Race Yourself: aplicativo para Google Glass transforma treino em jogo

Com o objetivo de transformar a rotina de treino mais agradável e desafiadora, Race Yourself é o primeiro aplicativo feito especialmente para Google Glass que permite que os usuários entrem em um mundo de realidade aumentada e participem de um programa de treino como se fosse um jogo.

Race Yourself transforma a corrida e diferentes tipos de exercícios em uma competição virtual.

Rastreando tempo, distância, passo e calorias queimadas, Race Yourself mostra toda a rotina de corrida (e outros esportes) em uma interface diante dos olhos do usuário. E, para ajudar na motivação, o aplicativo pode até projetar outros competidores no campo de visão do usuário.

Dentre os tipos de games em que o usuário pode aplicar em seu treino está o Zombie Chase, que simula um apocalipse zumbi.  Também é possível conectar-se virtualmente com os treinos de seus amigos.

raceyourself-3

“Queremos que o usuário visualize e interaja com seu desempenho e competidores, em um treino que mistura a rua e o virtual.” – Alex Foster, co-fundador

Experimentando com outros sensores junto ao Glass, a equipe de desenvolvimento do projeto até criou um injury mode, que leva em consideração se o usuário está com algum ferimento ou tem a possibilidade de se machucar.

Race Yourself atualmente está concorrendo para financiamento coletivo na plataforma inglesa CrowdCube, e já arrecadou £100,000. A pré-venda do aplicativo está programada para acontecer no final deste ano.

 

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

BBC lança Playlister, um serviço de música

A BBC acaba de lançar o serviço Playlister, uma nova plataforma que permite que os usuários escutem música online, além de salvar, favoritar e adicionar faixas em playlists personalizadas. Estas podem ser ouvidas e armazenadas online, ou exportadas para os canais dos parceiros do projeto: Spotify, YouTube e Deezer.

O serviço também permite que os usuários sigam os DJs da BBC para escutar suas seleções, programas e também receberem recomendações de músicas do mundo todo.

Pensando nos hábitos de seu próprio público, a empresa espera facilitar a vida dos usuários em questões de armazenamento e organização de suas músicas.

Segundo a BBC, sua plataforma pretende dar acesso a mais músicas do que qualquer outra.

bbcplaylister-1

“Nós temos tradição em trazer boa música para nossa audiência. Queremos novamente transformar a relação do nosso público com a música.” – BBC

Parece que a empresa começou a colocar grande ênfase em inovação e interatividade quando se trata de seus serviços digitais. Playlister é um produto internacional com parceiros de peso que, juntamente com provedores de música e ênfase no acesso, compartilhamento e agilidade, pode se transformar em mais um recurso para reter e interagir com sua audiência. Já pensando aqui nos nativos digitais, que estão muito além do rádio e da TV.

Playlister estará disponível nos próximos dias para desktops, browsers e mobile. Por enquanto, é possível testar em beta aqui.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

BitTorrent gera discussão sobre futuro da Internet com outdoors misteriosos

Vários outdoors misteriosos ocuparam importantes ruas de Nova York, Los Angeles e Vale do Silício nas últimas semanas.

Sem sinal de marca alguma, frases como Your data should belong to the NSA, The Internet should be regulated e Artists need to play by the rules resultaram em grande movimentação nas redes e na mídia, com especulações de quem era o responsável por tudo aquilo, afinal.

Sem assinatura, alguns chutaram que era obra da própria NSA.

bittorrent-outdoor1-PlayByTheRulesbittorrent-outdoor1-YourDataNSAbittorrent-outdoor1-InternetRegulated

O mistério terminou ontem, quando o BitTorrent assumiu a campanha publicamente. Como parte da ação, as mensagens expostas foram adaptadas como se fossem pelas próprias pessoas que passaram por ali e não concordaram com aquilo.

Agora, as frases que tomam as ruas dão o poder do conteúdo e o futuro da internet nas mãos dos artistas e do povo.

bittorrent-outdoor2-theinternetshouldbepeoplepowered
bittorrent-outdoor2-artistsneedoptions
bittorrent-outdoor2-yourdatashouldbelongtoyou

“Parecia que este era o momento certo para falarmos com as pessoas sobre o que acreditamos, e o que está acontecendo no mundo.” – Matt Mason, VP BitTorrent

Para o BitTorrent, ss outdoors foram uma oportunidade para destacar uma conversa que vem crescendo e interessando cada vez mais gente, além de buscar mudar algumas percepções sobre sua imagem, filosofia e objetivos como empresa – ainda bastante ligada à pirataria. A ação integra-se perfeitamente aos últimos projetos lançados, como seu novo produto de distribuição de conteúdo, Bundle, e a parceria com a Madonna pelo Art For Freedom.

Além de toda a repercursão, a campanha gerou o mais importante: uma discussão como chance de educar as pessoas sobre o futuro da Internet, e como o BitTorrent pode ajudar nisso.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Aplicativo da KLM ajuda a criar roteiros turísticos

Em fevereiro deste ano, a KLM propôs transformar as dicas de turismo de nossos amigos no Must See Map, um mapa/roteiro analógico criado a partir das recomendações de lugares imperdíveis em diversos destinos, sugeridas via Facebook, Twitter e email. Agora, a companhia aérea está lançando o Dream Catcher, um aplicativo web que ajuda a elaborar roteiros de viagem utilizando informações de sites como o Trip Advisor, Yelp, Facebook, Wikipedia e Google, entre outros.

A ideia é bem prática: basta acessar o site, digitar a cidade que você pretende visitar, as datas de ida e de volta. Imediatamente, a busca retornará com a temperatura média do período, um link direto com cotação de passagens da KLM mais dicas de entretenimento, gastronomia e bares, acomodação e compras no destino desejado.

Os lugares favoritos do usuário são inseridos em um mapa personalizado, que pode ser impresso, exportado para o smartphone ou compartilhado via Twitter ou Facebook.

A criação é da agência digital Britnyklm

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Aplicativo transforma textos em vídeos para serem melhor consumidos via celular

Apesar do caráter interativo, líquido e multimída da web, a maioria dos canais de notícias online continuam com formatos estáticos de texto, mantendo a interação à cargo do hipertexto e, no máximo, vídeos ou gráficos animados ilustrando as palavras.

Wibbitz apresenta os artigos em breves vídeos-resumos, criados especialmente para o ambiente mobile.

Wibbitz é um aplicativo que automaticamente colhe os fatos pertinentes em um artigo e o apresenta de uma forma mais amigável ao meio mobile: o vídeo.

Ao baixar o aplicativo gratuitamente, usuários podem assistir aos principais artigos do dia e algumas outras categorias de textos, como tecnologia, mundo, negócios e entretenimento – todas com curadoria da própria empresa.

Os vídeos duram no máximo 2 minutos e contam os pontos-chave dos textos, como pessoas, datas, lugares, citações e explicações curtas, narrados por uma voz natural. Ao fundo, imagens, gráficos, vídeos, mapas e outros recursos animam o que está sendo contado. Assim, o usuário pode se atualizar sobre seus artigos on the go, sem precisar ler um texto longo no celular.

wibbitz-destaque
wibbitz-2

O serviço usa uma avançada tecnologia de análise semântica de texto que permite resumir os artigos em sua essência.

Porém, não é possível que o usuário consuma o texto do site que quiser. Para fazer parte da curadoria de canais disponíveis no aplicativo, é preciso entrar em contato com a empresa para uma integração dessa tecnologia em seu site.

Abordando as relações entre o conteúdo e o meio e, inevitavelmente retomando os conceitos de McLuhan observando o smartphone como uma extensão do homem e seus sentidos, o serviço oferecido pelo Wibbtiz é de certa forma remanescente do Qwiki – que também visa melhorar a experiência no consumo de informação.

Ambos receberam milionários investimentos para crescer seus negócios, mas ainda vemos certas limitações em cada um destes serviços que tentam transformar o formato da mensagem de maneira tão automática. Talvez por falta de hábito ou por ainda não terem sido abodardadas todas as particularidades e recursos de cada meio, e de cada usuário.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

BitTorrent Bundle e o futuro do compartilhamento de conteúdo online

Ainda em beta, o projeto BitTorrent Bundle foi desenvolvido como uma plataforma de publicação online, feita por e para as pessoas. Artistas, músicas, designers, cineastas, escritores e qualquer um que queira promover e distribuir conteúdos criativos podem disponibilizá-los por lá para download. Com isso, evitam as limitações dos canais tradicionais e ganham maior liberdade artística para o conteúdo distribuído aos fãs.

Mês passado, por exemplo, a Madonna lançou seu projeto secretprojectrevolution pela plataforma. Em sua página foi disponibilizado o download de um filme de 17 minutos, dirigido por ela e Steven Klein, promovendo a iniciativa Art for Freedom, que busca a liberdade criativa e de opinião.

O projeto foi construído para retornar o poder para as mãos dos artistas – e não das ferramentas.

De forma similar, Marc Eck?, designer e fundador da revista Complex, também fechou parceria com BitTorrent para promover seu novo livro, Unlabel. Em seu Bundle, Eck? compartilhou ilustrações originais e em alta resolução, além de um vídeo com uma entrevista inédita e o primeiro capítulo do livro.

Outros grandes artistas também usaram o serviço recentemente, para promover projetos paralelos e lançamentos, como Public Enemy, Linkin Park e Pixies.

bittorrentbundle-1
bittorrentbundle-2

Voltamos ao princípio da rede, descentralizada, livre, peer to peer, onde cada nó produz, consome e compartilha entre si.

Mas a internet realmente precisa de mais uma plataforma de distribuição? Fazamos upload de vídeos no Youtube ou Vimeo, compartilhamos áudio e músicas no SoundCloud, qualquer um pode ser autor na Amazon, ou financiar um projeto via Kickstarter, Catarse e tantos outros. São boas e úteis ferramentas, e afirmam como estamos em um ótimo tempo para ser artista. O que parece é que o BitTorrent Bundle não quer substituir nenhuma destas opções, e sim complementá-las, nos dando novas opções.

De acordo com seus criadores, o projeto foi construído justamente para retornar o poder para as mãos dos artistas – e não das ferramentas. No Bundle, os fãs seguem e assinam novidades dos artistas, e não da plataforma. O que compartilhar, como fazer isso, quais dados usar e quais recolher, isso é controlado pelos donos do conteúdo. Aqui, voltamos ao princípio da rede, descentralizada, livre, peer to peer, onde cada nó produz, consome e compartilha entre si.

Bundle ainda está rodando em testes, sendo só o início de uma conversa muito maior sobre como conteúdo deve trabalhar online. O futuro da criatividade digital? Se perguntarmos para quem está por trás projeto, diriam que pertence a todos. Eu também acho.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Interlude lança ferramenta para construção de vídeo interativo

Acostumado com intensa interatividade, imersão em universos e construção de seu próprio labirinto, o usuário hoje espera ter uma maior participação em qualquer coisa que consume. Frutos destes pensamentos convergentes e não-lineares gerados a partir do caráter líquido do ambiente em que vivemos, vídeos que permitem interações e intervenções já não são mais novidade.

O usuário quer tomar decisões, o que exige novos caminhos para se conseguir realizar processos de comunicação.

Foi baseado neste princípio que a startup Interlude, de Israel, foi fundada em 2009. Com metodologia e tecnologias próprias, a empresa já coleciona alguns prêmios em filmes, videoclipes e campanhas audiovisuais inovadoras. Suas entregas? Vídeos com elementos interativos que permitem que o usuário transforme a narrativa apresentada em não-linear, escolhendo sua própria direção a partir de indicações e gráficos na tela.

Apesar de tais funções e características não serem incomuns em projetos lançados hoje, visto a necessidade de criar constantes links e respostas com o público, a vantagem da Interlude está no serviço que ela passou a oferecer estes dias: Treehouse.

interlude-treehouse-2

Frames do vídeo “Sound Of Energy”, para Shell

Para criativos, artistas, agências e demais entusiastas que queiram arriscar um vídeo interativo, não é preciso mais se submeter aos links simplistas que o Youtube permite, nem envolver programadores ou se aventurar com softwares livres como Processing ou Isadora.

O vídeo interativo passa a ser mais uma fonte para criar experiências e entender o que motiva o usuário e como ele interage.

Com a ferramenta online disponibilizada pela empresa, qualquer usuário pode criar histórias baseadas em uma estrutura fluída como a de video games, inovar no design de interface e de interação, embedar o vídeo em qualquer ambiente online e acompanhar as métricas de visualizações, cliques e engajamento em um dashboard exclusivo.

O processo é bastante interessante não apenas para explorar novas experiências de interação e imersão, mas também para aprender com a sua construção. Aqui, o roteiro precisa ser pensando em regras, totalmente multimídia, devendo sustentar um universo de possibilidades para que, de fato, o usuário queira interagir. Do contrário, os gráficos e botões serão enfeites, e o vídeo rodará como todos os outros, sem que o usuário deixe sua marca e construa qualquer caminho. Ou seja, sem engajamento.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Um alarme-aplicativo promete quantificar e entender seus sonhos

Em sua forma mais básica, Shadow App é alarme que gradualmente acorda o usuário ao aumentar seu volume e vibração. Isso faz com que a pessoa volte do sono devagar e gentilmente, aumentando a chance de lembrar de seus sonhos.

Quanto mais você usar o app, melhor poderá visualizar padrões e fazer conexões entre seu sono, vida diária e sonhos. Pequenos detalhes do subconsciente podem levar a um maior entendimento de ‘eu’.

A estimativa é de que 95% das pessoas esquecem seus sonhos logo nos primeiros cinco minutos após acordar. Para evitar que o ritual se repita, e assim nos esquecermos de insights, significados e ideias potenciais, o aplicativo espera resolver esse problema.

Assim que o usuário desativar o alarme, é levado a gravar seus sonhos via voz ou texto. O aplicativo então transcreve os sonhos e os armazena em um diário digital que, como um banco de dados, irá ficar cada vez mais rico e inteligente na medida em que for atualizado.

O resultado? Padrões e tendências de sono e sonhos, não apenas do usuário, mas – dependendo do seu ajuste de privacidade – de todo universo de inscritos no app. Chamado de Understood Self, essa função é uma forma de coletar todos os dados do indivíduo e dar contexto e significado através dos dados dos outros usuários.

shadowapp-1
shadowapp-3

A equipe espera criar o maior banco de dados de sonhos do mundo, um subconsciente coletivo e potencialmente uma fonte poderosa de informação.

De design bonito e interface intuitiva, o aplicativo até permite visualizar os sonhos por palavras-chave, usando algoritmos de reconhecimento de padrões e geração de imagens.

Através de uma campanha lançada recentemente no Kickstarter, os criadores Hunter Lee Soik e Jason Carvalho, ambos designers, esperam otimizar o aplicativo de acordo com o feedback dos usuários que ajudarem o projeto, antes de o lançaram oficialmente.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Head-Mounted Displays promovem renascença na maneira com que jogamos

Assim que o Oculus Rift, periférico da Oculus VR, chegar ao mercado, exclusivamente para PC, os donos do PlayStation 4 também poderão esperar para por as mãos em uma tecnologia semelhante, em 2014, mas própria da Sony – durante a Tokyo Game Show 2013, feira que tem início nesta quinta-feira (19), a empresa exibirá ao público seu próprio Head-Mounted Display (HMD), ainda não batizado oficialmente. Em termos de desenvolvimento, o periférico projetado pela Sony não aparenta ser tão difícil de ser executado, em vista da arquitetura semelhante a um PC do novo console da companhia.

O fantasma que cerca ambos lançamentos é o benchmark fraco de produtos do segmento. O Virtual Boy, da Nintendo, foi uma falha em proporções espetaculares para a empresa nos anos 90 – o que ocorreu, devido opinião pública, pelo desconforto ao usar o equipamento, que não possuía ergonomia alguma. Outro produto que falhou é o Pomo, da Xybernaut. Um PC “usável“, amarrado na cintura, projetando uma imagem 800×600 em um dos olhos dos usuários.

E por quê a Sony quer entrar de cabeça neste cemitério? As explorações da empresa na área tiveram início com um Personal 3D Viewer, aparelho etiquetado no valor de US$750 para o varejo norte-americano, que serve como uma espécie de TV pessoal. Há quem especule que a chegada dos HMDs será uma mudança de mercado equivalente ao que foi proporcionado pelo Wii e os gráficos 3D, mudança proveniente de capacidades de CPU cada vez maiores.

SONY OF CANADA LTD. - World's First 3D Head Mounted Display

Com o apoio de grandes nomes da indústria, o aparelho promete ser uma maneira inédita de experimentar jogos

O sucesso do Oculus Rift durante o período de experimentações do projeto, é uma das bandeiras do interesse do público no periférico. A possibilidade de aumentar ainda mais a imersão, tal como a capacidade tecnológica da falta de barreiras de usabilidade, significa que não demorará muito para que mais e mais jogadores queiram experimentar a novidade – o que renderá, possivelmente, um interesse maior por parte das desenvolvedoras.

Por dentro do Rift

Após uma geração marcada por controles de movimentos, o plano da Oculus VR é lançar no mercado um capacete de realidade virtual, chamado Oculus Rift, adaptado para jogos de PC. O projeto gerou US$ 16 milhões, dos quais US$ 2,4 milhões foram provenientes do Kickstarter – pelo site, era possível adquirir uma versão especial para desenvolvedores ao preço de US$ 300.

Com o apoio de grandes nomes da indústria, como John Carmack, da id Software, e Gabe Newell, CEO da Valve, o aparelho promete ser uma maneira inédita de experimentar jogos. A tela do kit para desenvolvedores do Rift possui 7 polegadas e foca em otimizações como a redução da latência ou de efeitos borrados quando o usuário vira a cabeça de maneira rápida.

O visor LCD, com profundidade de cor de 24 bits por pixel e resolução de 1280×800 (o plano da companhia é lançar a versão para consumidores com capacidade de gerar imagens em 1920×1080), simula a visão humana, de maneira que os efeitos 3D estereoscópios sejam ajustados como nossos olhos na vida real. O capacete é muito mais leve que o esperado: no total, 379 gramas.

A imagem gerada pelo Oculus Rift é, basicamente, uma sobreposição de telas enxergada diretamente nas lentes do periférico. Em comparação com o Wii Remote, que possui um acelerômetro de eixo triplo para medir ângulos estáticos, o Rift combina a tecnologia já utilizada com um giroscópio também de eixo triplo, capturando movimentos tão rápidos quanto 2 mil graus por segundo – além de um magnetômetro, medindo os campos magnéticos ao redor do aparelho.

Mesmo que ainda não tenha sido lançado, o Oculus Rift já possui uma extensa lista de jogos com suporte a tecnologia, comprovando um interesse do mercado na área. De “Team Fortress 2″ e “Half-Life 2″ a obras indies, como “Minecraft”, “Surgeon Simulator” e “Hawken”, a biblioteca do aparelho já está afinada para os consumidores. Ainda assim, a vontade é de ver outros títulos equipados para a tecnologia. A ação nas skylines de  “BioShock Infinite”, o terror e os sustos de “OutLast”, a beleza dos ventos e da luminosidade de “Flower”, a velocidade das corridas de Faith em “Mirror’s Edge”

OutLast

OutLast

BioShock Infinite

BioShock Infinite

Flower

Flower

Mirror's Edge

Mirror’s Edge

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

A Voyager 1 carrega a nossa mais ambiciosa tentativa de comunicação

Agora que a Voyager 1 deixou o Sistema Solar – após 36 anos de viagem – se transformando no primeiro objeto humano a atingir o espaço interestelar, é um bom momento para revisitar o conteúdo do famoso disco de ouro (feito de cobre, na verdade).

Mesmo que quase impossível de ser encontrada por alguma civilização inteligente – devido ao seu tamanho diminuto em comparação ao universo – é a mais audaciosa tentativa de comunicação do Planeta Terra com raças alienígenas.

Carl Sagan, que chefiava um comitê da NASA em 1977, incluiu no disco 115 imagens e diversos sons naturais que representam o nosso planeta e a humanidade. Além de saudações em 55 línguas diferentes, o disco também tem gravadas mensagens de autoridades e músicas das mais diferentes épocas e culturas.

Voyager Golden Record

O goldenrecord.org é o site ideal para você navegar nesse conteúdo. Explorando cada seção do disco, sem instruções prévias, assim como um extraterrestre faria.

A Voyager 1 agora está a 19 bilhões de quilômetros de distância no nosso Sol, e com bem menos tecnologia do que o smartphone que você tem no bolso, carrega um pouco de nossa essência para “onde nenhum homem jamais esteve” (© Gene Roddenberry).

Foi por causa de Voyager, aliás, que Carl Sagan escreveu o emocionante “Pálido Ponto Azul”. Em 14 de fevereiro de 1990, a NASA enviou um comando para que a sonda se virasse para a Terra, fotografando assim o planeta a 6,4 bilhões de quilômetros de distância. Apenas um ponto em uma imensa imagem granulada, dando a dimensão do nosso tamanho no universo. “O único lar que nós conhecemos.”

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Google adiciona Ilhas Galápagos no Street View

Quando Charles Darwin visitou Galápagos em meados da década de 1831 e transformou o conjunto de 13 ilhas em um laboratório vivo de biologia, teve que passar quase cinco anos a bordo do navio Beagle, enfrentando enjôos e doenças.

182 anos depois, você também pode explorar a biodiversidade única do arquipélago, e sem sair do conforto do seu lar. O Google acaba de incluir Galápagos no Street View, em um trabalho conjunto com a Charles Darwin Foundation.

As pessoas são encorajadas a documentar espécies de plantas e animais através da tecnologia, participando da ação Darwin For a Day. As informações dessa exploração crowdsourcing ficará a disposição da fundação, que poderá usar as descobertas dos usuários em suas pesquisas.

Galápagos Street View

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Nokia provoca Apple no Twitter após revelação do iPhone 5C

A Apple acabou de anunciar o iPhone 5C, linha mais barata, com corpo de plástico e que vem em cinco diferentes cores. A Nokia não perdeu tempo, e já fez piada no Twitter citando o Lumia, que também é colorido.

Nokia vs. iPhone 5C

No tweet, a marca que foi recém comprada pela Microsoft diz que a imitação é a melhor forma de elogio. Mas celular colorido já existia bem antes disso, certo?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Você até pode ter milhares de amigos…

Quantos amigos você tem no seu Facebook? Quantos seguidores no Twitter, Instagram, Pinterest ou em qualquer outra rede social da qual você faz parte? Quantos contatos estão listados em sua agenda ou integram seu network no LinkedIn? É muito capaz que, somando tudo, você perceba que são centenas, até milhares de pessoas. Agora responda: quantas delas você conhece bem de verdade, tem um contato frequente – de preferência pessoalmente -, e pode dizer que realmente são próximas a você?

Se você já terminou de fazer as contas, há grandes chances deste número ter caído drasticamente, com poucos casos em que ele ultrapasse uma ou duas dezenas. É neste momento que percebemos um dos grandes paradoxos da nossa época: temos milhares de “amigos”, mas nunca estivemos tão solitários.

A forma como a tecnologia está presente em nossas vidas não chega a ser um assunto novo – aqui mesmo no B9, ele aparece com certa constância, especialmente no Braincast -, mas será que realmente há razões para a gente se preocupar?

A ideia deste texto não é falar mal da internet, tecnologia e afins, nem tampouco criar um mi-mi-mi saudosista

Não tem muito tempo que começamos um papo sobre o que a internet está fazendo com os nossos cérebros, influenciando a maneira como criamos, aprendemos e raciocinamos. Mas se você parar para pensar um pouco, irá notar como a tecnologia de uma forma geral também está transformando a maneira como nos relacionamos uns com os outros.

Antes de mais nada, o nosso tradicional aviso: a ideia deste texto não é falar mal da internet, tecnologia e afins, nem tampouco criar um mi-mi-mi saudosista para dizer que antigamente as coisas eram melhores. É mais uma proposta de reflexão sobre como utilizamos essas coisas em nosso dia a dia e quais os efeitos colaterais envolvidos neste processo.

Recentemente, o designer Shimi Cohen, de Tel Aviv, resolveu combinar as informações do livro Alone Together: Why We Expect More from Technology and Less from Each Other, de Sherry Turkle, e do artigo The Invention of Being Lonely, de Yair Amichai-Hamburger, em seu projeto de conclusão de curso na Shenkar College of Engineering and Design. O vídeo The Innovation of Loneliness mostra como a tecnologia está influenciando a maneira como as pessoas se relacionam umas com as outras e com elas mesmas, os reflexos psicológicos disso e porque precisamos ficar atentos.

ino1

Social por natureza, o ser humano pode até ir à loucura por conta da solidão. Por outro lado, passamos tanto tempo focados na carreira, em ganhar dinheiro, consumir e criar uma auto-imagem, que as redes sociais parecem ser a solução perfeita para “gerenciarmos” nossos relacionamentos de uma maneira muito mais eficiente.

É claro que a primeira coisa que a gente pensa é: mas afinal, o que há de errado com a eficiência? Todo mundo tem aqueles amigos que não vê com tanta frequência, parentes distantes, etc, mas ao menos pelas redes sociais consegue saber como é que estão, mandar uma mensagem no aniversário (que se não fosse pelo Facebook, ia acabar passando em branco), saber quem está solteiro, casado, separado…Mas será que isso é real ou estamos apenas substituindo relações por conexões?

“Estamos colecionando amigos como se fossem selos, não distinguindo a quantidade da qualidade, convertendo o significado profundo e a intimidade da amizade em trocas de fotos e conversas em chats”.

Enquanto uma conversa que acontece cara a cara e em tempo real é regida pelo inesperado, quando muitas vezes você acaba falando demais e sem pensar, um chat, e-mail, post ou SMS cria uma falsa sensação de segurança, de que estamos no controle da situação e podemos nos apresentar como queremos ser, em vez de como realmente somos.

É a história da auto-promoção, com pessoas cada vez mais obcecadas com a edição de perfis, escolha de fotos perfeitas e a obrigação de parecerem felizes o tempo inteiro, como se de fato isso fosse possível. “As redes sociais não estão mudando apenas o que fazemos, mas também quem somos”, destaca a narração de Cohen no vídeo.

As redes sociais não estão mudando apenas o que fazemos, mas também quem somos

Só que, ao meu ver, faltou dizer algo muito importante aí: que não importa o quanto alguém tente controlar ou editar uma ideia por meio de um post ou SMS, é impossível controlar o que o outro vai entender daquilo. Qualquer tipo de comunicação está sujeita à interpretações, que estão diretamente ligadas à formação e experiências do interlocutor. Isso tudo sem contar a possibilidade de ruídos. Em resumo, ninguém está realmente livre de confusões.

ino2

Fantasias gratificantes

Segundo The Innovation of Loneliness, as redes sociais nos oferecem três fantasias gratificantes: que podemos desviar a atenção para onde quiseremos, que sempre seremos ouvidos, e que nunca teremos de ficar sozinhos. É exatamente esta última que está formatando uma nova forma de ser, descrita como:

“Eu compartilho, logo existo.”

A tecnologia passa a ser uma ferramenta essencial para definir quem nós somos. E nós só podemos ser alguém se compartilhamos nossas ideias e sentimentos exatamente no momento em que os elaboramos. Isso significa que se eu não der um check-in naquele lugar incrível, postar uma foto daquela comida deliciosa ou tuítar o que achei do último filme do Woody Allen, é como se nenhuma daquelas experiências realmente tivessem existido.

Tudo isso me fez pensar em uma das experiências mais incríveis que já tive. Em uma peregrinação à Terra Santa – no meu caso, Liverpool – tive a oportunidade de fazer um tour que permite que os participantes entrem nas casas onde John Lennon e Paul McCartney passaram a infância. Só que, por questões de direitos de uso de imagem, é proibido fotografar o interior delas. Para garantir que ninguém vai tentar burlar a regra, temos de entregar máquinas fotográficas e celulares na entrada, que são trancados em um quartinho. Feito isso, você fica livre para circular pelos ambientes, por alguns minutos.

Talvez se ainda estivesse vivo nos dias de hoje, Lennon diria que a vida é o que acontece enquanto estamos ocupados compartilhando

Agora, imagine você andar livremente pelas casas onde viveram seus ídolos, sem se preocupar em dar check-in, fotografar ou tuítar (que é claro que eu fiz tudo isso, só que do lado de fora), e poder simplesmente curtir o momento. Ouvir histórias, descobrir algo que você não sabia, absorver detalhes e vivenciar uma experiência que vai te marcar pela vida, mas que ficará apenas na sua memória.

Isso me fez refletir sobre como sentimos uma urgência em registrar tudo artificialmente, como se nossas lembranças não fossem o suficiente, como se uma fotografia fosse capaz de realmente captar a emoção de um momento e olhar para ela fizesse a gente revivê-lo. Mas, qual a emoção que você cultiva quando você está distraído demais fazendo uma foto, dando uma check-in ou postando algo?

Em Beautiful Boy, música que John Lennon compôs para o filho Sean, há um verso em que ele diz que a “vida é o que acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos”. Talvez se ainda estivesse vivo nos dias de hoje, Lennon diria que a vida é o que acontece enquanto estamos ocupados compartilhando. Pois é, a existência é feita de muito mais coisas do que somente aquilo que podemos compartilhar online.

Ainda assim, há até quem finja experiências apenas para ter o que compartilhar e, desta forma, se sentir vivo. E tem vários “serviços” que exploram isso, como um site que “aluga” namoradas, ficantes e afins para o seu perfil no Facebook. Tem, também, o caso do fotógrafo japonês Keisuke Jinushi, que ensina como criar uma namorada fake em fotos para as redes sociais.

romantic-selfie3 romantic-selfie4

Caso você esteja curioso, um texto no site Oddity Central descreve o passo a passo de Keisuke para conseguir o efeito desejado nas imagens. A começar pela maquiagem: ele aplica bastante base clara na mão direita e esmalte vermelho nas unhas, para conseguir um look mais feminino. Para evitar confusões, ele também coloca um elástico para cabelos no pulso. A “mágica” fica completa com um filtro retrô no Instagram – para o genuíno efeito “girlfriend photo” – e um sorriso bobo, elementos que ajudam a tornar a foto mais verossímil. Nos anos 1980, o filme Namorada de Aluguel mostrou uma ideia parecida, de um cara que queria conquistar o respeito dos colegas e se tornar popular com a ajuda de uma namorada falsa. A diferença é que, pelo menos naquela época, a garota era de verdade.

Da conexão ao isolamento

Sherry Turkle é psicóloga clínica, pesquisadora e professora de estudos sociais da ciência e tecnologia do MIT. Em meados da década de 1990, ela ficou bastante conhecida por defender as oportunidades que a internet oferecia para que as pessoas pudessem explorar suas identidades no livro Life on Screen. A continuidade de suas pesquisas, entretanto, a levou a perceber que as novas tecnologias – emails, redes sociais, Skype e robôs sociáveis – tornaram o controle e a conveniência prioridades, enquanto as expectativas que temos em relação a outros seres humanos – e até com nós mesmos – está cada vez menor.

Em uma palestra no TED, na época do lançamento de Alone Together, Sherry explica que a forma como nos comunicamos hoje em dia, com posts, SMS e afins, servem sim para nos conectar uns aos outros, mas apenas superficialmente. Este tipo de interação é falha se o objetivo é conhecer melhor e entender o outro e, por consequência, compreender a nós mesmos. (clique aqui para assistir à versão com legendas)

Mas como a conexão pode nos levar ao isolamento? Enquanto eu pesquisava e escrevia este texto, passei a prestar muito mais atenção tanto no meu comportamento, quanto nos hábitos das pessoas que convivem comigo. E o que eu percebi me incomodou bastante: eu realmente tenho o costume de sacar o meu celular do bolso mais vezes do que eu gostaria ou deveria. Mais para tentar acompanhar o que está acontecendo pelo mundo – aquele desejo de absorver o máximo de conteúdo possível – do que para compartilhar alguma coisa.

Estamos tão acostumados com isso que dar uma olhadinha, por mais rápida ou demorada que seja, é algo que fazemos automaticamente. Em uma roda de amigos, não sou a única. Há momentos em que, por mais interessados que estejamos em uma conversa, acabamos nos distanciando em algum momento com o celular. O que antes era exceção, há muito já se tornou a regra, como mostra o curta I Forgot My Phone.

Não importa se é por uma questão de segundos ou se por algumas horas, se estamos sozinhos ou acompanhados, mas aquele momento em que nos conectamos virtualmente é também o momento em que nos isolamos e paramos de prestar atenção no que acontece no mundo real.

No raciocínio de Sherry, as pessoas se isolam quando não cultivam a habilidade de estar sozinhas e passam a encarar isso como um problema a ser resolvido, preenchendo o vazio com conexões que amenizem sua ansiedade.

A tecnologia, então, mira onde somos mais vulneráveis: na solidão. Essa incapacidade que muitos seres humanos têm de ficar sozinhos, combinada à necessidade de intimidade, é solucionada graças às plataformas capazes de fazer com que a gente se sinta automaticamente ouvidos. Dispositivos que nos dão a ilusão de que temos alguém, mas sem as exigências de um relacionamento real.

avatares

Nessa história toda, o que eu percebo é que vale a pena ouvir todos os argumentos e refletir a respeito. Cada pessoa certamente chegará à uma conclusão diferente. A minha é que o problema não está na tecnologia, mas na forma como a utilizamos. E vou um pouco além: o que pode ser ruim para alguns, também pode ser bom para outros.

Eu sou da geração pré-internet, sim, e realmente há momentos em que me sinto incomodada com os excessos cometidos graças aos avanços tecnológicos e a internet. Mas quem comete os excessos são as pessoas. Celulares e computadores são apenas ferramentas operadas por seres humanos com diferentes referências ou níveis de filtro – e isso não tem nada a ver com o Earlybird ou afins.

Nessa história toda, o que eu percebo é que vale a pena ouvir todos os argumentos e refletir a respeito. Cada pessoa certamente chegará à uma conclusão diferente

Não posso falar, por exemplo, pela geração pós-internet. Seus cérebros estão preparados para lidar com a tecnologia de hoje, pois desconhecem o mundo sem ela. O ser humano está em constante processo evolutivo, e por mais que às vezes custe aceitar isso, as referências e até mesmo as necessidades são outras. Será que daqui a alguns anos as pessoas realmente vão sentir falta das conversas olho no olho ou nem mais se lembrarão disso?

Por outro lado, não há nada que impeça as tais conexões virtuais de também evoluírem, mas para um relacionamento real, como também já vi acontecer diversas vezes.

A tecnologia faz parte das nossas vidas, e vai continuar fazendo. Por enquanto, tudo o que podemos fazer é tentar nos relacionarmos com ela de uma maneira mais consciente, sabendo diferenciar conexões de relacionamentos e qual a importância de cada um deles em nossas vidas.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

The Walking Dead vira curso online sobre ciência, sobrevivência e sociedade

Canvas Network, um dos maiores site que oferecem cursos gratuitos a distância criados por grandes universidades (MOOCs) – concorrendo com Coursera e edX – acaba de lançar um curso em parceria com o programa The Walking Dead (AMC) e ministrado pela University of California.

Totalmente interdisciplinar, o curso Society, Science, Survival: Lessons From AMC’s The Walking Dead tem duração de 8 semanas. Ministrado simultaneamente à transmissão da nova temporada da série, as aulas serão divididas semanalmente, com cada uma cobrindo os temas abordados no episódio da semana.

O acesso é gratuito e demandará em torno de 2 a 4 horas semanais dos participantes, incluindo partes dos episódios para assistir.

Com professores de diversos departamentos, o ensino gira em torno da vida dos sobreviventes em um mundo pós-apocalíptico. Aqui, serão colocados em pauta tópicos como saúde pública (Como um surto de zumbis pode dizimar a humanidade?), física (Por que os zumbis reagem de forma diferente às balas e outras armas como machado?), sociologia (O que acontece com a Pirâmide de Maslow quando o mundo acaba?) biologia (Quais os efeitos a longo prazo que o stress tem nos sobreviventes?), e assim vai.

walkingdead-course-2

O curso é uma oportunidade de explorar como conceitos em obras de ficção podem ter paralelos e equivalentes no mundo real.

O processo de aprendizagem é construído através de conexões dos conceitos ensinados com o repertório e experiências de cada um. Quebrando a barreira entre teoria pesada e entretenimento, o aluno pode absorver muito mais do conteúdo, associando-o instantaneamente aos episódios da série.

Com a parceria, Canvas Network ganha a chance de aumentar seu reconhecimento e atrair potenciais estudantes para seus outros cursos. O mesmo pode ser dito para a University of California.

Enquanto isso, AMC recebe uma publicidade de prestígio e de baixo investimento, expandindo o universo da série para mais um ponto de contato com seus fãs.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

The Q: Conheça a primeira câmera social

Verdade seja dita: hoje, todo mundo virou um pouco aquele estereótipo do turista japonês. Fotografamos tudo o tempo todo. E queremos compartilhar na mesma intensidade. Afinal, como bem nos disse a T-Mobile, Life’s for sharing. E é justamente para facilitar este compartilhamento que chegou Q. Segundo eles trata-se da 1ª camera social.

Q
Q

Funciona assim: a câmera já vem com um chip 3G. Então cada foto que você tira pode ser compartilhada imediatamente com a rede social da sua preferência com apenas um click. Ou, se você preferir, pode salvar automaticamente num arquivo online. De lá você controla tudo: de filtros a regulagens.

E como as fotos são armazenadas online você não precisa se preocupar com banalidades como espaço no cartão de memoria.

Feita na Escandinávia, ela é uma camera “modern vintage”. Já sabe, né? Toda modernosa, mas com aquele look meio retrô. Só quatro botões e segundo os fabricantes pronta para resolver todos os seus problemas: de péssimas condições de luz a fotos embaixo da água.

Achei bacana, bonita, mas, fora a grande sacada de ter um botão para fotografar com flash e outros sem, não precisando trocar nenhuma regulagem, achei ela meio supérflua.

Mas, como já dizia Oscar Wilde: “A mim dai-me o supérfluo, que o necessário todo mundo pode tê-lo”

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Algorave: A rave do futuro

Algorave são festas com músicas geradas por algoritmos, fazendo com que as partes do som sejam compostas ao vivo, controladas pelas pessoas que dançam na pista.

O projeto usa o software Max/MSP e live coding seguindo regras e comandos baseados na movimentação que acontece na pista de dança. O processo de desenvolvimento é totalmente aberto e visível, com os códigos projetos em telões enquanto a festa acontece. Além disso, sons estranhos são facilmente identificadas caso um algoritmo não produza exatamente uma batida, mas um outro baralho de máquina qualquer, fora da melodia.

O foco não é no músico ou no DJ, mas em como as pessoas reagem aos sons criados.

Com grande colaboração do artista e músico Alex McLean, as Algoraves resultam em sonoridades tecnológicas que dão uma nova perspectiva à música, à dança e também à relação entre artista e público, quebrando barreiras entre programadores e músicos.

As primeiras Algoraves que se tem conhecimento aconteceram em Londres, em 2012.

A música é construída ao vivo, pela multidão.

Algorave não são feitas de algoritmos como aqueles que resultam em nossas buscas no Google. São construídos ao vivo, pela multidão.

A bola fica com as pessoas na pista, para ajudarem os músicos a fazerem sentido com suas criações enquanto se divertem e transformam um trabalho conceitual em música de verdade.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Entre em um mangá com o Manga Generator

Aplicativos de smartphone que transformam fotos em estilo mangá estão muito populares no Japão, mas não oferecem nada além de filtros e ilustrações diferentes. Pensando além, o Shirai Lab do Kanagawa Institute of Technology desenvolveu o Manga Generator, que usa o Microsoft Kinect para tirar fotos de pessoas e imediatamente colocá-las dentro de um mangá, customizando a história a partir de seus movimentos.

A tecnologia por trás do “Manga Generator” pode ser aplicada em ebooks e histórias interativas.

A ferramenta usa um software de leitura de sombras para criar um quadrinho completamente persnalizado e baseado em movimentos. Através do Kinect, o software consegue captar as poses das pessoas e seu mood, transformando as cenas, adicionando efeitos visuais, onomatopeias, imagens de fundo e personagens.

Depois de completar a experiência virtualmente, o usuário pode imprimir seu mangá. Para a equipe, a alternativa ideal para levantar fundos e clientes foi abrir espaço para publicidade na parte de trás no quadrinho impresso.

manga-generator-1
manga-generator-2
manga-generator-3

Apesar de usar tecnologias e mecânicas comuns em projetos atuais, estas duas temáticas ainda não tinha sido usadas conjuntamente.

Segundo os desenvolvedores, a ferramenta ainda está em processo de construção, com algumas questões a serem resolvidas como qualidade de imagem e melhor reconhecimento dos movimentos enquanto o layout é gerado.

Tanto para fãs de mangás quanto para seus criadores, Manga Generator é uma invenção poderosa, com especial atenção ao seu programa que usa movimentos, sombras e posturas para criar elementos de uma história totalmente baseada na leitura do usuário.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Rapt.fm: Um espaço para batalhas de rap a qualquer hora, em qualquer lugar

Rapt.fm é uma plataforma online focada em aspirantes à rappers que estão buscando por competições freestyle, networking, diversão e até quem sabe serem descobertos.

As competições acontecem em vídeo e ficam rodando no fundo da tela, enquanto os usuários que estão assistindo ao vivo podem votar pelos seus artistas favoritos. Quem tem mais voto vence.

Uma comunidade online onde rappers e fãs podem se conectar e competir.

Fundado por Erik Torenberg, o site foi lançado há um ano e já possui grande audiência de rappers – tanto profissionais quanto iniciantes – e entusiastas do estilo musical, funcionando em modo de teste e beta privado. Seu lançamento oficial será hoje à noite, abrindo as portas ao público, com redesign e novos recursos. Também terão performances ao vivo de artistas como Soul Khan, Yonas, Big Pooh, Chester Watson e Evitan.

Também como parte do lançamento, Rapt.fm abriu um concurso de rap através de vídeos no Youtube. O vencedor terá seu single gravado e distribuído pela Tommy Boy Entertainment, uma das principais gravadores de hip hop do mundo, com artistas como De La Soul e Queen Latifah.

rapt.fm-1

“As gravadoras precisam continuar relevantes e ficar de olho nos talentos que surgem no contexto digital.” – Erik Torenberg

Tanto a plataforma quanto o concurso em parceria com a Tommy Boy são grandes passos para a indústria da música abraçar de forma mais relevante e oficial os novos talentos desta era. Deixar o público participar no processo de construção de um ídolo já é modelo comum e de bons resultados. Mas, aqui, o foco é dar as ferramentas certas aos jovens talentos, para que eles se divirtam, se conectem e dêem seu melhor.

Para o futuro, Rapt.fm disponibilizará uma página de perfil para os artistas poderem promover seus materiais. Além disso, a empresa irá gravar as melhores performances, para futuros álbuns e publicações.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Os Brasileiros que querem palestrar no SXSW 2014

Vou ser honesto, não sei quem começou isso mas eu só me liguei que era possível quando o Cris Dias conseguiu que a palestra dele (e outras pessoas da JWT) fosse confirmada no SXSW. Era uma palestra direcionada para gringos mas que tinha um apelo interessante principalmente lembrando que o grande evento dos próximos anos é o Brasil por conta da Copa e das Olimpíadas. Bacana ver um brasileiro que conheço falando em um evento como esse e tal. E aí esse ano, 2013, eu fui no SXSW e fiquei impressionado em como o evento é incrível. Sério. É algo que todo mundo que trabalha com comunicação deveria ir pelo menos uma vez. E não é só por conta das palestras e das festas, a impressão que dá é que estamos numa bolha em que tudo que acontece e que vai acontecer na internet nos próximos meses e anos está ali dentro.

Aí pensei,

“Poxa, seria legal palestrar aqui. Mas seria mais legal se conseguisse falar sobre algo que não fosse apenas sobre o Brasil. Algo que todo mundo que trabalha em agência e social media pudesse se relacionar e tal.”

É ousado, eu sei e é capaz de esse tema reduzir minhas chances de ser aprovado mas, de alguma maneira, eu achei que poderia ser viável e legal.

Então enviei a minha proposta de tema para lá e agora preciso da ajuda de vocês. Depois descobri que há outros brasileiros, de outras agências, que também mandaram suas propostas.

Então, em um jabá sem precedentes no B9, venho aqui pedir humildemente pelo voto de vocês, essa galera linda que lê o blog.

Frictionless sharing Vs The World – Essa é a minha proposta de palestra. Me juntei com a Sharon Panelo, uma amiga americana da McCann NY que trabalhou comigo e o tema é basicamente sobre o que venho falando aqui no B9 há algum tempo. Que a internet foi construída baseada no compartilhamento legítimo e que nesse mundo em que tudo é compartilhado automaticamente e ninguém mais sabe realmente o que é uma indicação, um endosso legítimo.

Aí, aproveita que você já está lá e fez o registro rápido (rápido mesmo, não dura nem 2 minutos) e vota nos outros temas de brasileiros.

Na real, esses votos são apenas 30% do fator de escolha mas acho que pode ser interessante mostrarmos o que estamos pensando por aqui.

Fueling Social Movements via Social do Tiago Ritter da W3Haus e
David Slayden da BDW
Protests in Brazil: When Social Media Gets Real do Douglas Rodrigues
The Giant has Awakened: Building Brands in Brazil do Will Palley da JWT
Brazil: Come to the Streets, the Giant Awoke do Marcelo Sant’Iago da SapientNitro
Brazilian Social Way of Life: Olympics + World Cup da Luciana Bazanella da AG2 Publicis Modem
Beer and Timesheet, How to Bring These 2 Together do Felipe Gomide e Guilherme Gomide Agência Casa/JWT
How to Create Low Budget Interactive Music Videos do Steve ePonto
The biggest collaborative street art gallery da Marina Bortoluzzi e Marcelo Pimentel do Instagrafite

Obrigado a todos e, caso tenham mais palestras propostas por brasileiros, avisem nos comentários com links que eu acrescento no post. É isso.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Fazendo música com relíquias da tecnologia

Dirigido por James Houston e produzido por Bold Yin, o novo vídeoclipe do músico Julian Corrie é totalmente construído ao redor da boa e velha tecnologia.

No lugar do baixo, percursão e bateria, em “Polybius”Julian Corrie faz música ao tocar um Atari, um SEGA Mega Drive, um Commodore 64 e muitas outras relíquias como televisores de tubo, CDs e disquetes.

Uma homenagem nostálgica aos “amigos esquecidos.” – James Houston

No vídeo, o músico dá novos sentidos à tecnologia que costumava nos fazer companhia e hoje são vistas em cantos esquecidos e lixeiras.

jameshouston-1
jameshouston-2
jameshouston-3
jameshouston-4
jameshouston-destaque

Uma música feita de carne, osso e artefatos mundanos.

O diretor James Houston ficou conhecido quando lançou o projeto “Big Ideas (don’t get any), uma performance sua tocando “Nude”, de Radiohead, usando impressoras de rolo, máquinas de escrever, rádios antigos, entre outros tesouros.

Sem negar que os objetos tecnológicos se tornaram cada vez mais descartáveis, isso não se explica somente pela obsolescência precoce de tanto avanço, mas sobretudo porque não há quem herde o sentido emocional que eles um dia materializaram.

Em “Polybius”, Houston faz da música um exercício de coleta de histórias e épocas, construindo uma melodia que funciona como colcha de retalhos do tempo e suas mudanças.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie