LittleBit ajuda a criar novos hábitos

E já que no “primeiro dia útil” do ano vale tudo para começar a colocar suas resoluções em prática – tipo aquela dieta, atividade física ou até mesmo fazer o dia render mais. Para quem precisa de uma forcinha para mudar, o aplicativo LittleBit pode ser útil, já que atua como uma ferramenta coadjuvante na criação de novos hábitos

A mecânica do aplicativo é simples: o usuário estabelece uma coisa que gostaria de fazer, um hábito que gostaria de desenvolver. Em seguida, programa um alarme diário, que irá lembrá-lo deste compromisso. O progresso pode ser registrado por meio de fotos – o que provavelmente torna o processo mais divertido e até mesmo interessante, uma vez que ajuda a ter uma noção melhor da evolução.

Outra coisa interessante é que rola um pouco de gamification, já que a constância com a qual você cumpre seu compromisso é pontuada. Perdeu um dia? Faz parte. Mas se você perde dois dias seguidos, começa a perder também os pontos que conquistou. Ao alcançar 21 bits (os pontos do aplicativo), você alcançou a meta, podendo recomeçar o mesmo hábito ou estabelecer um novo.

No final das contas, é aquela história de você se desafiar, mas ter à mão uma ferramenta para ajudá-lo nesta tarefa. O LittleBit está disponível para iOS e custa US$ 1,99.

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Os jogos antigos de console agora disponíveis para jogar no browser

O papel do The Internet Archive era ter certeza de que décadas de tecnologia, videogame e cultura não fossem perdidas com o passar do tempo e a evolução do setor.

Para isso, em outubro deste ano foi lançada uma coleção com mais de 25 apps e games antigos, o Historical Software Collection, e também o projeto Javascript Mess, um emulador que simula máquinas antigas.

“Uma nova geração de pessoas irá descobrir o quão ruins eram estes jogos.” – brinca Jason Scott, curador do projeto, para The Verge

Esta semana foi divulgado que, agora, os consoles antigos que qualquer fã conhece – Atari 2600, Atari 7800, ColecoVision, Magnavox Odyssey² e Astrocade – estão disponíveis para serem jogados online.

Essa iniciativa faz parte da seção Console Living Room do projeto, uma coleção de games de consoles dos anos 70 e 80. O nome e a época de lançamento fazem referência à manhã de Natal dos sonhos de uma criança, de rasgar o papel da caixa debaixo da árvore e descobrir que o presente era um videogame.

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Console Living Room espera que os usuários apreciem a ideia de ter todos os cartuchos para um novo console ao alcance do clique.

Com uma coleção que irá se expandir nos próximos meses, o projeto torna estes jogos antigos disponíveis para o mundo e instantaneamente permite resgatar memórias e diversões de uma história das quais eles foram personagens principais.

 

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Pesquisadores japoneses desenvolvem levitação acústica manipulada

Não é algo que se faça em casa todo dia, mas o estudo da levitação através de ondas sonoras é comum. Pequenas partículas podem ser sustentadas no ar através de ultrassom. Porém, dando um passo além na tecnologia, pesquisadores da Universidade de Tóquio apresentaram um novo estudo.

No vídeo acima, eles manipulam os objetos através da acústica de forma tridimensional. Controlando as frequências das ondas sonoras, as partículas podem ser movidas em diversas direções.

Certamente é algo que abre a imaginação para pensarmos nas aplicações da tecnologia, mas eu só consigo pensar em carros voadores movidos a dubstep. Ainda bem que são ondas sonoras inaudíveis para os ouvidos humanos.

Levitação Acústica
Levitação Acústica

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Google Doodle de véspera de ano novo mostra número 4 esperando para entrar na festa

Não tem nenhum tipo de interatividade, mas o Doodle do Google desse 31 de dezembro de 2013 traz uma cena divertida.

Uma pista de dança em que os números 2, 0, 1, e 3 estão na pista, enquanto o 4 espera sua vez do lado de fora, apenas olhando para o lado.

Esse foi um ano cheio para os Doodles, com destaque para o que homenageou o inventor do paraquedas, Andre Jacques Garnerin, o do Hermann Rorschach, e o que celebrou os 50 anos de “Dr. Who”.

Confira aqui o histórico de todos os Doodles de 2013. É possível selecionar, inclusive, por país.

[ATUALIZAÇÃO] Depois da meia-noite, o número 3 saiu da pista e ficou cansado, suando no canto direito.

Google Doodle

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“One Drone Future” mostra como seria viver em uma cidade com drones de segurança

Seja usado como arma de combate, entregando pacotes da Amazon ou em projetos de foto e filme, os drones são assuntos que levantam muitas questões.

Embora o uso comercial de drone esteja aguardando a regulamentação da Administração Federal de Aviação, não é difícil imaginar um mundo repleto de diferentes tipos de drones, cada um com suas tarefas e controlador.

As filmagens foram criadas usando o DJI Phantom Drone, uma câmera Go Pro e alguns efeitos especiais no After Effects.

O vídeo One Drone Future, do designer Alex Cornell, explora um futuro com drones semi-automáticos circulando livremente e dentro da lei por São Francisco, sendo usados como ativos em vigilância de segurança, vasculhando a cidade por situações de risco e chamadas de socorro.

Os drones de segurança podem detectar veículos e rastreá-los, fazendo o mesmo com pedestres. A interpretação de Cornell sugere que a polícia da cidade teria acesso a um sistema de monitoramento remoto, observando todos os vídeos e dados do drone e sugerindo uma missão alternativa se necessário.

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O vídeo começa otimista porém até o seu desfecho busca mostrar os dois lados da faca.

Enquanto os benefícios dos drones de segurança podem estar em reportar emergências, acidentes e crimes sem a necessidade da presença física da polícia, por outro lado, a privacidade dos cidadãos pode ser invadida e os drones, quem sabe, podem até nos desobedecer.

 

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Autor de “Steve Jobs” usa crowdsourcing para escrever biografia

O autor da biografia de Steve Jobs, Walter Isaacson, contou que, no momento, está escrevendo sobre as origens e a emergência da nova era digital. Para isso, tem usado a colaboração online para obter os mais sinceros resultados.

“Colaboração online é o motivo original por trás da construção da internet. Estou interessado em todos os comentários e correções que os leitores possam apontar antes de eu publicar o livro.” – Isaacson, em uma de suas publicações nas redes

Como apontado pela CapitalNewYork e pelo TechCrunch, Isaacson postou partes do seu texto por diferentes plataformas online como Medium, Scribd e LiveJournal, dando abertura para que os usuários lessem, comentassem e contribuíssem com comentários, anotações e correções nas passagens.

O experimento do autor é notável não somente como postura e forma de trabalho, mas porque o assunto é extremamente importante como discussão. Afinal, as pessoas sobre as quais Isaacson está escrevendo são parte deste movimento.

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Medium

Medium

Medium

Scribd

Scribd

 

“Eu estou tentando formas que permitam as pessoas colaborarem com suas ideias, reafirmando os propósitos da internet e sua era.” – Isaacson, para CapitalNewYork

Stewart Brand, editor do Whole Earth Catalog e criador do The WELL, por examplo, é uma das personalidades citadas no livro e ele mesmo, como leitor, já levantou suas correções.

O livro Steve Jobs irá contar a história da inovação digital, trabalhando com pessoas de todos os tipos e backgrounds. Como resultado, Isaacson espera captar o espírito de colaboração que o tema incorpora.

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A internet visualizada como obra de arte

Data Portraits mapeia websites e transforma seus dados e informações – muitas vezes invisíveis a nossos olhos – em obras de arte. As visualizações revelam a complexidade e a interdependência da arquitetura de uma web em constante mudança.

“Meu objetivo era mostrar um lado diferente da web que vemos todo dia.” – Martyn Dade Robertson, em seu artigo

Cada retrato é a visualização de um website congelado em um período de tempo. Isso inclui links de navegação como também códigos, imagens, vídeos e demais camadas de links externos que constituem uma página.

O projeto foi criado pelo pesquisador e professor Martyn Dade Robertson, da Newcastle University.

Para financiar sua pesquisa e experimentação, Robertson está criando “retratos” de gigantes websites como GoogleNASAWired e Qantas Airlines. Qualquer um também pode pedir um retrato de graça aqui.

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“Se o Google fosse um artista, o que ele pintaria?” – Martyn Dade Robertson

O projeto levou 10 anos para chegar aqui. A primeira etapa envolveu a construção de um web crawler para rastrear e mapear todos os links relacionados a uma URL específica. Depois disso, foi desenvolvido um software chamado Web Cartographer, que cria os desenhos do retrato.

Cada nó representa os componentes do website, como imagens e scripts, e as linhas representam as ligações entre eles. O desenho é plotado para que os nós que se relacionam entre si gravitem juntos, assim padrões únicos são formados. Há um pouco de aleatoriedade no retrato também, dependendo de onde cada nó é colocado.

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Van transformada em escritório móvel para você trabalhar onde quiser

David McKinney, fundador da Filtersquad, transformou em realidade seu sonhado escritório na praia, ou onde quer que seja, na verdade.

Ele reformou uma van, instalando em seu interior uma estação móvel de trabalho, que utiliza para os momentos em que deseja foco e sossego. Tem WiFi, tomada elétrica, cadeira e poltrona. E claro, ar fresco e a vista que quiser.

Em seu blog, McKinney mostra o passo a passo da reforma.

David McKinney
David McKinney
David McKinney

David McKinney

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IBM divulga versão 2013 do relatório 5 in 5

Se apenas uma palavra pudesse definir a edição 2013 de relatório 5 in 5, desenvolvido pela IBM, certamente seria personalização. A ideia, como já mostramos por aqui no ano passado, é apontar cinco tendências tecnológicas que deverão se tornar realidade nos próximos cinco anos nos segmentos da educação, comércio, saúde, segurança e cidades, e qual o papel que os computadores terão nisso tudo.

Na área educacional, por exemplo, as salas de aula serão capazes de aprender sobre cada aluno, personalizando o ensino. No comércio, as pessoas optarão por fazer suas compras localmente, com lojas físicas reunindo o melhor do digital e do analógico.

Nosso DNA será utilizado de maneira mais rotineira por nossos médicos, e graças a isso o câncer será tratado de uma maneira muito mais rápida e abrangente. A segurança digital será muito mais eficiente, enquanto as cidades vão nos ajudar a viver nelas.

Se tudo isso parece muito louco, confira os infográficos animados do 5 in 5 2013 e prepare-se para o futuro.

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Google Zeitgeist 2013 revela o que o mundo pesquisou durante o ano

Ja virou tradição, e todo ano o Google lança seu retrospectiva com os termos e assuntos mais buscados do ano. O Zeitgeist 2013 oferece rankings em diversas categorias e divididos por países.

Compare, por exemplo, a lista de TOP 10 do mundo vs. TOP 10 do Brasil:


No vídeo acima, o Google oferece uma reflexão dos últimos 12 meses através de imagens marcantes. Além disso, é possível navegar por um globo virtual, acompanhando as palavras-chave mais populares também em diferentes regiões e cidades. Confira: google.com/zeitgeist

Google Zeitgeist
Google Zeitgeist
Google Zeitgeist

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Criador do Digg apresenta Tiny, uma nova plataforma de blog

Kevin Rose – fundador do Digg, parceiro do Google Ventures e personalidade da web – acaba de divulgar o novo projeto em que está trabalhando: uma plataforma de blog chamada Tiny.

“Ao borrar o vídeo e colocá-lo como fundo, é possível compreender o que está além das linhas de texto: o sentimento, o mood, a história.” – Kevin Rose

Rose publicou um vídeo mostrando o protótipo do projeto, uma plataforma cuja principal ideia é a de criar uma janela para o mundo íntimo do blogueiro, oferecendo aos usuários a oportunidade de observá-lo enquanto escreve seu post.

Isso acontece graças a um recurso que ativa a webcam do blogueiro, capta um vídeo seu enquanto escreve o post e o transforma em background para o post em questão. Restringindo o áudio e outros elementos, o fundo é bastante simples, tendo apenas o vídeo borrado e o texto sobreposto.

Assim, a sensação que o leitor tem é de testemunhar o mesmo que o autor ao escrever o post, observando seu entorno, gestos, movimentos, etc.

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Com o Tiny será possível vislumbrar o ambiente que está por trás dos textos.

O objetivo desse formato é tornar o blog algo mais íntimo, com uma narrativa fluída entre as histórias que acompanham cada post.

De acordo com o vídeo gravado, Tiny ainda é apenas uma ideia inicial e, no momento, a equipe está ansiosa para os feedbacks de seus fãs e interessados.

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Aplicativo transforma celular em scanner 3D

Lev Manovich já havia percebido o meio fotográfico como um “incrivelmente resistente código de representação”. Ou seja, apesar das mudanças tecnológicas, a fotografia persiste popular. Suas transformações ao longo do tempo nos obrigam a repensar suas variações e seu estado hoje e amanhã. Depois de décadas, deixamos de carregar câmeras tradicionais para simplesmente clicarmos tudo o que estivesse à frente com o celular. A combinação de filtros, apps de edição e compartilhamento via redes sociais tem transformado cada vez mais o ato de fotografar. Agora, com o advento do 3D, para onde vamos?

O processo de transformação para imagem 3D acontece em tempo real, com feedback imediato a partir dos diferentes ângulos mapeados.

Pesquisadores na ETH Zurich estão desenvolvendo um aplicativo que transforma dispositivos Android em ágeis scanners 3D. Para usar, basta abrir o app e mover o celular em torno do objeto escolhido, captando ângulos e perspectiva. Enquanto isso, o software bate diversas fotos automaticamente, extrapolando a geometria do objeto e mapeando bits e partes de todas as fotos 2D. Juntas, estas informações resultam em uma figura 3D.

Construir objetos 3D a partir de múltiplas fotografias não é novidade. Já vemos diversos artistas usarem o Kinect, por exemplo, para mapear objetos, lugares e pessoas, buscando resultados em figuras com volume, ângulos e perspectiva. Mas o que torna este aplicativo diferente é a possibilidade de fazer tudo isso em tempo real, sem a necessidade de qualquer outro equipamento, tecnologia ou edição.

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É possível não somente criar figuras 3D a partir de objetos do mundo real, como também navegar por seus diferentes ângulos.

Como podemos ver, o resultado já é de boa qualidade. Segundo os pesquisadores, a precisão vem de técnicas de reconhecimento visual da geometria, além do entendimento de como a posição relativa da câmera muda de acordo com o objeto, usando dados do acelerômetro do celular.

Entendendo a natureza do ato de fotografar e suas transformações ao longo do tempo, vemos como a fotografia hoje está reconfigurando a cultura contemporânea, deixando de ser apenas portátil e fluída, mas também cada vez mais próxima do real. Democratizando o poder das ferramentas como Makerbot Digitizer e 3D Systems Sense, tecnologias como essa oferecem novas possibilidades de transformar qualquer objeto do mundo real em figuras digitais vivas em nossas mãos.

O aplicativo está disponível aqui.

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Tudo o que a Apple copiou para criar o iPhone

Depois de mais de um ano desde o último episódio da ótima série “Everything is a Remix”, Kirby Ferguson retorna com um estudo sobre diversos elementos que influenciaram a criação do iPhone.

Algo revolucionário em 2007, mas construído baseado em diversos objetos do dia a dia, garantindo assim uma experiência familiar com o smartphone. Resumindo: A Apple “copiou” interfaces clássicas e tecnologias já existentes, e todos que a copiaram depois provavelmente nem se deram conta disso.

Não são afirmações novas, mas, como de costume, apresentadas de forma visual e esclarecedora por Ferguson. O vídeo não tem legendas, e exige um bom entendimento de inglês.

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Compre o direito de dar seu nome a um objeto por uma boa causa

Por que ter seu nome em uma rua, um estádio ou um prédio quando é possível colocá-lo em objetos do dia a dia e ainda doar o valor da compra destes direitos para pessoas com dificuldades?

Em campanha para arrecadar dinheiro para o trabalho do Urban Ministries of Durham, ajudando os sem-teto da Carolina do Norte a construírem uma vida produtiva fora das ruas, o site Names for Change permite que qualquer um compre os direitos de dar seu nome à um objeto comum.

“Todos os itens são importantes. Uma escova de dente é tão vital quando uma geladeira para alguém que não escova os dentes há uma semana.” – Jenny Nicholson

Usuários podem visitar o site, escolher entre os cem itens disponíveis e ajudar os necessitados a se conectarem com um abrigo, comida e um futuro.

Cada item tem um papel vital na vida destas pessoas. Enquanto a Levi’s recentemente fechou um acordo de $220 milhões para nomear um estádio de futebol, é possível dar seu nome a um lápis ($3), um pijama ($24), um lençol ($35), uma televisão ($250) ou até ao item mais caro da seleção, o uniforme do chef de cozinha do Urban Ministries of Durham ($12500).

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Ao comprar os direitos de um item na lista, o usuário ganha um poster para ser compartilhado nas redes, prestigiando o “lançamento do produto” com seu nome, como por exemplo Souter Shack Deodorant of Clean Starts, Kate DeMayo Pacifier of Astounding Silence ou JoJo P Underwear of Esteem.

Se apoiando à ótima narrativa criada em volta do simples ato de doar, até agora foram arrecadados mais de $22.000 (dos $30.000 de meta). O bastante – segundo o site – para tirar 4 pessoas das ruas.

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Ajude a alimentar o planeta jogando videogame

Não há nenhuma maneira fácil de acompanhar todos os cultivos do mundo. O que está faltando, entre outras coisas, é um mapa preciso que mostre, de fato, aonde estas áreas propícias estão. Para contornar esse problema, a equipe por trás de Geo-Wiki desenvolveu um jogo chamado Cropland Capture com o objetivo de transformar os jogadores em cientistas, coletando dados e ajudando a identificar terras cultiváveis??.

O poder da multidão usado para validar a existência de terras para cultivo, mapeando o planeta de forma colaborativa e mais apurada do que softwares de reconhecimento de imagem.

Funciona assim: ao entrar no site ou no aplicativo móvel, um mapa via satélite aparece na tela com a pergunta “Existe alguma área plantada nesta caixa vermelha?“. Em seguida, fica à cargo do usuário determinar se está olhando, por exemplo, para montanhas ou campo de milho. Se acertar, ganha pontos e passa para a próxima imagem.

A quantidade de pontos acumulada equivale aos quilômetros de terra validados com sucesso. E, para manter as coisas interessantes, o game dá um feedback especial sobre as métricas do jogador, contando o quanto seu pontos equivalem. Por exemplo, ao descobrir uma fazendo no Brasil, o usuário pode receber uma mensagem dizendo que acaba que identificar uma área do tamanho da Cidade do Vaticano.

Assim, espera-se ajudar a garantir a segurança alimentar de 2 bilhões de pessoas adicionais projetadas para existir até 2050, levando em conta a luta política e a mudança climática.

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Na primeira semana de lançamento do Cropland Capture, os jogadores ajudaram a validar mais de 65.000 km2 de áreas de cultivo reais ao redor do mundo.

De acordo com um estudo acadêmico recente, os dados gerados por pessoas comuns que acessaram o jogo não é menos confiável do que aqueles gerados por especialistas no assunto. Ou seja, aqui todo e qualquer usuário conta no resultado e contribui para uma causa real, o futuro de todos.

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The Declassification Engine quer descobrir o que está por trás das tarjas pretas de documentos confidenciais

The Declassification Engine é um projeto ambicioso que visa ajudar os cidadãos a descobrir e procurar por um tipo muito particular de informação: os segredos do governo dos EUA.

Desenvolvido na Columbia University e lançado há um ano, o projeto usa métodos avançados de ciência da computação, big data e processamento de linguagem para dimensionar o que alguns estudiosos tem se esforçado para fazer à mão por décadas: documentar o surgimento do sigilo governamental, aprender mais sobre o que o governo não está liberando e descobrir novos padrões de milhões de documentos que são desclassificados porém contem informações de peso.

As ferramentas que o The Declassification Engine criou, até agora, oferecem um vislumbre dentro do excesso de sigilo que fere a democracia.

Visando a liberdade de informação, historiadores, estatísticos, engenheiros da computação e advogados da universidade envolveram-se no projeto por temerem que o passado se torne um grande segredo. Hoje, por exemplo, para revisar todos os documentos confidenciais americanos criados todo ano, demandaria um trabalho em tempo integral de cada funcionário federal e estadual nos EUA. É muita informação secreta, o que diminuem a realidade e a história dos fatos.

O National Declassification Center atualmente possui um backlog de 370 milhões de páginas de documentos. E, enquanto o governo gasta $10 bilhões protegendo seus segredos, apenas $50 milhões são alocados para esta seção de documentos.

A primeira missão foi coletar a maior quantidade possível de documentos confidenciais e passá-los para o banco de dados. Algumas das fontes foram: National Archives, empresas privadas como ProQuest e Gale Cengage Learning, arquivos já coletados pelo Internet Archive. A partir deste trabalho, programadores e cientistas criaram aplicativos e ferramentas de visualização de dados para ajudar nas análises e buscas.

Muitas vezes, por exemplo, o governo revelou documentos em lugares e momentos diferentes – o que significa que as tarjas pretas adicionadas para manter a conficialidade podem ser diferentes também. Daí surgiu a ferramenta Redaction Archive, que combina documentos editados e não-editados lado a lado, analisando as tarjas e descobrindo o que está por trás delas.

Redaction Archive

Redaction Archive

Redaction Archive

Redaction Archive

Sphere of Influence, outra ferramenta, é uma visualização  interativa de telegramas e mensagens eletrônicas do Departamento de Estado entre 1973 e 1976 que mapeia padrões de coomunicação pelo mundo, ajudando a levantar dados e anomalias na história.

Sphere of Influence nos EUA

Sphere of Influence nos EUA

Sphere of Influence no Brasil

Sphere of Influence no Brasil

Com relação à privacidade, a equipe conta que tem tomado todo o cuidado para que seu processamento de big data não vá tão longe a ponto de espalhar informações que possam prejudicar qualquer um.

O projeto The Declassification Engine está apenas começando. Com o objetivo de ajudar cidadãos, pesquisadores e jornalistas, também espera contribuir para que o próprio governo americano passe a priorizar a liberdade de informação e a decupação de um passado mais real.

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Ikea lança plataforma online para combater a solidão no Natal

Não importa o quanto a gente seja (ou esteja) conectado. Em algum momento, sempre bate aquela solidão. No caso de muitas pessoas, isso costuma acontecer durante as festas de fim de ano, razão pela qual a Ikea lançou a plataforma online No Empty Chairs at Christmas. Criada pela BBDO de Zurique, a ferramenta se propõe a unir pessoas que estão sozinhas neste fim de ano, com dois tipos de perfil: anfitriões e convidados.

Como uma espécie de rede social, os usuários fornecem algumas informações básicas, para que seja possível encontrar as melhores combinações: idioma, localização, com ou sem crianças… A criação do perfil permite que os participantes também façam o upload de suas fotos e escrevam um pequeno texto.

A ideia, entretanto, não é criar casais, mas grupos de pessoas com algo em comum que possam compartilhar alguns momentos no Natal, preenchendo aquelas cadeiras que normalmente ficariam vazias…

Apesar de ser uma iniciativa bacana, não deixa de ser um risco ir sozinho à casa de alguém que não se conhece. É por isso que há um disclaimer nos termos e condições, alertando que a Ikea não se responsabiliza pelas decisões dos usuários de receber ou ir à casa de alguém. As inscrições vão até 26 de dezembro. Quem sabe depois disso, a agência não lança um video-case contando os resultados…

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Points: A placa de sinalização mais avançada do mundo

Já pensou se as placas de sinalizacão soubessem para onde a gente quer ir? Já pensou se elas pudessem nos apontar a direção certa na hora que a gente precisa? Os caras da Breakfast pensaram.

Foi assim que eles criaram Points, a tal placa de sinalização mais avançada do mundo. E por que ela é tão avançada?

Porque ela se ajusta de acordo com o que você procura, o que está acontecendo por perto ou a hora do dia.

Chegou ali de manhã? Ela diz onde tomar um bom café. Chegou no fim do dia? Ela dá opções de balada. Tudo compilando informações em tempo real via Twitter, Foursquare e outras fontes online.

Com a Copa chegando, bem que espalhar algumas dessas por aí pra facilitar a vida dos turistas não seria má ideia.

Fica a dica.

Points
Points

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Com uso de drones, Amazon promete entrega de pedidos em até meia hora

Você faz um pedido pela Amazon, e sua encomenda chega em menos de uma hora. Impressionante, não é? Isso será possível em breve, com a ajuda de um robô. E mais: um robô que voa.

Jeff Bezos, CEO da companhia, demonstrou ontem no programa “60 Minutes” os primeiros testes com drones. Chamado de “Amazon Prime Air”, o projeto futurista inclui octacópteros aguardando no final de uma esteira e pegando os produtos de forma automatizada.

Por enquanto, os drones são indicados apenas para pacotes com até 2.5 kg, mas Bezos revela que 86% das entregas da Amazon estão dentro desse limite. Atualmente, a empresa trabalha com a regulamentação necessária e segurança para colocar os serviço em prática.

A Amazon deseja oferecer a entrega robótica nos períodos de promoções e final de ano, onde chegam a receber mais de 300 pedidos por segundo.

Amazon

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LoveRoom, o Airbnb para bonitos e solteiros

LoveRoom é uma nova plataforma online lançada recentemente com a intenção de ajudar as pessoas a encontrarem um lugar para ficar de graça. A condição: os únicos que podem usar o serviço devem ser considerados “atrativos o bastante” pelos outros membros.

Os que quiserem usar o serviço devem ser considerados “atrativos o bastante” pelos outros membros.

Apesar de curto e grosso, segundo o site, a iniciativa serve para oferecer aos solteiros ao redor do mundo uma forma diferente de encontrar um relacionamento, uma diversão ou até uma amizade. Porém, não há restrições para quem quiser criar um perfil, adicionar fotos e tentar.

Junto ao perfil do usuário, é possível criar um álbum de fotos, adicionar amigos, determinar se está buscando ou oferecendo um lugar, e também responder uma enquente que traduz um pouco de sua personalidade e gostos.

Para quem está preocupado com estranhos entrando em sua casa, a empresa também dá algumas dicas para evitar problemas.

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Algumas matérias acabaram questionando se há, de fato, uma demanda para este tipo de serviço. A princípio o site está rodando em beta, por isso ainda não há tantos membros assim. Porém, a plataforma será lançada oficialmente dia 14 de fevereiro de 2014, Valentine’s Day. Até lá acompanharemos a evolução.

LoveRoom é resultado de uma parceria entre OkCupid e Airbnb.

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