Para incentivar a discussão sobre censura e ativismo online, a Anistia Internacional – que volta a ter escritório no Brasil após dez anos de ausência – lançou uma ferramenta que simula a proibição de tweets na timeline do Twitter.
É um mecanismo simples que transforma caracteres em tarjas pretas, com um link no final que leva para a mensagem completa e promove o conceito: “Em muitos países, é isso que acontece com quem tenta se expressar”.
Se na Alemanha a ação para o lançamento do desodorante Nivea Stress Protect foi bastante intensa, no Reino Unido a marca optou por uma abordagem mais intimista e digital, envolvendo o público com a história de um casal em seu primeiro encontro – uma situação um pouco menos estressante do que ser caçado pelas autoridades em um aeroporto, mas que também exige uma dose extra de controle.
Ao acessar o canal de Nivea no YouTube, os internautas podem interagir com a cena, clicando em alguns objetos do cenário que irão causar algum tipo de desconforto para a garota. É engraçadinho.
Já tem algum tempo que o Pinterest é dominado pelo público feminino. No ano passado, a participação das mulheres na rede social chegou a 79%. Muitas usam os painéis para organizarem ideias a respeito de tudo que se possa imaginar, desde dietas e exercícios, até decoração, passando por moda, viagens e festas, especialmente casamentos. Desde setembro do ano passado, elas também também podem aprender Como Planejar um Funeral.
A ação da Grey para a Transport Accident Commission da Austrália aproveitou a grande participação feminina no Pinterest para contrabalancear o fato de que no país os homens jovens se envolvem seis vezes mais em acidentes fatais do que jovens mulheres, tendo a alta velocidade como principal motivo. A mensagem foi bastante clara: “eu odiaria ter de planejar o seu funeral. Reduzir a velocidade não vai matar você”.
Cemitérios, igrejas e caixões ganharam seus próprios painéis, assim como o que vestir e o que servir aos convidados. A mensagem chegou a quase 2 milhões de pessoas.
Quem gosta de viajar costuma pesquisar sobre o destino, elaborar roteiros, pegar dicas dos amigos que já estiveram antes nos lugares que você planeja visitar… Daí que a KLM resolveu transformar as dicas dos amigos no Must See Map, uma ação que integra analógico e digital transformando as dicas de seus amigos em um mapa impresso.
O passo a passo é fácil: basta escolher um dos destinos destinos disponíveis (entre aqueles onde a KLM opera, é claro), dar um nome ao seu mapa e começar a brincadeira. O usuário pode tanto convidar seus amigos via Facebook, Twitter e email para compartilharem suas recomendações de lugares imperdíveis quanto marcar suas próprias preferências. Feito isso, é só salvar o mapa, que será impresso e entregue em sua casa, sem custo algum.
O problema é que, se você está planejando fazer o seu mapa, faça isso com pelo menos um mês de antecedência, já que os mapas levam 3 semanas para serem entregues. Apesar de ser muito legal ter um mapa personalizado e impresso, também seria bacana ter uma versão digital, já que muitas pessoas preferem a tela do smartphone ou tablet do que o papel.
Outra curiosidade é que a ideia da KLM é um passo além do Roam 7, um aplicativo criado por uma startup de Singapura que mapeia os lugares visitados por seus amigos no Facebook, que podem ajudar o usuário a criar seu próprio roteiro.
Há algumas semanas, mostramos aqui a Catmoji, uma rede social dedicada aos cat lovers. Pouco tempo depois, descobrimos o Procura-se Cachorro, também uma espécie de rede social, mas com um propósito muito bacana: ajudar na localização de animais perdidos.
Já há algum tempo, o Facebook e o Twitter têm sido bons aliados para donos de bichos desaparecidos, mas nem sempre a comunicação entre pessoas que perderam e encontraram estes animais era eficiente. É aí que entra o Procura-se Cachorro, que mantém um cadastro de animais perdidos e encontrados em todo o Brasil, cruzando informações e enviando alertas que podem ajudar na busca dos usuários.
Criado por Andrea Giusti, o serviço foi desenvolvido com base no Google Maps e realiza buscas a partir de características físicas ou localização. Cães perdidos são sinalizados em vermelho, os encontrados em azul. Quando o sistema encontra semelhanças físicas ou de proximidade de região, dentro de um raio de 10 quilômetros, o usuário é avisado.
Pela primeira vez em seis edições, uma montadora de carros participa da Campus Party Brasil. Se à primeira vista pareceu uma estranha associação, na verdade começou a fazer sentido depois que Scott Monty, líder global de mídias sociais da Ford, apresentou aos campuseiros o Developer Program, anunciado no início do mês na CES.
Em resumo, a montadora criou um kit para que os desenvolvedores criem aplicativos para smartphones, acessíveis por comandos de voz e que funcionem de maneira integrada com os carros pelo sistema Sync AppLink. O B9 esteve por lá e conversou com exclusividade com Scott Monty sobre a Ford, mídias sociais e o futuro do marketing digital.
Antes de continuar lendo este post, eis o que você precisa saber: além do trabalho na Ford, Scott Monty é blogueiro, podcaster e colaborador de vários veículos, como The Wall Street Journal, CNN e NBC, entre outros. Em 2011, esteve na lista dos top 10 influenciadores em social media da Forbes. Mesmo falando de mídias sociais de uma forma geral, seus exemplos em algum momento esbarram nas experiências da Ford, onde está desde 2008.
Estratégia
Existe uma crença hoje em dia de que uma marca só existe de verdade se está presente nas redes sociais. Criar um perfil ou página e postar qualquer coisa por lá não é o suficiente, é importante ter uma estratégia.
“É preciso pensar o que motiva você como empresa e onde as redes sociais se encaixam no seu plano de negócios. Na Ford, tudo o que fazemos em mídias sociais está ligado às metas que precisamos atingir: melhorar a reputação da empresa e ajudar a divulgar as vantagens do produto. Fora isso, é perda de tempo. Não fazemos social media porque é legal”.
Outro ponto importante é que cada rede social tem suas particularidades que devem ser levadas em conta na hora de produzir conteúdo, mas conhecer e entender seu público é fundamental para tornar essa comunicação eficiente. E, falando em público-alvo, você sabe onde o seu está?
“É claro que todas as marcas querem estar onde as pessoas estão. Mas se o seu público não está em determinada plataforma, não perca seu tempo com ela. Todo mundo acha que precisa ter uma página no Facebook, mas por quê? Você já fez uma pesquisa, verificou os números para ver se vale a pena?”, questiona.
Um bom analytics combinado com um instinto apurado sobre como seu conteúdo está sendo recebido são ferramentas eficientes para verificar se a estratégia está funcionando ou se precisa ser revista.
Contexto é rei
Em 1996, Bill Gates escreveu um texto chamado “O conteúdo é rei”. Quase duas décadas depois, o conteúdo permanece importante, mas o que define sua relevância é o contexto. “Todo mundo está falando ao mesmo tempo. O contexto ajuda a nos livramos dos ruídos, a sintonizar a conversa e criar relações de confiança com as pessoas”, explica o executivo.
Quem fica com as mídias sociais?
Quem deve ficar com a bola das mídias sociais, o departamento de marketing ou de relações públicas? E o serviço de atendimento ao consumidor, onde entra? Para o executivo, esta divisão é equivocada e o ideal seria um trabalho integrado.
“O social não se dá em um único departamento. Eu sou da comunicação, mas o marketing tem um lugar na mesa, assim como o atendimento ao consumidor. Ignorar o marketing quando você está fazendo social significa que você está deixando para trás uma chance de ver aquele conteúdo amplificado”.
Nos próximos anos, inclusive, a Ford conta com um plano bastante ambicioso: fornecer meios para que todos os funcionários e departamentos da empresa que assim quiserem possam estar nas redes sociais, do design à manufatura. Sob uma orientação centralizada, é claro.
Ford x Social Media
A estratégia de ter pessoas de diferentes setores falando pela empresa – aliado ao fato de a família de Henry Ford ainda ser dona da maior parte das ações – permite que a Ford se posicione de uma maneira mais humana do que qualquer outra montadora, criando uma relação de confiança com o consumidor. “Hoje em dia, em tudo o que fazemos, nós tentamos ajudar as pessoas a entenderem quem são os funcionários por trás da marca, quem cria o design do carro, quem são os outros consumidores com os quais você pode se relacionar, que também são proprietários de carros da Ford.”
Isso não quer dizer que o fator humano irá funcionar para todas as marcas. “Não importa quem você é como marca nas mídias sociais, mas depende de você ser verdadeiro. As pessoas vão perceber se você não for autêntico.”
#SteerTheScript
Desde os anos 1990, a Lincoln não anuncia no Super Bowl. Agora com o nome Lincoln Motor Co., a marca caminha para um renascimento que será marcado pelo comercial que vai ao ar no jogo de domingo. No final do ano passado, Jimmy Fallon foi encarregado de pedir que as pessoas tuítassem suas “road stories” com a hashtag #SteerTheScript.
As cinco melhores foram escolhidas para fazer parte do roteiro do comercial do Super Bowl, que poderá ser visto já a partir de sexta-feira. “Foi um risco que corremos”, admite.
“É sempre um risco quando você entrega sua marca nas mãos do consumidor, especialmente se é uma marca que ainda está buscando se firmar como a Lincoln, que quer mostrar que é progressiva, moderna e ao mesmo tempo aconchegante”.
Futuro Mobile
Ao se falar em futuro do marketing digital, Scott Monty tem apenas uma palavra: mobile. Hoje em dia os dispositivos móveis estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, o que exige das marcas um maior entendimento sobre como seus consumidores se relacionam com eles.
Nos próximos anos, será muito difícil pensar em experiências de marca sem incluir o mobile. A Ford está apostando nessa ideia com o lançamento do Ford Developer Program, pois defende que o Sync AppLink pode tornar a experiência de dirigir um carro melhor e mais segura, já que o motorista pode usar comandos de voz para acessar seu smartphone.
Por enquanto, o programa está trabalhando com três categorias (tanto nos sistemas iOS quanto Android): Notícias e Informação, Música e Entretenimento, e Navegação e Localização. Todos os aplicativos passarão pela análise da Ford, que depois irá trabalhar em parceria com os desenvolvedores para providenciar a distribuição.
O site de perguntas e respostas, Quora, anunciou recentemente que está lançando um novo produto: plataforma de blog. Além de postar e responder perguntas, o usuário agora pode manter seu próprio blog dentro do Quora.
“O site é um poderoso sistema de distribuição para blogueiros porque os posts serão incluídos quando usuários pesquisarem perguntas, tópicos ou feeds personalizados” – Marc Bodnick, blog Quora
Quora pretende se tornar um lugar onde milhões de pessoas entram para aprender sobre algo e compartilhar o que sabem. Os usuários ativos estão em uma média de 30 mil visualizações mensais e 350 mil anuais. Os mais ativos, 90 mil visualizações mensais e 1 milhão anual.
As respostas no site muitas vezes se tornaram virais. Usuários ativos costumam postar parte de seus próprios blogs como respostas às perguntas, o que fez a startup investir nesse potencial.
De acordo com a última edição do The Curve Report, da NBCUniversal Integrated Media, temos mais marcas do que nunca como nossos amigos no Facebook e nas outras redes sociais.
Segundo o estudo, o consumidor médio está conectado a cerca de 29 marcas nas redes sociais, sendo que no ano passado eram apenas 7. Menos da metade de nós (39%) interage com marcas regularmente, enquanto 33% o faz regularmente ou quase nunca (28%).
A principal razão das pessoas não se engajarem tanto assim com as marcas via Facebook é de “curtirem” a página apenas para ficar a par de ofertas, promoções ou concursos que possam rolar. Outro motivo é que, apesar de acharem que as marcas, no geral, fazem um bom trabalho online, estamos todos muito ocupados tentando dar atenção aos restos dos amigos e suas atividades.
Para ilustrar alguns dos dados desta recente edição doThe Curve Report, o Adweektransformou as informações em um infográfico que ilustra bem a relação das pessoas com as marcas nas redes sociais: números, regularidades, sentimentos, tipos de interação e busca pela atenção.
O Creators Project, em uma iniciativa da VICE e Intel, anunciaram uma série de colaborações com artistas para transformar dados do Facebook em objetos impressos em 3D. Na era do “big data”, inovar na visualização de dados pode gerar bons insights e, no mínimo, diversão.
São três versões de objetos que podem ser escolhidos para dar forma aos seus dados, de figurativo ao abstrato.
Realizado pelo Sticky Monster Lab, estúdio koreano de design conhecido por desenvolver personagens sinistros e uma linha toy art de vinil, o Monster Me transforma seus dados de geolocalização e interesses do Facebook em pequenos monstros, vivendo em seu ambiente.
Crystallized, obra do estúdio com raízes na arquitetura, SoftLab, pega dados sobre seus amigos e conexões, fazendo crescer uma pedra de cristal com design geométrico.
E o Astroverb, trabalho do SosoLimited, estúdio de arte que cria ambientes interativos e sensoriais, colhe suas atualizações de status e cria um mapa do zodíaco personalizado que revela aspectos sobre o seu destino.
Todos os objetos criados por ser impressos em parceria com a Shapeways.
Há alguns anos, a BBH mantém um programa de estágio bem bacana, o Barn BBH, que seleciona jovens talentos para seus escritórios ao redor do mundo. E foi a turma do Barn de Londres que botou em prática o Listen to Help, um projeto que soube explorar muito bem os serviços oferecidos pelo Spotify em nome do Sound Seekers.
A ideia é simples e eficiente: sempre que você ouve uma música utilizando o Spotify, o artista é pago. Usando esse raciocínio, os criativos do Barn gravaram uma faixa explicando o que era o Listen to Help e disponibilizaram no Spotify. Toda vez que a faixa é ouvida, o valor é doado para a Sound Seekers, uma entidade dedicada a ajudar deficientes auditivos de países em desenvolvimento – especialmente crianças – a ouvir novamente.
Quanto mais vezes a faixa for ouvida, mais fundos o projeto irá arrecadar.
No final de 2012, comentamos sobre a retrospectiva muito bacana do Twitter, que também oferecia uma seção sobre o usuário. Esta seção era oferecida por um serviço novo chamado Vizify, que agora entrou no ar de maneira completa.
Ao entrar no site, basta autorizar as suas contas de Facebook, Twitter, Linkedin, Foursquare e Instagram para ver a mágica acontecer: em instantes, uma página com informações riquíssimas sobre a pessoa mais importante do mundo, você mesmo.
A página organiza dados e dá alguns destaques para frases e fotos marcantes. Veja o exemplo da minha abaixo e aqui neste link.
Getty Images lançou essa semana o The Feed, um novo site que faz uma curadoria de fotos do que é tendência nas redes sociais. A partir da API do Twitter, que puxa os trending topics daquele momento, o Getty Images mostra fotos do seu banco de imagens que correspondem aos tópicos identificados.
Além disso, usando os conteúdos gerados pelo The Feed, o Getty Images está mantendo três páginas no Facebook, divindo-se entre o que é tendência em notíciais, esportes e entretenimento. Cada uma delas explora a mesma conversa entre trending topics e suas imagens relacionadas, através de inúmeros álbuns de fotos.
Para o banco de imagens, o benefício é claro ao aumentar a visibilidade de suas fotos, tornando seu conteúdo mais social e sua ferramenta de busca mais orgânica e compatível com o que as pessoas querem ver naquele momento.
“Estamos tentando aproveitar o conteúdo social para ganhar uma visibilidade que não tínhamos antes. Com um fluxo de conteúdo que traduz as tendências das redes sociais, sentimos que podemos alcançar uma maior audiência.” – Matthew Murray, Getty Images, para Wired
Lomography cria uma nova ponte entre digital e analógico com seu Smartphone Film Scanner. O projeto, financiado coletivamente pelo Kickstarter, faz o caminho inverso ao permitir que o usuário escaneie, edite e compartilhe online suas fotos em filme de 35mm. A invenção, unida a um aplicativo mobile gratuito, oferece aos fotógrafos, entusiastas e amantes de máquinas analógicas uma forma rápida e fácil de transformar suas fotos analógicas em digitais, sem precisar de muitas etapas.
Para usar o Smartphone Film Scanner, é só inserir o filme no aparelho, tirar uma foto da foto com seu smartphone e usar o aplicativo para editar e compartilhar. Uma versão digital do seu filme será criada, podendo ser salva, impressa ou compartilhada no mesmo instante. O sistema de escaner criado para o aplicativo também permite editar negativos em positivos, unir partes de filmes em panoramas e animar filmes de 35mm.
O escaner estava sendo vendido pelo mínimo de $50 via Kickstarter. Com o sucesso do projeto, tanto o Smartphone Film Scanner quanto o aplicativo gratuito serão lançados oficialmente em Março de 2013.
A National Geographic completou recentemente 125 de vida explorando o mundo do espaço ao fundo do mar. Para comemorar, eles lançaram ações digitais via site e redes sociais como Instagram e Google+, que vão desde recordar momentos históricos até a construção de um mosaico da humanidade com a colaboração dos fãs.
Em uma área especial do site, é possível relembrar os momentos pioneiros e as fotos mais memóravies de seus 125 de história. Abaixo, algumas das imagens disponíveis online:
Sabendo que a história do mundo é composta pela de cada um, a National Geographic pede a todos para participarem da construção de um mosaico da humanidade, com fotos do que mais importa no mundo para cada um. Para participar, o usuário deve acessar o hotsite Frame What Matters, imprimir uma moldura produzida especialmente para a ação, fotografar aquilo que importa com a moldura e compartilhar via Instagram ou Twitter usando a hashtag oficial da ação, #framewhatmatters.
E, para os fãs poderem espiar mais de perto a vida de um explorador, a National Geographic realizou um Google+ Hangout com um bate-papo entre famosos exploradores de vários lugares do mundo, como Robert Ballard (oceanógrafo), Jane Goodall (primatologista), engenheiros na Antártica Greg Marshall e Kyler Abernathy,Mike Archer (paleontologista), Aziz Abu Sarah (especialista em conflitos), Krithi Karanth (bióloga),Kenny Broad(mergulhador de cavernas), Albert Lin (engenheiro de pesquisa) e o apresentador de longa data do grupo, Boyd Matson.
Inaugurando a segunda temporada do Braincast, discutimos um assunto polêmico: a privacidade (ou a falta dela) nas mídias sociais e outras formas digitais de comunicação. E para falar esse tema, Carlos Merigo, Saulo Mileti e o mestre dos magos Cris Dias conversaram com a psicóloga Ariadne Moraes.
Além disso…
… falamos sobre duas novidades que o B9 traz em primeira mão: a chegada de um novo podcast na próxima quinta-feira (o AntiCast, produzido por Ivan Mizanzuk, Marcus Becari e Rafael Ancara, 100% em Design); e o lançamento do WorkShop9 (plataforma de palestras e workshops produzidos pelo B9 com a orientação de grandes profissionais do mercado criativo).
Se no final do ano passado a Diesel desejou a todos um Feliz Apocalipse, a marca entra em janeiro disposta a calcular quantos dias ainda temos para viver e aproveitar, utilizando o aplicativo Days to Live. O app faz parte da campanha da coleção de relógios Diesel Timeframes e, após dar um Facebook connect e preencher sua data de nascimento e país onde vive, começam as perguntas que vão desde sua cor favorita até seus hábitos, saúde, cicatrizes, histórico familiar e, é claro, se você mente.
Tudo isso ao incansável tic-tac do relógio (meio que dá para saber como Capitão Gancho se sente). Ao final, você descobre quanto tempo ainda tem para viver e pode compartilhar o resultado no Facebook e Twitter, convidando seus amigos para verificar se eles vão viver mais ou menos que você.
Talvez a ideia da Crispin, Porter & Bogusky faça as pessoas repensarem o tempo que supostamente ainda têm (qualquer um pode ser atropelado a qualquer momento), talvez não, é impossível saber. Ainda assim, é um alarme para nos lembrar que, como disse John Lennon, a vida é o que te acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos.
We All Share é o nome da nova campanha da Samsung para divulgar o aplicativo AllShare Play. Hoje à noite, durante a CES, um filme crowdsourced será apresentado ao público. No hotsite, os usuários são convidados a ajudar a Samsung na tarefa de contar uma história respondendo à questão “O que significa compartilhar, para você?”. As respostas podem ser dadas na forma de tuítes ou fotos no Instagram, que devem ser acompanhadas pela tag #weallshare e poderão ser acessadas a partir de um mapa – a pegada global film experience do projeto.
Na raiz da campanha está a proposta de mostrar como nos conectamos às pessoas utilizando o conteúdo – ainda que isso signifique compartilhar fotos de comida e gatinhos.
A ideia de um filme crowdsourced, entretanto, não é nova – One Day on Earth está aí para provar. Mas We All Share é uma forma interessante de divulgar uma ferramenta convidando as pessoas a contribuírem com textos e imagens, de preferência usando o AllShare Play, é claro. A criação é da Leo Burnett.
A presença de gatos na internet geralmente é sinônimo de sucesso. Não são raras as ocasiões em que vídeos e fotos retratando felinos viralizam, para alegria (ou desgosto) de muitos internautas. O fenômeno, inclusive, já rendeu um estudo acadêmico mais aprofundado na London School of Economics and Political Science. Segundo Kate Miltner, autora da tese LOLCats, as pessoas usam os gatos para expressar emoções e despertar empatia, criando conexões com outras pessoas. Então, como é que até hoje ninguém pensou em juntar todo mundo em uma rede social para gatos (ou cat lovers), se já pensaram até mesmo em um festival de filmes sobre felinos? A resposta é: Matthew Phiong e Koekoe Loo pensaram, sim, e criaram a Catmoji.
A startup da Malásia descreve, em seu site, que a missão da rede social é “tornar a internet um lugar melhor e mais feliz com gatos”. A comunidade reúne pessoas que curtem gatos, que podem compartilhar fotos e vídeos, criar um avatar (ou catvatar) para seu bichinho, desbloquear badges ou navegar pelo conteúdo a partir das expressões dos felinos (fofo, engraçado, feliz, triste e surpreso). Para participar, é preciso solicitar um convite.
A Catmoji tem tudo para ser um negócio lucrativo, levando-se em conta a presença felina na internet. Mais do que isso, é uma comunidade que reúne pessoas com um grande interesse em comum, terreno fértil para marcas, produtos e serviços voltados para gatos de estimação. De quebra, ainda é um ponto de encontro para a troca de informações. Cats rule!
No Canadá, a instituição The Missing Children’s Society, em colaboração com a agência Grey, lançou uma campanha para ajudar a localizar crianças desaparecidas, através de alertas divulgados por perfis “doados” de Facebook e Twitter.
Chamada de The World’s Most Valuable Social Network (WMVSN), a ferramenta é simples: quando uma criança é desaparecida, usuários de redes sociais que se inscreveram para “doar” seus perfis automaticamente compartilham um alerta sobre a criança, com informações, descrição, fotos e localização.
“Para encontrar as crianças desaparecidas na velocidade do mundo de hoje, é preciso mais do que os tradicionais outdoors, posters e discretos anúncios” – Patrick Scissons, Diretor de Criação da Grey
Em entrevista a FastCompany, Patrick Scissons (Grey) conta que, nos 10 casos em que usaram essa ferramenta, 6 crianças foram recuperadas. Isso afirma o quanto nossas redes e a velocidade com que a informação propaga na web hoje pode ajudar muita gente.
Em 2012, a trajetória da Louis Vuitton incluiu uma “odisseia de vídeos, animações e aplicativos digitais”… Os mais inspiradores foram reunidos em um filme que destaca os principais projetos da marca, o que inclui live-streaming, campanhas interativas e a presença em redes sociais como Facebook e Instagram, para citar alguns exemplos. A meta é mostrar que a casa se propõe a produzir um conteúdo diversificado e de qualidade, destacando os diferentes aspectos da marca, seus valores e a celebração da arte de viajar.
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