Estudo aponta fotos e vídeos como moeda social online

O Mashable divulgou hoje o estudo Internet & American Life Project, realizado pelo Pew Research Center, que aponta fotos e vídeos como moeda social online no Pinterest, Instagram e Tumblr. Entre as 1005 pessoas pesquisadas, 46% são denominados “criadores” – pessoas que postam fotos e vídeos originais e 41% são chamados “curadores”, pois preferem compartilhar o conteúdo de outras pessoas.

De maneira geral, 56% dos usuários de internet desempenham atividades de criação ou curadoria, enquanto 32% fazem as duas coisas.

Um dos dados que chama a atenção no estudo está relacionado ao Pinterest, o favorito das mulheres: 19% das internautas usam essa rede social para organizar e compartilhar conteúdo nos pinboards.

Já o Instagram é utilizado por 27% dos usuários de internet entre 18 e 29 anos. O Tumblr, por sua vez, é usado por 11% dos jovens adultos.

Apesar de contemplar uma parcela muito pequena dos internautas, e ser uma expressão demográfica da população norte-americana, esta pesquisa dá algumas pistas para marcas e agências planejarem melhor suas ações nas mídias sociais.

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Maggi cria filme de kung fu e convida público para escrever as legendas

A Maggi Fusian Noodles, da Austrália, lançou uma campanha interativa bem divertida, criada pela  MercerBell. Fists of Fusian é o nome de um filme de kung fu apresentado no Facebook em episódios. Em um esquema de crowdsourcing, o público envia as legendas, que quando combinadas, determinam o curso da história. As melhores são escolhidas por votação e inseridas nos episódios.

O objetivo da campanha é criar uma maior interação entre a marca e seus consumidores com uma experiência envolvente, que prende a atenção do público. 

Além do trailer e do Game On, já estão disponíveis os episódios 1, 2, 3 e 4. E, sim, a qualidade é ruim propositalmente, igualzinho aos velhos filmes de kung fu.

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Zaraguza Digital revela bastidores da agência “ao vivo” no Facebook

Outro dia mostramos por aqui a página da Johnnie Walker no Facebook, que muda a foto de capa conforme o usuário dá um refresh. Uma outra ideia, bem parecida, é a da Zaraguza Digital, da Eslovênia. A diferença está nas imagens que aparecem na foto de capa, produzidas em tempo real na própria agência, ou como eles mesmos definiram, é uma integração do escritório offline com a página do Facebook online.

Esta página possibilita que os criativos da Zaraguza possam interagir de maneira diferenciada com os clientes e fãs, que além de acompanhar tudo o que rola na agência, também podem participar sugerindo mensagens.

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Spielberg vai divulgar trailer de “Lincoln” através do Google+ Hangout

Estreias de blockbusters costumam causar expectativa, e departamentos de marketing investem milhões para transformar determinada data em grande evento mundial. Porém, no caso do “Lincoln” de Steven Spielberg, tal tratamento já começou pelo trailer.

O primeiro “comercial” do filme será transmitido ao vivo em Times Square, através de um Hangout no Google+ na próxima quinta-feira, 13 de setembro. Além do trailer, Spielberg e o ator Joseph Gordon-Levitt participarão do chat respondendo questões dos usuários.

Quem estiver interessado em participar do hangout, deve subir um vídeo no YouTube com a tag #LincolnHangout, se apresentando, dizendo porque está interessado no filme e com a pergunta que deseja fazer.

Para assistir, basta acessar lincolnmoviehangout.com nessa quinta, às 20h, horário de Brasilía.

Essa é a primeira vez que o Google+ Hangout é utilizado para lançar um trailer. “Lincoln” estreia nos cinemas dos EUA no dia 16 de novembro.

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O poder do Pinterest [Infográfico]

O Pinterest pode não ser mais o queridinho da mídia, mas continua crescendo. Nesse infográfico criado pela Fast Company, você vai descobrir que a rede social atingiu mais de 20 milhões de usuários únicos só nos EUA.

A audiência continua sendo dominada por mulheres: 79%.

Das 15 principais categorias do Pinterest, 80% são relacionadas com comércio. Isso explica o poder de venda do site.

O ticket médio de um usuário que compra produtos através de um link no Twitter é de US$ 68.79. No Facebook é de US$ 80.22. Já no Pinterest, a mulherada não economiza: US$ 179.36 é o gasto em média.


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Johnnie Walker: keep refreshing

A Johnnie Walker lançou uma ação bem bacana esta semana, no Facebook: é a primeira página da rede social a ter uma foto de capa progressiva. Hein?! Isso mesmo que você leu: se você for agora mesmo na página da Johnnie Walker no Facebook, você verá um conjunto de imagens feitas via Instagram por Chris Ozer (@chrisozer).

Toda vez que você der um refresh na página, o conjunto de fotos irá mudar. E, cá entre nós, essa é uma maneira bem bacana de aplicar na prática o slogan “Keep Walking”  na rede social.

Nas próximas quatro semanas, além de Ozer, Phil Gonzalez (@philgonzalez) e Athipan Wongsuebyut (@awnoom) serão responsáveis por diferentes tarefas, que incluem desde fotografar a destilaria onde o uísque é produzido até os bastidores da escuderia de F1 Vodafone McLaren Mercedes.

Os fãs da marca também podem colaborar com o perfil @johnniewalker fazendo suas próprias fotos. Basta utilizar hashtags como #JW e #johnniewalker.

 

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Samsung: E o desenho de dragão, enfim, se transformou num Galaxy S III

Talvez você não se lembre da história do Dragão e do Canguru envolvendo a Samsung em maio desse ano, mas eu refresco sua memória: Shane Bennet é um fã canadense dos produtos marca, e antes mesmo do lançamento, ele queria ganhar um Galaxy S III.

Para tentar convencer a Samsung disso, Shane enviou um desenho como presente. Um dragão. Eles não podiam dar o smartphone, mas como agradecimento a marca desenhou um canguru andando de monociclo.

A troca de simpatias viralizou, fez bem para a Samsung e Shane acabou pelo menos com a promessa de ser convidado para a festa de lançamento do Galaxy S III. O tempo passou, o mundo das mídias sociais esqueceu e esse se tornaria mais um case sobre relacionamento na internet.

Porém, a história ganhou mais um capítulo com final feliz essa semana. Shane Bennet recebeu, enfim, seu desejado smartphone de presente, e customizado com o desenho do dragão.

Muito bem Samsung. Jogou o jogo como ninguém. O problema pra marca é se a moda pega. Dar celular em troca de desenho não vai ajuda-los a pagar 1 bilhão para a Apple.

/dica do @marcos__freitas

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Dá pra melhorar o mundo sem sair da cadeira?

Convenhamos: se você tem acesso diário à internet, raramente levanta a bunda da cadeira pra resolver coisas. Você não precisa mais ir ao banco, à farmácia, ao supermercado, à banca de jornal, a um restaurante. Em níveis extremos, seria sim possível viver anos e anos sem sair de casa e não perder muito do que se faz hoje em dia. Até que chegamos ao já popular (e altamente criticado) ativismo de sofá.

Já escrevemos sobre isso aqui, já falamos sobre isso aqui, já se fala muito disso em tudo quanto é canto. Mas o principal questionamento é sobre o quão eficiente é clicar num link e esperar que crianças não passem mais fome, políticos parem de roubar e animais parem de ser mortos. Não é assim que se resolve problemas. Todos sabemos, mas a maioria de nós não se preocupa o suficiente pra mudar de atitude. E daí estamos criando um mundo onde as pessoas não sabem mais conviver.

Só que ontem, vi algo que me pareceu diferente. Amanhã posso mudar de ideia, mas a princípio achei mais real do que os outros. Porque se propõe a movimentar e questionar com um vídeo uma realidade que tem seu principal problema numa falha de comunicação, numa distorção histórica de documentos mal interpretados. Como costumam ser todas as guerras. Vejam:

 

O vídeo é claro, sem firulas, sem exagero no tom emocional. Ele toca num ponto quase óbvio: até que ponto a decisão de nossos governantes, nossos representantes de fato representa aquilo que a população pensa / quer / faria se decidisse diretamente?

A iniciativa que começou no facebook ganhou apoio, viralizou, ganhou resposta (dos “inimigos”, confirmando que não são inimigos), saiu da internet e foi parar nos meios de comunicação mais tradicionais. E sim, é só o começo.

Mas um começo que a nós, brasileiros, faz pensar na relevância das mensagens que compartilhamos. A escolha ao clicar em “share” é maior do que “quero ser popular”, ela precisa sim passar por perguntas bobas na consciência individual de cada um: O que eu espero com isso? O que eu vou provocar nos meus amigos? Que informações as pessoas que receberem essa mensagem vão absorver?

Eu não tenho nada contra gatos e nem contra comida, muito pelo contrário. Eu realmente acho que o Facebook é um lugar onde se busca entretenimento. Eu acho “orkutização” um termo pejorativo e preconceituoso.

Mas é ignorância subestimar e subaproveitar o poder de compartilhamento que a internet e as redes sociais nos dão hoje em dia.

Depois de tudo o que fizemos para chegar onde estamos, paramos. Toda essa evolução tecnológica para nos comunicarmos das mais variadas formas possíveis, derrubar fronteiras, globalizar tudo e (teoricamente) superar diferenças deixou a gente meio besta, atônito. Não sabemos mais o que fazer e como fazer.

Mas já sabemos que podemos fazer. O que pode ser um bom começo.

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Instacube: Um porta retrato digital para as suas fotos do Instagram

Criado pela D2M, o Instacube leva as fotos do Instagram direto para a sua prateleira, cabeceira da cama, festa ou qualquer outro lugar que você quiser.

Você poderia considerar apenas mais um porta retrato digital, mas o Instacube roda em Android, com conexão wi-fi e logando diretamente na sua conta do Instragram.

As fotos são exibidas em 600×600 na tela LCD, e os três botões no topo permitem alternar entre as suas próprias fotos, ao feed com fotos dos amigos ou as mais populares.

O Instacube começou ontem como um projeto crowdfunding no Kickstarter, pedindo 250 mil dólares. Em menos de 24 horas, 186 mil já foram arrecadados.

Um Instacube custa US$ 149, mas por US$ 199 se leva dois. Os primeiros que contribuíram para a realização do produto conseguiram comprar um lote limitado por US$ 99.

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Social TV takes a new twist

Over time we’ve posted numerous articles on this blog and the www.zo-au.com blog about second screen companion TV apps like Fango, Miso and Nine have also recently launched there own  social conversation aggregator “Jump In”.  What are we supposed to do with all these look-a-like apps?  Do they really provide value above and beyond existing […]

Como Eduardo Saverin tentava vender anúncios no Facebook em 2004 [.ppt]

Quem assistiu o filme “A Rede Social” deve se lembrar da parte em que Eduardo Saverin, ao invés de se mudar para California com Mark Zuckerberg, vai para New York tentar atrair anunciantes para o novo TheFacebook.

Um dos que receberam Saverin em abril de 2004 salvou o primeiro mídia kit do que é hoje a gigante das mídias sociais, como revela o site Digiday.

Naquela época o Facebook tinha só dois meses de existência, e a apresentação fala em 70 mil usuários nas 20 principais universidades, mas com planos de expandir para 200 instituições em seis meses.

Também vale notar como, naquela época, não existia nada perto das tais social ads de hoje em dia. O que Eduardo Saverin oferecia eram os formatos tradicionais de mídia display, padrões do IAB. No discurso, também era enfatizada as possibilidades de segmentação de público.

Saverin cobrava em torno de 80 mil dólares por banners que iriam atingir milhares de usuários. Veja a apresentação completa abaixo e, perceba que independente do discurso, até os inovadores de seu tempo fazem slides feios.






/via Digiday

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O que a moçada comentou sobre Londres 2012 nas Redes Sociais [Infográfico]

Relembrando o nosso último Braincast sobre a festa olímpica, podemos ver um resumo do que foram os Jogos Olímpicos de Londres para os brasileiros neste rápido infográfico de oportunidade.

Lançado pela AG2 Publicis Modem em parceria com a Seekr, só tem um detalhe que não convence este colaborador do B9 que vos escreve: como é que o hóquei sobre a grama feminino não está entre os esportes mais citados? Sério, quem é Neymar perto desta gloriosa atividade?

Se quiser ver melhor, basta clicar na imagem abaixo para ampliá-la.

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Instagram 3.0 apresenta Photo Maps, uma nova maneira de explorar as imagens

O Instagram chega hoje em sua versão 3.0, apresentando diferentes maneiras de se consumir as mais de 5 milhões de novas fotos publicadas por dia.

A principal característica dessa atualização é o Photo Maps, que organiza suas imagens geolocalizadas em um mapa e permite explorar dessa forma as fotos de seus amigos. Com o mapa, também será possível encontrar as publicações relacionadas a um evento específico, por exemplo.

Uma das intenções do Instagram é facilitar o acesso as fotos mais antigas, antes relegadas ao scroll infinito. Além disso, as páginas de upload e perfil ganharam um sutil redesign, refletindo as funções do Photo Maps.

O vídeo abaixo apresenta essas mudanças, com um guia do mapa de fotos:

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Heineken propõe que você não tenha vergonha do que o seu pai publica no Facebook

Familiares nas redes sociais quase sempre é motivo de preocupação para qualquer um. Afinal, aqueles .PPTs, comentários em caps lock, fotos da sua infância e virais de 2002 que antes ficavam restritos aos emails, agora podem surgir publicamente quando se mesnos espera.

Mas em uma ação do Dia dos Pais no Facebook, a Heineken propõe um desafio: auto-compartilhar na sua própria timeline todos os posts do seu pai na rede social. Sem vergonha, sem apagar nada, e sim ter orgulho.

Para fazer isso, a marca criou um aplicativo. Basta selecionar seu pai entre os contatos do Facebook, e esperar

Os 30 filhos que compartilharem os posts mais bem-humorados e criativos ganham prêmios da Heineken. O esquema concurso cultural “frase-mais-criativa = kit-de-prêmios” é o mesmo de sempre, mas a maneira de participar é original e divertida.

A criação é da Wieden+Kennedy Brasil.

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Oreo presta homenagem ao pouso da Curiosity em Marte

Com um simples e simpático tweet, a Mars Inc. (sacou?) aproveita o pouso Curiosity em Marte: “Viemos em paz. Com biscoitos Oreo”.

Eles avisam que o recheio vermelho ainda não existe, mas a NASA já pode ficar despreocupada em caso de encontrar algum alienígena insatisfeito com a “invasão”.

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Facebook: Não curti, não cliquei. [Parte 1]

27 de junho, 21:57 – Uma noite tranquila de quarta-feira. Estava eu procrastinando calma e alternadamente afazeres domésticos e profissionais, chutando latas web afora, quando subitamente (ping!) uma velha amiga pipoca no chat do Facebook.?

Distraído, olhei e não entendi imediatamente, até olhar de perto o printscreen que ela havia me enviado.

E então seguiu-se o curso normal de qualquer conversa contemporânea digital entre duas pessoas abismadas com um absurdo em comum.

?

Um dos únicos e principais jeitos dessa bagaça gerar lucro é totalmente fundado em mentira e enganação.

Daí, ao imediatamente espalhar o ocorrido pelos meus amigos(as) de Twitter e da timeline do próprio canalha virtual, fazendo coloquialmente o devido uso de palavras de baixo calão como tão dignamente nos convém no legítimo exercício de nossa indignação imediata diante de situações tão disparatadas, apareceram outros(as) camaradas que, estranhando o fato em si, prontamente começaram a me enviar printscreens de suas timelines com essas minhas aparições fantasmas. Fui recebendo, documentando, postando as imagens e expondo o caso lá no próprio salafrário digital.

Pelo resto da noite e dia seguinte, o assunto se estendeu em diversas conversas online, telefônicas e analógicas, levantando tanto pontos de coesão e raciocínios coerentes quanto graves distensões que até então conhecia, mas não havia exatamente me dado conta de como essas proposições nefastas estão disseminadas e enraizadas como senso comum entre usuários ditos web-thinking-savvy.

Então, além dos absurdos moral, ético e legal que o caso esfrega publicamente na fuça de qualquer criatura pensante, foram certas ideias preocupantes que me levaram a estas letras. Foram questões distorcidas que brotaram tanto em grupos de discussão de publicitários e de analistas de social-mídia onde meus posts acabaram replicados, quanto levantadas por alguns amigos(as) e conhecidos de forma assustadoramente natural, como se fossem a base de uma lógica perversa, universal e irrefutável:

O usuário é o novo mordomo, a culpa é sempre dele.

Não, a culpa não é nem sempre e, nesse caso, nem nunca do usuário.

Ironicamente, o único motivo dessa venda/exposição/golpe de uma curtida não-curtida-nem-clicada ter iniciado toda essa sequência de fatos e raciocínios foi justamente algo que a tal velhacaria internética explana de bocarra marketeira cheia como sendo a sua principal razão conceitual e prática de existir: a ligação entre as pessoas.

Ou seja, a Clara só me chamou porque me conhece bem, e estranhou a divulgação de uma pretensa ação cometida por mim (curtir uma fanpage de marca de cerveja) em termos que ela sabe que NUNCA poderia ter acontecido justamente porque ela me conhece bem. Assim como vários amigos próximos, Clara tem familiaridade com três características minhas básicas (não necessariamente nessa ordem):

1. Não sou hacker ou ultra-tech-sabichão, mas além de fazer parte da geração que literalmente cresceu com e utilizando a rede mundial de computadores, sou curioso, chato, bem informado (descobri que mais até que um monte de gente que ganha dinheiro com essa rede) e obsessivo em relação a tudo que clico, copio, salvo, leio, favorito, habilito, rodo, e/ou instalo, seja off ou online. Resumindo, não sou retardado pra clicar coisas sem saber o que são, ou como diz meu sócio não saio “clicando doida” por aí;

2. Sempre achei, acho, e sempre vou achar estúpido curtir páginas de corporações, e nunca, em nenhuma hipótese, curtiria página de empresa, banco, marca, produto e muito menos, é claro, de bebida;

3. Não bebo absolutamente nada alcoólico, de espécie alguma e em nenhuma circunstância, desde abril de 1997.

E ainda assim, a despeito de tudo isso, lá vinha/vem eu aparecendo assim, exposto como garoto propaganda involuntário nas timelines de várias das algumas centenas de amigos que tenho no estelionatário digital.

E lá estou novamente, minha imagem sendo apropriada à revelia para fazer propaganda de algo que eu jamais endossaria.

?

E obviamente nesses nossos tempos modernos, não poderiam deixar de me expor de forma dolosa também em plataforma mobile.

?

São minha cara e pessoa enfiadas publicamente no golpe que é justamente aproveitar-se das nossas relações interpessoais e vínculos afetivos.

Usando nosso nome, nossa imagem e nossa vida de forma fraudulenta para vender produtos que não endossamos, curtimos ou com os quais não tivemos qualquer relação, para nossos amigos, familiares e amigos e familiares destes.

Os números apresentados para as agências e para os clientes não batem uma vez que, se não todos, no mínimo uma grande parte é artificialmente produzida.

E a partir dessa exposição é que começaram a aparecer os argumentos de lógica perversa que eu e alguns amigos(as) ouvimos, lemos e retrucamos assustados pela quantidade e por nosso desconhecimento do grau de institucionalização deles no senso comum: “É-assim-mesmo-você-clicou-sem-ver-foi-algum-aplicativo-que-você-instalou-você-sabia-disso-quando-entrou-no-facebook-você-aceitou-isso-estava-nos-disclaimers-é-isso-mermo-não-tem-conversa-calaboca-e-aceita-aí”. São discursos repetidos roboticamente em vozes monocórdicas, sem absoluto conhecimento de causa ou informação legal, e assim refutados:

– Não, não é assim mesmo não;

– Não, não assinei nem aceitei nada, nem termo de responsabilidade, nem aplicativo, nem porra nenhuma que possa envolver e expor meu nome e imagem à revelia, privada ou publicamente, afirmando e propagandeando que fiz coisas que não fiz;

– E sim, no planejamento dessas ações escusas é contabilizado e esperado o ovelhismo plácido dos usuários e social-medias-experts-desavisados em repetir discursos sem nenhum embasamento além de telefone-sem-fio e senso comum convenientes a estas ações, em um fenômeno de papagaismo discursal gerado por falta de conhecimento, interesse e/ou noção.

Um adendo lindo em sua perversidade quase perfeita ao absurdo do Facebook envolver de má fé seus usuários em suas ações escusas de publicidade: a criação da figura da autoridade corporativa, da entidade site-rede-social infalível e inquestionável que é enfiada no imaginário do usuário, tanto do desinteressado casual quanto, mais insidiosa e quase que sarcasticamente, dos antenados social-mídia-analistas-gurus-publicitários-digitais-e-congêneres que creem que são os únicos que se interessam e dominam o assunto dos modi operandi, funções e condições de uso (constantemente mutáveis a cada cagada corporativa).

Planta-se no senso comum da turba leiga e da “especializada” a estúpida e primária crença de que todo usuário rigorosa e desavisadamente clica em todos os links que lhe aparecem pela frente, que instalam tudo que é aplicativo que lhes é oferecido e que a responsabilidade de todo e qualquer backlash é única e exclusiva do pobre sem noção. A própria corporação gera uma mentalidade em seus consumidores que age total e apenas a favor dela mesma. Beira algo que poderíamos batizar de uma ação de engenharia social psicológica perfeita.

É claro que esse fenômeno de inversão de responsabilidades não é exclusivo nem de rede social nem do mundo virtual, e repete-se em diversas situações nas esferas de relação público x privado, mas nesse caso do Facebook a coisa fica explicitamente mais patética quando abre-se o olho e percebe-se que essa falcatrua é um dos alicerces de um dos poucos, possíveis e desesperados fiascos de modelos de geração de renda dessa rede social capenga, em clara estagnação e com visível perspectiva de curva descendente. Ou seja, um dos únicos e principais jeitos dessa bagaça gerar lucro é totalmente fundado em mentira e enganação.

Diante dessa permanente bruma de tem-sempre-alguma-coisa-errada-vindo-aí que cerca essa rede social não é à toa que a bolsa reagiu tão mal a abertura de capital desse troço.

A coisa toda no fim das contas é braba de ruim e de má fé. Na esfera empresarial é como meu amigo Marcelo Macedo muito engenhosamente levantou a questão de lógica sobre os números fantasmas de marketing gerados por essas ações falsas e a falta de noção dos social-media-experts envolvidos:

“Já compartilhei e amigos já compartilharam. Aproveitei e avisei aos amigos que fazem estratégia digital. Isso fode com qualquer número que eles apresentam. – E a tremenda bola fora é que o teu perfil de não consumidor fez eles gastarem algum $ – por menor que tenha sido – em um público alvo que não vai nem consumir a cerveja nem tão pouco influenciar os amigos, afinal eles sabem que você não bebe nem nunca endossaria algo do tipo. É o anti-marketing. Tremenda bola fora.”

No final das contas, não há contas. Os números apresentados para as agências e para os clientes não batem uma vez que, se não todos, no mínimo uma grande parte é artificialmente produzida. Debatendo com minha querida dona joaninha, Lú Freitas, profissional de web de primeira hora, de visão límpida e analiticamente casca-grossa de da grande rede, vimos que todo o blábláblá sobre monetização, marketing digital e campanhas publicitárias nas mídias sociais cai como uma fileira de dominós.

Tão vendendo o recheio de queijo, mas o pastel é de vento.

Se elevarmos um pouco mais o queixo e estendermos a visão um pouco além, a picaretagem não fica só na seara do Facebook. A empresa Stella Artois e todas as outras que participam desse serviço também tem responsabilidade nessa história. Uma empresa que contrata um serviço desses é no mínimo conivente, mesmo a despeito do mote de inocência-desconhecimento-de-caso que sem dúvida alegarão em sua defesa. Se usam um serviço desse, a obrigação legal, moral e ética mínima é saberem onde estão metendo sua marca e produto e assumirem todas as responsabilidades decorrentes.

E por fim, na esfera do indivíduo, a questão não é se eu assinei ou aceitei participar de promoções nas letras miúdas dos disclaimers da vida, mas sim o simples, direto e incontestável fato de estarem afirmando e divulgando fraudulentamente que fiz algo que não fiz: eu não cliquei, eu não curti.

——

PS: Esse artigo é assim mesmo, do jeito que estou me sentindo como indivíduo, com sangue vermelho correndo nas veias, diante desse abuso: adjetivado, adverbial, beirando o baixo calão, coloquial e hiperbólico.

PS.2: Só pra desanuviar, caso ainda haja algum argumenteiro dessas distorções de clicou-em-app-sem-saber-etc, se alguém achar alguma coisa aqui que seja o causador dessa parada e que eu tenta clicado desavisadamente, eu peço desculpas nos mesmos moldes da irritação-reclamação que postei e ainda pago pro(a) achador(a) um jantar japonês no melhor restaurante de sua cidade. Detalhe: vários desses como “Aplicativos e Jogos”, “Feed de jogos” e “Gerenciador de anúncios” são categorias default, não tendo como deletar e não tendo absolutamente nada instalado ou diretamente ativo dentro delas.

PS.3: E agora, depois que “deu no New York Times” a turba de sem-noção-cheio-de-certezas-web-noobies parou de falar abobrinha e passou a, pelo menos por hora, entender que corporação é corporação e que, além da culpa não ser do usuário, nem todo usuário é abobalhado, gado e cego como os eles: “Gizmodo – No Facebook, às vezes aparecem posts que nenhum amigo seu curtiu, de uma página que você não curtiu. O que acontece?”

PS.4: Os mesmos argumenteiros de clicou-sem-ver perguntaram: por que ao invés de reclamar e reclamar a cada aparição da minha imagem eu simplesmente não fui na fanpage e simplesmente “descurti”?. Por uma simples questão de princípios: eu não curti esse embuste, então não sou eu quem vou descurtir esse embuste.

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TIM é a primeira empresa brasileira a ter badge patrocinada no Foursquare

A TIM mal consegue vender seus chips e entregar um serviço decente, mas pelo menos agora os releases podem dizer que é a primeira empresa brasileira a ter uma badge no Foursquare.

Nessa altura do campeonato, já não sei se isso importa tanto, mas vale lembrar que ter uma badge especial na rede social de geolocalização foi algo perseguido (sem sucesso) por muitas marcas e ações publicitárias aqui no Brasil nos últimos anos.

A badge da TIM se chama “Sem Fronteiras”, e para ser desbloqueada o usuário precisa fazer checkins em três locais que tenham como característica a busca pela informação e conhecimento, como centros culturais, cinemas, faculdades, entre outros.

Esses locais estão listados na página da marca no Foursquare: foursquare.com/tim4square

O Foursquare divulgou a badge em sua página no Facebook, e já conta com dezenas de protestos nos comentários.

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Facebook Stories: Como um jovem indiano que perdeu a memória utilizou a rede social para conhecer sua própria vida

Há pouco mais de dois anos, quanto atingiu 500 milhões de usuários, o Facebook pediu para as pessoas contarem suas histórias envolvendo o site. Um mês depois até o Twitter fez o mesmo.

Agora, a galera do Mark Zuckerberg começa a documentar as melhores experiências reveladas pelos usuários através de vídeos mensais na página especial Facebook Stories.

A primeira história é de Mayank Sharma, um jovem indiano de Nova Deli, que, após contrair uma grave doença no sistema nervoso central, perdeu todas as lembranças de seus primeiros 27 anos de vida. Sharma então começou a usar o Facebook para encontrar pessoas que conhecia e reunir suas memórias.

Quem quiser mandar histórias, ainda pode participar pelo: facebookstories.com

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How social are the London Olympics so far…

Recently there’s been plenty of hype around the London Olympics and some have even declared the XXX Olympiad as being the first official ‘Social Games’.  This statement alone has raised much debate around how the athletes will be managed in and around the village and how brands will take advantage of any opportunities that arise […]

Thunderclap usa modelo de crowdfunding para divulgar causas

Todo mundo conhece o Kickstarter, uma plataforma de crowdfunding que tem permitido a concretização de inúmeros projetos bacanas mundo afora. E se o mesmo raciocínio fosse aplicado na divulgação de causas? Esta é a proposta do Thunderclap, uma iniciativa da  DE-DE, o estúdio de desenvolvimento de produtos da Droga5.

Qualquer pessoa pode postar uma mensagem que julgue merecer ser divulgada e compartilhada na plataforma. Daí, e só pedir para as pessoas apoiarem sua causa. Se a mensagem alcançar um número suficiente de pessoas na data estabelecida, o Thunderclap irá amplifica-la e garantir que ela seja compartilhada em diversos perfis do Twitter e Facebook de uma só vez.

O site, que está no ar em versão beta, já tem alguns casos de sucesso.

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