Pinturas mostram uma Suécia de ficção científica

Um pensamento sobre o futuro: uma vez que ele chega, já não parece mais tão futurista assim. Apesar de tanto avanço, ao olhar em volta, tudo parece bastante normal. Não há carros voando, robôs andando pelas ruas, máquinas confundidas com arranha-céus. Pelo menos é essa a sensação que tenho quando olho para as pintaras digitais do sueco Simon Stålenhag.

Mostrando um universo único, suas artes carregam o dia a dia dos humanos e suas atividades rotineiras, porém tem como pano de fundo máquinas gigantescas e tecnologias que ainda desconhecemos. E é justamente esse sentimento comum, de uma paisagem até que natural – onde ninguém parece tão impressionado com o mundo das máquinas que os rodeia – que faz as obras de Simon Stålenhag tão impressionantes.

O trabalho de Stålenhag é dominado por um ar utópico, influenciado pelas paisagens suecas a serem exploradas. As construções e máquinas aqui são apenas um adendo, esquecidas em gramados, beirando à ferrugem e decadência enquanto a natureza continua viva.

Antes coisa de ficção científica, hoje os avanços tecnológicos são quase invisíveis aos nossos olhos, tão acostumados a viver no futuro.

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“Comecei pintando com guache e aquarela. Hoje me esforço para preservar esse ar natural e analógico nas artes digitais .” – Simon Stålenhag, para Wired

Desde criança, Stålenhag conta que já se interessava por filmes de ficção científica. Mas foi depois de descobrir artistas como Ralph McQuarrie (que fez as artes de E.T. e da trilogia de Star Wars) e Syd Mead (design conceitual de Blade Runner e Alien) que decidiu se aventurar a pintar sobre isso.

Além de trabalhar ilustrando e criando conceitos para games, filmes e comerciais, Simon Stålenhag recentemente criou um jogo de 16-bit, o Ripple Dot Zero.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Customize um Moleskine com suas ilustrações via Paper App

“Muito do nosso trabalho acontece online, mas ainda vivemos em um mundo analógico. Estamos interessados em borrar estas linhas.” – Andrew Allen (Fifty Theree)

FiftyThree, a empresa por trás do aplicativo Paper para iPad, acaba de fechar uma parceria com a Moleskine em um novo projeto. A ideia? Dar vida aos desenhos criados na tela do tablet.

O usuário vai poder transformar seus sketches feitos com o aplicativo em um Moleskine customizado de 15 páginas, o Book.

Para o projeto, foi produzido um novo formato de caderno, que bate perfeitamente com as dimensões da tela do iPad. Dessa forma, o processo de customização leva apenas alguns passos: por $40, o pedido de impressão e entrega é feito no próprio aplicativo, sendo possível ilustrar todas as páginas ou apenas a capa.

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Tornando palpável a (incrível) experiência que o aplicativo Paper proporciona aos artistas e entusiastas, esse projeto nos faz lembrar que as criações não são apenas anotações e rascunhos pessoais, guardados no bolso e consultados de vez em quando. Servem também para serem passados de mão em mão, como presentes, inspirações, lembretes e boas surpresas.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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InfiniScroll App quer transformar como pais contam histórias aos filhos antes de dormir

Uma boa alternativa para o mercado de ebooks se popularizar cada vez mais tanto entre adultos como crianças é justamente unir forças ao livro impresso, como uma poderosa peça de hardware capaz de contar infinitas histórias, guiadas pela imaginação das crianças.

Porém, em meio a diversas invenções digitais de storytelling, poucas entregam uma riqueza em detalhes e funções como o aplicativo InfiniScroll.

Com a interface do app e seus desenhos que surgem ao longo do scroll, é possível criar histórias infinitas, determinadas de acordo com a imaginação da criança.

O aplicativo carrega uma variedade de 80 ilustrações, todas montadas em partes separadas para que a história seja criada conforme a interação da criança com o tablet. Cada desenho se refere a um personagem ou objeto diferente. Combinando-os, é possível levar a narrativa para diversos caminhos.

Com a interface centrada no movimento vertical, cada história consiste em cinco painéis que se desdobram do topo. Ou seja, ao rolar a tela para cima, um novo desenho aparece. Se rolada para baixo, a história dá um passo para trás, porém com um personagem diferente do anterior. As ilustrações podem ser travadas caso o usuário determine. Além disso, também é possível gravar e inserir sons, dando vida às cenas criadas.

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“Queríamos quebrar a linearidade do storytelling tradicional com um app que engaje tanto visualmente quanto pelo controle da narrativa” – CEO Luca Passo

As artes do aplicativo foram criadas pelo ilustrador italiano Francesco Chiacchio, que produziu um elenco de personagens cujas formas e estilos podem ser facilmente mixados. Com o progresso da história, se torna impossível dizer onde uma ilustração termina e a outra começa.

Com InfiniScroll, os aparelhos móveis permitem levar o usuário para além da experiência passiva de assistir filmes ou ler um livro. Aqui, essa interatividade e liberdade de criar acaba por conectar pais e filhos, além de abrir portar para muitas outras oportunidades significativas no campo da educação e interação entre leitor-livro e leitor-leitor.

InfiniScroll está disponível para iPad e iPhone por $1,99.

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Camisetas feitas de música

A Electric Deluxe, um selo musical de música experimental da Holanda, criou uma forma de sair do lugar comum quando se trata de vender produtos de bandas. Sua nova linha de camisetas e bolsas é fruto de um experimento audiovisual que, ao combinar técnicas de sons analógicas e digitais, unem música, modelagem 3D e ilustração.

A ideia era visualizar as ondas sonoras fazendo o seu caminho, ao saírem do instrumento e chegarem no ouvinte. 

Em parceira com o também holandês Studio Hands, eles construíram o Audio Transmitted Merchandise, um setup com um equipamento de som, um microfone e dois computadores, um rodando Processing e o outro openFrameworks.

Usando programação para traduzir notas em traços, modelagem e reconhecimento visual, os sons seriam transformados em desenhos. Assim, imagens foram transmitidas de uma máquina para o outra, via código morse, pixel por pixel a partir de uma reconfiguração, orientada pelos sons.

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Imagens foram transmitidas de uma máquina para o outra, via código morse, pixel por pixel.

O resultado final: os logos da Electric Delux e um retrato 3D de Speedy J, o fundador da empresa, foram re-mapeados através do som. Por fim, com screen printing em tecido, os desenhos voltaram à sua forma analógica.

Os produtos estão à venda aqui.

 

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Secret 7: 7 músicas gravadas em 700 vinis com capas criadas por 500 artistas

Secret 7, projeto de arte que envolve grandes artistas criando capas de disco de vinil (7”), cuja venda serve para arrecadar dinheiro para a instituição Art Against Knives, abre as portas de sua exposição no Downstairs At Mother em Londres.

O projeto, que está em seu segundo ano (em 2012 foram arrecadados mais de £33 mil), funciona assim: sete faixas de sete músicos/bandas ganham 100 unidades em vinil, produzidos pela The Vinyl Factory. Depois disso, artistas do mundo todo são convidados a criarem um design para a capa de cada um dos 700 vinis.

Veja como foi em 2012:

O resultado são 700 capas diferentes, criadas por mais de 500 artistas. Depois da exposição, os vinis são colocados à venda, cada um vendido às cegas (ou seja, você não sabe quem criou cada capa e que música irá ouvir até comprar e receber em casa), custando £40 cada.

As sete faixas usadas são: “Bennie & The Jets” do Elton John, “Better Off” de Haim, “Still Love Me” da Jessie Ware, “The Beast” da Laura Marling, “The Don” do Nas, “Rider On The Wheel” do Nick Drake e “Harder Than You Think” do Public Enemy.

As criações podem ser vistas no site dedicado ao projeto. As vendas estarão disponíveis no Art Against Knives, a partir do dia 20 de Abril.

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Os personagens de Game of Thrones em Mad Men, Arrested Development e Seinfeld

Em homenagem à terceira tempora de Game of Thrones, que estreou recentemente, o site Vulture resolveu imaginar quem os personagens da série seriam se estivessem em outras séries, como Mad Men, Arrested Development e Seinfeld.

Veja as ilustrações abaixo.

Game of Thrones como Arrested Development

Varys como Tobias, Jamie como Gob, Cersei como Lindsay, Tywin como George Sr., Tyrion como Michael, Catelyn como Lucille, Joffrey como George Michael, Littlefinger como Buster, e Sansa como Maeby.

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Game of Thrones como Mad Men

Brienne como Joan, Jeor Mormont como Bert, Tyrion como Roger, Cersei como Betty, Samwell como Harry, Arya como Sally, Joffrey como Pete, Robb como Don, e Daenerys como Peggy.

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Game of Thrones como Seinfeld

Hound como Kramer, Samwell como George, Daenerys como Elaine, e Tyrion como Jerry.seinfeld

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Os melhores momentos de Mad Men ilustrados

A ilutradora nova-iorquina Dyna Moe recriou algumas das cenas mais memoráveis da série Mad Man – que retrata o mercado publicitário nos anos 60 –  no tumblr do projeto, Mad Men Illustrated.

Para quem não vê a hora da sexta temporada ir ao ar, dia 07 de abril, é uma chance de retomar os principais momentos e saciar um pouco a ansiedade.

Moe chegou a desenhar semanalmente wallpapers de cada episódio do seriado das primeiras três temporadas, até ser contratada pela AMC para fazer algumas artes de divulgação e produtos, como o game online Mad Men Yourself. Nele você pode criar seu próprio personagem publicitário, escolhendo feições, roupas e até a cena em que estará presente.

Ela também fez um calendário anual com todo o elenco e ainda lançou um livro, Mad Men: The Illustrated World, em 2010.

Todas as ilustrações podem ser encontradas aqui.

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Windows of New York

Windows of New York é um lindo projeto de José Guizar, um jovem designer mexicano que mora em Nova York. Assim que mudou pra lá, José desenvolveu uma obsessão pelas janelas da cidade e, desde então, ilustra semanalmente seus achados.

Tudo começou por suas andanças em Manhattan e a admiração pela arquitetura da cidade. Em especial, as janelas o chamavam a atenção por guardar um mundo escondido dentro delas e também pelo poder de imaginação que emanam por cada aspecto seu.

A partir de fotos que José tira em suas jornadas diárias, ele criou um estilo de ilustração minimalista, que lembra os cartoons de Chris Ware.

Em seu site, o designer descreve o projeto:

“Um produto das inúmeras jornadas pelas ruas da cidade. Parte homenagem a sua arquitetura, parte desafio pessoal para nunca parar de observar.”

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Petting Zook App: histórias e desenhos para crianças na ponta dos dedos

Um livro tão intuitivo que não precisa de palavras. Este é o app book Petting Zoo, de Christoph Niemann, ilustrador de capas do New York Times e Times Magazine, que também é dono do famoso blog Abstract Sunday.

Petting Zoo é um mundo mágico criado a partir de ilustrações de animais. Os desenhos são simples e de estilo cartoon. A diferença desse livro aplicativo está na interação: com o toque do dedo, os animais reagem de forma inusitada e engraçada.

Por exemplo, ao puxar um dente do jacaré, ele se transforma em cordas de violão. Ou ao empurrar um coelho para o lado, ele estica. São inúmeras reações contando histórias de cada personagem.

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“Eu queria criar o equivalente digital aos meus momentos favoritos quando criança: com lápis e papel, eu começava a desenhar e a brincar com os traços até me dar conta de que tinha criado um incrível híbrido de imagem e movimento.” – via Fast CoDesign

Passando por hipóteses de que grande parte da nossa inteligência tátil se concentra na ponte de nossos dedos, a tendência para a interface sensível ao toque do smartphone está estritamente ligada à como a mão adquire conhecimento pela ação, numa perfeita combinação do tato com o cérebro ao não só apreender as coisas, mas o sentido delas.

E é assim que funciona este aplicativo: interativo, simples e intuitivo, faz com que a criança brinque enquanto descobre novas formas de interagir. Voltado totalmente ao toque, mostra como a interação pode transformar as coisas de forma mágica e engajadora.

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Petting Zoo está disponível para iPhone e iPad por $1,99.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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