Crianças desaparecidas estampam selos no Canadá

Ao longo dos últimos anos, vimos aqui pelo B9 boas ideias para ajudar a divulgar crianças e adultos desaparecidos, utilizando a tecnologia a favor desta causa. Redes sociais, erro 404, QR Codes e até mesmo aqueles 5 segundos de anúncios antes dos vídeos no YouTube, tudo isso já foi usado. No Canadá, a The Missing Children’s Network resolveu voltar ao básico com ajuda da Lowe Roche, colocando os rostos das crianças desaparecidas em selos.

Entrando em seu segundo ano, a campanha Hope With Every Letter conta com um site, o MissingKidsStamps.ca, onde é possível personalizar selos com fotos de crianças que desapareceram, permitindo que estas imagens cheguem a todos os cantos do país – e quem sabe, até do planeta.

Apesar de as formas de comunicação entre as pessoas estarem cada vez mais concentradas no meio digital, muita gente ainda utiliza os meios analógicos – como o correio -, ainda mais agora, com a oportunidade de ajudar a divulgar e quem sabe até localizar essas crianças. É uma bela sacada e que deveria ser usada em outros países.

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Conheça o Elo, o ursinho que toca mensagens de WhatsApp para crianças internadas

Uma parte do tratamento contra o câncer dói mais na alma que no corpo. A solidão de precisar ser mantido em isolamento, devido à baixa imunidade corporal, acaba afetando de forma ainda mais drástica as crianças.

Foi para solucionar essa dificuldade que o Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, no interior de SP, criou o ursinho Elo. Cada ursinho tem um número de WhatsApp associado a ele, e pode receber mensagens de voz que são armazenadas na memória. Quando a saudade aperta, a criança precisa apenas apertar a mãozinha do Elo para ouvir familiares, amigos e professores mandando mensagens positivas e motivadoras.

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Os médicos relatam que as crianças adotaram o Elo com muita facilidade, e fizeram dele uma forma de superar o tempo em que precisam ficar no hospital e de amenizar a saudade que têm de casa e das suas rotinas.

Nessas horas que a gente entende o poder real da tecnologia: conectar pessoas. Até entrou um cisco aqui no meu olho.

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Pley, um ‘Netflix dos Legos’, aluga pecinhas em planos mensais

Para que gastar uma pequena fortuna adquirindo Legos para você ou para os seus filhos – e depois ter que se preocupar com a limpeza das peças, ou então onde estoca-las –  se você puder simplesmente alugar o seu kit favorito, e depois até trocá-lo por um novo, com outras peças?

A empresa Pley, lançada há pouco menos de um ano, se oferece para ser exatamente essa facilitadora. Quem já entrou em lojas de brinquedos atrás de Legos sabe que eles custam uma pequena fortuna, com kits temáticos batendo a casa das centenas de reais. E não ache que é culpa do ‘custo Brasil’ – fora do país o brinquedo também não é tido como um dos mais baratos, ainda que crianças e adultos pareçam se divertir tanto quanto com as pecinhas. A Pley surge com o conceito de ‘Netflix dos Legos’ – você escolhe o kit de acordo com as suas necessidades, e a Pley te deixa com os Legos emprestados durante um mês inteiro.

A vantagem, segundo Elina Furman, co-fundadora da Pley, é que os pais (ou você, né?) podem ter acesso a uma maior variedade de kits de Lego, inclusive os temáticos, sem precisar gastar rios de dinheiro. A bagunça também é menor, já que quando enjoar das pecinhas, basta devolver o kit e trocar por outro mais bacana, sem ficar entulhando as pecinhas pela casa.

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A empresa também se preocupa com a higienização das peças, que segue critérios da FDA para evitar contaminações. Como o foco são as crianças, perder pecinhas também não é um problema para a Pley – eles sabem que os pequenos se preocupam mais em brincar do que cuidar do brinquedo, e não há cobrança adicional se faltarem até 15 pecinhas no kit. As assinaturas são razoavelmente acessíveis, partindo de 15 dólares para um kit pequeno, 25 por um Lego médio e 39 pela maior assinatura da Pley, que inclui Legos temáticos ou com mais peças

A ideia deu tão certo que a Pley acaba de receber 6,75 milhões de dólares em uma rodada de investimentos. Desde a estreia da Pley, em abril do ano passado, já foram realizadas mais de 15 mil assinaturas do serviço, e mais de 75 mil kits de Lego foram entregues.

Apenas me fez pensar: será que chega no Brasil? 🙂

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YouTube Kids: esse paraíso dos pais pode estar para chegar

Os pais dos pequerruchos vão amar a notícia: especula-se que o Google estaria desenvolvendo uma versão infantil do YouTube, focada em crianças menores de 10 anos. A impressão inicial é de que seria um grande reino da Galinha Pintadinha, que diga-se de passagem alcançou 1 bilhão de visualizações no YouTube, mas se essa aposta do Google for real, ela tem bastante potencial, ao menos se formos acreditar nas pesquisas recentes – 75% dos adolescentes norte-americanos alegam frequentar o YouTube, contra 60% que dizem o mesmo sobre o Facebook.

O objetivo, de acordo com relatos das fontes do The Information, seria oferecer uma versão do YouTube na qual os pais pudessem confiar e que ocultasse tanto vídeos quanto comentários de teor adulto. Um aplicativo especial abrigaria o conteúdo infantil, permitindo inclusive a exibição em dispositivos móveis ou TVs. Produtores de vídeo teriam sido sondados sobre a criação de conteúdos infantis, que seriam disponibilizados com exclusividade nessa versão especial do site.

Esse YouTube Kids ainda estaria longe de ser lançado para o público, por isso os detalhes do seu funcionamento não são muito claros. De todo modo, caso a iniciativa venha a se concretizar, aposto que teria muito pai e mãe compilando extensas playlists de vídeos para os pequenos.

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Stephen Hawking empresta sua “voz” às crianças sírias

Há alguns dias, a ONG britânica Save the Children chamou a atenção do mundo para a guerra da Síria com “Most Shocking Second a Day Video”, em que mostrava o cotidiano de uma menina que vê sua realidade se transformar com a guerra. Agora, a organização volta a falar sobre o assunto, mas de uma maneira mais simples, mas não menos poderosa, com o físico Stephen Hawking emprestando sua “voz” às crianças daquele país.

“I’m Giving My Voice” foi criado pela adam&eveDDB e mostra fotos de crianças sírias – desde que o conflito começou, mais de 11 mil foram mortas -, enquanto a voz de Hawking narra um acontecimento real vivenciado por crianças do país: “Eu choro o tempo inteiro”, “Minha casa foi queimada e tudo foi perdido…”, “Quando durmo, eu chamo pela minha mãe e grito”, “Você não consegue nem imaginar o que eu já vi”.

“As crianças da Síria não têm voz. É por isso que eu estou dando a elas a minha. O que você irá dar?”, questiona o físico.

A produção é da Pulse.

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Nascar busca nova imagem para a marca com ajuda de crianças

A imagem da Nascar pode não ser das mais positivas já há algum tempo, especialmente se levarmos em conta Poor and Stupid, episódio da 14a. temporada de South Park. Nele, Eric Cartman faz o maior escândalo porque quer se tornar um piloto da Nascar, mas conclui que só conseguirá realizar seu sonho se conseguir ficar “pobre e estúpido”.

Agora, o campeonato nacional de stock car dos Estados Unidos resolveu apostar em uma nova imagem para sua marca, mostrando que as crianças sonham, sim, em se tornar pilotos da Nascar. Só que de uma forma um tanto diferente de Cartman. Isso porque a figura do piloto comporta todos os outros sonhos que se tem na infância: ser um atleta, um rei, um herói, bom e mau. Usar uma armadura, voar, ser corajoso.

Ogilvy & Mather de Nova York ficou com a tarefa de orquestrar este reposicionamento, de uma forma que se aproximasse do público, mas sem perder a identidade original. Ou seja, mostrar que apesar de tudo ter mudado, na realidade nada mudou, conforme mostra o filme abaixo.

No último filme, a pergunta é simples e direta, após uma mistura de imagens de pilotos treinando e carros sendo montados: quem é a máquina?

A direção é de Gerard de Thame, com produção da Supply & Demand.

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Crianças reencenam os filmes indicados ao Oscar

O CineFix reuniu uma garota para reinterpretar os indicados ao Oscar de Melhor Filme.

O resultado é adorável. Uma prévia para quem ainda não viu os filmes, mas ainda mais divertido para quem assistiu.

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Fotógrafa russa registra seus filhos em contato com a natureza

Quando meu filho nasceu – entre responsabilidades como trocar fraldas e mantê-lo adequadamente alimentado – decidi comprar uma boa camera, aprender o mínimo necessário para tirar fotos aceitáveis, e registrar nossos momentos mágicos diariamente.

Porém, depois de ver essa série da fotógrafa russa Elena Shumilova, recolho-me a minha insignificância em relação a arte e me resigno ao modo automático.

Shumilova capturou seus filhos em contato com a natureza, em belas imagens com paisagens encantadoras e animais peludos. Confira algumas fotos abaixo:

Elena Shumilova

Elena Shumilova
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Braincast 87 – Tecnologia e publicidade para crianc?as

Ainda em clima de mês das crianças, o Braincast 87 vai discutir dois aspectos carregados de polêmica: O excesso de tecnologia e a invasão da publicidade no universo infantil.

Pesquisas e especialistas se dividem, com afirmações de que a tecnologia pode trazer (ou não) danos para o desenvolvimento das crianças, e de que a propaganda e as marcas exercem (ou não) um papel prejudicial na formação de caráter, criando pequenos cidadãos consumistas.

Carlos Merigo, Saulo Mileti, Cris Dias e Daniel Sollero não são especialistas, mas, como sempre, tem opiniões sobre tudo, e se perguntam: Como os pais devem controlar o acesso a tecnologia aos filhos? A publicidade para crianças deve ser proibida?

Faça o download ou dê o play abaixo:

> 02m56 Comentando os Comentários?
> 04m57 Pauta principal
> 01h01m45 Qual é a Boa? – qualeaboadobraincast.tumblr.com

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.
Feed: feeds.feedburner.com/braincastmp3 / Adicione no iTunes

Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

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IKEA: pouca coisa é necessária para se crescer juntos

Chega um momento, na vida de muitas crianças, em que tudo o que elas mais querem é crescer. Algumas vezes, porque querem fazer coisas que os adultos fazem. Em outras, porque querem ficar mais altos para alcançar alguma coisa guardada lá no alto. Afinal, nem sempre os móveis da casa estão adaptados à altura delas. E é este o sentimento de mais um tocante comercial da IKEA, desta vez para o mercado italiano.

Criado pela Auge Headquarter, de Milão, o filme mostra a trajetória de um garotinho tentando pegar uma caixa guardada na prateleira mais alta do guarda-roupa. Percebendo que só irá conseguir alcançá-la se ficar mais alto, ele começa a colocar em prática tudo aquilo que os adultos dizem que vai ajudá-lo a crescer mais forte e saudável: comer bem, se exercitar… É claro que ele também aplica a boa e velha lógica infantil ao se comparar com uma planta…

Ao som de When I Grow Up, com Eleisha Eagle, todo o esforço do garoto é recompensado, graças a uma forcinha de seu avô e a praticidade dos móveis da IKEA, obviamente. Vale o play.

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InfiniScroll App quer transformar como pais contam histórias aos filhos antes de dormir

Uma boa alternativa para o mercado de ebooks se popularizar cada vez mais tanto entre adultos como crianças é justamente unir forças ao livro impresso, como uma poderosa peça de hardware capaz de contar infinitas histórias, guiadas pela imaginação das crianças.

Porém, em meio a diversas invenções digitais de storytelling, poucas entregam uma riqueza em detalhes e funções como o aplicativo InfiniScroll.

Com a interface do app e seus desenhos que surgem ao longo do scroll, é possível criar histórias infinitas, determinadas de acordo com a imaginação da criança.

O aplicativo carrega uma variedade de 80 ilustrações, todas montadas em partes separadas para que a história seja criada conforme a interação da criança com o tablet. Cada desenho se refere a um personagem ou objeto diferente. Combinando-os, é possível levar a narrativa para diversos caminhos.

Com a interface centrada no movimento vertical, cada história consiste em cinco painéis que se desdobram do topo. Ou seja, ao rolar a tela para cima, um novo desenho aparece. Se rolada para baixo, a história dá um passo para trás, porém com um personagem diferente do anterior. As ilustrações podem ser travadas caso o usuário determine. Além disso, também é possível gravar e inserir sons, dando vida às cenas criadas.

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“Queríamos quebrar a linearidade do storytelling tradicional com um app que engaje tanto visualmente quanto pelo controle da narrativa” – CEO Luca Passo

As artes do aplicativo foram criadas pelo ilustrador italiano Francesco Chiacchio, que produziu um elenco de personagens cujas formas e estilos podem ser facilmente mixados. Com o progresso da história, se torna impossível dizer onde uma ilustração termina e a outra começa.

Com InfiniScroll, os aparelhos móveis permitem levar o usuário para além da experiência passiva de assistir filmes ou ler um livro. Aqui, essa interatividade e liberdade de criar acaba por conectar pais e filhos, além de abrir portar para muitas outras oportunidades significativas no campo da educação e interação entre leitor-livro e leitor-leitor.

InfiniScroll está disponível para iPad e iPhone por $1,99.

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Museu de Arte em Tóquio deixa a Mona Lisa de cabelo em pé

“Ghosts, Underpants and Stars” é uma exibição do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio que incentiva o rompimento de todas as regras convencionais de comportamento dentro de uma galeria.

Criado e executado pela empresa Torafu Architects, todo o ambiente foi desenvolvido para agradar especialmente as crianças: é permitido correr, falar alto e, mais do que isso: tornar-se parte integrante das obras de arte.

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De forma tecnológica e inusitada, a garotada aparece nas telas, altera os quadros, pinta as paredes e brinca de forma interativa e completamente fora do comum.

Uma maneira divertida e mágica de aproximar a arte do dia-a-dia infantil e deixar a Mona Lisa literalmente de cabelo em pé.

Ghosts, Underpants and Stars
Ghosts, Underpants and Stars
Ghosts, Underpants and Stars
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JELL-O: Pudim de chocolate faz tudo valer a pena

Se você perguntar para uma mulher o segredo da felicidade instantânea, há grandes chances de ela responder que é o chocolate. No caso do novo filme da JELL-O, a felicidade instantânea é, claro, um pudim de chocolate. E não é uma mulher quem diz isso, mas um homem que explica ao filho as razões de ele gostar tanto do produto. É aí que a história começa.

“Imagine acordar toda manhã com um pouco menos de cabelo. Depois, dirigir para o trabalho no trânsito pesado. Apenas para descobrir, quando chegar lá, que o projeto que você trabalhou durante um ano de repente foi cancelado…”

É claro que o pudim de chocolate faz tudo isso valer a pena no final das contas, mas o verdadeiro destaque deste comercial é o garotinho, que ouve o pai atentamente e coloca tudo sob sua perspectiva.

Ótima produção, com doses de fofura capazes de deixar o dia de qualquer pessoa melhor. A criação é da CP+B.

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Durex alerta: proteja-se… da paternidade

Ao som de Moonlight Sonata, de Beethoven, a Durex apresenta uma compilação de alguns dos piores momentos que a paternidade oferece no filme Protect Yourself. Em vez de falar sobre a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, ou mostrar produtos que contribuam com o prazer do consumidor, a marca de camisinha parte da premissa que um preservativo é capaz de evitar algumas das situações imaginadas pelo diretor Paul Santana e a produtora Supply and Demand.

Talvez mais convincente que a bagunça das crianças seja o fato de que os pais sempre acabam atingidos no saco pelas travessuras dos pestinhas.

No final das contas, é uma visão infernal da paternidade, que nem sempre corresponde à realidade. Afinal, as crianças são reflexo de seus pais. Mas que o argumento pode convencer muitos, ah, isso com certeza pode.

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Johnson’s Baby: Crianças choram, mas não é culpa do shampoo

É preciso um olhar (sem trocadilho, juro) um pouco mais demorado para sacar os detalhes dessa campanha impressa. A mensagem é simples: “Crianças choram, mas não é culpa do shampoo”, mas a aventura visual é interessante.

Johnsons Baby

As cenas formam olhos, retratando situações que provavelmente acarretarão em choro de criança. É uma campanha impressa feita digitalmente, mas que poderia até se transformam em objetos físicos.

Criação da BBDO do Chile.

Johnsons Baby
Johnsons Baby

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UNICEF manda avisar que likes no Facebook não salvam a vida de ninguém

Na Suécia, a UNICEF tem uma abordagem bem mais provocativa em suas campanhas em comparação com o que tenho visto em outras iniciativas localizadas. No ano passado, por exemplo, a instituição polemizou dizendo que os supostos presentes dos supostos três reis magos são inúteis, incentivando as pessoas a repensarem suas compras de Natal.

O objetivo era aumentar as doações de vacinas contra poliomielite para crianças carentes, um pedido que continua no novo filme criado pela Forsman & Bodenfors.

O monólogo de um garoto ironiza a quantidade de likes na página da UNICEF no Facebook – quase 200 mil – dizendo que assim fica mais tranquilo, já que certamente ele e seu irmão caçula estarão livres de doenças.

Apenas curtir algo no Facebook não salva a vida de ninguém, e a campanha assina dizendo que com apenas R$ 15 é possível vacinar 12 crianças, que podem ser compradas diretamente no site unicef.se/poliovaccin.

UNICEF

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My Universe: design contribui com recuperação de pacientes infantis

Quantas crianças nunca sonharam em ser astronautas? Explorar o espaço, descobrir novos planetas e quem sabe até fazer amizade com seres extraterrestres… De volta ao Planeta Terra, a realidade pode ser muito mais dura para algumas delas, especialmente quando sua saúde está em risco. A medicina faz uma parte do trabalho, mas é preciso lembrar que o psicológico pode influenciar no resultado. Então, criar ambientes coloridos e artísticos que contribuam com a recuperação dos pacientes infantis, estimulando sua imaginação, tem se tornado uma missão para hospitais mundo afora, como o Chelsea Children’s Hospital, na Inglaterra.

A partir do conceito My Universe, o estúdio de design Thomas.Matthews desenvolveu um projeto para as sete alas do hospital, criando um ambiente que funcionasse também como ferramenta terapêutica.

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As ilustrações de Gilles Jourdan e Cecilie Barstad, do Giles & Cecilie Studio, e de Malika Favre foram essenciais para tornar cada uma das alas a casa de uma família de ETs, cada uma delas com características, comportamentos e expressões únicas. Destas, três já estão prontas. É o caso, por exemplo, da família de Marte, aventureira e que deseja voar a qualquer custo. Mesmo com as quedas e arranhões que colecionam, eles não desistem do sonho e continuam tentando.

Já a família Apollo tem uma pegada mais excêntrica e adotou todos os animais que já foram mandados para o espaço ao longo da história, enquanto a família Mercury é  formada por árvores que adoram ler e têm muito conhecimento.

Cada personagem foi pensado para interagir com visitantes e pacientes, oferecendo conforto, segurança e sabedoria.

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Também na Inglaterra, o Royal London Children’s Hospital inaugurou há algumas semanas a Woodland Wiggle, uma instalação interativa criada pelo artista Chris O’Shea e Nexus Interactive Arts, que coloca os pacientes dentro de um livro de histórias. Neste caso, o projeto conta com um cenário montado por brinquedos feitos em tecido macio, que se integra a um game interativo exibido em uma tela gigante. Todos os movimentos feitos pelas crianças no jogo foram pensados dentro de parâmetros terapêuticos.

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Toy Stories: fotógrafo retrata crianças e seus brinquedos ao redor do mundo

Todos nós lembramos dos nossos brinquedos de infância. Foi com boas e nítidas memórias que Gabriele Galimbert, fotógrafo italiano, pegou a estrada por 18 meses e foi fotografar crianças com seus brinquedos pela estrada afora. O resultado é o projeto Toy Stories, que se desdobra em diversos significados a partir dos mundos construídos por estas crianças e cada objeto seu tão amado.

“No fim, todos só querem brincar”. – Galimbert

Mas como as crianças brincam pode revelar muito sobre elas. De acordo com relato em seu site, Galimbert conta que as crianças com famílias de maior poder aquisitivo eram mais possessivas e demoravam mais para deixá-lo brincar junto. Já em países pobres, esse contato era muito mais fácil, pois as crianças tinham poucos brinquedos e não se importavam muito com eles, querendo mesmo era brincar na rua com os amigos.

Mesmo de realidades diferentes, Galimbert conta que muitas das crianças, independente de qual e quantos brinquedos tinham, acreditavam naquele mundo que haviam criado, e que os protegeria de tudo.

Outro olhar interessante foi sobre os pais destas crianças. O fotógrafo conta que aprendeu muito sobre suas famílias ao observar os brinquedos dos filhos: uma criança que vivia numa área rural do México brincava com pás, tratores e caminhões de plástico; já uma criança cuja mãe era taxista colecionava dezenas de carrinhos; outra criança, filho de músicos, tinha em sua maioria brinquedos que eram instrumentos musicais.

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Galimbert por fim relatou que, com a exceção dos jogos e dos computadores, os brinquedos e suas funções mantem-se ao longo do tempo. Podem ganhar uma tela touch, provocar experiência interativa e até possuir certa inteligência artificial, mas continuam sendo simples instrumentos de fantasia e memórias.

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Orelhão Mágico: Oi surpreende crianças com linha direta com o Papai Noel

As vending machines interativas estiveram em moda nos últimos meses, em ações de marcas diferentes em todo mundo. Com tanta repetição, muito mais charmoso fica quando se resgata um “objeto do passado”: Um orelhão.

A Oi realizou no Rio de Janeiro o Orelhão Mágico, em que crianças podiam falar diretamente com o Papai Noel. Remotamente, atores do Retiro dos Artistas viam os pequenos, e preparavam surpresas como presentes, coral, neve e até projeção mapeada. A reação das crianças é o presente de quem assiste.

O telefone para falar com o Papai Noel está disponível para qualquer criança – 21 2243.2012 – e as tarifas serão doadas para instituições que participaram da ação.

A criação é da NBS.




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Outdoor da UNICEF exibe 19 mil pares de olhos de criança se fechando

20 de novembro é o Dia Internacional da Criança, e na Holanda a UNICEF veiculou um grande outdoor feito de telas LCD para marcar a data na última terça-feira.

A instituição queria lembrar que a cada 4,5 segundos, uma criança “fecha os olhos”. A mídia mostrava exatamente isso, com 19 mil pares diferentes de olhos infantis fechando durante 24 horas, deixando visível para o público a realidade da mortalidade infantil no mundo.

A ação faz parte da campanha “We Believe In Zero” da UNICEF, lembrando que essas 19 mil mortes diárias de crianças são causadas por problemas simples de resolver, como vacinação, redes contra mosquitos e água portável.

A criação é da agência Roorda Reclamebureau, de Amsterdam.

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