Streetwear Brands in LEGO

Après les LEGO en groupes de musiques iconiques, Adly Syairi Ramly revient avec ses figurines LEGO qu’il habille avec des marques streetwear telles que Supreme, APC, Opening Ceremony ou encore Maison Kitsuné. Mode et pop culture se confrontent, le tout à découvrir sur Fubiz dans la suite de l’article.

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Pop Culture Characters Business Cards

Les créatifs italiens Benedetto Papi et Edoardo Santamato ont imaginé des cartes de visite aux personnages de la pop-culture, s’ils se reconvertissaient professionnellement. Rosemary’s Baby deviendrait une agence de babysitting, Nemo serait un restaurant japonais et Amélie Poulain se reconvertirait en photographe de selfies.

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The Adventures of Star Wars Figurines in Nature

Le photographe malaisien Zahir Batin met en scène les aventures ses figurines de la saga « Star Wars » dans la nature : leurs rencontres régulières avec des poussins ou dans l’espace, le deuil, la dépression, les combats et les promenades dans l’herbe. Des photos décalées et très amusantes, à découvrir dans la suite.

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Elevarte Pop Brand Design

L’agence Firebelly a reinventé l’identité visuelle, graphique, le site et le nom de la marque Elevarte (anciennement Pros Arts Studio). Avec un design très pop, coloré dans les tons rose et orange essentiellement, l’agence a offert à Elevarte une renaissance rafraîchissante et très jolie à voir.

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Primeiro álbum do London Grammar continua a beleza dos primeiros singles

Jogue num liquidificador: Florence + The Machine, Bat For Lashes e Lorde. Misture bem. O resultado é London Grammar, um trio pop-atmosférico-trip-hop que lançou seu primeiro álbum em setembro do ano passado.

A produção do disco é impecável, e os vocais quase líricos de Hannah Reid perfuram as músicas com força e impacto.

Eles são ingleses e fazem um som simplesmente lindo. Seu primeiro single, Hey Now, apareceu em 2012 e virou um objeto de culto tanto na Inglaterra quanto na Austrália. Com o sucesso, gravaram o EP Metal & Dust, que foi direto para o quinto lugar em vendas na iTunes Store.

O estilo que eles encontraram misturando os efeitos de teclado com percussão, guitarras e o vocal catedrático de Reid definiu a cara da banda: um som contemplativo (não dá pra imaginar ouvi-los num churrasco), daqueles que você coloca no volume máximo, deita na cama e apaga a luz pra viajar junto.

Momentos como Stay Awake são raros, e essa música upbeat é quase um contraste com o tema predominante do disco, onde a mágoa, a melancolia e a solidão ganham mais espaço.

Apesar de parecer tristes, são sentimentos como estes que impulsionam Reid, Dot Major e Dan Rothman a alcançar momentos sublimes como a impressionante Wasting My Young Years, uma verdadeira tempestade sentimental deflagrada por uma das melodias mais bonitas do disco.

Só por esta faixa, If You Wait já tem tudo para se destacar em meio à grande maioria das outras bandas sem personalidade que há por aí. Mas o disco tem tantas outras músicas boas que já esbanja potencial para virar um pequeno clássico. Se isso vai mesmo acontecer, daqui a 10 ou 20 anos descobriremos. Mas por enquanto, If You Wait pode muito bem ser o disco do ano (no mundo do pop, pelo menos).

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Realistic Pop Celebrities Illustrations

Basé en Pennsylvanie, l’illustratrice autodidacte Euclase a fait une série d’illustrations hyperréalistes à partir de photos d’acteurs, de célébrités et de personnages issus de la pop culture qu’elle a numérisées pour dessiner par-dessus. Les illustrations numériques sont à découvrir dans la suite.

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School Of Language lança segundo disco após seis anos

School Of Language é uma banda (infelizmente) pouco conhecida. É o projeto paralelo de David Brewis, originalmente líder de outra banda ainda menos conhecida, a Field Music.

Ambas as bandas transitam em um território pop alternativo de muito bom gosto e fazem um som que lembra desde The Futureheads até TV On The Radio. Diferente do que eles fizeram em seu álbum de estreia (onde quase tudo era num tempo quebrado, sem refrões grudentos e melodias nada amigáveis para o rádio), o single novo é um pop um pouco mais palatável. Dress Up tem uma aura retrô (que single de hoje em dia não tem?) que mescla belos vocais com detalhes bem pensados de arranjo, principalmente no final.

Eu gosto deles porque sei que não vou ouvir aquela mesma guitarra com os mesmos 4 acordes com o mesmo andamento de sempre. Nada contra, eu adoro esse tipo de indie rock, mas às vezes é bom ouvir algo que você não espera.

E o legal do do School Of Language é que eles entregam justamente o que você não espera. Não é o pop mais fácil do mundo, mas vale a pena insistir.

Mês que vem sai o segundo disco do projeto School Of Language, chamado Old Fears. Demorou esse tempo todo porque David estava trabalhando em mais um álbum da Field Music e excursionando com ela. Agora ele voltou para seu plano B e parece estar tão ou mais à vontade aqui do que em seu trabalho oficial.

Se você gostar da musica acima, procure o primeiro disco e divirta-se.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Pley, um ‘Netflix dos Legos’, aluga pecinhas em planos mensais

Para que gastar uma pequena fortuna adquirindo Legos para você ou para os seus filhos – e depois ter que se preocupar com a limpeza das peças, ou então onde estoca-las –  se você puder simplesmente alugar o seu kit favorito, e depois até trocá-lo por um novo, com outras peças?

A empresa Pley, lançada há pouco menos de um ano, se oferece para ser exatamente essa facilitadora. Quem já entrou em lojas de brinquedos atrás de Legos sabe que eles custam uma pequena fortuna, com kits temáticos batendo a casa das centenas de reais. E não ache que é culpa do ‘custo Brasil’ – fora do país o brinquedo também não é tido como um dos mais baratos, ainda que crianças e adultos pareçam se divertir tanto quanto com as pecinhas. A Pley surge com o conceito de ‘Netflix dos Legos’ – você escolhe o kit de acordo com as suas necessidades, e a Pley te deixa com os Legos emprestados durante um mês inteiro.

A vantagem, segundo Elina Furman, co-fundadora da Pley, é que os pais (ou você, né?) podem ter acesso a uma maior variedade de kits de Lego, inclusive os temáticos, sem precisar gastar rios de dinheiro. A bagunça também é menor, já que quando enjoar das pecinhas, basta devolver o kit e trocar por outro mais bacana, sem ficar entulhando as pecinhas pela casa.

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A empresa também se preocupa com a higienização das peças, que segue critérios da FDA para evitar contaminações. Como o foco são as crianças, perder pecinhas também não é um problema para a Pley – eles sabem que os pequenos se preocupam mais em brincar do que cuidar do brinquedo, e não há cobrança adicional se faltarem até 15 pecinhas no kit. As assinaturas são razoavelmente acessíveis, partindo de 15 dólares para um kit pequeno, 25 por um Lego médio e 39 pela maior assinatura da Pley, que inclui Legos temáticos ou com mais peças

A ideia deu tão certo que a Pley acaba de receber 6,75 milhões de dólares em uma rodada de investimentos. Desde a estreia da Pley, em abril do ano passado, já foram realizadas mais de 15 mil assinaturas do serviço, e mais de 75 mil kits de Lego foram entregues.

Apenas me fez pensar: será que chega no Brasil? 🙂

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Pop Culture Popsicles

Focus sur le designer et illustrateur Andrew Heath qui a dessiné les figures iconiques de la « pop-culture » sous forme de glaces à l’eau : Walter White, Joker de Batman, Daft Punk, Mario, Bender, un Minion et plein d’autres. De la gourmandise pop très coloré qui est à découvrir en images dans la suite de l’article.

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Damon Albarn divulga segundo single de seu álbum solo

A inquietude criativa do genial Damon Albarn não para de render bons frutos para o bom pop do nosso tempo.  Depois do Blur, Gorillaz, The Good The Bad The Queen, Rocket Juice & The Moon e alguns outros projetos e trilhas que pouca gente conhece por aqui mas que também revelam a diversidade do músico britânico, agora chega a vez de Everyday Robots, seu primeiro disco solo oficial.

No mês passado, Damon divoulgou o primeiro single do álbum. A música-título do disco é um pouco desconcertante e provoca o ouvinte com a mesma escuridão dos tempos de Essex Dogs (do Blur), e sua dificuldade se transforma em recompensa após algumas audições.

Lonely Press Play é o novo single, e seu clima soturno confirma a definição que o próprio Damon deu para seu disco: “pessoal, contemplativo, uma reflexão sobre o homem versus a máquina”.

A música é linda e também é daquelas que vai se descortinar por inteiro só depois de alguns repeats, revelando todas as suas nuances.

Agora só nos resta esperar até abril, quando o álbum será lançado oficialmente, para descobrir os outros devaneios de um artista que já passeou por tantos caminhos musicais que hoje pode se dar ao luxo de fazer exatamente o que quer.

Que venha abril. Até lá, “if you’re lonely press play”.

 

 

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The ABC’s of Beyoncé

Pour un projet d’études, l’illustrateur Vivian Loh a conçu un alphabet original et amusant en hommage à l’icône pop qu’incarne Beyoncé. Les lettres de l’alphabet se forment d’elles-mêmes à partir des poses contorsionnistes de Beyoncé dans ses clips. L’alphabet complet est disponible dans la suite.

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Z
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X
W
V
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Q
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D
C
B
A

Follow: o primeiro single de uma boa surpresa indie

Todo dia aparecem centenas de bandas interessantes para se conhecer. Ultimamente quem tem ganhado minha atenção é o Telegram, que lançou seu primeiro single agora há pouco, em novembro do ano passado.

É aquela típica banda indie, de guitarras rápidas e refrões pegajosos e o visual retrô a-gente-queria-ser-o-Velvet-Underground. Mas isso não é demérito. O som é interessante e divertido, apesar de não muito original.

São de Londres e dois de seus integrantes faziam parte de uma banda cover de Roxy Music (a Proxy Music), daí ficam mais claras as influências dos caras.

O guitarrista Mat Wood descreveu a música Follow assim: “É como quando você está dirigindo por uma parte esquecida por Deus no meio-oeste americano e você chega num cruzamento e há um longo trem que está passando há muito tempo. É um pouco assim, mas imagina um trem de brinquedo. É implacável. É um trem de brinquedo implacável.”

Vai saber?

Enquanto eu tento entender a imagem proposta pelo guitarrista, ouça Follow pelo vídeo acima.

 

 

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The boss is back!

Depois de fazer shows antológicos no Brasil e mostrar pra gente porque é considerado o “The Boss”, Bruce Springsteen continua cheio de fôlego e vai lançar seu próximo disco no comecinho do ano que vem.

O álbum chama-se High Hopes e é um compilado de músicas novas, versões e regravações de antigos clássicos de sua carreira.

Será o décimo-oitavo disco de Bruce. Foi produzido pelo infalível Brendan O Brien  e tem algumas participações especialíssimas, como Tom Morello (guitarrista do Rage Against The Machine), por exemplo.

Segundo o próprio Springsteen, são versões que ele sempre quis fazer, sempre sentiu que precisavam ser lançadas. E agora encontrou o momento certo para dar a elas uma casa e uma chance.

No vídeo lá em cima você confere High Hopes, a faixa-título do álbum. Composta lá atrás, no começo dos anos 90, agora ganhando vida nova. Thanks, Boss!

 

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O “novo” Paul McCartney

Para entender o novo disco de Paul McCartney, basta olhar o título e a capa. O álbum é colorido, elétrico, pop-art, explosivo, aceso, pulsante.

Como sugere o título, “NEW” traz um Paul renovado, se reinventando como há muitos anos não fazia. Seis anos atrás, em “Memory Almost Full”, ele meditava sobre sua vida e suas conquistas em pequenas obras-primas auto-analíticas. Aqui a pegada é outra: Paul está olhando para frente, empolgado com o presente e o futuro.

“NEW” é absolutamente sobre sentir-se renovado, jovem novamente, ansioso por novos desafios. É sobre mostrar que ainda há fôlego, criatividade e tesão em fazer música.

E como se reinventar quando você tem 50 anos de carreira, foi um dos responsáveis pelo maior fenômeno musical do século XX e já passou por todos os territórios musicais desde trilhas para James Bond a Radiohead?

Bom, estamos falando de Paul McCartney. E é aí que o cenário fica interessante. O cara tem 71 anos e está fazendo pop/rock muito melhor do que muita banda nova por aí.

“NEW” é Paul de roupa nova, cheio de fôlego e esbanjando bom-humor

Mesmo com toda a idade, ele não se intimida. E até  sua voz cansada no disco é uma prova disso: com orgulho, ele mostra que isso não o atrapalha em nada e entrega um dos discos mais jovens e cheios de vida que você vai ouvir este ano. Quem esperar um outro “Band On the Run” vai se decepcionar, mas quem mergulhar de mente aberta vai descobrir uma das experiências mais interessantes da carreira de Paul McCartney.

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O cara não é bobo. Ele sabe o que precisa fazer e sabe que pra se manter atual é necessário se alimentar de referências atuais. Então convocou 4 produtores do mais alto quilate (Giles Martin, Mark Ronson, Paul Epworth e Ethan Johns) e fez com que cada um o ajudasse a revestir cada melodia, cada harmonia, cada ideia com uma camada densa de contemporaneidade. O disco brilha do começo ao fim e em muitos momentos você se pergunta: isso é mesmo Paul McCartney?

Mas é só continuar ouvindo e você percebe que sim, é o Paul  de sempre, com o tino inabalado para as melodias inteligentes e a esperteza única de construir estruturas pop que você acha que pode prever, mas não consegue. E se por acaso as ousadias de “Appreciate”, “Alligator” ou da espetacular “Queenie Eye” lhe soarem estranhas, ele vai lembrar você de que este ainda é um disco de Paul McCartney em momentos como “Early Days”, “On My Way To Work”, a faixa-título (com seus 3 minutos de puro deleite pop que lembram “With a Little Help From My Friends” ou “Penny Lane”) e a ultra-direta “Everybody Out There”, simples e infalível.

NEW é outro patamar. É Paul de roupa nova, cheio de fôlego e esbanjando bom-humor. Ele já chegou num ponto da vida onde não precisa provar mais nada pra ninguém e pode simplesmente aproveitar seu momento e se divertir.

E ele está mais do que certo. Se eu também tivesse 71 anos de idade e fosse o compositor popular mais bem-sucedido de todos os tempos, faria exatamente o mesmo.

Bem-vindo ao novo.

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Where You Stand: o pop correto e genial do Travis

Quase 6 anos após o estranhíssimo Ode to J Smith, o Travis finalmente regressa com um disco que parece ter sido feito em 1997, quando a banda efervescia com criatividade e identidade. E, com essas características, ajudou a definir a cara e as texturas do que se convencionou chamar de Britpop desde os anos 90 até hoje.

Logo de cara, já na primeira faixa, a banda faz um mea culpa: “Why did we wait so long?”

Soa como um pedido de desculpas aos fãs que ficaram abandonados por tanto tempo. Ou talvez ele só esteja querendo dizer que nem eles sabem o porquê de terem ficado esse tempo longe, já que adoram o que fazem.

Where You Stand é o Strangeland do Travis. É o disco que marca o retorno da banda às suas origens – e ao que os caras realmente sabem fazer – depois de algumas tentativas frustradas de mudança de direção. Com o Keane foi igualzinho: Perfect Symmetry e Night Train flertavam com o experimentalismo e obtiveram resultados de gosto duvidoso. Até que no ano passado veio o Strangeland, um primor absoluto.

E a trajetória do Travis foi parecida. Ode foi um disco esquisito – não parecia Travis – e este tempo de descanso parece ter feito bem à banda. O primeiro single, Moving, é o Travis glorioso de sempre, e a faixa título é a música que o Snow Patrol sempre quis fazer mas nunca conseguiu.

O disco tem vários momentos belíssimos como Mother, In a Different Room e Reminder. Tão maduro que parece uma aula. E mesmo as menos inspiradas mostram uma banda empolgada por estar de volta, e todo o álbum é marcado por esta energia que contagia ouvinte com satisfação.

Where You Stand é intimista, melancólico e agridoce. Uma homenagem do brit-pop para o brit-pop, feita para ouvidos pacientes e exigentes, sem pressa e sem preconceitos.

 

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Do jingle a branded pop music

Já aconteceu várias vezes, aqui no B9, de a gente postar algum comercial e logo em seguida, lá nos comentários, alguém assumir seu lado Silvio Santos e perguntar: “Qual é a música?” De todos os elementos envolvidos em um projeto – seja ele cinematográfico ou publicitário – não seria errado dizer que a música está entre os mais relevantes – apesar de durante algum tempo não ter sido tratado como tal. Mas, será que hoje em dia o bom e velho jingle ainda é o suficiente, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo e em uma época em que quase tudo parece cada vez mais efêmero?

Será que hoje em dia o bom e velho jingle ainda é o suficiente, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo e em uma época em que quase tudo parece cada vez mais efêmero?

Na indústria cinematográfica, por exemplo, há quem diga que a música só adquiriu importância no final dos anos 1920, quando o cinema mudo evoluiu para o sonoro. Por outro lado, não podemos nos esquecer que desde as primeiras exibições comerciais de filmes, o acompanhamento musical já era comum, com pianos, violinos e até mesmo orquestras completas.

É claro que, no começo, era só um som ambiente, praticamente improvisado e mais com objetivos práticos – como por exemplo abafar o som do projetor –, do que qualquer outra coisa. Até que, a partir de 1909, a Edison Film Company começou a distribuir, junto com os filmes, partituras com sugestões de composições criadas especialmente para acompanhar suas produções.

Desde então, é inegável que a música passou a desempenhar um papel fundamental no cinema, e consequentemente na televisão e no mercado de filmes publicitários. E isso não é comprovado somente pelo “data-B9”, em função das inúmeras vezes que nos perguntam qual a música deste ou daquele comercial, mas pelas experiências diárias de cada pessoa, profissional de comunicação ou consumidor.

No caso do cinema, por exemplo, as trilhas sonoras originais criadas por alguns mestres como John Williams, Ennio Morricone, Nino Rota, Bernard Herrmann, Hans Zimmer e Howard Shore se tornaram essenciais para reforçar a conexão emocional entre o público e a trama.

Basta ouvir uma música composta por qualquer um deles e, pronto, você já começa a imaginar um tubarão se aproximando, ou a se lembrar das cenas com Darth Vader, Blondie (ou o pistoleiro sem nome, se você preferir), Don Vito Corleone, Norman Bates, Nathan Algren e Katsumoto, Frodo e Sam, todas devidamente embaladas por pelas criações destes compositores.

Com a palavra, os cientistas

A neurociência tem dedicado inúmeras pesquisas à música. Uma delas, realizada na McGill University de Montreal, estabelece uma ligação direta entre a euforia causada pela música e a dopamina – o neurotransmissor responsável por inúmeras funções cerebrais, que vão do prazer à motivação, passando pela memória, atenção e humor, entre outras. De acordo com os pesquisadores, esta substância poderia explicar, por exemplo, porque a música tem o poder de ultrapassar as barreiras culturais dos seres humanos.

A dopamina poderia explicar, por exemplo, porque a música tem o poder de ultrapassar as barreiras culturais dos seres humanos

Levando-se em conta que cada pessoa tem suas próprias preferências musicais, os pesquisadores pediram aos participantes que durante a realização deste estudo eles ouvissem versões instrumentais de suas músicas favoritas. Apesar de cada um ter escolhido um estilo diferente, do jazz ao punk, todos tiveram o mesmo tipo de resposta cerebral. Isso ocorre porque, quando ouvimos músicas que nos são familiares, o cérebro tenta antecipar as notas seguintes. Durante este processo, a dopamina é desencadeada e as emoções são liberadas.

Neste caso em especial, os cientistas optaram pela música instrumental para evitar que as reações emocionais causadas pelas letras pudessem interferir, mas um estudo direcionado à combinação de letra e música já está sendo providenciado.

Uma outra pesquisa, realizada na Cornell University e publicada no começo deste mês pelo jornal Psychological Science, aponta que a música ouvida pelas pessoas na adolescência deixa uma impressão pelo resto de suas vidas. Até aí, nenhuma novidade – pelo menos no meu caso, Ramones continua sendo uma das minhas bandas favoritas desde os meus 13 anos, apesar da tempestade de críticas que recebo toda vez que digo isso.

Só que, agora, este estudo foi um pouco mais além para mostrar que não são apenas as músicas que nós ouvimos na nossa adolescência que são capazes de despertar nossas lembranças, mas também a música ouvida por nossos pais e avós quando eles eram adolescentes.

Segundo os pesquisadores, os participantes – todos na faixa dos 20 anos – ouviram sucessos das paradas musicais entre os anos de 1955 e 2009. Além das músicas que eram mais familiares para eles, por fazerem parte de sua geração, também despertaram emoções as canções anteriores ao seu nascimento, de períodos que vão entre 1960-1969 e 1980-1984 – o que corresponde à adolescência de seus pais e avós.

Outra explicação sugerida pelo estudo, acredite, é de que a música das décadas de 1960 e 1980 seriam melhores do que as atuais

A hipótese levantada é que essas impressões e conexões emocionais também ocorrem em efeito cascata, ou seja, há grandes chances de a gente curtir o mesmo tipo de música que nossos pais e avós curtiam, porque fomos expostos a elas nos momentos compartilhados com a família. Outra explicação sugerida pelo estudo, acredite, é de que a música das décadas de 1960 e 1980 seriam melhores do que as atuais.

São tantas emoções…

Se tanto o cinema quanto a ciência comprovam que a música é capaz de criar conexões emocionais, a publicidade coloca isso em prática diariamente. Não é de hoje que a música é utilizada para reforçar a mensagem de uma marca ou produto, podendo atuar tanto como elemento principal quanto como um coadjuvante na comunicação.

A mecânica é bem parecida com as músicas que os professores de cursinho utilizam para fazer seus alunos memorizarem fórmulas, como explica o Maestro Billy, do Estúdio Mellancia. Ao associar uma informação, por mais complexa que ela seja, a uma melodia agradável e de curta duração, conseguimos nos lembrar dela com maior facilidade. Basicamente o que faz um jingle em um comercial.

Então, da mesma maneira que não importa quanto tempo passe desde que você saiu do cursinho e você se lembrará das musiquinhas de seus professores, se você tem mais de 30 anos é capaz que também nunca se esqueça que “o tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa.” Isso porque o banco nem existe mais, mas ainda assim o seu jingle continua revelando uma incrível longevidade.

Billy cita um outro caso, o jingle do Café Seleto, que após 10 anos fora do ar, ganhou uma versão atualizada, mas sem perder sua essência. “Na época, a produção de jingles significava investimentos muito grandes, já que muitas vezes era preciso contratar uma orquestra, maestro e cantor”, conta.

Como errar estava praticamente fora de questão, o jingle tinha de traduzir perfeitamente o posicionamento da marca e, se possível, atravessar gerações praticamente intacto. Foi assim que surgiram clássicos como o da Varig, no Natal de 1967. “Cite um jingle realmente marcante aqui no Brasil, nos últimos 15 anos”, me desafia Billy. Não consigo pensar em nenhum. Isso porque o próprio modelo tradicional dos jingles e em geral da trilha sonora na publicidade mudou bastante neste período, assim como as plataformas disponíveis para a sua propagação.

“Hoje em dia, quando se produz a trilha de um comercial, o tempo de duração não é mais tão importante, já que a maioria fica disponível na internet”, observa. O cuidado, entretanto, é o de oferecer alternativas que sirvam para diferentes meios, o que significa estar atento para que a música escolhida seja capaz de ter o mesmo efeito tanto em sua totalidade quanto em um filme de 30 segundos.

Com isso, um novo leque se abre, oferecendo diferentes caminhos para se criar uma conexão emocional com o público, utilizando a música, mas sem necessariamente criar um jingle tradicional. Algo bastante comum – e longe de ser novo – é se “apropriar” de uma música já conhecida, alterando ou não sua letra para que ela possa ser associada à marca.

Quem não se lembra de Aquarela, de Vinícius e Toquinho, embalando o clássico comercial da Faber-Castell, nos anos 1980?

Quem não se lembra da parceria entre a cerveja Bavária e a dupla Leandro e Leonardo, com a música Cerveja? Ou ainda de Aquarela, de Vinícius e Toquinho, embalando o clássico comercial da Faber-Castell, nos anos 1980? Uma zapeada pela televisão e é possível reconhecer a letra de Diversão, dos Titãs, em um comercial da Fox.

Há, também, aquelas marcas que criam parcerias duradouras com artistas de peso, associando seus produtos a estes nomes. Um exemplo é o contrato de Beyoncé com a Pepsi, avaliado em US$ 50 milhões, que inclui comerciais, promoções e o patrocínio de projetos criativos.

No Brasil, Roberto Carlos mantém um casamento com a Nestlé que já dura uma década – com direito até à inédita liberação dos direitos do clássico Emoções para a campanha que comemorou os 90 anos da marca no país.

“Ao firmar este tipo de parceria, é preciso levar em conta se aquele artista está de acordo com o posicionamento da marca/produto, mas principalmente se tem apelo com o público-alvo”, destaca o Maestro Billy. Afinal, se o seu público tem uma pegada mais rock n’roll, não dá para oferecer pagode, e assim por diante.

A marca é pop

Marc Altshuler é sócio do Human Worldwide, estúdio responsável pela trilha sonora de comerciais da Apple, Coca-Cola, Nike e Adidas, entre outros. No último parágrafo de um artigo publicado em 2007, no AdAge, ele escreve o seguinte: “Imagine o dia em que uma canção produzida por uma agência e uma marca se torne um hit. Se os investimentos certos forem feitos, isso vai acontecer.”

Talvez ele não esperasse que acontecesse na forma de uma certa Dumb Ways to Die, a premiada campanha da McCann para a Metro Trains da Austrália. A música fofinha, criada para alertar as pessoas sobre os cuidados com a segurança, fala de personagens que tiram o capacete no espaço sideral, cutucam ursos, vendem seus rins ou engolem supercola.

Composta pelo diretor criativo da McCann, John Mescall, e o músico Ollie McGill, a canção deveria evitar qualquer referência que soasse como propaganda. Na voz da cantora Emily Lubitz, surgia um verdadeiro hit, que há tempos ultrapassou os 100 mil downloads no iTunes. No YouTube, foram mais de 58 milhões de views, número que continua crescendo.

O que muitos chamam de branded music content foi tratada como branded pop music em uma matéria recente da AdWeek, que citou marcas como a Oreo e Chevrolet Silverado como exemplos de quem está investindo forte em composições com narrativas originais, que fortaleçam a marca simplesmente por estar associada a ela. A música então, mais uma vez passa de coadjuvante de uma campanha para se tornar a protagonista.

“É o tipo de música que a gente pode cantar junto, colocar no iPod e curtir como se fosse uma música qualquer, com a diferença que ela foi criada como parte de uma campanha publicitária”, observa o Maestro Billy.

É o que temos visto com a campanha Wonderfilled, da Oreo, uma de minhas favoritas nos últimos anos. Criada pela The Martin Agency, a cada filme temos uma canção que narra o que aconteceria se você compartilhasse coisas boas com outras pessoas, que poderia também ser um biscoito. Ou ainda como seria se você tivesse tomado uma decisão diferente para sua vida, fazendo a gente refletir e se sentir ligado às histórias narradas naquela letra, com uma melodia agradável – em resumo, todos os elementos da tradicional música pop.

A impressão que fica é que a emoção resultante daquela conexão é mais sincera. “Não parece desonesto. Não parece cínico”, disse a AdWeek o diretor criativo David Muhlenfeld.

A Chevrolet também não poupou recursos para contratar um indicado ao Grammy, o compositor country Will Hoge, para criar Strong, música usada em um filme recente da Silverado.

A impressão que fica é que a emoção resultante daquela conexão é mais sincera

Aqui no Brasil também encontramos bons exemplos de como as branded music content estão adquirindo cada vez mais uma pegada pop. É o caso do Pão de Açúcar, que acertou em cheio na parceria com a cantora Clarice Falcão. A música O que Você Faz Pra Ser Feliz, composta por Daniel Galli, da Panela, poderia facilmente fazer parte do repertório habitual da artista, assim como Caixa Verde, que cola no nosso cérebro a mensagem da sustentabilidade.

Vem Pra Rua, da Fiat, também é apontado pelo Maestro Billy como um exemplo bacana de como uma branded music content acabou se tornando um verdadeiro hit. A música interpretada pelo vocalista do Rappa, Falcão, foi criada pela Leo Burnett Tailor Made, com produção da S de Samba, e acabou literalmente indo para as ruas durante os protestos que ocorreram no Brasil em junho.

“Esse tipo de estratégia é muito bacana, pois consegue passar a informação ao mesmo tempo em que cria uma conexão emocional muito mais duradoura com o público”, diz Billy.

É difícil determinar com absoluta certeza qual será o próximo passo evolutivo da música no mercado publicitário. Mas, a se julgar pelo que vimos até aqui, realmente é um elemento que pode se tornar determinante para o sucesso de uma campanha ou o seu completo esquecimento.

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The Third Eye Centre: a nova coletânea de B-sides do Belle & Sebastian

Quem é fã de Belle & Sebastian vai ficar feliz em saber que tem pelo menos umas 18 músicas “novas” da banda para descobrir. A coletânea The Third Eye Centre vai ser lançada agora em agosto e reúne todos os singles e músicas que ficaram de fora dos discos Dear Catastrophe Waitress (2003), The Life Pursuit (2006) e Write About Love (2010).

Para quem mora na Europa, esses singles não são novidade, já que lá a cultura do disquinho com 2 ou 3 faixas ainda é cultivada e os fãs do velho continente puderam comprar/conhecer essas músicas na época em que foram lançadas.

Como aqui no Brasil esses singles nunca chegaram, esta coletânea significa uma boa oportunidade para os fãs que querem atualizar sua coleção. The Third Eye Centre segue exatamente o mesmo raciocínio da excelente Push Barman To Open Old Wounds, primeira coletânea de B-sides do Belle & Sebastian que foi lançada em 2005 e trazia todos os singles da banda até a época do Fold Your Hands Child, You Walk Like a Peasant, de 2001.

Além dos singles todos reunidos, o disco traz uma faixa inédita. Eu particularmente não gostei muito, mas estou ansioso para conhecer todas as outras pérolas “esquecidas” dos últimos 3 e sensacionais álbuns dessa banda impecável.

Que venha o dia 26 de agosto.

 

 

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Freddie Mercury e Michael Jackson ressurgirão em duetos até o fim do ano

Atenção, mundo!

Duas lendas do pop, Michael Jackson e Freddie Mercury, serão ressuscitadas ainda esse ano. O guitarrista do Queen, Brian May, junto com Roger Taylor (baterista do Queen) e o produtor William Orbit (que já produziu Madonna e outros grandes nomes) estão adicionando elementos novos a uma gravação feita por Jackson e Mercury em 1983.

Há dois anos a fita vem sendo restaurada e ganhando novas gravações para ficar profissional. Brian May conseguiu a permissão para acessar o espólio de Michael Jackson e vem trabalhando no material desde então. Essas gravações foram feitas na casa de Michael, na Califórnia.

Michael Jackson e Freddie Mercury se desentenderam logo após esse encontro histórico e nunca lançado. Segundo o produtor do Queen, Michael Jackson trouxe uma lhama para o estúdio e Freddie Mercury não gostou muito da ideia.

Brian May postou recentemente em seu blog que os últimos retoques estão sendo feitos e que o lançamento dessas gravações deve acontecer em breve.

Apesar de me parecer mais um grande golpe da indústria fonográfica, eu devo dizer que estou muito curioso.

Alguns vídeos com os duetos “crus” pipocaram no YouTube alguns anos atrás, mas parece que agora a coisa vai ganhar a “grife” Queen no quesito arranjo.

Vamos esperar.

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Desire Lines: o novo disco do Camera Obscura

Quatro anos depois de My Maudlin Career, o indie-pop luxuoso e mágico do Camera Obscura está de volta. A banda divulgou hoje o nome do novo álbum – Desire Lines – e disponibilizou um single para download.

A música é densa, cheia de tapetes sonoros introspectivos. Mas a delicadeza peculiar de Tracyanne Campbell equilibra a densidade, fazendo com que Fifth In Line To the Throne nunca fique pesada ou entediante. Você pode ouvir no vídeo acima.

Não é de espantar, afinal, que Desire Lines seja um belo disco. Os caras têm 17 anos de estrada e confeccionam um dos pops mais requintados de seu país.

Para quem gosta de pop bem feito, Camera Obscura é um prato transbordando.

Agora é só esperar pra ouvir. A previsão de lançamento é dia 3 de junho na iTunes Store. Se Desire Lines for tão bom quanto My Maudlin Career ou Let’s Get Out of This Country, já poderá ser candidato a um dos melhores do ano.

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Pop Culture Icons

Imaginé par les espagnols de Forma & co, Re-Vision est un exercice de style proposant différents icônes de la pop-culture avec une série de portraits de personnages les plus représentatifs de comics, des films, du sport, de la télévision et de la musique. De superbes images à découvrir dans la suite de l’article.

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