Dash, o fone de ouvido wireless inteligente que também tem funções de fitband

Esqueça os fones de ouvido monstruosos, que apertam as suas orelhas ou que caem quando você resolve sair para aquela corridinha. O Dash promete ser o fone de ouvido que você sempre quis.

Mesmo sendo pequeno e tendo encaixe intra-auricular, ele também é um mp3 player com 4GB de armazenamento, traz microfone embutido (que funciona a partir de indução óssea), conecta com gadgets através de bluetooth, monitora suas atividades físicas, os seus batimentos cardíacos e funciona até como relógio esportivo. Os controles são acessados através do toque na superfície do Dash.

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“Ah, mas fones de ouvido intra-auriculares nunca encaixam direito na minha orelha”. O pessoal que criou o Dash também pensou nisso, e criou ‘capinhas’ de silicone para o fone em três diferentes tamanhos  (P, M e G) e a empresa garante que ele não sai do lugar, devido ao design que tem três principais pontos de encaixe no ouvido.

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A aceitação do público foi tão grande que o projeto já alcançou 2,8 milhões de dólares em financiamento no Kickstarter. Diante do sucesso, a Bragi, fabricante do Dash, anunciou diversas ‘metas expandidas’ – o alto valor investido pelos financiadores coletivos já garantiu que o Dash consiga ter uma caixinha para armazenamento, controles avançados a partir de um app e até mesmo um aplicativo para Windows Phone. Caso alcancem a marca de 3.333.333 milhões em financiamento nos próximos 17 dias, a Bragi vai oferecer aos apoiadores um modelo de fone branco, outras cores exclusivas e uma cordinha que garante aos mais aventureiros que eles não vão perder o fone em um salto de paraquedas, por exemplo.


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Quem se interessar pode adquirir o Dash por 199 dólares com entrega em janeiro de 2015 ou pagar um pouquinho mais, 239 dólares, para recebê-lo a tempo do Natal.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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pCell, a tecnologia wireless que vai fazer o seu 4G parecer obsoleto

Basta estar em um local movimentado para a rede de dados do celular começar a baleiar. Cada operadora é um caso, mas o fato é que quanto mais pessoas acessando a internet via dispositivos móveis em um mesmo local, maior a chance de você não conseguir nem mesmo abrir o Google. Isso acontece porque o modelo de transmissão de dados fica sobrecarregado, e não ‘sobra espaço’ para a sua conexão. E é exatamente o desafio de resolver esse problema que foi abraçado pela startup Artemis, que quer criar um novo modelo de transmissão de dados wireless: o pCell.

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A premissa básica é fazer quase o oposto do que a rede de celular atual faz. Na rede que utilizamos hoje em dia, é como se estivéssemos todos debaixo de um guarda-chuva de sinal. Quando nos deslocamos pelas ruas, basicamente estamos passando de um guarda-chuva de dados para outro. É por isso que às vezes quando você está viajando e falando ao telefone, a ligação de repente cai: você provavelmente estava passando por um ‘buraco negro’ no sinal, um ponto cego do sistema onde não há cobertura. Pouco depois o seu sinal retorna, evidenciando que você voltou a ficar ‘embaixo’ de um novo guarda-chuva de dados. Esse modelo pressupõe que as coberturas não podem esbarrar umas nas outras, sob o risco de interferência.

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A pCell quer fazer exatamente o contrário: sobrecarregar uma região de sinal, usando caixinhas do tamanho de roteadores, chamadas de ‘pWaves’, que emitem ondas que podem colidir entre si e, dessa forma, reforçar a qualidade da conexão naquela região. É como se, ao ficar no centro da colisão do sinal de pCell, você tivesse a melhor conexão, como se estivesse usando sozinho todas as barrinhas do seu 4G.

Segundo a Artemis, uma conexão pCell com um ‘bom’ sinal seria cerca de 1000 vezes mais veloz do que as conexões que usamos hoje em dia. Já imaginou?

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E isso seria obtido sem a necessidade de sair instalando antenas parrudas no telhado de prédios cidade afora. Seriam, na verdade, instaladas diversas pWaves, que podem também ser afixadas em paredes.

Não seria nem mesmo preciso atualizar os aparelhos celulares ou tablets. A pCell foi desenvolvida para ser compatível com dispositivos 4G, e funcionaria sem o menor problema em iPhones, Android e dispositivos compatíveis com a rede LTE.

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O jornalista Lucas Braga, especializado em telecomunicações, explica ainda que as redes pCell poderiam ser distribuídas juntamente com o atual 4G, desde que ocupassem espectros diferentes, para evitar interferência. Seria como sair do 3G para o Edge, e vice-versa, de acordo com a disponibilidade do sinal. O único porém é o interesse (ou não) das operadoras em instalar os equipamentos da pCell. “Seria preciso trocar parte da estrutura wireless pré-existente, e esses equipamentos são bem caros”, pondera ele.

A estreia das redes pCell deve acontecer na cidade de São Francisco, nos EUA, a partir do finalzinho desse ano. As pWaves serão instaladas em cerca de 350 edifícios, oferecendo uma cobertura razoável do sinal, mas que será disponibilizado apenas para um seleto grupo de beta testers. A partir de então, a intenção é buscar parcerias com operadoras para expandir a pCell. O CEO da Artemis, Steve Perlman, garante que a tecnologia poderia ser implantada com sucesso nos principais mercados até o final de 2015, mas considerando o custo do upgrade, pode ser que demore mais para que possamos ter uma rede móvel mais veloz.

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“The Shack” to Focus on Wireless in Stores and Ads

radio_shack_logo21According to an article in PC World, starting today, in an apparent move to become a more upscale brand, the electronic retailer best known for transistors, capacitors, and other relatively obscure doo-hickeys will change its name to “The Shack” and focus more on mobile technology. While Radio Shack, I mean The Shack, has always carried flat screen TV’s, laptops, and cell phones, is the gradual shift from hardware accessories consistent with its brand? Do consumers automatically think of Radio Shack, I mean The Shack, when they need the latest in wireless technology?

Exactly.  The shift from its original focus means the encroachment into traditional electronic retail. How competitive is The Shack compared to the big boys of electronic retail – Best Buy, Circuit City, Walmart, etc. – especially considering the comparatively microscopic store size?

Today’s launch includes a live event called “Shack Summer Netogether,” featuring two 17-foot laptop computers in NYC and San Francisco, allowing live video and audio exchanges between the two cities via webcam.

In an interview with PC World’s Jeff Bertolucci, CMO Lee Applbaum says the new moniker stems from loyal customers, associates, and investors referring to the company as The Shack. Applbaum also mentions that while they have a loyal customer base in electronic parts, they’re also aggressively targeting mobile technology. “You will see a real focus on mobility and wireless products from leading brands in our new advertising.”

Stay tuned to see how this risky move unfolds.

Sara Barton is a copywriter, social media strategist, and avid blogger who is in search of her next opportunity. Contact her via Twitter, LinkedIn, or her blog.