História e modernidade se unem no We Hostel em São Paulo

Localizado no bairro Vila Mariana em São Paulo, o We Hostel funciona em uma antiga residência do início do século 20. A ideia partiu do empresário Guilherme Perez, que depois de viajar para o exterior, quis trazer ao país um conceito diferente dos empreendimentos na área de turismo que já haviam por aqui.

Além da parte de fora do imóvel estar absolutamente preservada, com ajuda do arquiteto Felipe Hess, o interior teve toda a decoração e mobílias da residência garimpadas em feiras como Benedito Calixto e do bairro do Bixiga, oferecendo ao hóspede uma viagem no tempo.

Adaptando a modernidade de hoje ao conceito histórico, o hostel conta com boas ideias para tornar o ambiente interativo e conectado com o viajante, que hoje carrega na mala laptops, tablets e smartphones.

Há adesivos fixados nas paredes que dão uma rápida identificação visual do que o espaço é e o que ele oferece. Todos os cômodos da casa possuem QRcodes que, ao serem lidos via smartphone, redirecionam o hóspede para músicas que falam da cidade, em mixtapes criadas no SoundCloud. Os mapas do metrô e de pontos turísticos podem ser baixados pelo celular. A casa conta ainda com instalação de aquecimento por energia solar.

Um lugar com a cara de uma São Paulo histórica e moderna ao mesmo tempo.

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Denon cria visualizador de música customizado com o rosto dos usuários

Chamado visYOUalizer, o site transforma músicas em rostos para promover a linha Lifestyle de headfones da Denon. Usando a webcam ou fazendo o upload de uma foto, o usuário pode provar os fones virtualmente e ver como fica o seu rosto transformado pelo ritmo da música que está escutando.

denon03 denon02Usando o conceito de “face mapping”, o rostos vistos na campanha foram filmados com o sensor infravermelho da câmera do kinect, além de tomadas em vídeo 3D. Essa combinação resultou em uma nuvem de partículas que responde à música que está sendo tocada na playlist do smartphone do usuário, em tempo real.

Como a empresa conta no making of abaixo, o resultado foi um a construção de um player/visualizador de música interativo, personalizado e humano.

Uma experiência íntima com a música.

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Instagram, música e direitos autorais

De tempos em tempos, a discussão em torno da propriedade intelectual na internet se intensifica, como aconteceu esta semana em função das novas regras do Instagram. Se na segunda-feira a rede social dizia que poderia utilizar comercialmente as imagens ali publicadas, sem notificar, creditar ou pagar seus autores, após pressão popular e uma debandada geral o discurso já evoluiu para um “fomos mal interpretados”. E se você está presente em alguma rede social, provavelmente leu alguma variação da frase “Baixa MP3 mas quer os direitos autorais das fotos no Instagram”.

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Pronto, agora chegamos onde eu queria: música.

Se você é da era pré-internet, como eu, deve se lembrar do tempo que levava para se conseguir o novo disco da banda que você curtia. Isso quando era lançado no Brasil. A MTV, apesar de diminuir um pouco as distâncias, também deixava a gente ainda mais atiçado por alguns artistas que eram considerados comercialmente inviáveis no país. Para os artistas, também era complicado: conseguir um contrato com uma gravadora poderia ser o fator determinante para se fazer sucesso ou ser condenado ao eterno anonimato. Só que no final dos anos 1990, as coisas começaram a mudar graças à popularização da internet e, junto com ela, a criação dos programas de compartilhamento de música, como o Napster.

A partir daí, ter um contrato com uma grande gravadora já não parecia tão importante. Isso era bom para artistas independentes, que poderiam divulgar sua música sem precisar do apoio de um grande selo, mas era ruim para as gravadoras e seus artistas consagrados, que começaram a perder dinheiro por conta da pirataria. Afinal, quem iria comprar discos?

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Essa nova era trouxe também uma busca constante por modelos de negócio que beneficiassem (e satisfizessem) artistas, gravadoras e consumidores.

Steve Jobs era um grande fã de música, mas foi a possibilidade de usar a abrangência do mercado musical para vender hardware o principal motivo por trás da criação da iTunes Store em 2003. O grande sucesso deste empreendimento foi uma consequência, já que a música puxou o hardware, que puxou a música, criando uma espécie de looping infinito. Com isso, o consumidor não precisava mais comprar um disco inteiro, apenas as músicas que quisesse. Gravadoras e artistas receberiam por isso e pronto: novas lojas e serviços seguindo esta mesma linha começaram a aparecer, como o MySpace, OiRdio, eMusic, Spotify e Amazon, para citar algumas.

É claro que tudo isso acabou gerando novas questões a serem resolvidas. Artistas e selos independentes são cada vez mais comuns. É o caso de músicos de renome como Chitãozinho & Xororó, Emicida, Gabriel O Pensador e Erasmo Carlos, para citar alguns. Só que para quem está começando, ou não tem ligação alguma com gravadoras grandes ou pequenas, surge o primeiro obstáculo: as lojas online não aceitam cadastros diretos de artistas, o que tornam necessários os serviços de distribuição digital, ou agregadores, como a ONErpm e o Tunecore.

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A questão é: que vantagem Maria leva em se livrar das gravadoras, mas utilizar um serviço de distribuição? A resposta está na divisão da receita gerada pelo trabalho dos artistas. Na época das majors, artistas recebiam algo em torno de 9 a 12% dos royalties de vendas, sem discussão. Para piorar, grande parte dos compositores não tinha nenhum controle sobre sua obra, salvo aqueles que conseguiam incluir isso em contrato. Os Beatles, por exemplo, enfrentaram diversos problemas neste sentido. E, acredite, eles também tiveram dificuldades ao entrar no mercado americano, já que as editoras musicais costumam fazer acordos territoriais. Ou seja: o que vale em um país não vale no outro.

Uma distribuidora, então, atua como uma facilitadora para que os músicos possam se inserir em diferentes mercados, seguindo as regras de cada um deles, sem precisar ter uma gravadora. Em resumo, aquela relação major-artista se inverte completamente. “Aqui os artistas ficam com 85% da receita gerada por sua música, em um acordo 100% não-exclusivo, que os deixam ter completo controle sobre sua obra – o que significa escolher onde, quando, como e por quanto ela será comercializada”, foi o que me disse Emmanuel Zunz, CEO da ONErpm.

Pois agora nos aproximamos da esquina do Instagram com o YouTube, ambos serviços gratuitos que hospedam conteúdo gerado/criado pelos usuários (e também músicos, fotógrafos, artistas). A quem pertence esse conteúdo? Ao serviço que o hospeda e que de certa forma possibilitou os meios e ferramentas para sua criação e circulação ou ao usuário que o gerou? E mais: quem pode ganhar dinheiro com essas fotos, músicas, textos? Talvez a reposta correta seja: os dois.

Temos exemplos disso. A ONErpm anunciou esta semana uma parceria com o YouTube e Grooveshark para dividir as receitas entre os serviços e os criadores. No caso específico do YouTube, a distribuidora passará a enviar todo seu acervo de áudio para que o serviço de vídeo faça a identificação automática do conteúdo que circula no site, seja ele gerado pelo próprio artista ou pelos usuários (tipo o cara que faz aquele videozinho no PowerPoint e usa o som do Bad Brains na trilha sonora). Com isso, os artistas serão informados da utilização de sua obra e aí poderão decidir o que fazer: retirar o conteúdo do ar ou permitir a utilização gratuita ou paga. Isso fará com que os músicos recebam sua parte dos royalties de sincronização musical gerados pelos anúncios que circulam no YouTube. Igualzinho ao que o Instagram está propondo, só que não.

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A discussão em torno da propriedade intelectual – seja ela na forma de fotos, música ou qualquer outro tipo de conteúdo – está longe de acabar. Uma vez que você cria algo e compartilha na internet, é difícil manter o rastro sem ajuda e infelizmente a gente acaba se sujeitando às consequências. O mais importante é manter a discussão acesa, buscando soluções que beneficiem tanto quem cria quanto quem consome conteúdo, e não esperar a água bater na bunda para pensar a respeito, usando dois pesos e duas medidas.

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Tugg: o Kickstarter do cinema

A plataforma Tugg, fundada pelo produtor de cinema Nicolas Gonda, usa um modelo de crowdfunding similar ao do Kickstarter aplicado ao cinema: permite ao público financiar a exibição de um filme. Para isso, o usuário pode escolher qualquer filme da biblioteca do site e criar um projeto para exibi-lo em uma sala de cinema.

A partir daí, cria-se uma página com informações do filme, hora, data, local de exibição e preço do ingresso. Se pessoas suficientes pagarem para assistir ao filme, o projeto vence e a exibição acontece. Ou seja, a sala de cinema tem garantia de lotação e quem comprou o ingresso fica satisfeito com a oportunidade.

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Com um catálogo de quase mil títulos, Tugg mantém o foco em filmes independentes e de interesses de grupos locais. Porém, para iniciar um projeto, há algumas restrições: é preciso ser influente a ponto de trazer potenciais compradores de ingressos para o filme que gostaria de exibir. E, para apoiar uma exibição, é preciso ser convidado pelo organizador.

Por enquanto, os projetos que tiveram sucesso vão de um filme sobre a Comic Con a um documentário sobre pena de morte. Com um público cada vez maior, novos títulos e mais opções para procurar e apoiar eventos, Tugg e novas plataformas como esta poderão transformar os processos de distribuição e exibição de filmes pelo mundo, tornando-os mais sociais.

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Tugg tem a ver com criar uma comunidade ao redor do cinema. – Gonda

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Google Analytics aplicado ao mundo analógico

Seguindo a tradição de peças bem-humoradas para divulgar seus produtos, o Google aproveitou as festas de fim de ano para retratar como seria o analytics aplicado ao mundo analógico em dois filmes. Para falar sobre otimização de landing pages e ferramentas de busca em sites, numa espécie de “o que não fazer”, o cenário escolhido foi um supermercado.

O bacana é que os comerciais cobrem diferentes pontos de vista ao mostrar como alguns erros comuns podem destruir a experiência de compra dos consumidores online. Do ponto de vista do shopper, os filmes conseguem retratar exatamente como nos sentimos quando tentamos comprar algo e não conseguimos, ou porque é impossível encontrar o produto naquele site ou por conta da quantidade enorme de obstáculos que temos de enfrentar.

Para as agências, é uma ferramenta que ajuda a explicar para o cliente porque existem certas regras a serem seguidas na construção de um site, que facilitam a navegação, algo que o tal sobrinho de 13 anos que faz o mesmo trabalho por R$ 50,00 talvez não entenda.

No ano passado, o Google Analytics já havia trabalhado nesta mesma linha ao mostrar para seus clientes a importância de se ter um processo de conclusão de compra simples e fácil em qualquer site.

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IBM prevê computadores com sentidos humanos

Você consegue imaginar como será a sua vida daqui a 5 anos? E o mundo, como estará no final de 2017 e qual será o papel da tecnologia no futuro? Desde 2006, a IBM tem feito algumas “previsões” dentro do projeto Smarter Planet – 5 in 5: anualmente, pesquisadores palpitam sobre 5 inovações que se tornarão realidade dentro de 5 anos. Recentemente, a marca divulgou seis vídeos com as apostas para os próximos anos: computadores vão se comportar, pensar e interagir como seres humanos.

Mais ainda: as máquinas terão seus próprios 5 sentidos: será possível tocar a tela do seu smartphone e sentir o que você está tocando. Os computadores serão capazes de enxergar e entender imagens, ouvir o que importa, saber o que alguém gosta de comer mais do que a própria pessoa ou ainda poderão distiguir cheiros. Parece impossível? Hoje, talvez, eles não passem de calculadoras gigantes, como diz Paul Bloom, da IBM, mas quem sabe daqui a 5 anos?

Cá entre nós, não consegui assistir a nenhum destes vídeos sem pensar na Skynet, mas também nas inúmeras possibilidades de integração entre digital e analógico. Avanços como estes poderão, mais uma vez, revolucionar a maneira como nos comunicamos e nos relacionamos. É esperar para ver.





 

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Campanha de Natal do Swedish Post cria Jogo da Memória que une mundo online e offline

Em campanha para o Natal, o Swedish Post queria promover aos suecos seus serviços pré-pagos de enviar presentes pelo correio para todo o País. Para isso, eles criaram um jogo da memória chamado Parcel Memory.

A premissa do jogo é simples: 400 caixas com presentes foram espalhadas em um armazém junto com funcionários do serviço postal, enquanto a filmagem do ambiente era transmitida online via livestream. Para ganhar, os jogadores precisavam direcionar os funcionários a encontrarem duas caixas que possuíssem o mesmo objeto dentro. Os vencedores levavam o presente dentro das caixas que conseguissem formar um par.

Como resultado, em apenas duas horas após o lançamento, 15 mil pessoas na Suécia já estavam participando da ação, interagindo online enquanto o jogo ocorria no mundo real.

 

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The Big Internet Museum: uma viagem pela história da vida online

The Big Internet Museum foi lançado recentemente para retratar a história da Internet em sua melhor forma, ou seja, online.

Dividido em diversas categorias como audiovisual, redes sociais e jogos, o site permite que você navegue pelas “exibições” da história da vida online, desde Arpanet e Usenet, até Youtube e Instagram.

O museu é bem simples, cada história é contada em uma linha do tempo, com imagem, texto e links. Para aqueles mais jovens que não estavam conectados desde o começo da Internet, é uma boa introdução aos marcos históricos que muito influenciaram o mundo de hoje.

Para aqueles que sentiram falta de alguma coisa, é possível enviar ideias e sugestões.

O projeto foi criado pela TBWA\Neboko em cooperação com a Mediamonks.

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Robotify.me: um robô construído a partir de seus hábitos nas redes sociais

BBH Labs criou o Robotify.me, um site que analisa seus dados de redes sociais e cria um robô personalizado. O robô é configurado de acordo com a sua vida digital e, se você atualizá-lo semanalmente, verá mudanças de acordo com as atividades que mantém nas redes.

Há várias combinações diferentes de robô, com cada parte construída de acordo com indicações do seu comportamento online, tais como a quantidade de posts no Facebook, links compartilhados, tagueamentos, retweets, check-ins no Foursquare, etc. Por exemplo, se você costuma postar bastante, o robô provavelmente terá um alto-falante como boca. Ou se tira bastante fotos, pode ter lentes de câmera no lugar dos olhos.

Cada detalhe do robô é importante para montar seu perfil, e o fará aprender mais sobre como você tem se comportado online. Uma das razões para qual o site foi criado é encorajar autoreflexão e análises. De acordo com postagem em seu site, o BBH Labs explica que a pesquisa que levou a construir esse projeto tem a ver com inteligência artificial.

“Queremos avanços na emoção e no aprendizado da IA a partir de dados humanos. Como a internet recolhe mais e mais de nós mesmos, os robôs estão achando cada vez mais fácil replicar nosso ‘eu’ online.”

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Aplicativo Ginger.io usa dados do seu celular para checar sua saúde

Anmol Madan, estudante do MIT Media Lab, coletou 320 mil horas de dados de celulares para sua tese e descobriu certos padrões que podem prever sentimentos como ansiedade e até mesmo se você irá ficar gripado. Se você está depressivo, diabético ou tem alguma doença crônica, os hábitos evidenciados no uso do seu celular podem ser muito úteis para dar sinais e ajudar a manter um controle.

Ginger.io é uma startup que recentemente recebeu $6,5 milhões em fundos pela Khosla Ventures. Seu foco é ajudar as pessoas através dos dados contidos nos celulares. O aplicativo coleta hábitos nas mensagens de texto, frequências telefônicas e localização – ou seja, comportamentos sociais combinados e transformados em informações sobre saúde e bem-estar. Tudo isso é analisado e enviado de volta ao paciente, via app, e ao médico, via plataforma online. Os alertas podem mostrar sinal de depressão, ou até comportamentos de quem começou a ter diabete, mas sempre abertos à interpretação de acordo com o histórico de cada paciente. Veja aqui mais exemplos da ciência por trás do serviço.

Celular e sensores estão revolucionando a forma como mantemos a saúde em dia e ajudando no tratamento de pacientes com doenças crônicas. – Michael Seid, no site do Ginger.io

Para o fundador do projeto, os alertas não são importantes apenas para o controle do médico, mas também para nos entendermos melhor e ficarmos de olho em hábitos que criamos mas nem prestamos atenção. E, se a preocupação com a privacidade for grande, Madan explica aqui que todos os dados são controlados pelo próprio usuário.

Pode parecer estranho de início, mas milhares de pacientes ao redor do mundo já compartilham seus dados sobre sintomas e tratamentos em sites como PatientsLikeMe e CureTogether. O número de aplicativos e serviços para auto-monitoramento da saúde é crescente e cada vez mais familiar em nosso dia-a-dia. Afinal, com o envelhecimento da população e alto custo para manter a saúde em dia, monitorar, prever e manter o bem-estar pela internet e celular parece ser uma boa alternativa.

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Um livro-aplicativo para iPad para ajudar a construir uma cidade melhor

Em 2010, a Harvard’s Graduate School of Design publicou o Ecological Urbanism, um livro com artigos sobre cidades sustentáveis. Assim como qualquer outro projeto de uma área em que as coisas mudam e evoluem tão rápido, o projeto se encontrava desatualizado. E, em vez de lançarem uma outra edição impressa, Harvard abraçou a ideia de reconstruir o livro de uma forma em que ele nunca perdesse sua validade, e que as novidades pudessem ser adicionadas no decorrer do tempo: o livro, então, foi transformado em um aplicativo para iPad.

Com a ideia do livro-aplicativo, foi possível dar outra dimensão ao material, tornando-o interativo, imersivo, navegável e colaborativo.

Através do projeto liderado pelo Second Story, um estúdio em Portland focado em trabalhos interativos, o livro ganhou seu próprio ecossistema ao ser transformado em aplicativo. O objetivo era ir além de traduzir o livro impresso em um simples e básio ebook.

A chave do processo de transformar algo impresso e estático em digital, dimensional e interativo foi entender os múltiplos pontos de entrada na história, mapeando-a como alinear. Ao desconstruir as histórias, foram encontrados padrões e similaridades em torno de escalas, geografia e tempo. Assim, a navegação pelos artigos foi sendo reorganizada, bem como a profundidade e suas conexões. As possibilidades do touchscreen e do conteúdo multimídia deram novos olhares a cada assunto tratado, como mostra o vídeo abaixo:

 

Promovendo experiência, navegação intuitiva e design de ponta, o livro-aplicativo é uma das inspirações atuais que gostaríamos de ver mais quando falamos em ebook. O projeto, Ecologial Urbanism App, está disponível para baixar aqui, de graça.

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Co-fundadores do Last.fm lançam Lumi, serviço que personaliza toda a web

Os co-fundadores do Last.fm, Felix Miller e Martin Stiksel, anunciaram seu novo empreendimento, Lumi, que leva a abordagem do Last.fm para todo o conteúdo da web.

O serviço é simples: ele lê e grava as páginas que você visita, através de uma extensão no browser, para entender mais sobre seus interesses e sugerir conteúdos que você possa gostar. Os resultados são apresentados em série de posts com layout bem visual.

O projeto levantou preocupações em torno de privacidade, mas seus fundadores enfatizaram que a atividade de cada browser é segura, completamente anônima e só acessível ao próprio usuário. No site, eles criaram uma página para tentar responder todas as dúvidas sobre o tema.

“Com Lumi, estamos tentando criar uma nova forma de descobrir coisas online. Vemos isso como uma experiência pessoal da web”

Ainda no início da jornada e começando devagar, Lumi está aceitando inscrições para que os usuários recebam convites para testar seus serviços. Miller e Stiksel sabem que é um mercado concorrido, com sites como Trapit, que usa inteligência artificial para oferecer conteúdo compatível com os interesses do usuário de forma rápida e prática, e o bem-sucedido e conhecido StumbleUpon, com 10 anos de mercado. Sem contar com gigantes como Facebook e Google, que usam dados pessoais para personalizar a forma como os usuários acessam o conteúdo.

Mas, para seus criadores, conforme comunicaram no post de estreiaLumi faz o trabalho de forma diferente, e é disso que dependerá seu sucesso.

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Uma breve história do GIF animado

A SmartWater, com a ajuda da Jennifer Aniston, tem brincado de criar virais. E com sucesso. A marca gostou tanto do universo internético, que agora patrocina até festival sobre GIF animado.

Criado pela LEGS Production, o vídeo acima faz parte dessa iniciativa, chamada Moving The Still: A GIF Festival. Ele conta a história do formato de imagem que até ontem parecia antiquado e brega, mas voltou à moda e, junto com gatos e pornografia, formam o alicerce da web.




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Social Shopping na loja pop-up do eBay em Londres

eBay foi às ruas de Londres com o projeto eBay Social Shopping, uma loja pop-up alimentada por recursos digitais interativos e sociais. A loja, montada em Covent Garden no fim de semana passado – de olho nas compras de Natal – buscou unir o universo físico ao virtual, e também aproveitar o poder do Facebook, Twitter e Instagram em termos de recomendação de produtos.

Os conteúdos e visualizações dessas redes sociais foram combinados com a vasta seleção do eBay de melhores presentes para o Natal. Cruzando essas informações com os dados de busca do próprio site, criou-se um termômetro em tempo real do que as pessoas queriam para o Natal.

Além disso, a marca investiu em tecnologia e inteligência mobile. Sabendo que os consumidores agora carregam em seus bolsos poderosas ferramentas de busca, comparação e recomendação, a loja pop-up foi projetada visando transmitir ideias e histórias apresentadas offline e conectá-las ao site e seus produtos, através de QRcodes e realidade aumentada.

Não é novidade que a tecnologia mobile e as redes sociais estão mudando a forma que compramos, pagamos e consumimos. Aqui, o eBay focou na experiência do consumidor e, aproveitando a temporada de compras, construiu uma dinâmica loja que faz conexões entre real e virtual, vendendo produtos populares para consumidores entusiasmados com o poder que o smartphone traz em um ambiente desses. Esperamos e veremos muito mais em breve.

“Esperamos que 2012 seja nosso ano mobile de maior sucesso, com cerca de 30% dos produtos de Natal mais populares sendo comprados via smartphone” – Carrie Bienkowski, Head of Buyer Experience no eBay

Confira o vídeo do que rolou pelo eBay Social Shopping, com insights e reações de consumidores:

  

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Amazon estreia no Brasil, oferecendo e-books e Kindle básico por R$ 299

No primeiro minuto desse dia 6 de dezembro de 2012, a Amazon estreou oficialmente no Brasil. Como já era esperado, inicialmente vai comercializar apenas Kindle (o mais básico, por R$ 299) e e-books.

No mesmo dia que o Google inaugurou seção de livros na Play Store do Brasil, a Amazon começa com preços mais em conta, além de exclusividades, como as obras de Paulo Coelho, por exemplo.

O Kindle que será vendido no Brasil ainda não está disponível. A Amazon promete para as promessas semanas, e no momento pede para os interessados cadastrarem seus emails para serem avisados. Porém, a própria loja destaca os aplicativos Kindle para outros dispositivos, para aqueles que não quiserem esperar.

Até metade do ano que vem, a Amazon deve expandir suas operações no Brasil, para comercializar também produtos físicos como DVD’s, livros, games, etc. Desde já, promete ser um grande personagem do eCommerce nacional, batendo de frente com empresas já consolidadas.

A única pergunta que eu faço é:

Cadê o Paperwhite?!

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Honda Fit Twist hackeado e transformado em mixer

Mantendo a tradição de postar projetos de comunicação envolvidos de alguma forma com música, não dá pra deixar passar batido o novo experimento assinado pela Honda e seu novo Honda Fit Twist. Se trata do Drivemixer, onde a idéia foi transformar o carro em um controlador e bateria eletrônica. Já vimos algo parecido com Jeep no passado, que fez um techno com seu carro.

Pra este projeto uniram nomes de peso como o brasileiro Zegon e o produtor gringo Squeak E. Clean (irmão do mestre Spike Jonze). Nos samplers de voz, completou o Derrick Green, do Sepultura. O resultado musical é um hiphop gangsta meio funkcariocado. Mas, mais do que a música, neste caso o que chama a atenção é sempre a engenharia envolvida por trás e aquela eterna dúvida: foi mesmo feito ao vivo? Logo que vi o projeto fui consultar “os envolvidos” e confirmei que realmente foi tudo real. O video final ficou divertido e comercial ao mesmo tempo, sendo que entrega as features do carro sem você notar, enquato mata a curiosidade de ver a coisa funcionando e ouve o som.

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100,000 Stars: Explore nossa galáxia através desse novo experimento do Google Chrome

Em um novo experimento para o Chrome, o Google lançou guia interativo em que podemos visualizar 100 mil estrelas mapeadas ao longo da Via Láctea. Não é muito, se pensarmos que nossa galáxia tem mais de 200 bilhões de estrelas.

O 100,000 Stars foi feito através de dados e imagens da NASA e ESA. Com CSS3D, podemos brincar com o zoom e navegar pelas estrelas, incluindo trilha sonora ao fundo. Ao clicar, obtemos informações detalhadas de cada astro.

Experimente: workshop.chromeexperiments.com/stars

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Microsoft ajuda spammers na busca por nova colocação

Se você acompanhou o noticiário hoje, já deve estar sabendo que a Microsoft está pensando em aposentar o MSN para abrir mais espaço para o Skype. Mas não é só com isso a empresa criada por Bill Gates está querendo acabar: ela também quer eliminar os spammers do mundo. Bem, na verdade mesmo, ela quer arrumar um novo trabalho para eles, pelo menos lá na Suécia.

O briefing era comunicar que o Hotmail agora tem um novo sistema que para 97% dos mensagens indesejadas – levando em conta a má fama do serviço de e-mail quando o assunto é spam. Para isso, a JMW de Estocolmo propõs uma abordagem diferente: o lançamento do Spammer’s Aid, uma forma de ajudar os spammers na busca por uma nova colocação no mercado de trabalho, inclusive com a ajuda de especialistas.

Foram convidados spammers do mundo inteiro – o convite foi enviado para os mesmos endereços de e-mail de onde chegavam as mensagens indesejadas. Ninguém apareceu.

Durante as palestras, um recrutador da área de TI e representantes da Microsoft explicaram como os spammers poderiam direcionar seu talento para algo mais produtivo. A transmissão online teve 27 pessoas acompanhado anonimamente. A ideia gerou ampla cobertura da mídia espontânea e, de acordo com a JMW, atingiu 73% do público alvo.

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Hue: A lâmpada de LED inteligente da Philips

A lâmpada inteligente LIFX, projeto crowdsourcing no KickStarter que arrecadou 1.3 milhão de dólares, vai ganhar um concorrente de peso a partir de amanhã.

A Philips vai lançar, exclusivamente nas Apple Store, a lâmpada de LED Hue. Controlada através de smartphones e tablets via wi-fi, é possível modificar a luminosidade, cor e até configurar hora para ligar e desligar.

Um duro golpe para a independente LIFX, que só será lançada em maio de 2013

A Hue interage também com imagens, que podem servir de origem para criar tonalidades, com o que a Philips chama de “LightRecipes”, gerando diferentes ambientações. É possível criar uma rede com até 50 lâmpadas, cada uma equivalente a 50 watts de um bulbo incandescente padrão, e com duração estimada de 15 mil horas.

A caixa com três Hue’s será vendida por 199 dólares, com lâmpadas adicionais custando 59 dólares.

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IFTTT – Deixando o trabalho com redes sociais mais fácil

Talvez você já conheça, mas se trabalha ou se relaciona intimamente com redes sociais e ainda não conhece o IFTTT (ou If This Than That), vale a pena checar como ele pode economizar – e muito – o seu tempo.

A idéia básica do site é criar ações, chamadas simpaticamente de receitas, envolvendo APIs diversas, automatizando uma série de ações, como atualizações de redes sociais. Por exemplo, é possível escolher o Facebook para ser seu centralizador de ações e permitir que ele atualize automaticamente Twitter, Tumblr, Instagram, entre outros.

Sim, através de diversos aplicativos, é possível realizar todas as ações sem o IFTTT. Mas é cômodo ter tudo em um único painel de controle que atualiza tudo automaticamente. Além disso, a atualização de perfis a partir de outra rede social é a função mais básica do IFTTT. É possível criar alertas sobre um determinado assunto e receber por e-mail. Também é possível utilizar as funções mais básicas do seu celular, a ligação ou o SMS, para ativar alguma ação.

O IFTTT é uma daquelas ferramentas que coloca um monte de opções na mão do usuário. Faz lembrar a época em que achei o máximo sincronizar Remember the Milk + Twitter + Gtalk para atualizar minha agenda apenas enviando uma mensagem pelo IM. Também lembra muito o Yahoo Pipes, mais antigo, mas é muito mais simples e intuitivo.

E se você não quiser perder muito tempo, ele também lista as receitas criadas pelos usuários para que você copie ou crie a partir delas. Veja mais em http://ifttt.com.

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