Desigualdade entre gêneros começa dentro de casa

A igualdade de direitos entre gêneros é uma luta constante para muitas mulheres, mas que costuma ganhar maior destaque – e por isso mesmo chamar mais atenção – durante o mês de março, quando se estendem as celebrações em torno do Dia Internacional da Mulher. Geralmente, o foco maior está no ambiente profissional, como mostra a campanha realizada pela Kommunal, mas muitas vezes nos esquecemos que o problema começa dentro de casa, com a divisão desigual das tarefas domésticas.

Para entender bem como isso funciona na prática, ou seja, como a combinação dessa divisão desigual das tarefas domésticas mais o trabalho remunerado sobrecarregam a mulher em seu dia a dia, criando uma tensão permanente, o Instituto Patrícia Galvão disponibilizou duas ferramentas online.

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A primeira delas, é um infográfico interativo que apresenta os dados da pesquisa “Trabalho Remunerado e Trabalho Doméstico – Uma Tensão Permanente”, realizada em parceria com o Data Popular e SOS Corpo, dentro do Projeto Mais Direitos e Mais Poder, apoiado pela ONU Mulheres. O estudo destaca a percepção feminina de como a presença cada vez maior da mulher no mercado profissional – trabalhando tantas horas quanto os homens – não se refletiu em uma divisão mais justa das tarefas domésticas, nem na criação de políticas públicas igualitárias.

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E independentemente se você é homem ou mulher, pode experimentar a outra ferramenta do projeto, o teste “Quanto Você Realmente Trabalha?”, para descobrir qual é real participação de cada pessoa de sua casa na divisão das tarefas do dia a dia, como limpeza e compras, entre outras. O resultado pode surpreender você.

A partir do conteúdo do infográfico e no teste, o Instituto Patrícia Galvão quer incentivar as pessoas a refletirem sobre os papéis que desempenham neste cenário. As pessoas podem compartilhar suas opiniões e sugestões em redes sociais utilizando a hashtag #igualdadeemcasa.

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Análise de dados do Twitter comprova: dezembro é o mês mais deprimente do ano

Tentando provar a realidade de alguns lugares-comuns como a tristeza do início de uma segunda-feira ou a grande alegria provocada pela chegada do fim de semana, o editor de dados do Twitter, Simon Rogers, criou interessantes gráficos sobre o uso de algumas palavras na rede social.

Vale destacar que a análise foi feita com tuítes em inglês, postados durante todo o ano de 2013, então algumas dessas informações não servem para o público brasileiro, já que determinadas situações são bem locais, e até o clima muda bastante – enquanto aqui é outono, lá eles estão ansiosos se preparando para o verão.

De todo modo, é curioso perceber que dezembro realmente é um mês deprimente. No gráfico, o azul mais escuro simboliza a maior incidência das palavras da pesquisa, e a frase ‘me sentindo triste’ foi muito mais frequente em dezembro que em qualquer outro mês do ano. Seria culpa de toda a reflexão que fazemos antes do ano novo?

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Outras expressões também foram pesquisadas, como ‘atrasado para o trabalho’, que se concentrou nos meses do verão do hemisfério norte. Aparentemente o sol do lado de fora é mais interessante que qualquer coisa que aconteça dentro do escritório.

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‘Ressaca’ foi um dos termos mais usados nas quintas e sextas de novembro, o que provavelmente pode ser explicado pelos excessos durante o Dia de Ação de Graças, que acontece na 4ª quinta-feira de novembro nos EUA.

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E quase contradizendo o gráfico da tristeza, a felicidade ficou bastante concentrada no mês de dezembro. Afinal, quem não fica feliz com presentes, não é mesmo?

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Seria bacana ter infográficos desse tipo também para tuítes brasileiros. Já pensou qual seria nosso dia com maior menções de ‘ressaca’ no ano?

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Como um computador assiste a um filme

Interessado pela visão e pelo poder de “escolha” de uma máquina, o artista Ben Grosser colocou seu computador para assistir à grandes filmes – e com narrativas e visual bastante diferentes entre si – como Matrix, A Origem, 2001: Uma Odisséia no Espaço, Táxi Driver, Beleza Americana e Annie Hall.

Uma máquina sem nosso senso de narrativa, visão e padrões históricos assiste ao mesmo que nós?

Para isso, Grosser escreveu um software com algoritmos de visão computacional que ficassem de olho em áreas como padrões, cores, proeminência e outros aspectos relevantes de cada quadro em um filme, a fim de identificar e rastrear itens interessantes – como rostos, prédios, sinais e elementos de paisagens.

Porém, a diferença deste experimento para qualquer outro programa de reconhecimento de imagem é a seguinte: aqui, o próprio computador (no caso, a inteligência de algoritmos) que “escolhe” no que focar. E é justamente este ato de “procurar por algo” da máquina que representa o estado de “assistir”.

Todo esse sistema pode ser visualizado através de um sketch interativo que é realizado de forma temporal pelo software, e representa o processo pelo qual a máquina passa ao “assistir” a um filme.

A Origem

A Origem

Beleza Americana

Beleza Americana

Matrix

Matrix

Táxi Driver

Táxi Driver

Sem comando algum, o sistema desenha o que “escolhe” ver.

Nas obras resultantes, é possível ouvir o áudio original do filme sobreposto ao canvas branco, que vai sendo desenhado aos poucos até preencher a tela por completo.

Para Grosser, a intenção era analisar o que uma máquina “faria” se não houvesse uma necessidade tão importante e instrumental para o seu usual processo de intensificação e rastreamento, ou seja, sem comando algum do ser humano.

No clipe sobre o filme A Origem, é possível ver uma análise da diferença entre a visão humana e a do computador. Por exemplo, quando a máquina assiste às explosões, ela enxerga uma série de pequenas e rápidas mudanças no campo visual. Assim, sua representação ganha pequenos rabiscos voando pela tela e contemplando seus movimentos. Já nós, humanos, focamos nos atores e em suas reações perante às explosões.

Todas as análises e peças finais podem ser vistas aqui.

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Flat vs. Realism: A batalha do design em 2013

Em 2013, o flat design invadiu de vez as interfaces, destronando o realismo e o esqueumorfismo. O infográfico Flat vs. Realism, criado pela inTacto Digital, ilustra esse embate.

Não há nada de realmente informativo no site, mas é uma produção incrível e divertida, com direito a um minigame no final. Além disso, obviamente, funciona como uma excelente peça auto-promocional para o estúdio, que produziu o site como um cartão de fim de ano.

Vai lá: flatvsrealism.com

Flat vs. Realism

Flat vs. Realism
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A internet visualizada como obra de arte

Data Portraits mapeia websites e transforma seus dados e informações – muitas vezes invisíveis a nossos olhos – em obras de arte. As visualizações revelam a complexidade e a interdependência da arquitetura de uma web em constante mudança.

“Meu objetivo era mostrar um lado diferente da web que vemos todo dia.” – Martyn Dade Robertson, em seu artigo

Cada retrato é a visualização de um website congelado em um período de tempo. Isso inclui links de navegação como também códigos, imagens, vídeos e demais camadas de links externos que constituem uma página.

O projeto foi criado pelo pesquisador e professor Martyn Dade Robertson, da Newcastle University.

Para financiar sua pesquisa e experimentação, Robertson está criando “retratos” de gigantes websites como GoogleNASAWired e Qantas Airlines. Qualquer um também pode pedir um retrato de graça aqui.

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“Se o Google fosse um artista, o que ele pintaria?” – Martyn Dade Robertson

O projeto levou 10 anos para chegar aqui. A primeira etapa envolveu a construção de um web crawler para rastrear e mapear todos os links relacionados a uma URL específica. Depois disso, foi desenvolvido um software chamado Web Cartographer, que cria os desenhos do retrato.

Cada nó representa os componentes do website, como imagens e scripts, e as linhas representam as ligações entre eles. O desenho é plotado para que os nós que se relacionam entre si gravitem juntos, assim padrões únicos são formados. Há um pouco de aleatoriedade no retrato também, dependendo de onde cada nó é colocado.

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Infográfico revela a morfologia de Rocky

Acredite se quiser, mas há quem nunca tenha assistido a nenhum dos seis filmes da franquia Rocky por acreditar que se trata apenas de um filme de boxe. Um olhar mais atento, entretanto, demonstra que, na verdade, a franquia iniciada em 1976 é muito mais do que isso: é a história de um homem – que por um acaso é também um lutador de boxe – perseguindo um sonho, superando obstáculos, se apaixonando, vencendo, perdendo, envelhecendo. Mais ou menos o que mostra o infográfico Rocky Morphology.

Basicamente o que os caras do Fathom.info fizeram foi desconstruir todos os seis filmes, classificando as cenas categorias como diálogos (sim, eles estão lá, e alguns são muito bons), treinos, pré-luta, luta e montagens. Tudo isso é linkado às imagem correspondentes.

Então, se você é fã de Rocky, vale conferir este infográfico para explorar melhor a franquia. Agora, se você nunca assistiu a nenhum dos seis filmes, vale dar uma olhada para conhecer e, quem sabe, descobrir que a trajetória de Rocky Balboa é muito mais do que você imagina.

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Spotify exibe estatísticas e músicas mais populares do ano com infográfico interativo

Com um infográfico interativo, o Spotify – que eternamente promete chegar ao Brasil – revelou seus principais números em 2013, incluindo os artistas e músicas mais ouvidas no serviço de streaming.

Foram mais de 4.5 bilhões de músicas escutadas pelos mais de 24 milhões de usuários ativos. “Get Lucky” do Daft Punk bateu o recorde de faixa mais ouvida num período de 24 horas. Considerando os últimos 5 anos, a música mais popular foi “Thrift Shop”, de Mackelmore & Ryan Lewis.

Nova-iorquinos escutam Jay-Z 88% mais vezes que o resto do mundo. 2096 é a quantidade de músicas que tem “Berlim” no título. Já em Londres, o pessoal é viciado em Fleetwood Mac. 20% do acervo do Spotify nunca foi tocado, nem uma única vez.

Esses e outros dados curiosos estão no “Year In Review” do serviço, incluindo as playlists mais populares, músicas separadas por ocasião, e com a possibilidade do usuário criar seu próprio infográfico. Basta se logar no Spotify, que as suas estatísticas musicais também serão exibidas

Spotify
Spotify
Spotify

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ImageQuilts une práticas de visualização de dados ao Google Images

Edward Tufte, grande nome na área de visualização de dados – checar os livros Envisioning Information e Visual Explanations – desta vez se uniu ao engenheiro de software Adam Schwatz para criar uma ferramenta gratuita que trouxesse os conceitos estudados à prática.

ImageQuilts é uma extensão para o Chrome que funciona como um plug-in para o Google Images.

Após instalar o aplicativo, um botão irá aparecer em cima dos resultados das imagens que buscar pelo Google. Ao clicar neste botão, em uma interface intuitiva, o usuário poderá montar uma colagem baseada nos resultados da busca. A colagem oferece diversas formas de customização: é possível mudar o tamanho, a ordem, mais ou menos zoom, escolher entre grayscale, invertido ou todas as cores.

Após fazer as mudanças necessárias e remover imagens irrelevantes, o resultado será uma colagem coerente e atrativa, representando o assunto escolhido de sua pesquisa. Por fim, a colagem pode servir para visualizar de forma nova e dinâmica o conteúdo que tiver em mente.

The Quilts of Gee's Bend

The Quilts of Gee’s Bend

 

Sorting Algotithms

Sorting Algotithms

 

Klee

Klee

 

Eadweard Muybridge

Eadweard Muybridge

Está certo de que, dependendo do que for buscar, o trabalho de curadoria para que o resultado seja certeiro pode ser bastante trabalhoso. Outra coisa é que não há nenhum método para exportar a colagem, apenas com screenshots.

Apesar disso, ImageQuilts é uma boa opção para organizar dados. Principalmente se os dados que tem em mente apresentam melhor sua essência de forma visual (como os exemplos acima).

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Nike celebra 10 anos de carreira de LeBron James com experiência interativa

Em 2004, LeBron James estreou no time de basquete dos Estados Unidos, durante os Jogos Olímpicos de Atenas. O ano serve de ponto de partida para LeBron James: A Decade in the Making, a homenagem da Nike aos 10 anos de carreira do astro da NBA, que também é um dos embaixadores da marca.

O site propõe uma experiência interativa aos fãs do jogador de basquete, mostrando sua evolução nas quadras, com uma retrospectiva de sua trajetória, na forma de infográficos que destacam suas conquistas e estatísticas.

As séries de tênis assinadas por LeBron também ganham destaque neste site, como o Nike Air Zoom Generation, de 2003, que foi lançado para marcar a estreia profissional do jogador, ou ainda o LEBRON11, de 2011, que conta com a tecnologia Nike Hyperposite.

A construção do site é bem bacana, com informações pontuais e um visual bem-cuidado, que mistura uma pegada cubista, para retratar os tênis, com um estilo medieval, para destacar suas conquistas no basquete. Vale dar uma olhada.

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Um incrível tributo a Game of Thrones

Atenção: o link abaixo contém sutis spoilers para quem ainda não assistiu todos os capítulos de Game of Thrones. Entretanto uma rápida olhada superficial não vai entregar o jogo.

O designer e ilustrador americano Nigel Evan Dennis fez de graça o que poucos profissionais fariam sendo muito bem pagos pela HBO: um incrível site-tributo à série Game Of Thrones. Ele desenhou todos os principais personagens da história, criou belos infográficos, mapas, linha do tempo… tudo com um louvável capricho minimalista.

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Se você achava que era o maior fã de GOT, seu mundo acabou agora. Nigel Evan Dennis é o cara. Um verdadeiro tapa na cara de todos aqueles designers que entraram na moda de fazer “posters minimalistas de filmes e música hipsters”.

Você curte a série? Então babe agora mesmo com o belíssimo “Where Have All The Wildlings Gone?”.

Uma salva de palmas pro Nigel 🙂

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Animação conta os 108 anos da Herman Miller em 108 segundos

Aos 108 anos, a Herman Miller resolveu lançar uma plataforma digital para que o público possa descobrir “porque nós fazemos o que fazemos”. Para apresentar a WHY, o diretor de arte Christian Borstlap – a mente criativa por trás da agência Part of a Bigger Plan – recebeu a missão de contar a história da empresa em um curta. O resultado é 108 years of Herman Miller in 108 seconds, uma timeline animada que relembra não só os principais produtos da marca, mas também os grandes designers que passaram por ela.

É o caso, por exemplo, de George Nelson, que em 1945 foi nomeado o primeiro diretor de design da empresa. Desde então, passaram por lá Charles e Ray Eames, Isamu Noguchi, Robert Propst e Don Chadwick, entre outros. Para variar, a timeline deixou de fora Irving Harper, como bem apontou o Merigo, um gênio subestimado, mas ainda assim vale a pena descobrir como as criações desta marca ainda fazem parte do nosso dia a dia.

Da maneira como a Part of a Bigger Plan encadeou as informações, esta animação se enquadra facilmente na categoria de infográficos animados. É um prato cheio para quem curte design.

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Beach Boys como você nunca viu

Graças ao Alexander Chen, Diretor Criativo do Google Creative Lab em Nova York, é possível apreciar de uma nova forma a genialidade de Brian Wilson enquanto líder dos Beach Boys, marcado pelo apurado ouvido ao criar melodias que sempre que escutadas, algo de novo é percebido.

Chen criou uma visualização dos sons com as famosas harmonias gravadas pela banda. Baseando-se no conceito de sinos, em que seu tamanho corresponde ao tom da nota que produz, Chen usou uma série de círculos para representar as notas de cada parte da música.

Uma relação matemática entre circunferência e tom, onde cada nota é um círculo e o seu tamanho varia de acordo com o tom.

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“Eu me pergunto se visualizar as diferentes camadas de música ajuda a ensinar nossos ouvidos a serem capazes de identificar as peças que a compõe de forma individual para, quem sabe, se tornar um melhor ouvinte.” – Chen

Escolhendo a música “You Still Believe in Me” como teste, por ter sido inspirada em coro de igreja, os vocais foram isolados e as harmonias foram meticulasamente transcritas, nota por nota, para posteriormente serem renderizadas e tocadas usando o software open source Processing.

Diferente daquelas animações que saltam na tela de forma descoordenada, o resultado do experimento mostra de fato o que você está ouvindo, e somente o que você está ouvindo, nota por nota.

Especialmente no final desta música, múltiplas camadas de harmonias entram em ação e vemos coisas que nem sequer nos damos conta de que estamos ouvindo – como todas aquelas vozes distintas se fundindo em uma só no final.

Em uma era obcecada por dados, este é um dos projetos que melhor cuida para relacionar o campo da visualização com a música, em uma busca por traduzi-la visual e fisicamente, oferecendo novos olhares sobre cada nota.

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Wired faz um raio-x do café nosso de cada dia

A revista Wired resolveu transformar uma de suas seções mais populares em uma websérie. What’s Inside promete explorar e revelar a ciência por trás de coisas que estão presentes no nosso dia a dia, o que pode incluir desde massinhas até o café nosso de cada dia. Aliás, é um raio-x daquela xícara de café que você tomou hoje de manhã (e provavelmente deverá repetir algumas vezes ao longo do dia) o assunto do primeiro episódio.

Pelo menos 98% do café que bebemos é água, mas são os outros 2% que realmente interessam.

E, acredite, aquilo que nos atrai pode também ser bastante repulsivo a partir do momento que você sabe a real. É o caso, por exemplo, de uma substância chamada 2-Ethylphenol, um feromônio utilizado pelas baratas para alertar umas as outras do perigo à volta.

E não é só isso. A lista de substâncias curiosas vai aumentando até chegarmos ao 3,5 Dicaffeoylquinic Acid, que protege nosso cérebro dos danos causados por radicais livres, e a cafeína. Ah, a cafeína… não é à toa que a cada seis meses aparece uma nova pesquisa contradizendo a última, primeiro dizendo que o café faz bem, depois dizendo que faz mal para a saúde.

Enfim, What’s Inside é um infográfico animado, com um visual bacana, informações interessantes e, ao que tudo indica, um alimento saboroso para mentes curiosas. A julgar pelo primeiro episódio, tem muita coisa boa vindo por aí. Abaixo, o teaser da série.

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Mapas de cidades mostram turistas vs. locais através de tweets

A riqueza de dados resultante de milhões de tweets pode ser usada em incontáveis e diferentes formas. Já vimos o Twitter dissolver e contrapor a geografia clássica ao criar lindos mapas baseados em geotags bem como a ascensão de hashtags políticas no Brasil, ajudando a organizar, registrar, cobrir e intervir nas manifestações que tem ocorrido por todo o Brasil.

Em Locals & Tourists, o artista Eric Fischer usa o MapBox (plataforma para criar mapas customizados) e Gnip (provedor de dados tendo as redes sociais como base) para criar visualizações de dados que destacam a atividade turística em diferentes cidades da Europa e Ásia.

A partir de 280 milhões de tweets com geotags datados desde 2011, tais dados passaram por uma curadoria para remover tweets que registravam a mesma localização geográfica, visando enfatizar a distribuição geográfica em vez de outros fatores.

Para a análise do percentual de moradores vs. turistas em uma área específica, foram definidos como turistas os usuários que twitaram de uma cidade específica por menos de um mês e a também língua usada.

No Distrito Financeiro de Nova York, por exemplo, vemos que a maioria dos tweets vem de usuários locais, com exceção da área em volta do World Trade Center, Estátua da Liberdade e outras atrações turísticas.

Interessante usar ferramentas como essa para analisar grandes eventos mundias também, tal como a Copa 2014 no Brasil, e a dissulução destes turistas em meios à cidade antes, durante e depois dos jogos.

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EUA

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Moscou, Rússia

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Bangkok, Tailândia

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Reino Unido

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Amsterdã, Holanda

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Nova York, EUA

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Istambul, Turquia

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Fluxograma passeia pelo universo de Stephen King

Apesar de ser reconhecido por seus livros de horror – que originaram filmes como Carrie, A Estranha (seu livro de estreia), O Iluminado e Cemitério Maldito -, a obra literária de Stephen King é muito mais abrangente. O escritor criou personagens tremendamente humanos para histórias envolventes – como John Coffey, o gigante com um dom especial da série O Corredor da Morte (o filme À Espera de Um Milagre tenta condensar os seis livros da coleção) – o que torna impossível não reverenciá-lo por seu legado.

E falando em reverência, não são poucos os fãs de Stephen King. A designer australiana TessieGirl, por exemplo, se apaixonou pelos livros do escritor na adolescência e rende sua homenagem a ele no fluxograma The Stephen King Universe.

O gráfico foi atualizado recentemente, para incluir o clássico A Torre Negra e faz conexões entre personagens e histórias de uma maneira que é possível passar horas se perdendo pelas ligações encontradas por TessieGirl e ela mesma admite que ainda tem muita coisa faltando. Mas para quem é fã do escritor, é um bom começo.

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Dê um pin nisso: um infográfico sobre o Pinterest

Trago aqui outra vez um infográfico. E sobre o Pinterest, tópico constante deste tipo de produção.

Um estudo da AG2 Publicis Modem com a estudiosa das mídias sociais Raquel Recuero resultou em uma série de dados sobre esta fascinante rede social de coleção de imagens da web.

Estão abordados os assuntos mais comentados, a origem das imagens compartilhadas e uma análise que investiga o contexto e a maneira de usar a rede.

Entre os tópicos mais comentados estão comida (qualquer relação com o Instagram é mera coincidência?), artesanato, decoração, estilo e beleza. A maior parte dos pins vem de sites com o botão de compartilhamento (dê um pin neste post também), seguido pelo Tumblr (aquele quase-recém-comprado pelo Yahoo).

Confira abaixo o infográfico produzido para o estudo (que eu dividi em pedaços porque era gigante. O original está aqui):

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Here is Today

Luke Twyman é um designer gráfico que tem um portfólio daqueles que a gente tem vontade de passar horas descobrindo. Seu projetos incluem ilustração e web design, misturando arte, tecnologia e até mesmo ciência. Aliás, é neste campo que se encaixa Here is Today, um site interativo em HTML5, que ilustra a escala de tempo na Terra.

Sem precisar de muitas palavras, a representação gráfica usa uma régua com marcações coloridas, que mudam de tamanho ao relativizar o nosso tempo – e a de outros seres vivos – com o do planeta.

Ajuda a perceber como a gente é pequeno e nosso tempo é praticamente nada diante do universo.

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Infográfico revela os 50 melhores filmes de todos os tempos, organizados por gênero

Todo mundo tem suas próprias escolhas para responder quais seriam os melhores filmes de todos os tempos. Mas o que as massas dizem? O Internet Movie Database (IMDB) tem um conjunto de escolhas para esta pergunta, de acordo com a avaliação dos usuários.

Martin Kruusimagi, criativo por trás do Young Ant Studio, pegou a lista dos top melhores 50 filmes – por gênero – e criou um belo infográfico para tornar visível as relações e curiosidades presentes nas listas.

O infográfico codificou por cores os gêneros dos filmes. Marrom representa sci-fi, rosa é comédia e azul – como é possível ver pelo nome do infográfico – representa o drama, o gênero que mais agrega filmes da lista.

Com o sistema de classificação em mente, Kruusimagi mergulhou no IMDB e compilou o ranking de votos dos usuários, para manter os dados consistentes, mesmo que seu gosto falasse o contrário.

Devido à grande quantidade de dados, Kruusimagi experimentou com símbolos minimalistas, ângulos e diferentes tons de cores para equilibrar as proporções de cada informação visual, além de remeter de forma instantânea cada filme.

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O universo da cerveja mapeado

Kevin Jamieson, criador do Beer Mapper, teve essa ideia depois de ter bebido uma das melhores cervejas de sua vida, sem lembrar o nome no dia seguinte. Para encontrar a tal cerveja, Jamieson voltou ao bar e a descreveu para o bartender que, de 40 tipos, conseguiu reduzir para 6 cervejas que mais se assemelhavam à descrição. Depois de prová-las, ele finalmente encontrou.

“A única forma de encontrar 6 cervejas em 40 é fazer com que cada pergunta descritiva elimine possibilidades, o que em uma estrutura simples de mapeamento não funcionaria.” – Kevin Jamieson

Para conseguir mapear esse universo, Jamieson criou algorítmos analíticos que se movimentam pelo espaço, de forma a organizar os traços de uma cerveja em seis dimensões simultâneas, a partir de descrições bem específicas – desde leigas como “frutada” ou “amarga” (retiradas de resenhas online) até informações científicas de componentes como o malte.

Assim,  a partir da proximidade de todos estes pontos de diferentes dados, o aplicativo pode “ver” relações complexas entre as cervejas com base numa variedade de critérios interligados.

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De fato, somos deixados com uma ferramenta muito útil. Não só podemos compreender, talvez pela primeira vez, como cada componente interfere na composição e no gosto da cerveja, mas também conseguimos enxergar como tais marcas e tipos dentro desse universo se relacionam entre si por pura proximidade.

Funcionando como um simulador espacial, o infográfico mostra um universo de 200 mil cervejas que só o computador antes conseguia ver.
O aplicativo será lançado para iPad no final de junho. Enquanto isso, Jamieson disponibiliza sua pesquisa aqui.

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O que seu café diz sobre você

Outro dia, falamos por aqui sobre como nossas escolhas revelam algo de nossas personalidades, aplicando isso à tipografia. E se agora você pudesse sacar melhor as pessoas à sua volta apenas pelo tipo de café que elas escolhem? O trio criativo do DogHouseDiaries pode ajudar nesta tarefa com o divertido infográfico What Your Coffee Says About You.

É claro que nao há nenhum fundamento científico por trás destas definições, apenas um ponto de vista inteligente e bem-humorado dos criadores do excelente site de webcomics – e provavelmente muito melhor do que qualquer horóscopo que, como diria a Penny,Penny, Penny é capaz de dizer muito sobre uma pessoa.

Antes de pedir um espresso, por exemplo, saiba que:

“Você é amigável e adaptável. Você realmente gosta do sabor do café, um traço raro mas admirável.”

No caso do latte:

“Você é reflexivo e frequentemente indeciso. Em um mundo de desconhecidos, você gosta de fazer a escolha segura.”

Frappuccino:

“Você é feliz e enérgico. Você diz que ama café, mas realmente, você só ama o sorvete.”

Expresso (assim mesmo e leia antes de reclamar):

“Você é esperto, irritante ou ambos. De forma intencional ou não, você muda a pronúncia de eSpresso. De qualquer jeito, eu odeio você.”

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