Um alarme-aplicativo promete quantificar e entender seus sonhos

Em sua forma mais básica, Shadow App é alarme que gradualmente acorda o usuário ao aumentar seu volume e vibração. Isso faz com que a pessoa volte do sono devagar e gentilmente, aumentando a chance de lembrar de seus sonhos.

Quanto mais você usar o app, melhor poderá visualizar padrões e fazer conexões entre seu sono, vida diária e sonhos. Pequenos detalhes do subconsciente podem levar a um maior entendimento de ‘eu’.

A estimativa é de que 95% das pessoas esquecem seus sonhos logo nos primeiros cinco minutos após acordar. Para evitar que o ritual se repita, e assim nos esquecermos de insights, significados e ideias potenciais, o aplicativo espera resolver esse problema.

Assim que o usuário desativar o alarme, é levado a gravar seus sonhos via voz ou texto. O aplicativo então transcreve os sonhos e os armazena em um diário digital que, como um banco de dados, irá ficar cada vez mais rico e inteligente na medida em que for atualizado.

O resultado? Padrões e tendências de sono e sonhos, não apenas do usuário, mas – dependendo do seu ajuste de privacidade – de todo universo de inscritos no app. Chamado de Understood Self, essa função é uma forma de coletar todos os dados do indivíduo e dar contexto e significado através dos dados dos outros usuários.

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A equipe espera criar o maior banco de dados de sonhos do mundo, um subconsciente coletivo e potencialmente uma fonte poderosa de informação.

De design bonito e interface intuitiva, o aplicativo até permite visualizar os sonhos por palavras-chave, usando algoritmos de reconhecimento de padrões e geração de imagens.

Através de uma campanha lançada recentemente no Kickstarter, os criadores Hunter Lee Soik e Jason Carvalho, ambos designers, esperam otimizar o aplicativo de acordo com o feedback dos usuários que ajudarem o projeto, antes de o lançaram oficialmente.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Ex-talentos da Pixar lançam aplicativo para iPad que conversa com crianças

Oren Jacob e Martin Redd deixaram seus cargos de – respectivamente – CTO e Desenvolvedor da Pixar, onde trabalhavam há mais de 20 anos, para montarem um negócio próprio, a ToyTalk. Depois de um período focado em pesquisas, recentemente a empresa lançou o seu primeiro projeto: o aplicativo para crianças The Winston Show.

Ao todo, foram gravadas 3000 linhas de diálogos possíveis. 

The Winston Show é considerado mais do que um jogo ou um livro interativo. Não se encaixando em nenhum gênero, no blog da empresa, Oren descreve o projeto como um “programa”, inspirado na concepção de tv shows.

Funciona assim: os apresentadores do programa – Winston e Ellington – fazem perguntas aos usuários e, através de um sistema de reconhecimento de fala e inteligência artificial, eles escutam e respondem a criança, mantendo um diálogo com ela.

“Nosso objetivo na ToyTalk é levar conversas para o iPad. Queremos explorar como inteligência artificial pode mudar a forma de desenvolver personagens.” – Oren Jacob 

O aplicativo é dividido em diversos mini-jogos, cada um com seu próprio estilo e diálogo. Em Writer’s Room, por exemplo, Winston lê uma história e, ao final de cada passagem, lista algumas escolhas para o usuário escolher como proceder. Já em You Vs., as crianças encaram grandes oponentes, figuras históricas como Maria Antonieta ou até personagens inesperados, como um mosquito. Com cada adversário, o objetivo é terminar o jogo e aprender uma lição.

Para o usuário responder às perguntas que encontrar pelo caminho, deve pressionar o botão “gravar”. E se os personagens não tiverem uma resposta diferente? Bom, neste caso eles se voltam para falas genéricas, dando continuidade à conversa.

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De acordo com Bobby Podesta (criador dos storyboards para Toy Story 3) o processo de criação de The Winston Show é similar aos dos filmes da Pixar. Primeiro, o roteiro é aprovado. Em seguida, os storyboards são desenhados. Depois disso, cada área trabalha de forma simultânea: animação, redação, atuação, composição, design de interface e som.

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Processo de criação

Pode parecer estranho encorajar as crianças a falarem com personagens virtuais em um iPad (opondo-se, talvez, às extintas brincadeiras de rua). Porém, o aplicativo tenta fazer com que as crianças se emocionem, sejam criativas e talvez até aprenderem uma ou outra coisa.

Conversa é a peça mágica da equação que instiga a imaginação.

The Winston Show está disponível para iPad de graça, com todo o seu conteúdo armazenado nas nuvens, permitindo atualizações constantes.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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App-book ensina crianças misturando storytelling, interatividade e animações

O aplicativo para iPad The Jörgits and the End of Winter, baseado em um conto de fantasia, mostra como a interatividade e a conecitivdade podem transformar uma história.

The Jörgits introduz às crianças as culturas ao redor do mundo, abordando desde as dificuldades para superar obstáculos da natureza e da vida emsociedade, até conceitos como amizade, otimismo e superação.

Escrito e criado por Anders Sandell (da Tank and Bear), o livro-aplicativo cuida para explicar sobre temas atuais como culturas de diferentes povos, sustentabilidade e aquecimento global para crianças, contando a jornada de alienígenas que vieram para a Terra à procura de um lugar mais quente para morar. Nesta aventura, os personagens tem como alvo chegar ao Havaí, mas acabando aterrisando em Helsinki, na gelada Finlândia.

A cada página, o leitor tem a chance de mergulhar em uma aventura audiovisiual que vai de simples interações pelo toque à complexas animações. O roteiro não linear abre espaço para que o usuário se aproxime dos personagens, lendo suas biografias, descobrindo detalhes sobre suas vidas, desbravando novos cenários e destravando segredos em um mapa da cidade.

Um dos principais recursos é a trilha sonora, criada por músicos profissionais da Indian Sonic Research Organization. A inspiração em jogos é clara, onde o som e a animação trabalham harmonicamente para tornar a experiência mais imersiva, equilibrando composições de ilustrações e textos tradicionais com criações multimídias.

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O aplicativo não só capta a atenção da criança ao convidá-la para interagir com a história e descobrí-la por inteira através de diferentes caminhos, mas cria um ambiente de aprendizagem através do instinto mais urgente de todos, a curiosidade, possibilitando cliques, sons, jogos e animações aonde sempre foi imaginado mas nunca possível.

The Jörgits and the End of Winter está disponível para iPad por $6.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Um aplicativo que transforma a leitura digital em uma atividade social

O aplicativo Dotdotdot imagina seus usuários como um grande grupo de discussão em volta de um livro, focando sua interface em apenas uma função: a leitura, e tudo o que vem com ela.

Instapaper e Readability encontraram sucesso ao focar na necessidade de salvar um artigo online para ler depois, em outro lugar. Porém, essa simplicidade sempre é um pouco atrapalhada pelos anúncios, pelos botões de compartilhar no Facebook e outras distrações que desfocam a leitura.

“Textos se expandem de um meio estático para uma plataforma de conhecimento, que está em constante crescimento.” – Thomas Weyres, Co-Fundador

Isso não é o que acontece no Dotdotdot, novo aplicativo para iOS. Ao invés de duplicar a experiência de ler um livro em uma tela, o app está unindo a conectividade do compartilhamento social para todos os tipos de leitura digital – e-books, textos salvos da web, blogs, revistas digitais, etc. Enquanto isso soa como uma experiência complicada e mais distraída ainda, o sistema está organizando e tentando melhorar o que a leitura online já é.

Dotdotdot é uma ferramenta que torna o ato de ler mais social, através do compartilhamento de textos grifados, notas e comentários com os amigos e sua rede de contatos, transformando suas anotações em documentos organizados e visualmente agradáveis – que inspiram o compartilhamento, a releitura e novas anotações.

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O aplicativo escaneia a ponta do dedo do usuário para grifar aquilo que ele indica. E, quando dois amigos estiverem lendo o mesmo livro ou artigo, o serviço irá compartilhar suas reações à leitura um com o outro, em tempo real.

Dotdotdot é gratuito e pode ser baixado aqui.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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O universo da cerveja mapeado

Kevin Jamieson, criador do Beer Mapper, teve essa ideia depois de ter bebido uma das melhores cervejas de sua vida, sem lembrar o nome no dia seguinte. Para encontrar a tal cerveja, Jamieson voltou ao bar e a descreveu para o bartender que, de 40 tipos, conseguiu reduzir para 6 cervejas que mais se assemelhavam à descrição. Depois de prová-las, ele finalmente encontrou.

“A única forma de encontrar 6 cervejas em 40 é fazer com que cada pergunta descritiva elimine possibilidades, o que em uma estrutura simples de mapeamento não funcionaria.” – Kevin Jamieson

Para conseguir mapear esse universo, Jamieson criou algorítmos analíticos que se movimentam pelo espaço, de forma a organizar os traços de uma cerveja em seis dimensões simultâneas, a partir de descrições bem específicas – desde leigas como “frutada” ou “amarga” (retiradas de resenhas online) até informações científicas de componentes como o malte.

Assim,  a partir da proximidade de todos estes pontos de diferentes dados, o aplicativo pode “ver” relações complexas entre as cervejas com base numa variedade de critérios interligados.

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De fato, somos deixados com uma ferramenta muito útil. Não só podemos compreender, talvez pela primeira vez, como cada componente interfere na composição e no gosto da cerveja, mas também conseguimos enxergar como tais marcas e tipos dentro desse universo se relacionam entre si por pura proximidade.

Funcionando como um simulador espacial, o infográfico mostra um universo de 200 mil cervejas que só o computador antes conseguia ver.
O aplicativo será lançado para iPad no final de junho. Enquanto isso, Jamieson disponibiliza sua pesquisa aqui.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Aplicativo transcreve o que você canta ou toca em partitura musical

Um time de músicos pesquisadores desenvolveu um aplicativo que capta a música que você está cantando ou tocando ao microfone do celular e a transcreve em partitura musical.

“Achamos que o processo de uma ideia musical à partitura deve ser o mais curto possível.” – ScoreCleaner Notes, no site

Desenvolvido pelo KTH Royal Institute of Technology, na Suécia, ScoreCleaner Notes “escuta” a melodia e então a escreve em partitura, para que o usuário compartilhe em suas redes sociais ou por email, sem nem precisar saber nada sobre teoria musical.

Tudo o que o usuário precisa fazer é abrir o app, clicar no botão “gravar” e começar a cantar. Logo em seguida, o aplicativo irá traduzir os ritmos e melodias em partitura musical. Outra coisa interessante é que você não precisa somente cantar, pois a mesma função também funciona se você tocar algum instrumento.

A tecnologia do ScoreCleaner Notes é baseada em uma pesquisa realizada no KTH, sobre como as pessoas interpretam música.
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O aplicativo está disponível para iPhone por $0,99.

Como vemos na campanha de divulgação (abaixo) – um usuário que canta no chuveiro no fim é um grande compositor – a ferramenta é coisa séria e pode significar uma revolução, mesmo que lenta e silenciosa, não somente na forma de compor, mas de quem irá compor músicas.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Osom App: o Instagram com botão “comprar”

Imagine se tudo o que compartilhássemos no Instagram tivesse o botão “comprar”. Com uma boa apresentação visual, Osom é basicamente isso, um aplicativo que se posiciona como um “mobile commerce de lindos objetos’’.

O aplicativo permite que você navegue em um feed global de itens que os usuários estão vendendo, ou de usuários que você está seguindo, ou vendedores de um mesmo país que você. É possível procurar os itens mais populares na tab “Most Osom’d”.

Inspirados no Instagram, desenvolveram uma interface para um mercado de estreita conexão com a câmera, amor por filtros e necessidade de ver o que seus amigos estão postando.

Ao encontrar algo que queira comprar, é preciso apertar o botão “buy” e, em seguida, fazer contato com o vendedor. Não há pagamento direto pelo aplicativo. As vendas são feitas de forma similar ao Craiglist e eBay, onde a ferramenta funciona como simples vitrine e ponto de encontro. Ao saber o que se quer comprar, fica na mão do vendedor e do comprador combinarem a melhor forma de dar continuidade à compra.

Para postar um produto que queira vender, a interface é bastante familiar: adicionar uma foto, escolher filtros e colocar uma descrição junto ao preço. Além de ir ao ar no aplicativo, é possível compartilhar o post nas redes sociais.

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Osom é uma startup sueca fundada por Anton Johansson (ex-Twingly), Marcus Svensson (ex-Twingly) e Björn Fant (ex-Videoplaza). Explorando interesses do mercado mobile e social, os três fundadores foram inspirados pelo Instagram para desenvolver o Osom, pensando em ideias de interação e interface que se encaixassem no contexto de um mobile commerce.

Apesar de ter sido lançado globalmente, o aplicativo está inicialmente focando esforços para se tornar o maior e melhor aplicativo mobile de comércio do Reino Unido, Alemanha e Suécia.

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The Animator’s Survival Kit: Livro clássico agora também é aplicativo para iPad

Indo além do papel digitalizado, o projeto optimiza e se apropria de todos os recursos do tablet, da tela ao toque, compondo mais do que um simples ebook.

The Animator’s Survival Kit é, antes de tudo, um livro impresso originalmente lançado em 2009 por Richard Williams, com técnicas, dicas e truques de animação. O autor, dono de inúmeros prêmios – incluindo um Oscar – resolveu lançar a versão aplicativo para iPad do clássico livro.

A tela inicial do aplicativo faz referência à capa do livro original, funcionando perfeitamente como exemplo de transposição e transformação de uma história em diferentes meios. Nela, cada personagem que estava na capa é visto em uma animação, entrando em cena um atrás do outro, e já mostrando ao usuário as habilidades que dão vida aos traços de desenho.

Abaixo, veja essa animação da tela incial do aplicativo. 


Repleto de exemplos deste tipo, o aplicativo vem com mais de 100 animações originais do Williams. Além disso, há vídeos com o autor falando diretamente para a câmera e explicando passo a passo de ténicas específicas, junto à sketches que mostram frame por frame de cada movimento. 

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Este app-book é um exemplo de obra de hipermídia que leva o leitor a ter novas e diferentes experiências, agregando em sua história e em suas formas de interação os recursos presentes nos meios móveis de comunicação, criando um ambiente imersivo para entreter, aprender e produzir.

Com quase 900MB, o aplicativo não precisa de internet para rodar. Focando em ser uma ferramenta profissional, custa $34,99 na App Store. Na versão gratuita, é possível acessar 2 capítulos, além de várias animações de exemplos.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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SoundTracking lança integração com Instagram

Temos visto muitas novidades na indústria da música junto à cultura digital. O lançamento do Twitter #Music, o novo Myspace, as atualizações do Spotify e outros apps e ferramentas tem tornado a atividade de ouvir música muito mais simples e social.

Dentre as novidades, o aplicativo mobile SoundTracking – para compartilhar a trilha sonora do momento – anunciou recentemente uma integração ao Instagram, com o objetivo de tornar o compartilhamento de música mais visual, compatível às emoções e ao momento íntimo que nos agarramos quando postamos uma música nas redes.

Com esse novo recurso, o usuário do app de música pode compartilhar momentos musicais em seu feed do Instagram como uma ‘foto musical’. O inverso também vale, podendo o usuário compartilhar fotos do Instagram em seu feed do SoundTracking. A única dificuldade é que você não consegue abrir a música diretamente no Instagram.

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Essa integração permite “ver” os momentos musicais além de ouví-los.

A ideia veio a partir do olhar apurado que a equipe do app mantém sobre sua comunidade. Eles recebiam feedbacks constantes de usuários querendo colocar fotos do Instagram em suas músicas do SoundTracking e também dando print screen em seus posts do app e postando no Instagram.

Além desse processo natural, o posicionamento do Instagram não somente como uma ferramenta para compartilhar fotos, mas de uma rede social focada em comunicação visual e não-verbal, foi essencial para a aceitação da comunidade musical do app.

O SoundTracking teve várias atualizações recentemente. Uma delas, o botão “Smart Play“, permite tocar músicas do Youtube, Spotify e Rdio com um toque. Com isso, o app cresceu em mais de 2 milhões de usuários ativos mensalmente, criando mais de 1.75 milhões de atividades sociais diárias em volta do mundo da música (incluindo visualizações, plays, curtir, comentários, seguir, etc).

“Nós queremos pegar todos os momentos emocionais quando compartilhamos uma música e os conectá-los entre nossa rede” – Jang, do SoundTracking, para Fast Company
O app acabou por criar um sistema que beneficia todos a sua volta: os fãs com cada vez mais opções de artistas, músicas e atividades sociais; o próprio app, evoluindo com os insights gerados pela comunidade; e a indústria da música – artistas, gravadoras e marcas – que podem se beneficiar com a tamanha quantidade de dados por trás de cada recurso e informação disponível.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Um aplicativo que te incentiva a explorar o mundo

Strut é um jogo para quem gosta de explorar o mundo e transformar qualquer coisa em jogo e competição.

Usando a função GPS do smartphone, o aplicativo grava cada nova localização por onde o usuário passa. A medida em que se movimenta, o usuário destrava tiles pelo mapa (sendo 1 tile igual a 0.2 km). Aqui, tiles passa a ser uma representação bem interessante da vida totalmente inserida no digital, onde o mapa vai se formando ao andarmos pixel por pixel.

Há mais de 7 mil usuários no aplicativo, de 128 países, rapidamente destravando mais de 4 milhões de tiles  dos 13 bilhões existentes no mundo.

O jogo funciona não apenas para o usuário rastrear suas jornadas e e enxergá-las em infográficos, mas também o desafia a ganhar medalhas e participar da descoberta mundial de quilômetro por quilômetro de todo o mundo.

Dave Chau, o criador do projeto, conta que sua inspiração para o projeto não veio de uma viagem para muito longe.  A ideia na verdade surgiu durante sua tentativa diária em descobrir novas ruas e buscar diferentes perspectivas em atividades de rotina na cidade que tanto conhecia, em vez de fazer o mesmo trajeto todos os dias.

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Strut quer mostrar que viagem é mais sobre a jornada do que o destino em si.

Quando abri o meu mapa através do aplicativo e me dei conta de que a minha volta quase não existiam quilômetros destravados, vemos que há um longo caminho pela frente a ser desbravado por não só viajantes, mas amantes da cartografia digital, hoje tão bem inserida na rotina social, do check-in à hashtag, da consulta do endereço ao horário do ônibus.

O aplicativo está disponível de graça para iPhone, iPod e iPad.

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Drawnimal: Aplicativo para ensinar crianças incentiva o uso do lápis e papel

Um dos problemas discutidos sobre a forma como a tecnologia está sendo usada para ensinar crianças é que, em vez de funcionar como um apoio junto aos materiais físicos, acaba por substituí-los totalmente.

DRAWNIMAL é um aplicativo para iPhone que volta ao básico e inspira o uso fundamental da caneta e do papel.

Desenvolvido por Lucas Zanotto, para usá-lo é preciso colocar o iPhone bem no meio de uma folha de papel em branco. Ao abrir o app, a tela mostrará a letra ‘A’. Tocando no topo da tela, você escuta como a letra é pronunciada. Tocando na parte de baixo, é possível ver uma breve animação que direciona a criança a desenhar em volta do aparelho.

Depois de terminar o desenho, ao clicar no ‘play’, o aplicativo revela um animal adaptado à letra (no caso da letra ‘A’, é o alligator – jacaré em inglês). O áudio, então, explica a relação entre o animal e a letra, e assim continua o processo de aprendizagem do alfabeto e do desenho para as crianças, fazendo-as colocar a mão na massa.

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O app está disponível de graça para iPhone e iPad. Porém, para destravar todo o alfabeto (além de mais 30 animações e suportes nas línguas espanhol, francês e alemão) é preciso pagar £1.49. Infelizmente ainda não há adaptação em português.

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Jornal de Tóquio cria aplicativo de realidade aumentada pensando no hábito de leitura das crianças

Hoje, os pais leem o jornal enquanto os filhos jogam, conversam e se atualizam pelo smartphone. No futuro, quem estará lendo o jornal? Haverá papel para ser lido?

Pensando em proteger o jornal impresso de uma possível extinção, o jornal Tokyo Shimbun criou, em parceria com a Dentsu, o aplicativo de realidade aumentada Tokyo AR com o objetivo de transformar o hábito de leitura dos filhos e, de quebra, unir a família.

Para uma leitura compartilhada com a família, e ainda contribuir para a educação e o aprendizado dos filhos, o jeito era tornar o jornal mais atrativo para as crianças. A estratégia foi criar uma plataforma diferenciada que fizesse da leitura uma atividade mais interativa.

Usando realidade aumentada para dar vida ao texto, o usuário só precisa apontar a câmera do celular em cima das marcações do jornal, e personagens de cartoon aparecem para guiar a leitura, com balões de comentários e títulos animados.

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Tokyo AR traz uma abordagem similar ao Shortcut App, pois o usuário ainda não quebra a barreira de precisar fazer um download de app, mas o uso é bem mais simples e prático que fotografar um QR code.

A diferença é que, dessa vez, a interatividade é agregada ao papel no próprio conteúdo jornalístico, e não no espaço do anunciante.

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Expereal App: analisando seus sentimentos ao longo do tempo

Rastretar e visualizar dados sobre sua vida com aplicativos para smartphone, seja para controlar atividades físicas ou analisar a produtividade do dia, já é mais do que comum.

Mas e quanto à atividade mental, ao “eu” interior, aos sentimentos contidos nos altos e baixos da vida? Antes, essa função só era preenchida pelo diário pessoal.

Fugindo de dados facilmente quantificáveis e partindo para o abstrato, com o aplicativo Expereal, dá para observar suas mudanças de humor ao longo do tempo e até lembrar de experiências através dos sentimentos que registrou.

Funciona assim: o usuário dá uma nota de 1 a 10 para aquele momento que quer registrar. Junto, é possível adicionar tags, descrições, nomes, fotos e localização, para que o registro seja o mais próximo possível da verdadeira experiência. O aplicativo cria gráficos para a visualização do seu humor ao longo do tempo, além de compará-los com os de outros usuários.

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Com logo criado por Ricardo Santos e design inspirado no trabalho de Reid Miles, famoso por suas capas de álbuns do Miles Davis, o aplicativo traz uma experiência visual simples e intuitiva.

O criador do Expereal, Jonathan Cohen, em entrevista para Quantified Self, conta que construiu o aplicativo para servir como complemento emocional às tantas ferramentas de controle e análise de dados (quantified self tools) disponíveis por aí como Fitbit e Nike Fuelband. Sua principal inspiração foi o livro “Pensar, Depressa e Devagar”, de Daniel Kahneman, que explora curiosidades cognitivas como, por exemplo, que as pessoas tendem a lembrar o conteúdo emocional apenas de como algo terminou, em vez de como nos sentimentos enquanto algo, de fato, estava acontecendo.

Será que mantendo uma rígida análise de nós mesmos podemos nos entender com mais clareza e evoluirmos como pessoa e em qualidade de vida?

Sentimentos não são como calorias, quantificáveis em dados numericamente lineares, com margens negativas ou positivas, e resultados ideais. Mas, como explica Cohen no vídeo acima, o aplicativo está aqui não para causar uma consciência neurótica de nós mesmos, mas sim para nos ajudar a refletir.

Expereal está disponível de graça para iPhone, iPod e iPad aqui.

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Novo serviço do Everplaces permite que qualquer um construa seu aplicativo mobile

A startup dinamarquesa de tecnologia mobile, Everplaces, está lançando um novo serviço, além de seu aplicativo geosocial que permite ao usuário criar coleções de seus lugares favoritos.

Seu novo serviço permite que marcas e indivíduos construam aplicativos para smartphone baseados em geolocalização. Assim, tanto empresas como blogueiros ou usuários comuns podem dar forma ao conhecimento que possuem de um determinado lugar, gerando alcance e engajamento através do aplicativo.

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Para celebrar o lançamento, Everplaces está disponibilizando um guia do Vale do Silício para empreendedores, que pode ser baixado para iOS aqui.

“As empresas precisam de presença mobile, algo complicado e caro no passado. Mas agora, com a tecnologia ‘faça você mesmo’ do Everplaces, isso mudou” – Tine Thygesen, CEO Everplaces, no blog da empresa

As empresas podem criar aplicativos promocionais por $7,500 por ano – a distribuição na App Store é realizada pela Everplaces, livre de custos. Marcas como a inglesa UKTI e Wonderful Copenhagen fazem parte dos 34 apps já construídos até agora. Para os blogueiros, fazer um aplicativo sai por $249.

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Turnplay: aplicativo para iPad revive com realismo a experiência de tocar um vinil

Com a evolução da tecnologia, a música naturalmente se transformou em formatos mais convenientes ao longo do tempo, parando aos poucos com a produção de vinil. Mas a experiência de colocar para tocar e escutar um vinil nunca foi susbtituída. Querendo trazer isso de volta, o aplicativo Turnplay para iPad tenta, através do realismo visual, interativo e sonoro, reviver essa experiência.

turnplay02 turnplay01Com o Turnplay, é possível tocar qualquer música do seu iPad. Ao selecionar a faixa, o vinil é retirado da capa e colocado na vitrola virtual. O som do disco, dos botões e do scratching parecem tão reais quanto a escolha entre 33-45 RPM.Você pode até levantar o braço com a agulha e colocá-lo em uma parte específica da música.

Mesmo com outros aplicativos similares no mercado, como Vinyl TapAirVinyl and My Grooves, nenhum deles traz a autenticidade e a atenção aos detalhes como esse.

Criado pela Ramotion, eles contam em sua galeria no Behance sobre o processo criativo e como se concentraram em dissecar cada detalhe da experiência do vinil para poderem criá-la da forma mais real possível.

O aplicativo está disponível para iPad por $1,99.

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Philip Glass lança álbum de remixes como aplicativo para iPad

O novo álbum de Philip Glass, uma compilação de remixes, foi lançado como aplicativo para iPad, o REWORK.

O uso de aplicativo para promover novos álbuns não é novidade. Björk, com o app Biophilia, permitiu que os usuários experimentassem a música de forma mais visual e intuitiva. O último álbum do The XX, Coexist, também virou app, abrindo espaço para incluir vídeos e entrevistas exclusivas, além de uma experiência mais imersiva na música, a partir de letras e arte interativa. E o app do álbum 18 Months do Calvin Harris, que toca por inteiro, mas apenas de você dançar com o smartphone na mão.

A diferença do REWORK é que o aplicativo foi feito para que o usuário o escute do começo ao fim. Ou seja, sem interação a não ser usar o dedo para mover os gráficos fluidos que se movimentam na tela enquanto a música toca.

Como um vinil, o usuário é forçado a escutar cada música até o fim, ou pular para a próxima, sem a possibilidade de espiar um pouco de cada ou simplesmente deixar no shuffle.

Além disso, o aplicativo roda apenas quando estiver aberto. Não há como escutar as músicas enquanto faz outra tarefa no iPad.

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Por ser um álbum de remixes, há uma função chamada Glass Machine, permitindo que o usuário crie remixes e construa sua própria composição minimalista, usando a interface touchscreen de botões para ajustar tempo, ritmo, filtro, sintetizador e outras opções. O resto da tela é preenchido com dois círculos gigantes que podem se movidos para ajudar a melodia. O jeito de manipular o som é totalmente intuitivo, deixando uma sensação de “sei o que estou fazendo” ao mais leigo dos usuários.

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Por ser Glass um compositor minimalista e nascido em 37, o ato de produzir um álbum como aplicativo diz muito mais do que a urgência de lucrar em uma era em que tudo se baixa ou se escuta online. Em dois extremos, o projeto já alerta que seu trabalho é preciso ser ouvido do começo ao fim ou, se não gostou, use o app para fazer o seu.

Produzido pelo Snibbe Studio, o app está disponível para iPad por $10.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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