Phototrails: Insights culturais e sociais a partir de fotos do Instagram

Como podemos visualizar milhões de fotos tiradas em São Paulo, Nova York ou Bangkok de uma forma em que diferenças culturais entre estas cidades sejam reveladas? Como podemos ler as “histórias” criadas pelas sequências de fotos dos usuários? Phototrails está buscando mapear o comportamento específico das pessoas, através de análises de mais de 2 milhões de fotos compartilhadas publicamente no Instagram, em cidades ao redor do mundo.

O projeto visualiza fotos de acordo com localização, tempo e atributos visuais (filtros e conteúdo que revelam “ritmo visual” ou “assinatura visual”) de cada cidade.

Uma etnografia de dados que explora estas imagens por diferentes ângulos e gera insights sobre pessoas, cultura e vida em sociedade.

Para entender as mudanças e variações a partir dos dados, a ferramenta construída para o projeto rastrea as imagens em tempo real e as organiza em diferentes tipos de gráficos (radial, painel linear, linhas e pontos), transformando informações em um visual singular que permite explorar fotos em locais e períodos de tempo específicos.

A partir destas visualizações, foi descoberto, por exemplo, que o uso de filtros em diferentes cidades era notavelmente similar. A proporção de moradores de Tóquio que usam o Lo-Fi é quase igual à dos londrinos que utilizam o mesmo filtro em suas fotos.

Outro insight interessante – este extraído de análises de postagens durante o Furacão Sandy em Nova York – foi o visual contrastante e caótico que o gráfico gerou durante a tragédia, refletindo padrões de sentimentos intensos dos usuários em situações de emergência.

Os pesquisadores do projeto detalham análises feitas em cidades específicas, chamadas de Instragram Cities.

tel aviv - time e hue

Tel Aviv (tempo)

tel aviv - hue (radius) e hora (angulo)

Tel Aviv (dia e hora)

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São Francisco por 1 dia

Brooklyn area during Hurricane Sandy

Brooklyn durante Furacão Sandy

Phototrails mostra uma forma potencial de como os dados de atividades sociais podem ser transformados em dinâmicos e configuráveis padrões, abrindo portas para reorganizar contextos, escalas, hierarquias e diversos atributos, afim de entender tanto o singular como o todo, o perto quanto o distante, o agora quanto o que já passou.

São iniciativas como essa que revelam como nosso pequeno canto no mundo – que tanto fotografamos e compartilhamos – é apenas uma mínima parte de um movimento visual cultural interconectado, e que estamos contribuindo para essa enorme base de dados pronta para ser visualizada e explorada.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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A amizade entre uma marca e um fã

De acordo com a última edição do The Curve Report, da NBCUniversal Integrated Media, temos mais marcas do que nunca como nossos amigos no Facebook e nas outras redes sociais.

Segundo o estudo, o consumidor médio está conectado a cerca de 29 marcas nas redes sociais, sendo que no ano passado eram apenas 7. Menos da metade de nós (39%) interage com marcas regularmente, enquanto 33% o faz regularmente ou quase nunca (28%).

A principal razão das pessoas não se engajarem tanto assim com as marcas via Facebook é  de “curtirem” a página apenas para ficar a par de ofertas, promoções ou concursos que possam rolar. Outro motivo é que, apesar de acharem que as marcas, no geral, fazem um bom trabalho online, estamos todos muito ocupados tentando dar atenção aos restos dos amigos e suas atividades.

Para ilustrar alguns dos dados desta recente edição do The Curve Report, o Adweek transformou as informações em um infográfico que ilustra bem a relação das pessoas com as marcas nas redes sociais: números, regularidades, sentimentos, tipos de interação e busca pela atenção.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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