Hope for Justice alerta que a escravidão ainda é uma realidade

Vencedor do Oscar de Melhor Filme, 12 Anos de Escravidão é a inspiração para a nova campanha da Hope for Justice, uma organização do Reino Unido que luta contra a escravidão – um mal tão presente nos dias de hoje quanto já foi no passado.

Criada pela Dare, de Londres, a campanha conta com imagens que reproduzem o pôster original do filme, trazendo histórias reais de pessoas que viveram como escravos por 2, 3, 5 e 7 anos. 

escravo1 escravo2 escravo3

Há, também, os depoimentos em vídeo, que são de arrepiar e fazem a gente pensar que, infelizmente, ainda há muito a ser feito para evitar que situações como estas continuem ocorrendo em pleno século 21.

O primeiro deles conta a história de Edward (nome fictício), que foi trabalhar na Inglaterra para poder pagar pela educação da filha. Depois de ser espancado e obrigado a trabalhar horas sem fim, ele foi vendido por £300.

A outra história é de Magdalene, que teve seus filhos mantidos presos enquanto ela era forçada a trabalhar, sem nenhum pagamento. A situação era ainda pior, já que o alimento mal chegava a ela e sua família.

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Confira o projeto gráfico do Oscar 2014, criado pela The Mill

Pelo terceiro ano consecutivo, a produtora The Mill foi responsável pelo motion design do Oscar.

Além das animações para os anúncios dos indicados em cada categorias e da sequência In Memorian, o estúdio também desenvolveu pôsters alternativos para cada filme do prêmio de Melhor Filme. Vários deles, aliás, são melhores do que os cartazes originais.

Assista ao vídeo acima com um resumo do projeto gráfico, e abaixo algumas das telas apresentadas durante o evento:

The Mill Oscars

The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
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The Mill Oscars
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The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars

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Criador de “Os Simpsons” mostra a verdade por trás do selfie do Oscar

Dentre as milhares de versões do épico selfie do Oscar, Matt Groening resolver fazer a sua.

O criador de “Os Simpsons” não apenas simpsonizou a foto, como também mostrou a verdade não revelada. Alguém que tentou, mas ficou de fora.

Veja abaixo o tweet original:

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“We’re All Storytellers”: Google veiculou comercial durante o intervalo do Oscar

Durante o intervalo do Oscar, na noite de ontem, o Google veiculou um belo comercial dizendo que todos somos contadores de história.

“We’re All Storytellers” traz um trecho do discurso que Andrew Stanton, da Pixar, deu no TED, em 2012. Stanton, que ganhou Oscar’s por “Wall-E” e “Procurando Nemo”, fala de como as histórias são imprevisíveis, e que nascemos para contá-las.

Enquanto isso, seguem cenas de ferramentas do Google sendo utilizadas por jovens cineastas amadores, assinando com “Search On”.

Oscar Google

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Oscar 2014: Samsung e Twitter não param de rir com o maior selfie de todos os tempos

O Oscar tem muitos patrocinadores. 30 segundos de veiculação durante o intervalo da premiação custou 1.8 milhão de dólares esse ano. Porém, nenhuma marca deve estar mais satisfeita do que Samsung e Twitter nesse momento de entrega dos troféus da Academia.

A apresentadora Ellen DeGeneres não largou o seu Galaxy, tirando fotos e tuitando durante o evento. E uma dessas brincadeiras já pode ser considerada o maior selfie de todos os tempos, pelo menos mercadologicamente falando.

Ellen reuniu vários atores para a foto, e ainda desafiou o público a transforma-lá na mensagem mais retweetada do Twitter. Minutos depois do selfie, era impossível até seguir a apresentadora, um bug devido ao alto volume de novos followers.

No momento que escrevo esse post, já são mais 350 mil RT’s e 200 mil favoritadas. E, mesmo com toda a história da pizza, entregue pela Big Mama’s & Papa’s, ficará marcado como o melhor product placement da noite.

Esse ano é a primeira vez que o Oscar é transmitido também via internet, com patrocínio da Samsung, mas talvez eles não imaginassem o montante de cachês milionários reunidos em uma única foto.

[ATUALIZAÇÃO] Nos bastidores, Ellen usa um iPhone, segundo apontado por diversos leitores. Mas isso não deve estragar o merchan, apesar de dar margem pra piada: “Pra usar Galaxy, so? pagando”.

Oscar

[ATUALIZAÇÃO 2] É oficial. Esse é o tweet mais retweetado do Twitter, ultrapassando o recorde que pertencia ao presidente Barack Obama, quando comemorou sua reeleição.

Oscar

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Ícones representam filmes ganhadores do Oscar

Hoje à noite tem mais uma entrega do Oscar e a Beutler Ink Labs criou uma espécie de infográfico transformando todos os ganhadores de Melhor Filme, desde 1927, em ícones. Os indicados deste ano na categoria ganharam uma seção especial, todos eles devidamente identificados. Qual será que irá integrar a galeria superior?

O mais legal deste pôster/infográfico é perceber a maneira como cada longa-metragem foi representado e, quem sabe, tentar adivinhar qual é o filme, sem olhar o ano em que ele foi premiado – uma pista valorosa em alguns casos.

Para quem não se lembra, a Beutler Ink Labs foi a responsável pela criação de Here’s to 2013, uma ilustração que concentrou a retrospectiva de 2013.

oscar

 

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Pepsi apresenta mini-latas através de frases famosas do cinema

No intervalo do Oscar, no próximo domingo, a Pepsi vai apresentar suas mini-latas com um comercial que faz referência a diversas frases famosas do cinema.

Um assistente de produção precisa entregar o refrigerante para o ator Cuba Gooding Jr – não que ele mereça, considerando o tanto de filmes ruins que anda fazendo – e percorre um estúdio em que todo o elenco só se comunica através de sentenças clássicas de Hollywood.

A campanha assina com “Little Can. Epic Satisfaction.”, e a estratégia da Pepsi é apelar para o emocional, e não para a contagem de calorias, que é o comum para esse tipo de produto miniatura.

Criação da Mekanism.

Pepsi

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Crianças reencenam os filmes indicados ao Oscar

O CineFix reuniu uma garota para reinterpretar os indicados ao Oscar de Melhor Filme.

O resultado é adorável. Uma prévia para quem ainda não viu os filmes, mas ainda mais divertido para quem assistiu.

Kids

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“Nebraska”: A observação do homem comum de Alexander Payne

A temática de “Nebraska”, dirigido por Alexander Payne (“Os Descendentes”) chama atenção em vários pontos. Logo de cara, uma câmera distante espera a chegada do senil Woody (Bruce Dern, em trabalho indicado ao Oscar de Melhor Ator), caminhando em direção a um prêmio inexistente, noutro estado. Isso define tanto o estilo escolhido por Payne, quanto pelo roteiro de Bob Nelson: ser observador.

Não há esforços para mergulhar nas ações dos personagens ou ser co-protagonista da narrativa, o lugar do espectador é na poltrona, descobrindo uma das milhares de histórias do dia-a-dia dos Estados Unidos. E ela é monótona, sem propósito, tediosa. Entretanto não diminui a vida daquelas pessoas. Conhecê-las vale a pena, assim como sentir por elas.

O roteiro se passa na vastidão parcamente habitada do meio-oeste norte-americano (os personagens fazem uma peregrinação de Montana ao Nebrasca). Lá os sonhos são outros, ninguém almeja as luzes de Los Angeles nem a modernidade de Nova Iorque. A vida simplesmente acontece, naquele ritmo que todos conhecemos. Devagar e sempre. Às vezes, sem levar a lugar algum. E é nesse ponto que a jornada senil de Woody ganha sentido, pois ver um homem incapaz de tomar decisões, acometido por constantes lapsos de memória, tão decido a alcançar algo inexistente, levanta a pergunta: por que?

Alexander Payne e Bruce Dern no set

Alexander Payne e Bruce Dern no set

Nebraska

Tudo isso é construído enquanto conhecemos a família Grant, repleta de exemplos clássicos do baby boomers – machos-alfa e mulheres submissas. Não importa o que tenham feito da vida, nem quanto dinheiro tenham, todos vão parar na frente a tevê, devidamente abastecidos com cerveja, e, silenciosamente, assistir ao beiseból. Relembrar frivolidades. Literalmente, ver o tempo passar. Esperando a próxima obrigação que vai tirá-los do lugar, que vai força-los a deixar o templo.

É um contraponto a praticamente tudo que Hollywood produz, a sempre criar histórias com ritmo acelerado, em momentos de transformação na vida de personagens em ascensão ou um veterano buscando redenção. Woody não quer nada disso. Ele quer fazer algo mais simples: quer deixar algo para os filhos; ter um legado, que nunca foi capaz de construir. Talvez por isso a escolha do preto e branco, no qual quase nada se destaca e ações internas valem mais que as escolhas exteriores. A fotografia em preto e branco também foi indicada ao Oscar.

Ele é o resultado da vida daquele sujeito que sempre fez o suficiente para aguentar até o próximo mês. No caso dele, com um agravante por ser um sujeito caridoso e facilmente enrolado. Mas onde está Will Forte, o MacGrubber do Saturday Night Live? David está ao lado do pai. Não há o conflito de gerações. Ele é o guardião, ou melhor, o único guardião disposto a acompanhar Woody em seu devaneio.

Sujeito pacato, trabalha numa loja de eletrônicos, não consegue segurar a namorada por ser incapaz de agir, de tomar decisões. Testemunhar a loucura do pai, ao surto familiar quando todos tentar tirar um pouco de dinheiro de uma fortuna inexistente, e todos os sonhos depositados no veterano serve como alerta. Aquele é o futuro dele, caso continue passivo. E o preço é alto demais.

Nebrask

Payne resistiu à tentação de explorar as maravilhas de Montana e tudo é mais íntimo. A jornada é pessoal.

Vez por outra, comediantes resolvem testar os limites e tentar mostrar ao mundo que são, de fato, atores. Foi assim que, por exemplo, Jim Carrey deslumbrou em “O Show de Truman” e “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” e Robin Williams transformou vidas com “Sociedade dos Poetas Mortos”. Forte é uma nova surpresa em “Nebraska”.

Will Forte trabalha de forma contida, mas cheia de bondade e sinceridade. O meio-oeste costuma criar homens duros, um tanto insensíveis. Ele resiste pelo amor e respeito ao pai. Surpreende justamente por parecer real, sem exageros; no fim das contas, o homem por trás das caretas do SNL consegue chamar a atenção por quem é. Mais um entre tantos sujeitos que nunca romperam as fronteiras do lugar onde cresceu. Isso não o incomoda; viver sozinho e terminar abandonado sim.

A dobradinha Forte/Dern funciona bem e a história ganha credibilidade. Quando a conclusão tão divertida quanto emotiva chega, ele volta a sorrir; volta a ser criança, ao ver o pai realizando um sonho tardio, ao, mesmo que artificialmente, encontrar algo para se orgulhar. E ser feliz.

O filme é cheio de alertas, cheio de provocações e cheio de tempo. A edição novamente acertada de Kevin Tent deixa tudo acontecer e leva o longa à beira do tédio, mas nunca chegando lá. Payne resistiu à tentação de explorar as maravilhas de Montana e tudo é mais íntimo, se os personagens não estão no lugar, ele não importa. A jornada é pessoal.

“Nebraska” é um dos melhores filmes do ano. Concorre ao Oscar, embora sem favoritismo.

Precisamos gostar de Woody e de David, cujas histórias parecem ser mais conhecidas pelos outros personagens do que por eles mesmos. Aí surge um dos grandes destaques: June Squibb, no papel da mãe desbocada e porra louca. Ela quebra o marasmo, energiza todas as cenas em que aparece e promove as melhores piadas do filme e também foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

“Nebraska” é um dos melhores filmes do ano. Concorre ao Oscar de Melhor Filme, embora sem favoritismo. Ele marca mais um passo sólido na carreira de Alexander Payne, também indicado a Melhor Diretor, um dos grandes contadores de história da geração atual.

Ele é efetivo, simples, se dedica ao homem comum (mesmo com a fortuna, o protagonista de “Os Descendentes” tem dramas de gente normal), ao que nos torna humanos e sabe bem como navegar no meio de tanta angústia, mesquinharia, sonhos… e morte. Viver bem, ou melhor… apenas viver é a lição constante do diretor.

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Fábio M. Barreto é jornalista, autor da ficção “Filhos do Fim do Mundo” e sonha em se aposentar em Montana!

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Indicados ao Oscar de Melhor Filme ganham cartazes versão LEGO

O Yahoo! Movies misturou a proximidade do Oscar com o sucesso de “The LEGO Movie” e criou a série de pôsters abaixo.

As minifiguras LEGO tomam o lugar dos personagens dos nove títulos indicados a Melhor Filme na premiação da Academia. Não há nenhuma grande criação além dos cartazes originais, mas não deixa de ser irresistível.

LEGO
LEGO
LEGO
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LEGO
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“Trapaça”: O conto do vigário

O U2 cantou sobre as “mãos que construíram a América”, na trilha sonora de “Gangues de Nova York”, um filme focado em criminosos e picaretas de outrora, mas igualou a contribuição dos criminosos à dos trabalhadores honestos na história do país.

A nação pode ter evoluído, mas nunca eliminou o desespero. E, onde há desespero, há alguém para tirar proveito da situação. No badalado “Trapaça” (American Hustle), somos apresentados à versão anos 1970 das falcatruas sob o comando de David O. Russell e um elenco estelar com Christian Bale, Amy Adams, Jennifer Lawrence e participação fantástica de Robert De Niro.

“Trapaça” é um filme peculiar. Como tantos outros, mergulha na década de 70 para falar do crime, para retratar uma época marcada por corrupção e violência, assim como brilho e sonhos. E o que encontra é uma mescla de medo, insegurança, desejo de ficar milionário e traição, muita traição.

O título e a trama já dão a entender: alguém vai levar um golpe, muita gente vai ser enganada. Daí surgem as dinâmicas entre personagens e o arco dramático relativamente direto e bem executado pelo diretor David O. Russell (“O Lutador” e “O Lado Bom da Vida”). Nada muito novo ou inédito. A época já foi retratada ao extremo, e com competência, por Scorsese e em filmes mais recentes como “Gangster Americano”, por exemplo. Então, de onde surge toda a adoração ao filme? Elenco!

David O. Russell com Bradley Cooper e Amy Adams no set

David O. Russell com Bradley Cooper e Amy Adams no set

Trapaça

Russell escolhe bem suas histórias. “O Lutador” é fantástico tanto em roteiro quanto em elenco; o mesmo vale para “O Lado Bom da Vida”, logo, ele misturou o time dos dois filmes e criou um monstro em “Trapaça”. Especialmente por isso, é possível entender as motivações de diversos tipos de figuras da época.

O enganador dividido entre amor e o dinheiro (Christian Bale), o policial pobre que vive num mundo idílico onde é famoso e querido (Bradley Cooper), a esposa abandonada disposta a tudo por afeto (Jennifer Lawrence), o político navegando pelo sistema corrupto (Jeremy Renner), a beldade disposta a nunca mais sofrer, custe o que custar (Amy Adams) e o promotor público louco para ser promovido (Alessandro Nivola). Inicialmente arquétipos, mas dotados de camadas e personalidade tão grandes que se tornam fantásticos.

O roteiro não tem medo de partir do estereótipo e, então, ir revelando camada atrás de camada, transformando todos em personagens disfuncionais e cujos objetivos serão modificadas ao longo da trama, conseguindo cumprir a grande busca de qualquer roteirista: simular algo capaz de envolver o espectador.

A vida é assim, longe da discussão preto/branco/cinza, algo em constante desenvolvimento, cheia de razões pouco óbvias e que só o próprio indivíduo compreende. Assim são os personagens de “Trapaça”, guerreiros em causa própria obrigados a envolver interesses alheios no grande esquema.

Trapaça

Um dos pontos mais interessantes é o personagem de Jeremy Renner, o prefeito Carmine Polito. Ele é a maior dúvida da trama. Corrupto? Idealista? A definição não importa, mas suas ações afetam absurdamente o grande manipulador da história vivido por Christian Bale (gordo, careca e conquistador). As roupas extravagantes podem ter saído de moda desde os anos 70; a descoberta da amizade e da confiança, não.

O roteiro não tem medo de partir do estereótipo e ir revelando camadas, transformando todos em personagens disfuncionais

Essa relação acaba sobressaindo na trama, pois graças à atuação dos dois atores, algo especial acontece ali e entendemos o lado pessoal, e real, de ambos os personagens em meio à armação do título. Polito surge como algo novo no gênero, ao misturar as funções políticas com uma postura pessoal pouco vista nesse tipo de personagem, coroada em mais um belo trabalho de Renner. O embate final entre Bale e Renner é desmoralizador.

Em seu discurso no Globo de Ouro, Amy Adams agradeceu David O. Russell por criar “grandes personagens femininas” e ninguém pode tirar isso dele. Mulheres relevantes, marcantes e inesquecíveis. Ela mesma pode criar uma mescla de sensualidade e inteligência bastante efetiva em “Trapaça”, mas o momento mais marcante ficou para a despirocada Jennifer Lawrence cantando “Live and Let Die” numa cena claramente inspirada no batizado de “O Poderoso Chefão”. É um choque de estilos e forças diferentes, numa época no qual o descaso, e destrato, com as mulheres ainda era aceito como parte do jogo.

Trapaça

A Ilusão Americana

“Trapaça” tem uma constante: todos os personagens são sonhadores, ambiciosos. O sonho americano estava em xeque (a maioria das capitais enfrentava sérios problemas de pobreza e depreciação imobiliária) e ficar parado significava problemas financeiros.

David O. Russel cria mulheres relevantes, marcantes e inesquecíveis

Recorrer ao crime era uma das opções, a que vemos nesse filme é a enganação. Gente desesperada disposta a colocar dinheiro em negócios duvidosos, sob a promessa de grande retorno.

Uma temática bem semelhante ao início da vida de Jordan Belfort, em “O Lobo de Wall Street” – que acontece anos depois, logo, uma reação típica de quando a água chega no pescoço. Ou seja, todos vivendo na ilusão do sonho que, pode, quem sabe, eventualmente, se tornar realidade.

E a única certeza é a do pesadelo.

Crescer no Brasil significa ouvir máximas como “todo político é corrupto”, “o jeitinho brasileiro”, “político que rouba, mas faz”, “só ladrão se dá bem” e por aí vai. Tudo isso faz parte desse universo setentista de “Trapaça”, um mundo carente por estrutura, com pouco dinheiro, cheio de pessoas dispostas ultrapassar barreiras para se dar bem.

“Trapaça” tem uma constante: todos os personagens são sonhadores, ambiciosos

Claro, trata-se de uma ficção, mas ignorar os paralelos claros é tolice. E é necessário entender o arco dramático e histórico que o país conseguiu criar nas últimas 4 décadas. Difícil não pensar que o poderio norte-americano de hoje, foi construído sobre os sonhos destruídos de milhares de personagens de histórias tão similares a essa. O sonho acabou faz tempo e a maioria se recusa a acreditar.

“Trapaça” chega com força ao Oscar, grande elenco e toda essa carga social. Pode levar o prêmio principal, mas precisa derrotar “Gravidade”, de Alfonso Cuarón.

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Best Visual Effects Oscar Winners

Une compilation impressionnante du réalisateur Nelson Carvajal afin de présenter l’évolution des effets spéciaux au cinéma de 1978 à 2013 à travers le trophée des Oscars : Best Visual Effects. Un clip de 4 minutes avec une sélection de visuels des films E.T., Matrix, Forrest Gump, Inception, Titanic ou Jurassic Park.

La liste des films récompensés aux Oscars pour le « Best Visual Effects » :

– Star Wars, épisode IV : Un nouvel espoir (1978)
– Superman (1979)
– Alien, le huitième passager (1980)
– Star Wars, épisode V : L’Empire contre-attaque (1981)
– Les Aventuriers de l’arche perdue (1982)
– E.T. l’extra-terrestre (1983)
– Le Retour du Jedi (1984)
– Indiana Jones et le Temple maudit (1985)
– Cocoon (1986)
– Aliens, le retour (1987)
– L’Aventure intérieure (1988)
– Qui veut la peau de Roger Rabbit ? (1989)
– Abyss (1990)
– Total Recall (1991)
– Terminator 2 : Le Jugement dernier (1992)
– La mort vous va si bien (1993)
– Jurassic Park (1994)
– Forrest Gump (1995)
– Babe, le cochon devenu berger (1996)
– Independence Day (1997)
– Titanic (1998)
– Au-delà de nos rêves (1999)
– Matrix (2000)
– Gladiator (2001)
– Le Seigneur des anneaux : La Communauté de l’anneau (2002)
– Le Seigneur des anneaux : Les Deux Tours (2003)
– Le Seigneur des anneaux : Le Retour du roi (2004)
– Spider-Man 2 (2005)
– King Kong (2006)
– Pirates des Caraïbes : Le Secret du coffre maudit (2007)
– À la croisée des mondes : La Boussole d’or (2008)
– L’Étrange Histoire de Benjamin Button (2009)
– Avatar (2010)
– Inception (2011)
– Hugo Cabret (2012)
– L’Odyssée de Pi (2013)

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O que nos dizem os indicados do Oscar 2014

Vez por outra, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas resolve apostar em tendências com seus indicados. Histórias transformadoras, críticas sociais, momentos históricos e etc são alguns desses temas. Em 2014, a mensagem é clara: dramas pessoais marcaram as produções do ano passado. É a vitória da história simples e efetiva contra as recentes tentativas de se popularizar a briga por Melhor Filme e um modo da Academia mostrar que, pelo menos por enquanto, vai manter o status quo e não arriscar.

Por que isso? Vejamos a lista de indicados a Melhor Filme. Exceto por “O Lobo de Wall Street” (The Wolf of Wall Street) e, até certo ponto, “Trapaça” (American Hustle), os demais indicados (9 no total) são exercícios de intimidade, brutalidade e dramas vistos pela lupa de seus diretores. Até mesmo “Gravidade”, com seus efeitos especiais e espaciais, ou “12 Anos de Escravidão” (12 Years a Slave), que encapsula a escravidão, sem reduzir sua importância e estupidez, se encaixam nesse perfil.

A tendência de filmes mais pessoais serve como alerta a jovens roteiristas: há espaço para esse tipo de história. É só escrever direito e parar de seguir fórmulas, afinal, nenhum dos indicados segue as regras de cursinhos ou livros de estrutura. Há um vencedor mais relevante: criatividade. E isso é fato.

Oscar 2014

A tendência de filmes mais pessoais serve como alerta aos jovens roteiristas: há espaço para esse tipo de história

Curiosamente, dois filmes de ficção científica (ou algo parecido) foram indicados. O espacial “Gravidade” (Gravity), de Alfonso Cuarón e o romance virtual “Ela” (Her), de Spike Jonze. A escolha desses longas é importante por também demonstrar que correr riscos têm suas vantagens. Muita gente riu do conceito de “Ela”, mas o filme vem conquistando espectador atrás de espectador de forma fantástica.

Já “Gravidade”, que resenhamos aqui, é um espetáculo, cheio de simbolismos, lições, sonhos e adrenalina. Sandra Bullock concorre a Melhor Atriz, George Clooney ficou de fora. Será que Cuarón vai quebrar a maldição e, finalmente, garantir um Oscar para um filme de ficção científica? As chances são boas.

Mas não há barbadas nesse ano, pelo menos nessa categoria. “Trapaça” é um rolo compressor de grandes atuações, com um roteiro exemplar e execução fantástica. É possível resistir ao combo Amy Adams & Jennifer Lawrence? E o que dizer da constante evolução de Bradley Cooper? Todos indicados. É um filme feito para uma razão: entrar para a história do cinema.

Oscar 2014

O outro grande concorrente é “12 Anos de Escravidão”, com direito a show de Chiwetel Ejiofor (indicado a Melhor Ator), bela direção de Steve McQueen e emoção garantida. Michael Fassbender também compete como Melhor Ator Coadjuvante e Brad Pitt, em pontinha estratégica, tem chances apenas se o filme ganhar, pois está indicado por ser produtor.

Será que Cuarón vai quebrar a maldição e, finalmente, garantir um Oscar para um filme de ficção científica? As chances são boas

“Philomena”, “Capitão Phillips” e “Nebraska” correm por fora, mas devem apenas cumprir tabela. O coringa desse baralho é “Clube de Compras Dalas” (Dallas Buyers Club), o que obriga a menção a Matthew McConaughey.

Ele tem grandes chances de levar o Oscar de Melhor Ator. Por conta de 3 motivos: “Mud”, “Clube de Compras Dallas” e “O Lobo de Wall Street”. Ele acertou tanto ano passado, chamou tanto a atenção, que é impossível não associá-lo à imagem de um grande ator em grande fase. Leonardo DiCaprio aparece novamente, dessa vez com chances (a recente indicação por “J. Edgar” ainda é misteriosa e sem sentido) por comandar o filme de Martin Scorsese (indicado a Melhor Filme e Diretor, entre outros).

A briga na direção fica entre David O. Russell (que também escreveu o roteiro indicado de “Trapaça”), Alfonso Cuarón (“Gravidade”), Alexander Payne (“Nebraska”), Stevem McQueen (“12 Anos de Escravidão”) e Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”). Só tem cachorro grande. Palpite? Cuarón ou Russell.

Oscar 2014

Em 2014, a mensagem é clara: dramas pessoais marcaram as produções do último ano

Uma das grandes ausências foi Robert Redford, com “All is Lost”, que ficou de fora das categorias principais e só foi indicado a Edição de Som. Outro que ficou de fora foi Joaquin Phoenix, o protagonista de “Ela”, já era controverso por conta da não-elegibilidade de Scarlett Johansson por ter feito apenas a voz da interface Samantha.

O motivador “A Vida Secreta de Walter Mitty”, de Ben Stiller, foi totalmente ignorado e “O Jogo do Exterminador” não conseguiu a indicação a Efeitos Visuais, que conta com a presença bizarra de “O Cavaleiro Solitário” entre os indicados; aliás, “Homem de Ferro 3” também concorre.

A partir dessa semana, o B9 vai publicar textos sobre todos os indicados das principais categorias. Acompanhe, assista e monte sua listinha. Veja a lista completa de indicados no site do Oscar.

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Fábio M. Barreto mora pertinho do prédio do Oscar, mas, como todo mundo de Los Angeles, não consegue madrugar para assistir as indicações e fica sabendo depois de todo mundo!

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Um ganhador do Oscar nos pântanos da Louisiana

Se não fosse um contador de histórias, William Joyce poderia ser um James Bond, um Robin Hood, um Groucho Marx ou qualquer um dos maridos de Ava Gardner – nesta ordem, como ele mesmo colocou. Fato é que, como um contador de histórias, ele resolveu que poderia ser tudo isso e muito mais ao construir universos inteiros com sua imaginação, moldando personagens fantásticos, prontos para viver histórias inesquecíveis.

E com tantas boas histórias para se contar, ele percebeu que não poderia se prender a uma única arte ou meio. Hoje vemos suas criações em livros, aplicativos e animações, como é o caso de The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore, que em 2012 levou o Oscar de melhor curta de animação, A Origem dos Guardiões, Reino Escondido, The Numberlys, entre outros projetos.

Após trabalhar com estúdios como a Disney, Twentieth Century Fox, DreamWorks e Pixar – onde ele participou de pequenos projetos que talvez você conheça, como Toy Story e Vida de Inseto -, desde 2010 ele está à frente do Moonbot Studios, ao lado de Brandon Oldenburg e Lampton Enochs, onde diariamente coloca em prática a filosofia de desenvolver histórias para livros, filmes, aplicativos e jogos com narrativas envolventes e um visual à altura.

E tudo isso bem longe de Nova York, Los Angeles e dos grandes investidores, em Shreveport, Louisiana. William Joyce e sua equipe nos ajudam a lembrar – e também a acreditar – que talento e capacidade para realizar grandes projetos não dependem de geografia, e que não é preciso estar nos grandes centros para dar certo.

will

A galera da Royalpixel teve uma oportunidade de conversar com William Joyce sobre processo criativo, imaginação e o que faz boas histórias. Confira o que ele nos disse:

Na sua opinião, o que torna uma história ótima?
Aquela sensação de desespero para descobrir o que acontece em seguida.

Acredito que aplicativos ou qualquer nova tecnologia são apenas novas formas para se contar uma história. Se isso pode interessar não-leitores e torná-los leitores, então bravo!

Você se sente mais como um escritor que ilustra ou um ilustrador que escreve?
Eu pinto. Eu escrevo. Ambas as artes contam uma história. Então, sou um contador de histórias.

O que influencia você como um artista e um autor? O que você assistia quando criança?
Eu precisaria de uma enciclopédia. Sou a primeira geração de crianças com televisão. Meu cérebro foi soldado ao circuito de nosso aparelho de TV preto e branco RCA Viewmaster. Todos os dias e noites eu via toda a polpa do passado, presente e futuro que a televisão tinha a oferecer. Também havia os quadrinhos, minha família e outros ilustradores.

Eu pinto. Eu escrevo. Ambas as artes contam uma história. Então, sou um contador de histórias.

Quem são seus heróis na animação com que você já trabalhou?
Max Fleischer. Gustaf Tenggren. Windsor McKay. Lotte Reiniger. Maurice Sendak. Steven Spielberg. Eu acredito que Hitchcock, Frank Capra e John Ford seriam diretores de animação. Seus filmes são tão estilizados. Eles são tão fora da realidade quanto os desenhos, mas eles fazem com que você acredite em suas realidades.

O que você acredita que estaria fazendo se não fosse um contador de histórias?
Não tenho ideia, mas gostaria de ser várias coisas, em ordem de preferência:
1. James Bond
2. Robin Hood
3. Groucho Marx
4. Qualquer um dos maridos de Ava Gardner.

De onde vem sua inspiração criativa?
De tudo. De todos. De qualquer lugar.

Quanto de sua experiência pessoal você usa nas histórias que você cria?
Mais do que eu gostaria ou do que estou consciente.

Eu acredito que Hitchcock, Frank Capra e John Ford seriam diretores de animação. Seus filmes são tão estilizados

Até aqui, você já produziu livros, ilustrações, animações, filmes, programas de TV e aplicativos. Há uma aproximação diferente para cada uma delas? Qual é a mais satisfatória?
Todas elas têm seus prazeres em particular. Todas elas têm um jeito diferente de se apresentar uma história. A questão é como cada meio pode ser melhor utilizado para envolver e encantar o público.

Como é o processo inicial de desenvolvimento e produção de um projeto para você?
É o paraíso. Você está inventando um mundo em que você gostaria de estar.

O que você acha do processo direcionado pelo storyboard?
Eu acredito que é consideravelmente mais divertido que varrer, limpar ou cavar valas.

Você pode falar sobre o processo de desenvolvimento de Reino Escondido (Epic)? É difícil ver suas ideias mexidas, adaptadas e transformadas em algo novo?
O processo foi longo. Foi bastante colaborativo. Só era difícil quando eu estava certo e eles errados. Mas com Epic e Rise of the Guardians (A Origem dos Guardiões) isso não aconteceu com muita frequência.

Qual a contribuição que a tecnologia traz para a leitura e como o Moonbot Studios a usa em seus aplicativos?
Acredito que aplicativos ou qualquer nova tecnologia são apenas novas formas para se contar uma história. Se isso pode interessar não-leitores e torná-los leitores, então bravo!

Trabalho bem-feito.

O que você aprendeu com o lançamento da Moonbot?
Que ser o chefe é muito divertido, muito satisfatório, nos faz mais humildes e é muito enriquecedor em cada experiência e emoção. E algumas vezes é também um pouco solitário.

Quais as vantagens e desvantagens de se trabalhar na Louisiana?
A comida é maravilhosa. As pessoas são deliciosamente estranhas e gentis. Shreveport é um ótimo lugar para se observar a condição humana, em toda sua glória peculiar.

Ser o chefe é muito divertido, muito satisfatório, nos faz mais humildes e é muito enriquecedor em cada experiência e emoção. E algumas vezes é também um pouco solitário.

O que vem por aí?
A curto prazo, para mim é:
No outono, um livro ilustrado chamado The Mischievians, sobre todas aquelas coisas que todo mundo se pergunta – para onde vão aqueles pé de meia perdidos, e de onde vem aqueles fiapos de algodão do umbigo? – Também será lançado o próximo livro da série Guardians of Childhood, Sandman and the War of Dreams. O Moonbot está produzindo diversos curtas, um deles baseado no aplicativo The Numberlys.

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Samsung veicula seis comerciais durante o Oscar, um deles com a participação de Tim Burton

Na tentativa de mostrar que os gadgets da linha Galaxy servem também para trabalhar, e não apenas diversão, a Samsung lançou recentemente uma longa campanha no YouTube que envolve uma desenvolvedora fictícia de games, e que agora chega à televisão.

Nos intervalos do Oscar, a marca veiculou nada menos do que seis comerciais, num total de quatro minutos e meio no ar. Neles, uma equipe de jovens designers e programadores trabalham na criação de um jogo chamado “Unicorn Apocalypse”.

Um dos comerciais traz o diretor Tim Burton, que numa reunião na empresa discute sobre transformar o jogo – que ainda nem existe – em uma grande produção de Hollywood. Reunindo todos os comerciais, a piada se estende demais, mas vale ver esse em especial.

A criação é da 72andSunny.

Samsung Tim Burton

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Hollywood: Apple promove iPad com comercial no Oscar

Em uma nova campanha intitulada “Jazz”, a Apple criou dois recentes comerciais para o iPad: “Alive” e “Together”. Já essa noite, aproveitando o intervalo do Oscar, a marca veiculou uma peça temática dentro da mesma iniciativa.

O comercial, chamado “Hollywood”, mostra o gadget como tela para consumo e ferramenta para produção de filmes.

A criação é da TBWA\Media Arts Lab.

Apple

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Best Picture Oscars Winners

Focus sur Nelson Carvajal qui a eu l’idée de reprendre le concept de l’affiche de la 85ème cérémonie des Oscars d’Olly Moss pour proposer un montage d’extraits de tous les films ayant remportés le trophée du meilleur film. Une rétrospective bien réalisée à découvrir en vidéo dans la suite de l’article.

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Que filme merece o Oscar 2013 de melhor fotografia?

O crítico Kevin B. Lee da Fandor nos desafia a responder essa pergunta com o vídeo acima.

Nele estão reunidos dois clipes, num total de 90 segundos, de cada filme concorrente ao Oscar na categoria Fotografia: Seamus McGarvey por “Anna Karenina”, Robert Richardson por “Django Livre”, Claudio Miranda por “As Aventuras de Pi”, Janusz Kaminski por “Lincoln”, e Roger Deakins por “Skyfall”.

Para tentar identificar quem merece o prêmio, devemos nos concentrar apenas nas imagens e no trabalho de camera, portanto, o aúdio foi extraído das cenas, nos deixando focados na poesia visual de cada filme.

OK, certamente é injusto avaliar o trabalho do fotógrafo apenas por duas cenas, mas funciona como um bom extrato e exercício de julgamento estético. Se gostou, a Fandor fez vídeos para outras categorias do Oscar, com a mesma pergunta: Quem merece ganhar?

Oscar

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Google celebra os filmes indicados ao Oscar 2013

Com um novo comercial preparado para o Oscar 2013, o Google celebra os filmes mais premiados do ano, além de se colocar como uma ferramnta adicional para curtir a experiência cinematográfica.

No site google.com/oscars estão reunidas informações dos indicados, com vídeos, apostas e um Google Maps com as locações utilizadas nos filmes.

Oscars
Oscars

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Filmes do Oscar ganham pôsteres em versão pop art

 

Para marcar os 85 anos da festa do Oscar, a equipe de designers do site Shutterstock resolveu prestar uma criativa homenagem aos títulos indicados na categoria melhor filme. Amor, Argo, Indomável Sonhadora, Django Livre, Os Miseráveis, As Aventuras de Pi, Lincoln, O Lado Bom da Vida e A Hora Mais Escura ganharam uma série de pôsteres em versão pop art.

Cada um dos cartazes foi pensado a partir de obras de grandes artistas, como Keith Haring, Jasper Johns, Andy Warhol, Robert Indiana, James Rosenquist, Robert Rauschenberg e Roy Lichtenstein. Há, ainda, o caso de O Lado Bom da Vida, inspirado na técnica do silkscreen ou ainda Lincoln, que foi bastante certeiro com seu programa teatral.

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