.

Sim, muito foi aperfeiçoado nos últimos anos, mas tudo ainda funciona no esquema controle remoto e suas dezenas de botões mais complicados do que configurar vídeocassete na década de 1980.

Uma parceria do Quirky com a GE apresentou recentemente o Aros, um ar condicionado inteligente, controlado por um aplicativo mobile. A parte do smart vai além dos meros comandos via smartphone, pois a principal proposta é a coleta de dados.

Aros

O Aros “aprende” com o tempo, se ajustando automaticamente de acordo com os gostos do usuário e a temperatura lá fora. Também pode ser programado para desligar sozinho, de acordo com a sua localização detectada via GPS.

O aparelho promete utilizar essas informações, inclusive, para auxiliar no controle de gastos de energia. Você pode definir uma verba, e o Aros se controla sozinho para não exceder o montante na conta de eletricidade no fim do mês.

Com entrega prometida pra Maio, custa US$ 300 na Amazon.

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Gmail faz testes com visual parecido com o Pinterest na aba ‘Promoções’

Há pouco menos de um ano, o Gmail apresentou a possibilidade de adicionar ‘abas’ na caixa de entrada dos usuários, para ajudar a organizar as mensagens recebidas pelos usuários, categorizando-as como avisos de mídias sociais, promoções, atualizações e participações em fóruns.

Isso deixou algumas marcas irritadas, já que com isso os seus email marketing e ofertas não apareciam mais na parte principal da inbox dos clientes.  Agora, o Google pode fazer essa aba se tornar a menina dos olhos dessas mesmas marcas.

Usuários do Gmail estão sendo convidados a experimentar um novo visual para a categoria de promoções, que mostraria os emails como ‘cartões’, dispostos em três colunas e com uma imagem em destaque. Igualzinho o visual do Pinterest, e não deve ser à toa.

Esse tipo de exibição teria o intuito de convidar o usuário a clicar na mensagem, já que é bem mais imagética do que a tradicional exibição em linhas, mostrando apenas o texto do assunto da mensagem. Com o próprio Pinterest considerando oferecer anúncios pagos, essa pode ser uma nova oportunidade de monetização para o Gmail, que ainda teria a chance de inserir um anúncio muito mais visual, bem no meio da sua caixa de entrada.

Quem quiser experimentar o novo visual da aba promoções precisa estar utilizando o Gmail em inglês e demonstrar interesse nesse link.

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Anúncios digitais sofrem com fraude, já que 36% do tráfego web é fake

A internet tem se tornado uma ferramenta tão poderosa para a publicidade que as marcas já não podem mais ‘se dar ao luxo’ de não ter ações online em suas campanhas. A cada ano que passa, o montante investido em anúncios na web continua em alta, e em 2014 a expectativa é que os norte-americanos invistam cerca de 50 bilhões de dólares em publicidade digital, o que representará 28% do total investido em propaganda nos EUA. Para se ter uma ideia, há apenas 5 anos os investimentos em mídias digitais somavam apenas 16% do total gasto no país.

No entanto, esse valor só não é maior por conta de um detalhe crucial das métricas do online: a fraude. O Interactive Advertising Bureau (IAB) estima que 36% do tráfego na web é fake, com robôs gerando impressões e cliques sem que nem uma pessoa sequer tenha sido impactada. Ou seja, mais de um terço do valor investido em campanhas online está basicamente sendo jogado fora, já que não está cumprindo o propósito básico de divulgar ou estabelecer uma presença da marca ou produto.

Mesmo sabendo disso, o esforço para mudar o cenário é pífio. Isso porque todo mundo ganha no processo, exceto o anunciante – com um bocado de impressões falsas, o tráfego dos veículos é visto como alto, as ferramentas de monitoramento de espaços publicitários levam a sua porcentagem pela administração das impressões (mesmo as falsas), e as empresas que compram mídia podem fazer um relatório com números astronômicos, fazendo as agências repassarem aos clientes resultados que parecem bons. Nada como um CTR alto, mesmo que boa parte dele tenha sido realizado por robôs.

O investimento em publicidade digital só não é maior por conta de um detalhe crucial das métricas do online: a fraude

“Eu fico indignado. Estamos aqui, tentando fazer a coisa certa, e precisamos lidar com o dilema de trabalhar com uma concorrência que mostra resultados incríveis, mas que advêm de tráfego fraudulento”, reclama Tom Phillips, CEO da Dstillery, uma empresa especializada na venda de espaços de mídia que preza pela confiabilidade dos veículos da sua rede, em entrevista ao AdAge.

Isso acontece porque grande parte dos anúncios online são adquiridos ‘programaticamente’, ou seja, através de um software que encontra locais em que o tráfego esteja de acordo com o plano de mídia do cliente. Só que os ‘robôs’ que compram o tráfego não sabem identificar os outros ‘robôs’ que visitam o site para gerar visitas falsas.

“Os clientes com quem trabalhamos iriam adorar investir mais em publicidade digital. Mas até que possamos oferecer a eles mais controle e transparência sobre como esse dinheiro está sendo gasto, eles vão continuar receosos e manter o investimento baixo”, explica Quentin George, co-fundador de uma empresa de consultoria em tecnologia de publicidade digital, em matéria do Wall Street Journal.

Enquanto esse cenário de fraude e visitas fake não conseguir ser resolvido, as marcas provavelmente continuarão investindo, mas cientes de que existe uma enorme margem de erro de 36%. Alguns anunciantes já começaram a incluir em seus contratos cláusulas que estipulam um reembolso caso a audiência das impressões seja falsa, mas o custo de realização de uma auditoria pode fazer com que o contrato seja pura formalidade.

Com isso, deve aumentar ainda mais o interesse por novos formatos, como a publicidade ‘nativa’ (ou customizada) e o investimento em anúncios para as mídias sociais, já que a audiência da web em geral anda tão em descrédito.

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Glass Journalism, um curso universitário sobre como usar o gadget em reportagens

Colocando em uma mesma sala jornalistas, designers e desenvolvedores, o curso Glass Journalism, que será oferecido pela University of Southern California, quer criar novos aplicativos e plataformas para a produção de conteúdo jornalístico.

A ideia é do professor e jornalista digital Robert Hernandez, responsável pelo curso, que é inédito. Ele acredita que essa pode ser uma grande oportunidade para os estudantes, que serão desafiados a pensar em novos jeitos de contar histórias, usando o Google Glass e realidade aumentada.

“A plataforma é tão nova que ninguém definiu ainda como será fazer jornalismo com ela. É uma enorme oportunidade que a indústria jornalística pode aproveitar!” 

“Eu costumo hackear a tecnologia para o jornalismo, e eu quero ser proativo sobre como a profissão poderá usar o Glass. A plataforma é tão nova que ninguém definiu ainda como será fazer jornalismo com ela. É uma enorme oportunidade que a indústria jornalística pode aproveitar!”, empolga-se ele.

O curso está aberto para estudantes de diversas faculdades, e a expectativa é que 12 alunos façam parte da turma. Todas as matrículas serão aprovadas por Hernandez, que quer montar um mix de profissões que ajudem no desenvolvimento de apps inovadores para a produção e também para o consumo de notícias. “Algumas pessoas podem achar que eu estou tentando matar o jornalismo. A verdade é que eu estou tentando salvá-lo, e melhorá-lo”, defende Hernandez.

Pode ser um experimento arriscado – já imaginou como seria ler notícias no Google Glass? Ou ainda produzir material jornalístico via Glass? – mas ao menos ensina ao jornalista que será preciso se acostumar como novos jeitos de fazer o básico e conviver com o desconforto das novas mídias.

Contudo, não dá para negar que o conceito de ‘visão Terminator’ para o jornalismo é, no mínimo, muito curioso.

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Treatings, um Tinder para buscar conselhos sobre carreira e negócios

Uma das principais dicas da maioria dos grandes executivos do mercado é buscar conselhos profissionais com colegas ou mentores. Só que nem sempre isso é fácil – depende da disponibilidade das pessoas, da sua área de trabalho e do quão afim elas estão de palpitar nas suas iniciativas e dilemas de carreira.

Visando facilitar essa conversa e criar pontes entre pessoas com interesses mútuos, surgiu a Treatings, uma startup nova-iorquina que é uma espécie de Tinder para negócios. O intuito básico é conectar na vida real pessoas que estejam trabalhando ou empreendendo em ramos similares.

O funcionamento é razoavelmente simples: você conecta a sua conta do Treatings com o LinkedIn, de onde o serviço puxa o seu currículo e principais habilidades, e depois pode marcar assuntos que te interessem e cafeterias ao redor que sejam as suas favoritas. A partir de então, o usuário pode tanto ativamente procurar profissionais específicos – quem sabe um desenvolvedor, ou um especialista em determinada área para avaliar a viabilidade da sua iniciativa – quanto aguardar que o sistema aponte outros profissionais que possam ser seus colaboradores, incentivadores ou ‘palpiteiros oficiais’.

O Treatings é como um Tinder para negócios: se houver interesse recíproco, o sistema coloca as pessoas em contato e sugere que tomem um café juntas.

O Treatings também usa um pouco da ideia de funcionamento de aplicativos de paquera online como o Tinder, permitindo marcar pessoas com quem você se interessaria em bater um papo e tomar um café. se houver interesse recíproco, o sistema coloca as pessoas em contato para agendar o encontro.

Por enquanto o Treatings tem cerca de 3 mil usuários cadastrados, a grande maioria deles dentro dos EUA. Tanto que ao tentar acessar o serviço, fui avisada de que não existem brasileiros (ou paulistas, ou joseenses) o suficiente para que o sistema possa me recomendar pessoas com interesses mútuos. No entanto, de acordo com que o Treatings for ganhando mais adeptos, a situação deve mudar.

Os fundadores da Treatings na cafeteria que mais gostam.

Os fundadores da Treatings na cafeteria que mais gostam.

Uma curiosidade é que a empresa, que foi fundada em 2012 por dois jovens profissionais do setor financeiro, funciona dentro da biblioteca da New York University. Ao invés de alugar um espaço caríssimo em Manhattan, Paul Osetinsky e Hayden Williams se tornaram ‘amigos da biblioteca’ e pagam uma taxa anual para poder utilizar o Wi-Fi, as máquinas de xerox e as salas de reunião do local. 

Quem sabe o Treatings pode ser uma boa pra quem já cansou a orelha dos amigos importunando sobre suas ideias que futuramente renderão milhões de dólares, ou quem está em busca de mentoria, mas não sabe onde buscar. Além disso, é uma ótima forma de trocar conselhos por cafezinhos. Porque como já diz o ditado popular, conselhos bons nunca saem de graça.

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Shelby.tv centraliza os vídeos das suas redes sociais para você assistir no melhor momento

Sabe quando você está naqueles 5 minutos do café e acha um vídeo bacana, mas que tem 10 minutos de duração? Ou então quando está apenas afastando o tédio passeando pelo Facebook no celular e seu amigo compartilha uma esquete, só que você não quer dar essa abusada no plano de dados? Isso acontece com todo mundo, e o Shelby.tv quer te ajudar com essa.

Ao invés de simplesmente se obrigar a dar um like para ver o vídeo mais tarde, ou estender o breve cafezinho para um longo momento de procrastinação, dá para simplesmente conectar o Shelby com as suas redes sociais e assistir os vídeos que seus amigos curtiram e compartilharam em um outro momento, quando você tiver mais tempo (e banda larga) disponível.

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A empresa aposta que o número de visualizações de um vídeo, ou a data do lançamento dele, não é tão importante quanto a recomendação feita pelos amigos. “Se uma pessoa que é influente para você acha que uma conferência do TED de três anos atrás é bacana, quem se importa se já tem três anos que o vídeo foi lançado?”, defende Reece Pacheco, CEO do Shelby.tv.

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Além dos vídeos recomendados pelas pessoas das suas redes, uma equipe de curadores do Shelby também costuma selecionar as tendências e virais do momento, para que você não fique por fora de alguma novidade.

O Shelby.tv é gratuito e pode ser acessado via web e também através de um app para iOS, que usa gestos para controlar a sequência de vídeos a serem tocados.

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beIN Sports finalmente encontra uma utilidade para a vuvuzela

Finalmente uma vuvuzela poderá ser usada para o bem. Pelo menos segundo o ponto de vista do canal beIN Sports, que resolveu transformar a inesquecível (e insuportável) corneta-símbolo da Copa da África do Sul em uma espécie de controle-remoto. É claro que GAMECHANGER, protótipo criado pela TBWA\Chiat\Day de Nova York é capaz de mudar para um único canal.

A vuvuzela modificada usa uma plataforma de prototipagem Arduíno, e tem seu som reconhecido por um pequeno microfone por meio de um microchip de 32 bit, que emite sinais para receptores de TV a cabo, que forçam a televisão a sintonizar o beIN Sports.

É claro que o “controle-remoto” funciona apenas com algumas operadoras, mas ainda assim, o site oficial conta com uma seção onde os fãs de futebol (e do canal, é claro) poderão entrar na fila para receber seu GAMECHANGER. Já pensou na Copa?

Para quem quiser ter uma ideia melhor de como a vuvuzela foi adaptada, vale o play no vídeo abaixo.

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Turquia tenta bloquear o uso do Twitter, mas usuários desviam da censura

John Gilmore, um dos fundadores da EFF, já dizia que a rede mundial de computadores interpreta censura como ‘defeito técnico’, e simplesmente desvia e encontra outra rota.

É exatamente isso que acontece hoje na Turquia. O país, que se prepara para eleições em breve, está tendo que lidar com o desespero ditatorial do primeiro ministro Recep Tayyip Erdo?an, que depois de alegar que “não permitirá que a sua nação fique à mercê do Facebook e do YouTube” (!), agora deu para censurar o Twitter.

Diante disso, a própria rede social ofereceu uma alternativa aos tuiteiros turcos: divulgou números que oferecem a possibilidade de postar tuítes via SMS.

 

A rede mundial de computadores interpreta censura como ‘defeito técnico’, e simplesmente desvia e encontra outra rota.

Com isso, o suposto impedimento tanto não deu certo, quanto também chamou ainda mais atenção para a situação política turca. Hashtags como #twitterisblockedinturkey, #turkeyblockedtwitter e #DictatorErdo?an se tornaram trending topics globais poucas horas depois do anuncio em que  primeiro ministro avisava sobre a censura à comunicações em 140 caracteres.

 

Além da opção de tuitar vis SMS, os usuários também tem se utilizado de serviços de DNS alternativos, divulgados em redes ainda não bloqueadas, como o Instagram.

Mais de 2,5 milhões de tuitadas turcas foram contabilizadas nas últimas horas, fazendo do bloqueio uma grande piada.

 

Quando será que os ditadores vão aprender?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Google vai criptografar todo o tráfego de dados do Gmail entre seus servidores

Enquanto a NSA se defende das críticas, dizendo que as empresas de tecnologia sabiam que estavam sendo vigiadas pelo PRISM, o Google resolveu parar de afirmar o contrário e se dedicou a fazer algo em prol dos usuários. Além da conexão segura (HTTPS) passar a ser obrigatória para todos os usuários do serviço de email, a empresa anunciou que todas as mensagens trocadas pelo Gmail estarão criptografadas, inclusive enquanto circularem pelos servidores internos do Google. Essa medida é uma resposta direta à estratégia da NSA de coletar os dados enquanto eles ainda circulavam internamente e, portanto, não possuíam criptografia.

“Isso significa que ninguém poderá saber sobre as suas mensagens, nem mesmo enquanto elas estiverem indo e vindo dos servidores do Gmail – não importando se você está usando um Wi-Fi público ou acessando através do seu computador, smartphone ou tablet”, garantiu o líder de engenharia de segurança do Gmail, Nicolas Lidzborski.

Dessa forma, dá a entender que a NSA poderá até manter o seu aparato de controle sobre as grandes empresas de tecnologia, mas será cada vez mais difícil decodificar o conteúdo das mensagens trocadas pelos usuários.

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