97% dos usuários brasileiros do Twitter assistem TV todos os dias

Apesar da grande variedade de dados e pesquisas internacionais, costuma ser raro encontrar estatísticas focadas no uso brasileiro das redes sociais. Por isso que o infográfico ‘#QuemUsaOTwitter’ é interessante – ele analisa apenas a porção brazuca dos tuiteiros, e traz alguns dados curiosos.

Por exemplo, 97% dos usuários do Twitter no Brasil assistem TV todos os dias, e enquanto estão na frente dessa primeira tela, usam uma segunda telinha (o celular, em 50% dos casos) para buscar produtos para comprar (44%) ou procuram informações relacionadas ao que estão assistindo (32%).

#QuemUsaOTwitter-alta

É uma audiência bastante mobile – 4 em cada 5 acessam a web através de seus celulares, onde usam redes sociais (82%), postam fotos (79%), procuram produtos ou serviços (76%) e procuram informações sobre entretenimento (73%).

É interessante comparar dados do infográfico sobre o público no Brasil com as informações internacionais, em especial quando é relativo à publicidade digital. Desde o finalzinho do ano passado, o Twitter tem promovido o seu serviço de ‘TV Ad Targeting’, que ajuda a identificar as conversas relativas a um programa de TV e melhor posicionar tuítes patrocinados em meio a essas discussões. O serviço estreou nos EUA e Reino Unido, e tinha como públicos alvos futuros o Brasil, Canadá, França e Espanha.

A divulgação de dados tão segmentados para a nossa região pode ser um indicativo de que o TV Ad Targeting para o Brasil está em vias de estrear – o Brainstorm#9 questionou o Twitter sobre isso, e a assessoria da rede social esclareceu que, por enquanto, a plataforma ainda não está oficialmente disponível no país. Mas, quem sabe em breve, né?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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@InstagramBrasil vai destacar talentos da fotografia mobile no país

Somos um dos cinco maiores públicos do Instagram fora dos Estados Unidos, e temos uma Copa do Mundo batendo à porta e uma Olimpíada por vir. Não são poucos os motivos que fizeram com que o Instagram investisse mais na audiência brasileira, com alguns encontros sendo promovidos pela plataforma aqui no país.

Agora, a marca quer também destacar alguns dos principais talentos entre os nossos fotógrafos ‘do cotidiano’ – acaba de ser lançado o perfil InstagramBrasil, que promete incentivar e nutrir a comunidade de Instagrammers brazucas.

“Queremos oferecer uma oportunidade para o compartilhamento de histórias do Brasil e dos brasileiros, elaboradas em português”, explica Inês Schianazi, gerente de comunidades do Instagram na América Latina, em entrevista exclusiva ao Brainstorm#9.

“Queremos oferecer uma oportunidade para o compartilhamento de histórias do Brasil e dos brasileiros, elaboradas em português”

A curadoria das imagens que aparecerão na conta do Instagram Brasil será feita por meio de análise das fotos brasileiras postadas no serviço. Os fotógrafos selecionados para aparecerem no perfil oficial brasileiro terão suas fotos creditadas, com nome e link para seus perfis do Instagram, o que pode se tornar uma ótima plataforma para divulgação das imagens. Quem quiser poderá fazer indicações de boas fotografias através do email instagrambrasil@instagram.com, que também estará aberto a sugestões e dicas de ações.

A movimentação da comunidade do Instagram Brasil também trará oportunidades aos fotógrafos mobile brasileiros, como é o caso da ação em parceria com a São Paulo Fashion Week. Instagrammers como Danny Zappa, Jayelle Hudson, Flavio Samelo, Alexandre Urch, Juliana Matos e Carolina Sacco serão convidados a comparecer aos desfiles nesta semana e instagramar o evento sob suas próprias estéticas.

“Queremos mostrar ao mundo os bons trabalhos que são realizados aqui”, conclui Inês.

Office finalmente chega para o iPad, apps para iPhone e Android agora são gratuitos

A Microsoft finalmente trouxe os principais aplicativos do Office para o iPad. Agora, quem quiser visualizar documentos do Word, Excel e Power Point através do tablet da Apple precisa apenas baixar os aplicativos na App Store. Todos os três estão disponíveis gratuitamente, mas aí tem um pequeno detalhe: gratuitos apenas para a visualização (ou apresentação, no caso dos PPTs) de documentos.

Quem quiser criar ou editar um arquivo precisará ser assinante do Office 365, que custa 99 dólares (cerca de 209 reais) por ano. Em todo caso, essa restrição vale apenas para o tablet – quem baixar os mesmos apps em iPhones ou smartphones com Android terá acesso a todas as funcionalidades gratuitamente, inclusive a edição.

Claro que editar um documento do Word em uma telinha vai dar muito mais trabalho e ser muito mais desconfortável que fazê-lo no iPad, por isso a liberação para esses aparelhos.

Ainda que a chegada do Office ao iPad tenha sido demorada, as críticas da mídia especializada têm sido positivas.  O TechCrunch destaca que o resultado fez a espera valer a pena, enquanto o Mashable ressalta a importância da experiência cada vez mais integrada entre o uso dos apps do Office no Windows, em Macs e agora em plataformas móveis.

Antes tarde do que mais tarde.

word-ipad

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Apps do Twitter vão deixar marcar pessoas em fotos e subir até 4 imagens de uma vez

Brace yourselves, Twitter tagging is coming. Os apps da rede social para iOS e Android ganharam uma atualização que foca em um maior uso de fotos, e traz duas novidades: a possibilidade de marcar @perfis nas imagens e de subir até 4 arquivos em um mesmo tuíte.

A marcação está limitada a 10 pessoas por imagem, não influenciará na contagem dos 140 caracteres e vai gerar um aviso por email para as pessoas marcadas, igualzinho acontece com as atuais menções.

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Na tentativa de evitar uma brecha para spammers, uma opção de privacidade permite limitar quem pode marcar você em tuítes, mas a opção padrão autoriza que qualquer perfil possa taguear você. Ou seja, se você se incomoda com esse tipo de coisa, é bom alterar essa configuração.

Já o upload de múltiplas imagens mostrará um mosaico automático na timeline, e quando o tuíte for “aberto” será possível deslizar com os dedos entre as imagens disponibilizadas.

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O interessante da chegada desse tagueamento nas fotografias é que isso combina bastante com os rumores sobre o fim das menções e das hashtags. Além de economizar alguns caracteres na confecção do tuíte, não seria impossível que o Twitter expandisse o sistema de marcações também para as postagens apenas com texto.

Considerando que já é comprovado que tuítes com imagens tem maior engajamento, tanto o tagueamento quando o upload múltiplo podem ser interessantes para quem trabalha com mídias sociais.

Só fica a torcida para que não passem a tuitar aqueles incomodativos flyers de festa em que ‘marcam’ o seu nome para te convidar. De spam, já basta o que chega nos nossos emails todos os dias.

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Aros, a evolução do ar condicionado

O inventor do ar condicionado merece um prêmio Nobel da Paz (e um abraço de agradecimento), porém, já faz tempo que esse aparelho responsável por manter nossa sanidade mental em dias quentes merece uma atualização.

Sim, muito foi aperfeiçoado nos últimos anos, mas tudo ainda funciona no esquema controle remoto e suas dezenas de botões mais complicados do que configurar vídeocassete na década de 1980.

Uma parceria do Quirky com a GE apresentou recentemente o Aros, um ar condicionado inteligente, controlado por um aplicativo mobile. A parte do smart vai além dos meros comandos via smartphone, pois a principal proposta é a coleta de dados.

Aros

O Aros “aprende” com o tempo, se ajustando automaticamente de acordo com os gostos do usuário e a temperatura lá fora. Também pode ser programado para desligar sozinho, de acordo com a sua localização detectada via GPS.

O aparelho promete utilizar essas informações, inclusive, para auxiliar no controle de gastos de energia. Você pode definir uma verba, e o Aros se controla sozinho para não exceder o montante na conta de eletricidade no fim do mês.

Com entrega prometida pra Maio, custa US$ 300 na Amazon.

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Facebook chega a 1 bilhão de usuários ativos via mobile

A notícia da expansão do império de Mark Zuckerberg com a aquisição da Oculus VR, arrematada por 2 bilhões de dólares, não foi a única boa-nova do Facebook.

O CEO da rede social também compartilhou alguns números sobre sua base de dados, que conta hoje com mais de 1 bilhão de pessoas acessando via aplicativos em dispositivos móveis. Em dezembro do ano passado, eram cerca de 945 milhões de usuários conferindo o Facebook via mobile.

O Instagram também bateu a casa dos 200 milhões de usuários cadastrados, o dobro do que tinha quando a empresa foi comprada por Zuckerberg, há 2 anos.

Esses dados estatísticos podem ter ajudado a convencer os criadores do Oculus Rift a se juntarem ao conglomerado de empresas do Facebook, mas nem tudo são flores. O CEO da Mojang, Markus Persson, revelou em um tuíte que estava negociando uma possível versão do Minecraft para o Oculus, mas que ao saber da aquisição da empresa, cancelou o acordo.

 

Ele esclarece as razões em um post em seu blog, dizendo acreditar que a realidade aumentada vai mudar o mundo, mas que o Facebook não é uma empresa de tecnologia, e tem um histórico de se importar apenas em gerar ‘estatísticas sobre seus usuários’ e nada mais. Concluiu explicando que não quer trabalhar com plataformas sociais, e que não tem interesse em usar sua expertise para (indiretamente) gerar valor para o Facebook.

No entanto, a mágoa do criador do Minecraft, jogo que já vendeu 14,3 milhões de unidades, ainda não parece capaz de ofuscar o bilhão de usuários que agora podem potencialmente ser atingidos pela Oculus VR.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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MRY Launches ‘JägerBonds’ App for Jägermeister

Speaking of MRY today, the agency has teamed up with Jägermeister to create the new app, “JägerBonds.”

The new app “transforms images and videos from multiple users’ social media posts into a video highlight reel of a group’s night out with Jägermeister” — kind of a cool idea, and one that should appeal to the young folks who comprise Jägermeister’s target demographic. Since the app is free, and easy to use, it could catch on with the right crowd. It’s a good example of a social campaign that offers people a service tied to the brand rather than just trying to sell them something.

“When the average Jägermeister consumer goes out, they typically have a drink in one hand and a mobile phone in the other,” says Heather Kozera, director of digital marketing for Sidney Frank Importing Company, Inc. “The JägerBonds app puts Jägermeister in both hands of the consumer, creating a useful and meaningful connection between a great night out and this iconic brand.”

The JägerBonds app is available to download for free at the iTunes and Google Play stores. Users simply connect the app to their social media accounts and invite friends to join along with coded “Bonds.” Then, when everyone posts to social media during their night out, JägerBonds compiles the posts and pairs them with music to document the event.

MRY, which was named the brand’s digital agency of record last October, managed all promotions, in addition to designing and developing the app. Supporting executions include “online and mobile engagements, as well as Out of Home elements in close to a dozen target markets.” MRY described the campaign’s strategy as being “to evolve the way Millennials think of Jägermeister by making the brand name synonymous with ‘uncommonly great nights.’” Check out the video above to see the app in action.

 

New Career Opportunities Daily: The best jobs in media.

Medium apresenta app focado apenas na leitura, não permite postagem

Por muito tempo se achava que as pessoas não liam em seus dispositivos móveis, talvez por acharem que os aparelhos eram pequenos demais para leituras mais longas. Contudo, com o tempo o comportamento dos usuários mostrou que a realidade é bem oposta – os visitantes mobile são, hoje, uma das maiores audiências de diversos sites. Ler com o deslizar de dedos na tela têm se tornado tão natural como virar uma página.

Apostando exatamente nesse comportamento, o aplicativo do Medium não permite nada mais do que a simples leitura dos conteúdos postados na plataforma. Com design simples, seguindo a tendência visual do site, o app não oferece a opção de postagem ou atualização de textos.

“Estamos apenas ampliando as vozes das centenas de pessoas que escrevem no Medium todas as semanas”, explicou Ev Williams em um post.

medium-app-apresentacaoO app usa o login do Twitter e mostra conteúdos do Medium de acordo com a popularidade ou com o que usuário já havia lido anteriormente, e permite compartilhar a leitura via Twitter, Facebook e email. Quem quiser prosseguir com a leitura pode simplesmente deslizar para o próximo texto.

Acaba sendo uma interface de fácil interação para a leitura de postagens acerca de temas semelhantes ou dignos de destaque. Quase um YouTube de texto, provoca o The Verge.

Por enquanto, o app do Medium está disponível apenas para iOS, e não há previsão do lançamento de uma versão para Android.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Smartphone ultrapassa a TV e se torna a ‘primeira tela’

Esqueça essa história de que os celulares e tablets são a ‘segunda tela’ de quem está assistindo TV. O público já rebaixou as televisões para a segunda divisão, dando mais atenção aos gadgets mobile do que à tela compartilhada na sala de casa.

De acordo com o estudo AdReaction, da Millward Brown, nos EUA as pessoas gastam em média 151 minutos diários nos seus smartphones, contra 147 minutos em frente à TVs. Na China, a situação é ainda mais drástica: são 170 minutos nas telinhas, contra apenas 89 na frente da televisão. No Brasil, os gadgets mobile também já fazem parte da ‘série A’ da nossa atenção.

Os brasileiros passam 149 minutos por dia em seus smartphones e em média 113 minutos na TV.

Os horários de uso da TV também têm picos definidos, enquanto o uso de celulares, tablets e até do laptop é bem mais estável.

Dados do Brasil

Dados do Brasil

Horários de uso no Brasil

Horários de uso no Brasil

A pesquisa, que entrevistou mais de 12 mil usuários entre 16 e 44 anos, em 30 países, também revela que apenas 35% das pessoas tem o costume de usar dois dispositivos ao mesmo tempo. Durante esse consumo simultâneo de duas telas, 62% dos entrevistados globais alegaram estar acompanhando coisas diferentes e não relacionadas, em um comportamento definido como ‘staking’, um empilhamento de atividades.

Em relação a anúncios, os usuários mobile globais estão bastante receptivos com vídeos curtos, de cerca de 5 ou 10 segundos. “Os vídeos mobile estão prontos para explodir”, reforça Joline McGoldrick, diretora de pesquisa da Millward Brown em entrevista ao AdAge.

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Fica a sugestão de também conferir o site do estudo em millwardbrown.com/adreaction, que traz bons gráficos que mostram a situação global e também regional, com o Brasil entre os principais países estudados.

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TED oferecerá conteúdos exclusivos para o aplicativo Paper, do Facebook

Esqueça a história de interface amigável. Nesta semana, o app Paper será uma central de conteúdo exclusivo, ao menos na seção ‘Ideias’. Resultado de uma parceria entre o Facebook e o TED, conhecido por destacar ideias que valem a pena serem compartilhadas, o aplicativo exibirá durante toda esta semana postagens, fotos e apresentações vindas diretamente da edição deste ano da conferência, que acontece em Vancouver, no Canadá.

ted-paper-facebookUm incentivo e tanto para acessar o Paper, que apesar do visual bacaninha, não andou retendo muitos usuários. Essa é a primeira iniciativa do Facebook para trazer conteúdos de terceiros para dentro do app, e caso a experiência seja bem sucedida, é provável que novas parcerias sejam feitas no futuro. “Durante toda esta semana, vamos permitir que as pessoas possam experimentar o que acontece no TED, mesmo que elas não estejam lá”, argumenta Michael Reckhow, gerente de produto do aplicativo.

A programação especial do TED na seção ‘Ideas’ do Paper vai até o dia 21.

 

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pCell, a tecnologia wireless que vai fazer o seu 4G parecer obsoleto

Basta estar em um local movimentado para a rede de dados do celular começar a baleiar. Cada operadora é um caso, mas o fato é que quanto mais pessoas acessando a internet via dispositivos móveis em um mesmo local, maior a chance de você não conseguir nem mesmo abrir o Google. Isso acontece porque o modelo de transmissão de dados fica sobrecarregado, e não ‘sobra espaço’ para a sua conexão. E é exatamente o desafio de resolver esse problema que foi abraçado pela startup Artemis, que quer criar um novo modelo de transmissão de dados wireless: o pCell.

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A premissa básica é fazer quase o oposto do que a rede de celular atual faz. Na rede que utilizamos hoje em dia, é como se estivéssemos todos debaixo de um guarda-chuva de sinal. Quando nos deslocamos pelas ruas, basicamente estamos passando de um guarda-chuva de dados para outro. É por isso que às vezes quando você está viajando e falando ao telefone, a ligação de repente cai: você provavelmente estava passando por um ‘buraco negro’ no sinal, um ponto cego do sistema onde não há cobertura. Pouco depois o seu sinal retorna, evidenciando que você voltou a ficar ‘embaixo’ de um novo guarda-chuva de dados. Esse modelo pressupõe que as coberturas não podem esbarrar umas nas outras, sob o risco de interferência.

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A pCell quer fazer exatamente o contrário: sobrecarregar uma região de sinal, usando caixinhas do tamanho de roteadores, chamadas de ‘pWaves’, que emitem ondas que podem colidir entre si e, dessa forma, reforçar a qualidade da conexão naquela região. É como se, ao ficar no centro da colisão do sinal de pCell, você tivesse a melhor conexão, como se estivesse usando sozinho todas as barrinhas do seu 4G.

Segundo a Artemis, uma conexão pCell com um ‘bom’ sinal seria cerca de 1000 vezes mais veloz do que as conexões que usamos hoje em dia. Já imaginou?

pcells-versus-cells

E isso seria obtido sem a necessidade de sair instalando antenas parrudas no telhado de prédios cidade afora. Seriam, na verdade, instaladas diversas pWaves, que podem também ser afixadas em paredes.

Não seria nem mesmo preciso atualizar os aparelhos celulares ou tablets. A pCell foi desenvolvida para ser compatível com dispositivos 4G, e funcionaria sem o menor problema em iPhones, Android e dispositivos compatíveis com a rede LTE.

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O jornalista Lucas Braga, especializado em telecomunicações, explica ainda que as redes pCell poderiam ser distribuídas juntamente com o atual 4G, desde que ocupassem espectros diferentes, para evitar interferência. Seria como sair do 3G para o Edge, e vice-versa, de acordo com a disponibilidade do sinal. O único porém é o interesse (ou não) das operadoras em instalar os equipamentos da pCell. “Seria preciso trocar parte da estrutura wireless pré-existente, e esses equipamentos são bem caros”, pondera ele.

A estreia das redes pCell deve acontecer na cidade de São Francisco, nos EUA, a partir do finalzinho desse ano. As pWaves serão instaladas em cerca de 350 edifícios, oferecendo uma cobertura razoável do sinal, mas que será disponibilizado apenas para um seleto grupo de beta testers. A partir de então, a intenção é buscar parcerias com operadoras para expandir a pCell. O CEO da Artemis, Steve Perlman, garante que a tecnologia poderia ser implantada com sucesso nos principais mercados até o final de 2015, mas considerando o custo do upgrade, pode ser que demore mais para que possamos ter uma rede móvel mais veloz.

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Aplicativo encontra aquela roupa que você viu na rua mas não conseguiu achar online

Quem nunca ficou obcecado por alguma roupa que viu alguém usando na rua ou no Pinterest e, mesmo com inúmeros tentativas no Google, não conseguiu saber de que marca era nem encontrou à venda?

Até o momento, são cerca de 700 mil peças disponíveis para busca a partir de imagem ou diretamente por categorias. 

Para resolver essa frustração, a startup de moda ASAP54 está lançando um aplicativo que linka fotos de roupas, acessórios e produtos com um enorme banco de dados de lojas como Barneys, Neiman Marcus, and Topshop.

Ao tirar uma foto do item ou fazer um upload de sua imagem, o aplicativo faz uma busca pelo seu banco de dados comparando design, estampas e tecidos e, como resultado, apresenta as informações do determinado item – ou itens similares – além de direcionar o usuário para comprá-lo online.

Além do apurado sistema de busca, ASAP54 App também foi construído como uma rede social, sendo possível seguir usuários, encontrar inspirações e copiar seus looks. Tudo devidamente linkado com informações e shopping online.

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A empresa arrecadou mais de 3 milhões em investimentos para o aplicativo que parte de uma ideia bastante simples: tudo o que você vê deve ser possível de ser encontrado.

E assim, se a tecnologia falhar na missão, é possível perguntar sobre seu item para os personal stylists da empresa disponíveis online.

ASAP54 App está disponível de graça para iOS.

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SXSW 2014: Mobile já é maioria. E agora?

No palco: Jonathan Nielsen (Backcountry), Mike Lowe (Golf Channel), Richard TIng (R/GA), Scott Kveton (Urban Airship)

A partir do momento em que as pessoas começam a passar mais tempo online em seus celulares do que em seus desktops, é mais do que factível pensarmos em comunicação criada para mobile (e não adaptada para mobile). Mas para isso acontecer é necessário entender que a relação de uso que o público tem com esse tipo de gadget é diferente do desktop, incluindo variações como frequência, mobilidade e hábito de compra/troca.

Também vale pensar que o conceito mobile não se restringe aos celulares e tablets. Todos os “tech wearables” – tema recorrente de muitas palestras do SXSW 2014 – compõem esse mix. E não podemos esquecer que alguns produtos relacionados também podem entrar na lista, como por exemplo a GoPro sendo a versão mobile das câmeras fotográficas.

Por estarem sempre lado a lado com as pessoas, é comum que a gente pense em experiências bastante imersivas e complexas, mas a verdade é que, em mobile, muitas vezes o que você valoriza é uma experiência rápida e boa.

É necessário respeitar a rotina do usuário para ter certeza de que a experiência oferecida não canibalize a ação principal desejada, como por exemplo um app de PDV que toma tanto a atenção do usuário que ele até esquece de efetuar a compra. Simplifique o uso, simplifique a adoção, simplifique o resultado.

Dica que aprendi: é primordial saber dizer não à tecnologia quando ela ainda for muito complexa. Esse tipo de tecnologia costuma impressionar a equipe que está trabalhando nisso, mas não tanto o consumidor

Pergunta que não quer calar: como criar coisas tão novas que não dependam de determinado gadget (pode ser num celular, num relógio que mede a pressão ou numa camiseta que mede seu nível de stress).

[Ilustração: Fernando Weno]

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Veja quais são as principais mudanças na atualização para o iOS 7.1

Já está disponível para os usuários do iOS 7 a mais recente atualização do sistema, que traz algumas interessantes modificações.

O carro chefe é a chegada do CarPlay, que promete um melhor jeito de usar o iPhone enquanto dirige (ainda que dirigir e usar o celular seja altamente não recomendado).

A Siri também ganhou melhorias, assim como a câmera para o iPhone 5s, que agora pode ter o modo HDR ativado automaticamente, e o calendário nativo da Apple, que teve modificações de usabilidade.

Ainda assim, o que chama a atenção mesmo são as alterações no design do iOS 7, que ficou um pouco mais refinado e menos confuso. Confira abaixo as principais mudanças.

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A tela de desligar ganhou contornos arredondados, ao invés dos botões retangulares.

O modo HDR da câmera é acionado automaticamente, escolhendo a melhor foto por você.

O modo HDR da câmera é acionado automaticamente, escolhendo a melhor foto por você.

Surge a opção de marcar com uma sombra os botões do sistema

Surge a opção de marcar com uma sombra os botões do sistema

Essa opção ajuda a distinguir melhor quando uma informação é apenas um texto informativo ou um botão com ação. Repare no canto superior esquerdo como a opção ‘General’ ganha contornos para indicar ser um botão de ação.

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O calendário ganha melhorias de usabilidade

 

O Centro de Controle agora ‘quica’ quando é acionado

O Centro de Controle agora ‘quica’ quando é acionado

Os botões de brilho e volume também deslizam mais rápido

Os botões de brilho e volume também deslizam mais rápido

A animações estão mais velozes

A animações estão mais velozes

Os relógios com horas do mundo agora podem ser mostrados na versão digital

Os relógios com horas do mundo agora podem ser mostrados na versão digital

 

O botão de ligar também ganha contornos arredondados e deixa de ter texto

O botão de ligar também ganha contornos arredondados e deixa de ter texto

Os contornos arredondados também chegaram à tela de atender ligações

Os contornos arredondados também chegaram à tela de atender ligações

A atualização para o novo iOS 7.1 já está disponível e pode ser feita diretamente do aparelho acessando configurações > geral > atualização de software.

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App NYT Now, do New York Times, promete ‘parte’ da cobertura do jornal digital

Assumindo a pindaíba do impresso, o New York Times está se virando para encontrar formas de dar a volta por cima. Depois do paywall, agora a publicação quer emplacar um produto digital para quem costuma ler de tudo em dispositivos móveis: o app NYT Now.

Apresentado durante a SXSW, o NYT Now oferecerá aos leitores uma seleção das melhores notícias do dia, com direito a tópicos sobre o que é mais importante e artigos para ler direto no celular ou no tablet, apenas com o deslizar dos dedos. O único detalhe é que esse novo formato vai oferecer apenas parte do conteúdo do NYT, com artigos selecionado por um time de 10 a 15 editores.

O NYT Now oferecerá aos leitores uma seleção das melhores notícias do dia, com direito a tópicos sobre o que é mais importante e artigos para ler direto no mobile

Claro que uma curadoria tão focada não sairá de graça – quem quiser ler apenas ‘a nata’ do NYT através do app precisará arcar com uma assinatura mensal de 8 dólares. O preço não é alto, equivale a cerca de metade da assinatura digital do NYT, mas dá a impressão de ser uma ‘meia entrada’ para o jornal, só que oferecendo ‘meio conteúdo’ também.

Quem já assina a publicação poderá usar o NYT Now sem precisar pagar taxas adicionais, mas quem assinar o app só poderá conferir na versão digital os artigos que forem selecionados pelos editores. Ou seja, o site continua fechado por paywall, mas com uma brechinha extra, mostrando os artigos que a sua ‘meia assinatura’ dá direito.

Clifford Levy, repórter que foi escalado para gerenciar o NYT Now, também esclareceu que haverá publicidade no app, mas os formatos a serem utilizados ainda não teriam sido definidos. O lançamento do NYT Now deve acontecer dentro das próximas semanas, mas ainda não foi especificada uma data. Também não foram divulgadas as telas do aplicativo, que mantém o ar de suspense. Será que se parecerá com o Paper do Facebook?

O preço da assinatura do NYT Now não é alto, mas dá a impressão de ser uma ‘meia entrada’ para o jornal, só que oferecendo ‘meio conteúdo’ também.

A ideia de um app focado na leitura das notícias mais importantes do dia é interessante e cai como uma luva em um momento em que 65% do tráfego das breaking news do NYT advém de dispositivos móveis. Só fica a dúvida se a ‘meia entrada’ para o conteúdo do jornal vai gerar mais assinantes do paywall ou vai apenas espremer o jornalismo no quanto cada um pode pagar.

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Bits Blog: With Medium, Evan Williams Is Tackling the Future of Writing Online

Medium, which will introduce a mobile app next week, is an effort by a founder of Twitter and Blogger to strike a balance between the old world, where professional editors were gatekeepers, and the new one, where anyone can post anything online.

    



[ATUALIZADO] Uma rede social que só pode ser acessada por quem estiver bêbado

[ATUALIZAÇÃO] Conforme informado pelos leitores nos comentários, o aplicativo LIVR é falso. Nota do Gizmodo.

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LIVR é um aplicativo e rede social que gira em torno daquela bebedeira casual, onde os usuários que compartilham deste mesmo momento podem se reunir para continuar – ou apimentar – a festa.

LIVR é uma comunidade de pessoas que querem se divertir e viver a vida honestamente.

Fundado por Kyle Addison e Avery Platz, a diferença de LIVR de outros apps com o mesmo foco é a sua exclusividade: só conseguem acessá-lo aqueles usuários que estiverem bêbedos. O nível de álcool é medido através de um bafômetro que pluga no celular e se conecta com a rede.

Depois de entrar, o usuário tem acesso a uma lista de recursos como: um mapa que indica aonde outros usuários estão bebendo e curtindo, e qual o nível de álcool deles; a brincadeira “Truth or Dare” de forma crowdsourced, onde usuários mandam dicas de perguntas e desafios a serem cumpridos; e a ligação “Drunk Dial”, que conecta o usuário a outro de forma aleatório.

E, para aqueles que foram longe demais e não querem deixar rastros, existe o botão “Blackout”, que apaga tudo o que o usuário fez e utilizou naquela noite. Um recurso que ajuda os usuários a se sentirem mais confiantes e a se divertirem sem preocupações com o dia seguinte.

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Enquanto outras redes sociais estão repletas de postagens de uma vida perfeita e certinha, LIVR foca em uma comunidade que quer ser honesta sobre suas noites divertidas mas, ao mesmo tempo, não está afim de compartilhar suas histórias de bebedeiras com os pais nem com o chefe.

LIVR está buscando investimento e tem previsão de lançamento nos próximos meses.

 

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SXSW 2014: Reinventando a indústria da saúde

No palco: Andy Palmer (Data-Tamer), Scott Stropkay (Essential)

Hoje em dia temos acesso a uma série de aplicativos relacionados à saúde, desde contadores de calorias até medidores de frequência cardíaca. Mas a pergunta logo surgiu: afinal, de quantos aplicativos de saúde precisamos? Somos capazes de gerenciar tudo isso? A conclusão foi rápida: descomplique.

Quando o assunto é tecnologia, as pessoas precisam de simplicidade e foco. Um dos palestrantes contou o caso de desenvolvimento do app Bloodnote, em que os criadores estavam encantados com a solução que eles haviam achado: via bluetooth, a pressão sanguínea do paciente era mensurada e enviada à equipe médica para acompanhamento constante.

Bloodnote

Foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si

O aplicativo foi bem aceito, mas o feedback foi bem diferente do que eles imaginavam. as pessoas preferiam escrever todos os dias a pressão sanguínea delas (ao invés de deixar automatizado). Isso lhes dava um senso de pertencimento, de “estou finalmente cuidando de mim”.

Além disso, o que os pacientes consideraram mais interessante na história toda era o fato de ter uma equipe médica fazendo o acompanhamento à distância, independente de bluetooth ou de mensuração automatizada.

Dica que gostei: foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si. Quando alguém poderia imaginar que montar os pacotes de remédio de alguém, como sugere o PillPack faria tanto sucesso?

Pergunta que não quer calar: quando algum aplicativo de saúde vai conseguir reunir todo e qualquer tipo de dado e sugerir algo em cima desses dados? Ex: você ingeriu poucas frutas hoje e seu potássio está baixo. Já pensou em comer uma carambola no jantar?

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Bits | Machine Learning: Cartoon Network Aims at Devices With Its ‘Micro-Network’ Launch

In the age of the mobile device, a television network may need to rethink the size of its content. Clips may be better than episodes.

    



Quanto café é muito café? App Up Coffee promete dizer se a cafeína anda afetando seu sono

Quem nunca se apoiou em um cafezinho para encerrar o dia, que atire a primeira xícara! Apesar de existirem esses dias mais pesados, em que só o café parece ser capaz de salvá-lo, o consumo elevado de cafeína pode atrapalhar o seu sono e se tornar um círculo vicioso que acaba te deixando cada vez mais cansado.

Se propondo a ajudar a descobrir quando o consumo de cafeína está exagerado, a Jawbone lançou o Up Coffee, um app que monitora a quantidade de cafezinhos (ou chás, energéticos e outras bebidas cafeinadas) que você tomou durante o dia, sugerindo até mesmo o horário para encerrar a ingestão dessas bebidas.

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Quem tem a pulseirinha Up, que é da Jawbone, também pode fazer login e cruzar os dados do monitoramento de café do dia com a situação do seu sono durante a noite. Tem gente que é mesmo mais resistente ao efeito da cafeína e não se incomoda com o consumo de café – os dados do sono, advindos da pulseirinha, vão ajudar a indicar com mais precisão quanto de café já é demais para o seu organismo.

Aqueles que não têm o wearable podem ir só anotando as quantidades consumidas durante o dia. Com base na sua altura, peso e gênero, o app sugere o tempo estimado de decréscimo da quantidade de cafeína no corpo, alertando para caso o efeito de afastar a sonolência vá começar a gerar um quadro de insônia.

O Up Coffee está disponível gratuitamente na App Store e é compatível com dispositivos que possuem iOS 7.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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