Passado e presente se unem em série de fotos da Amsterdã de Anne Frank

O famoso museu Anne Frank House, em Amsterdã, recentemente embarcou em um projeto inspirado pelo icônico trabalho de Sergey Larenkov, fotógrafo russo que mistura de uma forma magnífica o passado com o presente.

Linkando passado e presente, as fotos dão novos sentidos às ruas de Amsterdã.

Mesclando fotos da vida de Anne Frank durante a Segunda Guerra Mundial com imagens atuais da cidade de Amsterdã, retiradas do Google Street View, o resultado é uma série fotográfica que usa da perspectiva e da manipulação de imagem para ligar o passado ao presente, ocupando espaços com histórias.

As composições mostram pessoas que conviviam e ajudavam Anne Frank durante seu refúgio, a casa da família Frank e também o esconderijo – hoje conhecido como Anne Frank House -, dando novos sentidos a estes mesmos espaços na atualidade.

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Criado pelo designer Michael Danckaarts, da LBi Netherlands, o projeto acompanha de forma criativa o recém-lançado aplicativo Anne’s Amsterdam que, baseando-se em conteúdos geolocais, permite que o usuário mergulhe na vida de Anne Frank explorando lugares e as histórias que estes carregam.

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Museu de Arte em Tóquio deixa a Mona Lisa de cabelo em pé

“Ghosts, Underpants and Stars” é uma exibição do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio que incentiva o rompimento de todas as regras convencionais de comportamento dentro de uma galeria.

Criado e executado pela empresa Torafu Architects, todo o ambiente foi desenvolvido para agradar especialmente as crianças: é permitido correr, falar alto e, mais do que isso: tornar-se parte integrante das obras de arte.

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De forma tecnológica e inusitada, a garotada aparece nas telas, altera os quadros, pinta as paredes e brinca de forma interativa e completamente fora do comum.

Uma maneira divertida e mágica de aproximar a arte do dia-a-dia infantil e deixar a Mona Lisa literalmente de cabelo em pé.

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Ghosts, Underpants and Stars
Ghosts, Underpants and Stars
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Ghosts

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Ação recria A Ronda Noturna, de Rembrandt

Foram necessários 10 anos e 375 milhões de euros para que a reforma do Rijksmuseum, em Amsterdã, fosse concluída. Mais do que isso, levou uma década para que a principal obra do museu, A Ronda Noturna, de Rembrandt, pudesse retornar ao salão que ocupava desde 1885.

A reabertura do Rijksmuseum, no próximo sábado, é motivo de comemoração, especialmente por parte das empresas que patrocinaram a reforma. É o caso da ING, que contou com os criativos da JWT Amsterdam e We Are First para anunciar a data de uma maneira bem inesperada para alguns holandeses, recriando A Ronda Noturna em um shopping.

Apesar de lembrar A Dramatic Surprise on a Quiet Square, da TNT, é impossível negar o charme desta ação.

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Adeus, Oscar Niemeyer

Carioca, nascido em 1907, Oscar Niemeyer foi, inquestionavelmente, sinônimo de arquitetura: não só para nós, brasileiros, mas para outras nações que tem a honra de abrigar criações desse mestre. Perspicaz, inteligente, audacioso e decisivo (chegou a mandar Gropius, fundador da Bauhaus, a merda) assinou boa parte dos mais impressionantes projetos arquitetônicos do país, não só com um grande toque de liberdade em seu traço, mas também com um estudo muito apurado nas tecnologias aplicadas: como o concreto armado. Pôde, assim, criar projetos singulares, como o MAC em Niterói, o Museu Niemeyer em Curitiba e tantos outros.

“A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem.”

“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.”

“Existem apenas dois segredos para manter a lucidez na minha idade:
o primeiro é manter a memória em dia. O segundo eu não me lembro.”

Comunista, sempre aplicou seus ideais políticos aos projetos: grandes espaços e dimensões exageradas, que mostravam preocupação com “o povo”, e não apenas “com o homem” – conceito comum na história da arquitetura que antecede Dührer. Chegou a se exilar na França durante a ditadura brasileira, aproveitando o período na Europa para conhecer a URSS e parte de seus líderes socialistas. Pouco tempo depois recebeu um convite para lecionar arquitetura na Yale, mas teve seu visto negado por conta de sua posição política. Ainda assim chegou a assinar projetos para os americanos, como a Sede das Nações Unidas, em parceria com Le Corbusier.

“Não me sinto importante. Arquitetura é meu jeito de expressar meus ideais: ser simples, criar um mundo igualitário para todos, olhar as pessoas com otimismo. Eu não quero nada além da felicidade geral.”

Primeiro brasileiro a vencer um Pritzker (prêmio arquitetônico mais importante do mundo; seguido pelo segundo e último brasileiro a vencer, Paulo Mendes da Rocha, já citado aqui no B9), Niemeyer deixa esse mundo com uma infinidade de obras a serem contempladas e estudadas.

E provavelmente uma mente que nunca será compreendida, graças ao seu brilhantismo e sua visão única. Um gênio.

Que viveu mais do que se esperava.
Criou mais do que o possível.
E desse forma, reinventou também o sentido de viver.

Adeus, Oscar Niemeyer.
(1907 – 2012)

“A vida é um sopro.”

Listamos abaixo algumas de suas criações mais importantes, que merecem ser recordadas:

Museu de Arte Moderna de Niterói

Museu de Arte Moderna de Niterói

Museu Oscar Niemeyer

Igreja São Francisco de Assis

Edifício Niemeyer

Esplanada dos Ministérios

Museu Nacional da República

Memorial da América Latina

Ponte Juscelino Kubitschek

Palácio da Alvorada

Edifício Copan

Catedral de Brasília

Auditório Ibirapuera

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Neil Armstrong: 1930-2012

Com a morte de Neil Armstrong, aos 82 anos, no último sábado, o jornalismo abusou do recurso visual de bandeira a meio mastro. Agora, um anúncio do Denver Museum of Nature & Science traz a imagem para a publicidade.

A intervenção acontece na famosa foto tirada pelo próprio Armstrong, quando Buzz Aldrin hasteia a bandeira dos EUA na Lua.

Independente das cores da bandeira, Neil Armstrong sempre deixou clara a conquista como sendo da humanidade, abrindo o futuro para o nosso pálido ponto azul.

Criação da Carmichael Lynch.

/via Adweek

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Porsche Pavilion chega ao Autostadt

Junto ao terreno da fábrica da Volkswagen em Wolfsburg na Alemanha, o Autostadt é um parque onde funciona uma espécie de museu-showroom para as marcas do grupo da montadora. Cada montadora tem seu pavilhão exclusivo.

A Porsche, uma das mais famosas marcas alemãs, inaugurou neste verão (europeu) o seu pavilhão com um primor de arquitetura e design. Em mais de 400 metros quadrados o espaço terá uma exibição com novos modelos da marca e também clássicos como o trator “Super 308″ e o clássico “Porsche 356″, de 1948, além de oferecer uma área com um test drive de carros elétricos para crianças.





Desenhado pela Henn Architekten, o pavilhão tem a estrutura do telhado feito com uma belíssima concha que é brilhante, porém fosca, inspirada no design do modelo mais famoso da Porsche, o legendário “911″. Mais uma obra de arte da arquitetura moderna alemã.

 

 

Assista abaixo ao timelapse gravado durante os 10 meses de construção da obra:

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Museu dos Sons em Risco de Extinção

Preocupado com a possibilidade de um mundo onde nunca mais poderíamos ouvir a sinfonia inicial do Windows 95 ou o ruído da uma fita VHS rodando, Bredan Chilcutt resolveu criar um museu: o Museu dos Sons em Risco de Extinção.

Seu plano é coletar material até 2015 e depois, pelos próximos sete anos, reinterpretar esses sons através de uma composição binária.

O que você chama de coisa de maluco, Bredan chama de paixão. Em sua coleção até agora, você pode ouvir uma TV de tubo, um Game Boy, um CD girando dentro de um discman, uma fita K7, um telefone de disco, e até um tamagochi. Vai lá: savethesounds.info

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O novo Museu de Arte de Tel Aviv

O novo Museu de Arte de Tel Aviv trouxe um grande desafio para o escritório de arquitetura Preston Scott Cohen: planejar grandes galerias (neutras e retangulares) em um terreno de proporções modestas.


Segundo o escritório, a solução foi distorcer sutilmente as superfícies geométricas que conectam os ângulos entre essas galerias e deixar que a luz natural entre e dê ao edifício uma sensação maior de espaço.

Dentro desse conceito a obra apresenta duas facetas: o clássico museu, com enormes caixas brancas; o moderno museu, que oferece um espetáculo arquitetônico.

Essas galerias foram organizadas em espiral, em torno de uma clarabóia construída a 26 metros de altura. E como o edifício possui múltiplos eixos, acaba formando um sistema de andares independentes, empilhados uns sobre os outros e interligados por uma circulação vertical.

Uma arquitetura modernista, re-sintetizada numa linguagem internacional. Abaixo, a arte em video mapping no dia de inauguração do museu.

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