SXSW 2014: Reinventando a indústria da saúde

No palco: Andy Palmer (Data-Tamer), Scott Stropkay (Essential)

Hoje em dia temos acesso a uma série de aplicativos relacionados à saúde, desde contadores de calorias até medidores de frequência cardíaca. Mas a pergunta logo surgiu: afinal, de quantos aplicativos de saúde precisamos? Somos capazes de gerenciar tudo isso? A conclusão foi rápida: descomplique.

Quando o assunto é tecnologia, as pessoas precisam de simplicidade e foco. Um dos palestrantes contou o caso de desenvolvimento do app Bloodnote, em que os criadores estavam encantados com a solução que eles haviam achado: via bluetooth, a pressão sanguínea do paciente era mensurada e enviada à equipe médica para acompanhamento constante.

Bloodnote

Foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si

O aplicativo foi bem aceito, mas o feedback foi bem diferente do que eles imaginavam. as pessoas preferiam escrever todos os dias a pressão sanguínea delas (ao invés de deixar automatizado). Isso lhes dava um senso de pertencimento, de “estou finalmente cuidando de mim”.

Além disso, o que os pacientes consideraram mais interessante na história toda era o fato de ter uma equipe médica fazendo o acompanhamento à distância, independente de bluetooth ou de mensuração automatizada.

Dica que gostei: foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si. Quando alguém poderia imaginar que montar os pacotes de remédio de alguém, como sugere o PillPack faria tanto sucesso?

Pergunta que não quer calar: quando algum aplicativo de saúde vai conseguir reunir todo e qualquer tipo de dado e sugerir algo em cima desses dados? Ex: você ingeriu poucas frutas hoje e seu potássio está baixo. Já pensou em comer uma carambola no jantar?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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NikeFuel Map incentiva caminhadas por Londres

Taí uma ideia bem interessante que merece ganhar outras versões ao redor do mundo. A Nike acabou de lançar no Reino Unido o NikeFuel Map, um mapa da cidade de Londres projetado especialmente para inspirar as pessoas a trocarem o metrô por caminhadas. O projeto cobre as estações da chamada Zona 1, que inclui os pontos centrais da cidade, como Piccadilly Circus, Oxford Circus, Convent Garden e St. Pancras, entre outras.

As rotas foram traçadas pelo urbanista John Bingham-Hall, que fez questão de incluir pontos de interesse e garantir que os usuários do mapa vissem o que a cidade tem de melhor – o que, cá entre nós, não é difícil por lá – e ganhassem pontos da NikeFuel por isso.

O Centro Avançado de Análises Espaciais da University College London ficou com a tarefa de fazer uma transcrição matemática que garantisse a formatação acurada das distâncias. A última parte do projeto coube ao designer David Luepschen, que criou a versão final do NikeFuel Map.

A Wallpaper disponibilizou uma versão em PDF aqui.

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Viva como seu avô vivia, recomenda Coca-Cola

Em mais um esforço para incentivar um modo de vida mais saudável entre seus consumidores, a Coca-Cola está lançando um novo filme, recomendando que as pessoas vivam como nossos avós viviam. Grandpa usa o recurso da tela separada ao meio para contar a história de dois homens, um dos anos 1950 e outro da época atual.

O cotidiano dos dois, em si, não muda muito: ambos acordam cedo, tomam café da da manhã, vão trabalhar, almoçam, voltam para casa, jantam…. A grande diferença está na forma em que eles fazem essas coisas. E, é claro, que na época do vovô ele ia de bicicleta ao trabalho, comia frutas em vez de salgadinhos e café (ironicamente um dos grandes vilões da época moderna), parava para almoçar, etc.

Ao som de It’s Not Unusual, de Tom Jones, de repente a gente se vê desejando ter vivido nos anos 1950, mesmo… A mensagem final recomenda:

“Viva como vovô vivia: mexa-se mais, viva melhor, vá com calma e não se esqueça de aproveitar a vida”.

A criação é da David The Agency de Buenos Aires.

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The Poo Song incentiva a colonoscopia

O sucesso Dumb Ways to Die está fazendo escola. Pelo menos é a impressão que se tem com The Poo Song, campanha que a Leith Agency criou para o National Health Service na Escócia. Aqui, a ideia é pedir que os mais jovens incentivem seus familiares mais velhos a fazer uma colonoscopia, apontando o exame como a melhor forma de prevenção contra o câncer de intestino.

O vídeo – assim como a musiquinha – tem 2min25seg e apesar de ser uma forma bacana de se abordar um assunto sério, ficou um pouco chato. Talvez o vaso não fosse o melhor personagem – Mr. Hankey provavelmente teria se saído melhor. Se o objetivo era criar um viral como Dumb Ways to Die, não deu certo. Resta, então, torcer para que a mensagem chegue aos destinatários.

Além do vídeo, também foi criado um hotsite com algumas informações e até mesmo gifs animados (sério!).

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My Universe: design contribui com recuperação de pacientes infantis

Quantas crianças nunca sonharam em ser astronautas? Explorar o espaço, descobrir novos planetas e quem sabe até fazer amizade com seres extraterrestres… De volta ao Planeta Terra, a realidade pode ser muito mais dura para algumas delas, especialmente quando sua saúde está em risco. A medicina faz uma parte do trabalho, mas é preciso lembrar que o psicológico pode influenciar no resultado. Então, criar ambientes coloridos e artísticos que contribuam com a recuperação dos pacientes infantis, estimulando sua imaginação, tem se tornado uma missão para hospitais mundo afora, como o Chelsea Children’s Hospital, na Inglaterra.

A partir do conceito My Universe, o estúdio de design Thomas.Matthews desenvolveu um projeto para as sete alas do hospital, criando um ambiente que funcionasse também como ferramenta terapêutica.

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As ilustrações de Gilles Jourdan e Cecilie Barstad, do Giles & Cecilie Studio, e de Malika Favre foram essenciais para tornar cada uma das alas a casa de uma família de ETs, cada uma delas com características, comportamentos e expressões únicas. Destas, três já estão prontas. É o caso, por exemplo, da família de Marte, aventureira e que deseja voar a qualquer custo. Mesmo com as quedas e arranhões que colecionam, eles não desistem do sonho e continuam tentando.

Já a família Apollo tem uma pegada mais excêntrica e adotou todos os animais que já foram mandados para o espaço ao longo da história, enquanto a família Mercury é  formada por árvores que adoram ler e têm muito conhecimento.

Cada personagem foi pensado para interagir com visitantes e pacientes, oferecendo conforto, segurança e sabedoria.

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Também na Inglaterra, o Royal London Children’s Hospital inaugurou há algumas semanas a Woodland Wiggle, uma instalação interativa criada pelo artista Chris O’Shea e Nexus Interactive Arts, que coloca os pacientes dentro de um livro de histórias. Neste caso, o projeto conta com um cenário montado por brinquedos feitos em tecido macio, que se integra a um game interativo exibido em uma tela gigante. Todos os movimentos feitos pelas crianças no jogo foram pensados dentro de parâmetros terapêuticos.

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Listerine | The Great Indian Snake Charmer

Filme bacana. Muito pelo exotismo das locações e da trilha. Mas é daquelas propagandas clássicas: uma só coisa para dizer, viradinha e piada no final, enfim, tudo do jeito e no lugar certos.

A criação é da JWT India e a produção da Good Morning Films.

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A Planta Que Fuma: O resultado

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Bom. Há 2 semanas coloquei na coluna de rapidinhas o link para a planta que fuma. O projeto foi comentado, tuitado, saiu na TV e tudo mais.

Então agora que ele chegou nessa fase, acho digno assumir o jabá, mas explicar como tudo foi feito por aqui. Na real, acho que mais do que o jabá, é uma oportunidade de dividir um pouco de como funciona um projeto desses, principalmente com a parcela estudante da audiência do B#9, e claro que além do jabá, rola um orgulho de fazer um negócio desses, do jeito que foi feito.

É um projeto feito entre a PIX e a Fischer. Queríamos falar dessa polêmica da lei, e a idéia já tava meio na cabeça. Queríamos falar sem levantar bandeiras. Eu fumo e minha dupla nesse job não fuma. Não importa. Mesmo fumante sou a favor da lei. Claro que tenho minhas reclamações também, mas entendo que é uma lei que preza o coletivo. Coletividade essa que na cultura “super humana e calorosa” (que os brasileiros adoram mostrar pros gringos) é um tanto egoísta.

O ponto principal é: olhe e pense. Só isso.
Não queremos julgar se é certo, se é errado, se é permitido ou proibído.
Queremos mostrar o fato. Obviamente não somos botânicos, e nem trabalhamos no Mythbusters, então o experimento não tem aspirações em ganhar um Nobel, ser citado no Big Bang Theory ou qualquer coisa do genero.

As condições das plantas eram iguais. As 2 redomas idênticas, com um furo pro cigarro e um recorte na parte traseira. Elas foram aguadas sempre juntas, e tomaram o mesmo pouco sol.

A conclusão era essa mesmo. A planta morre. Mas além disso, o que também choca é que o papelão que fica na base da cúpula, o cinzeiro, o interior do vidro, o vaso, TUDO ficou amarelo, fedido. É assustador.

E o resultado é esse vídeo aqui:

A PLANTA QUE FUMA on Vimeo.

Um outro lado:

Assim que a Pix aprovou a idéia, começou a corrida pra botar o negócio funcionando.
Por ser um projeto nessas condições, verba não é lá uma coisa que tinhamos sobrando. Então parcerias e apoios tinham que rolar, e só rolariam se houvesse real envolvimento de todo mundo com a idéia.

Bom. Na prática, tivemos que montar super rápido um site, que suportasse a transmissão de vídeo ao vivo e uma estrutura controlada para filmar e fotografar o experimento – focado na montagem do vídeo acima.

O D3 Estudio, como sempre, foi ótima na execução e no timing das entregas e preparou nosso teaser em tempo recorde pra esperar a produção do resto acontecer. Agregaram muito apresentando a UPX, servidor de streaming que funcionou perfeitamente, aguentando um pico de 1000 acessos simultâneos no dia 10/9.

A Conspiração Filmes, abraçou o lance todo e trouxe uma estrutura bem legal com o mínimo necessário em iluminação e equipamentos pra captar isso legal. Conseguimos também a trilha super bacana com a Menina produtora.

É isso. Obrigado pelos elogios e críticas comentados no site e muito tuitados.
A idéia era essa mesmo. Amplificar essa mensagem. E que pelo menos quando você sair resmungando da balada porque tem que fumar do lado de fora, saiba que existe um outro lado para se preocupar, ou se orgulhar por isso.

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Colgate | Escova de dentes no palito

Na Tailândia, a Colgate sempre fazia sampling de produtos em eventos específicos, principalmente se voltados pra crianças. Mas perceberam que distribuir escovas, pastas e fio dental não era suficiente (é claro) para chamar atenção dos pequenos.

Pois então, qual a solução? Distribuir sorvetes e doces. Acontece que depois de terminar o picolé, vinha a surpresa. Um palito em forma de escova de dentes com a mensagem: “Não esqueça”. Gênio.

A criação é da Y&R Bangkok.

Colgate
Colgate

| Via Adland