Tagtool permite criar animações no iPad

Esta é para quem fazia animações muito loucas no Flash antes de existir ActionScript e a Adobe ter comprado a Macromedia ou em ferramentas ainda mais avançadas. Mas, se eu falei grego até agora, também é para fãs de desenhos animados, como nossa amiga Baunilha.

O app Tagtool, somente disponível para o iPad, permite a realização de desenhos e animações com alguns toques na tela (pelo menos o vídeo faz parecer fácil). O truque que parece ser realmente fascinante é a possibilidade de trabalhar com outros colaboradores em um ou vários tablets sobre o mesmo projeto. Depois de pronto, é só exibir por aí no próprio tablet ou via AirPlay.

Tagtool03

A criação de uma empresa austríaca chamada OMAi, mas o Tagtool foi parcialmente desenvolvido no Brasil porque um dos criadores mora aqui em São Paulo. Até onde entendi, os caras começaram como um coletivo que fazia arte eletrônica e interativa, bolando hardwares e softwares para este fim. O app foi apenas um deles e tomou ares mais comerciais.

Tagtool

App já disponível no iTunes pela bagatela de 40 dólares. Saiba mais no site deles.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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AKQA cria orquestra mobile para tocar canção de Natal

Em parceria com a Pacific Chamber Symphony, a AKQA criou uma orquestra mobile, onde cada dispositivo é um instrumento que, juntos, tocam a canção natalina “Carol of the Bells”.

Você pode ver em funcionamento no vídeo acima, mas a graça é fazer sua própria sinfonia com os amigos. Se você for forever alone (e rico), pode testar sozinho utilizando diversos smartphones e tablets.

Primeiro é preciso criar a orsquestra no site mobileorchestra.com. Isso vai gerar uma URL única, que deve ser acessada via mobile e definirá cada gadget como um instrumento. Quando o condutor, que é quem criou a sinfonia, der o start, todos começam a tocar simultaneamente.

Na prática, são só vídeos executados ao mesmo tempo, mas o resultado é bem divertido.

Carol Mobile

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Brainstormr App

Há duas semanas eu lancei, apenas para amigos pelo meu Facebook e Twitter o Brainstormr, um app gratuito para iOS cujo intuito é servir de inspiração, checklist ou o que algum novo uso que não foi previsto para sessões de brainstorm. Curiosamente, esse app não tem nenhuma relação com esse o B9. Mas tudo bem. Você pode baixar aqui e se gostar curtir a página no Facebook.

A idéia desse post é fazer a mesma coisa que eu fiz quando lancei o moovee.me, contar um pouco de como isso foi feito, o que eu aprendi nessa história e as escolhas que tive que fazer no meio do caminho.

A IDEIA

Já faz um tempo que eu queria fazer um app para iPhone. Antes era para o moovee.me (tenham fé, ainda vai sair) e depois para outras idéias. Cheguei a orçar e estudar a viabilidade dessas outras idéias mas notei que algumas delas tinham limitação de hardware e outras eram simplesmente proibitivas em questão de custo. Eu sempre gostei dessa história de simular cenários, inclusive meu trabalho de conclusão de curso na faculdade foi um jogo de tabuleiro que simulava cenários do mercado publicitário. Na minha carreira toda, eu sempre me vi em situações em que tinha que explicar algo relacionado a comunidades online, social media para pessoas que, as vezes tinham um histórico mais old school, e outras vezes para pessoas que queriam aprender um pouco sobre isso. Aí, trabalhando com o Cavallini e conversando muito com ele, notei que talvez pudesse fazer um aplicativo que justamente faria algumas perguntas que eu fazia para as pessoas que me apresentavam ideias para Social Media.

Pensei em fazer algo na linha do Oblique Strategies, o famoso baralho que o Brian Eno usou na produção de um tal de David Bowie nos anos 70. A mecânica deles era simples: quando estiver em um bloqueio criativo, tire uma carta. A carta pode mostrar uma frase desde “coloque os fones de ouvido” até “não tema os clichês”. Achei que seria legal usar esse mesmo mecanismo mas focado em um determinado assunto. No meu caso, faria um focado em Social Media e Estratégia Digital com frases que poderiam funcionar para as pessoas que estivessem no momento de um brainstorm ou que quisessem usar quase como um checklist para ver se as idéias pensadas poderiam ter mais alguns desdobramentos.

A intenção nunca foi querer ensinar as pessoas a planejar algo mas sim ajudar no processo criativo e começar a mostrar que as vezes deixamos passar boas oportunidades criativas simplesmente porque não lembramos de alguma coisa.

O ECOSSISTEMA APP+SITE

Sempre quis que esse projeto fosse um ecossistema composto por um site e um aplicativo mobile. Eles deveriam funcionar em conjunto e deveriam fazer com que a própria comunidade pudesse participar com as suas frases, dessa forma poderia identificar as pessoas que mais se destacam em determinadas áreas e tudo mais. Também era uma maneira de ajudar as novas gerações de pessoas que vão trabalhar com Social Media e novos estrategistas digitais.

O APP

Então beleza, a idéia é fazer um app que mostrasse frases para ajudar no Brainstorm. Mas quem faria essas frases? Bom, para começar, eu mas depois queria que a comunidade continuasse a fazer e compartilhasse seu conhecimento. É ousado, eu sei, mas eu acho que sempre levo em consideração a comunidade que pode existir ao redor de uma idéia e essa não é diferente.

Para essas pessoas poderem participar, seria legal que não dependesse de updates do app(via appstore) para funcionar. Eu queria que as novas frases pudessem ser baixadas direto pelo app, como se fossem in-app purchases só que sem ter que comprar nada. Para isso, era importante que as pessoas pudessem baixar as atualizações das frases pelo app, as frases deveriam dar crédito aos seus autores e por aí vai para manter essa comunidade rodando.

Nessa fase, foi fundamental conversar com pessoas de UX. No meu caso, eu tive a sorte de contar com a participação do Murilo Lima, que além de ser um UX excelente ele também é um grande amigo e fazia as perguntas certas para mim quando estávamos começando a pensar o app e no site. Nessa época, eu e o Murilo trabalhávamos um do lado do outro na agência e isso ajudou muito na hora de especificar o projeto. Volta e meia, do nada, ele perguntava alguma coisa do app no meio de um outro papo e era aquela coisa de apenas nós dois entendíamos o que era.

App_mindmap_B9

O SITE

A idéia era ter uma versão para desktop também. Era para ser um site super clean como o a série de sites derivados do What The Fuck should I make for dinner com algumas coisas a mais como a parte em que as pessoas poderiam enviar suas mensagens para serem incorporadas no app e compartilhar nas redes sociais as frases que mais gostavam. Acabou não ficando bem assim mas quem quiser sugerir um layout clean, que funcione para o site e conseguir implementar em PHP, é só mandar para o meu email.

No site, além de ver as frases já existentes, você pode enviar as suas também. No app não tem essa funcionalidade.

POR QUE NÃO FIZ UMA VERSÃO PARA ANDROID

Nada contra a plataforma e seus milhões de usuários mas a verdade é que eu sempre usei iPhone e preferi uma plataforma que eu conhecesse bem e também não podia esquecer que o meu público-alvo é formado por publicitários e muitos deles têm iPhone. Eu fiz pensando no iPhone mas é claro que ele roda no iPod Touch e roda com aquele 2x no iPad. Não é o ideal mas também funciona.

A PRODUÇÃO

A idéia começou a andar quando o meu amigo André Pontual me mostrou um site chamado Elance.com onde você poderia contratar empresas no mundo todo para fazer vários serviços para você. O site faz todo o intermédio do negócio e só repassa para dinheiro para o fornecedor quando você dá OK. Achei o sistema bom e resolvi usa-lo. Fiz um anúncio especificando um pouco o projeto e buscando fornecedores. Alguns vieram falar comigo, inclusive um que o próprio André Pontual usou e gostou. Acabei apostando neles. Tinham boas reviews no desenvolvimento de aplicativos e achei que era uma boa. Eu achava que estava tudo tão definido e era para ser tão simples e minimalista que não tinha como errar. Ledo engano. Sempre pode dar algo errado.

O primeiro erro foi meu ao não checar o portifolio dessa empresa. Apostei tudo nos reviews dos outros e notei isso quando recebi o primeiro layout. Mas tirando isso, que acho que se deve um pouco as minhas expectativas serem mais altas que a média até por trabalhar com comunicação e tal, as coisas correram bem. Inclusive, acho que o processo todo teve mais erros meus do que deles.

No começo tudo andou super rápido até que eu acomodei e fiz quase tudo que reclamo dos meus clientes. Demorei para aprovar uma parte das coisas, o app estava pago mas não dava sinal de vida, tinha uma comunicação demorada com eles. E isso teve um impacto e, infelizmente, um custo a mais no projeto. Eu demorei tanto para lançar o projeto que quando ele ficou pronto, a Apple tinha lançado o iOS6 e o app que estava pronto, foi negado pela Apple e tive que desembolsar mais uma grana para deixa-lo compatível com o novo sistema operacional e aproveitei para fazer outros ajustes também.

DESIGN

Como falei antes, minha expectativa era mais alta em relação ao layout, mas além de não ter sido explícito em relação a isso com o fornecedor, eu também achava que dava para ser simples mesmo e pronto. Na primeira versão que recebi já ficou claro que não aconteceria. Achei o layout pobre e começou aquela história que comigo sempre acontece de pensar

“PQP vai dar tudo errado. Isso está um lixo, etc…”

Primeiro tentei salvar as coisas tentando mudar a paleta de cores mas não era isso. Era para parar e realmente fazer algo decente. Chamei dois amigos meus para me ajudar nessa missão. O que acabou sendo um erro, do ponto de vista da identidade visual. Chamei um para fazer o ícone e outro para fazer as telas. Só gente boa e que eu confio mas um não sabia o que o outro estava fazendo. Na ânsia de não sobrecarregar os caras de tarefas, já que eu pedi na amizade mesmo (eu sei, uma vergonha, mas o dinheiro tinha acabado nessa hora).

Quem fez o ícone foi o Weno, um puta ilustrador e UX que na época estava na Suécia fazendo um curso na Hyper Island e quem fez as telas foi o Pedro Einloft, um puta designer que já fez capas de disco do Caetano Veloso entre outras paradas foda e que é meu amigo de longa data. Os dois fizeram trabalhos animais sob a minha aprovação mas, olhando bem, não fazem muito sentido junto. E a responsa disso é total minha.

Rascunho do ícone feito pelo Weno

Rascunho do ícone feito pelo Weno

O CONTEÚDO

Boa parte do conteúdo foi feito por mim mas sem a ajuda e curadoria de diversos amigos, nada aconteceria. São profissionais que eu respeito, amigos que confio e por aí vai. A primeira pessoa que viu o conteúdo que eu queria fazer foi a MaWá. Na época ela estava morando com o Weno na Suécia enquanto ele fazia Hyper island (Sim. Eu pedi ajuda para o casal ;) ). Algumas das frases são dela e o primeiro filtro também foi feito por ela. O orgulho que eu tenho da MaWá é incrível. Ela foi minha estagiária, depois foi minha funcionária e hoje, honestamente, acho que ela é melhor que eu em alguns aspectos. Foi ótimo te-la no projeto comigo mesmo a distância. Se tudo tivesse corrido no tempo certo, eu queria que o app a ajudasse a arrumar um emprego em alguma agência por lá. Acabou que o timing não ajudou e eles voltaram para o Brasil. O que é ótimo também.

O segundo filtro das frases foi feito por um time foda: Rafael Ziggy, Mark Cardoso, Fabio Rex, Keid Sammour e Vinicius Theodoro. Todos super profissionais de agências diferentes, com backgrounds e funções diferentes nas agências que trabalham mas com uma visão e um foco invejável. Profissionais que realmente admiro por vários motivos. Como eles fizeram essa curadoria? Simples. Montei uma tabela com as frases e eles só tinham que marcar as frases que deveriam ser excluídas. As que tinham muitos votos eram excluídas e as que tinham um racional de porque deveria cair também.

Além disso, ainda chamei um amigo inglês que conheci no TEDxTransmedia, Paul Burke, para corrigir os erros de inglês. Já que não sou nativo, achei melhor ter algo mais que o corretor automático do computador. E o Paul revisou todas as frases em inglês que foram propostas.

INVENTOU? AGORA REVISA

E na hora de verificar tudo no site e no App, sobrou para mim. Algumas coisas estão sendo descobertas aos poucos, outras tive ajuda dos amigos de grupos no Facebook que já baixaram e acharam alguns bugs da versão 1.0 e que já foram corrigidos na versão 1.1 que já está disponível. Tenho pequenos ajustes para fazer para a versão 1.2 mas estou contando com vocês para essa ajuda. Quem achar um bug pode entrar em contato comigo para dizer o que rolou que eu já ponho na fila para correção.

VIDA DE BABACA É ATRIBULADA

E é mesmo. Não pode dar mole. Está tudo muito rápido e qualquer hora alguém pode lançar uma outra versão do seu projeto, a Apple pode lançar um novo OS e várias outras coisas. Ponha o seu projeto na rua logo e vai consertando no vôo. A versão 1.0 do Brainstormr tinha uns bugs para se conectar no Twitter, Já estamos na versão 1.1 em que esse e outros pequenos bugs já foram corrigidos e já estou com outras coisas para ajustar e a versão 1.2 já está para ser feita. Então a dica é não seja babaca e fique vacilando com o projeto quase pronto. Como uma das frases do app já diz: O bom é inimigo do ótimo.

MAS COMO GANHAR DINHEIRO COM ISSO?

A intenção inicial era montar algo que pudesse ser usado por qualquer pessoa e empresa. O Brainstormr é mais uma prova de conceito. Esse mesmo modelo é aplicável a qualquer área de conhecimento e também pode ser personalizado para o processo de cada empresa.

As opiniões que recebi até agora a respeito do Brainstormr têm sido muito boas e as críticas são sempre para melhorar o produto. Então a história é simples: Corre atrás do que você acredita e sai fazendo. Eu não tinha tempo para aprender a programar mas guardei dinheiro e consegui colocar a idéia na rua. E o Elance é um bom caminho para fazer isso.

Espero que o Brainstormr seja útil para vocês e gostaria muito de ver as frases de vocês no site e no aplicativo.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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The Best of iTunes 2012

Como todo ano, a Apple lançou a lista com o melhor do iTunes em 2012. Compreende música, cinema, televisão, livros, podcasts e, claro, aplicativos.

Como aplicativo do ano para iPhone, o escolhido foi o Action Movie FX, que permite adicionar efeitos especiais aos seus vídeos diretamente do smartphone. O game do ano ficou para Rayman Jungle Run, uma escolha bem duvidosa na minha opinião, em meio a tantos outros bons lançamentos.

Já para iPad, o aplicativo do ano foi, merecidamente, o incrível Paper. O caderno digital, com jeito de Moleskine, foi destaque aqui no B9 em abril passado. O quebra-cabeça “The Room” foi escolhido como game do ano para iPad.

Confira a lista completa: itunes.com/itunesbestof2012

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Aplicativo Ginger.io usa dados do seu celular para checar sua saúde

Anmol Madan, estudante do MIT Media Lab, coletou 320 mil horas de dados de celulares para sua tese e descobriu certos padrões que podem prever sentimentos como ansiedade e até mesmo se você irá ficar gripado. Se você está depressivo, diabético ou tem alguma doença crônica, os hábitos evidenciados no uso do seu celular podem ser muito úteis para dar sinais e ajudar a manter um controle.

Ginger.io é uma startup que recentemente recebeu $6,5 milhões em fundos pela Khosla Ventures. Seu foco é ajudar as pessoas através dos dados contidos nos celulares. O aplicativo coleta hábitos nas mensagens de texto, frequências telefônicas e localização – ou seja, comportamentos sociais combinados e transformados em informações sobre saúde e bem-estar. Tudo isso é analisado e enviado de volta ao paciente, via app, e ao médico, via plataforma online. Os alertas podem mostrar sinal de depressão, ou até comportamentos de quem começou a ter diabete, mas sempre abertos à interpretação de acordo com o histórico de cada paciente. Veja aqui mais exemplos da ciência por trás do serviço.

Celular e sensores estão revolucionando a forma como mantemos a saúde em dia e ajudando no tratamento de pacientes com doenças crônicas. – Michael Seid, no site do Ginger.io

Para o fundador do projeto, os alertas não são importantes apenas para o controle do médico, mas também para nos entendermos melhor e ficarmos de olho em hábitos que criamos mas nem prestamos atenção. E, se a preocupação com a privacidade for grande, Madan explica aqui que todos os dados são controlados pelo próprio usuário.

Pode parecer estranho de início, mas milhares de pacientes ao redor do mundo já compartilham seus dados sobre sintomas e tratamentos em sites como PatientsLikeMe e CureTogether. O número de aplicativos e serviços para auto-monitoramento da saúde é crescente e cada vez mais familiar em nosso dia-a-dia. Afinal, com o envelhecimento da população e alto custo para manter a saúde em dia, monitorar, prever e manter o bem-estar pela internet e celular parece ser uma boa alternativa.

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Chihuly at the VMFA: Breathe Art into Life

Advertising Agency: The Martin Agency, United States of America
Chief Creative Officer: Joe Alexander
Creative: Zack Ensign, Chaucer Barnes
Producer: Travis Smith
Associate CD / Art Director: Lionel Bui, Will Esparza
Associate CD / Copywriter: David Muhlenfeld
Planner: Andrew Werner, Megan Foley, Matt Mattox, Brandy Everhart
Production: Unit9

Um livro-aplicativo para iPad para ajudar a construir uma cidade melhor

Em 2010, a Harvard’s Graduate School of Design publicou o Ecological Urbanism, um livro com artigos sobre cidades sustentáveis. Assim como qualquer outro projeto de uma área em que as coisas mudam e evoluem tão rápido, o projeto se encontrava desatualizado. E, em vez de lançarem uma outra edição impressa, Harvard abraçou a ideia de reconstruir o livro de uma forma em que ele nunca perdesse sua validade, e que as novidades pudessem ser adicionadas no decorrer do tempo: o livro, então, foi transformado em um aplicativo para iPad.

Com a ideia do livro-aplicativo, foi possível dar outra dimensão ao material, tornando-o interativo, imersivo, navegável e colaborativo.

Através do projeto liderado pelo Second Story, um estúdio em Portland focado em trabalhos interativos, o livro ganhou seu próprio ecossistema ao ser transformado em aplicativo. O objetivo era ir além de traduzir o livro impresso em um simples e básio ebook.

A chave do processo de transformar algo impresso e estático em digital, dimensional e interativo foi entender os múltiplos pontos de entrada na história, mapeando-a como alinear. Ao desconstruir as histórias, foram encontrados padrões e similaridades em torno de escalas, geografia e tempo. Assim, a navegação pelos artigos foi sendo reorganizada, bem como a profundidade e suas conexões. As possibilidades do touchscreen e do conteúdo multimídia deram novos olhares a cada assunto tratado, como mostra o vídeo abaixo:

 

Promovendo experiência, navegação intuitiva e design de ponta, o livro-aplicativo é uma das inspirações atuais que gostaríamos de ver mais quando falamos em ebook. O projeto, Ecologial Urbanism App, está disponível para baixar aqui, de graça.

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Social Shopping na loja pop-up do eBay em Londres

eBay foi às ruas de Londres com o projeto eBay Social Shopping, uma loja pop-up alimentada por recursos digitais interativos e sociais. A loja, montada em Covent Garden no fim de semana passado – de olho nas compras de Natal – buscou unir o universo físico ao virtual, e também aproveitar o poder do Facebook, Twitter e Instagram em termos de recomendação de produtos.

Os conteúdos e visualizações dessas redes sociais foram combinados com a vasta seleção do eBay de melhores presentes para o Natal. Cruzando essas informações com os dados de busca do próprio site, criou-se um termômetro em tempo real do que as pessoas queriam para o Natal.

Além disso, a marca investiu em tecnologia e inteligência mobile. Sabendo que os consumidores agora carregam em seus bolsos poderosas ferramentas de busca, comparação e recomendação, a loja pop-up foi projetada visando transmitir ideias e histórias apresentadas offline e conectá-las ao site e seus produtos, através de QRcodes e realidade aumentada.

Não é novidade que a tecnologia mobile e as redes sociais estão mudando a forma que compramos, pagamos e consumimos. Aqui, o eBay focou na experiência do consumidor e, aproveitando a temporada de compras, construiu uma dinâmica loja que faz conexões entre real e virtual, vendendo produtos populares para consumidores entusiasmados com o poder que o smartphone traz em um ambiente desses. Esperamos e veremos muito mais em breve.

“Esperamos que 2012 seja nosso ano mobile de maior sucesso, com cerca de 30% dos produtos de Natal mais populares sendo comprados via smartphone” – Carrie Bienkowski, Head of Buyer Experience no eBay

Confira o vídeo do que rolou pelo eBay Social Shopping, com insights e reações de consumidores:

  

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Foldify facilita a criação de papertoys [iPad]

Existem milhares de papertoys para download na internet, mas criar o seu próprio exige um pouco mais de paciência. É pra isso que serve o Foldify, aplicativo para iPad que será lançado no dia 13 de dezembro.

Ele torna bem fácil a criação de modelos 3D, sem exigir grandes habilidades de desenho. Além de compartilhar online, o app gera o PDF para impressão.

Ainda não tem link para download, mas você pode pedir para ser avisado no site foldifyapp.com



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Aplicativos para chamar táxi: sim, funcionam

Uma rápida pesquisa pelo Brainstorm9 vai mostrar que nós adoramos apps. Jogos e compartilhadores de fotografia são bastante divertidos, é verdade, mas eu confesso que gosto mesmo quando um aplicativo verdadeiramente quebra um galho e facilita tarefas cotidianas.

E uma das minhas novas tarefas cotidianas (não todos os dias, é verdade) é pegar táxi. Às vezes em horários alternativos, às vezes em horários de pico e de diferentes locais de saída, sendo eles perto de pontos fixos de taxistas ou não. Este transporte, apesar de mais caro, tem o seu valor ao evitar trocas de trens ou ônibus em deslocamentos específicos. Entretanto, em certos momentos do dia, achar um táxi na rua é difícil. É verdade que existem centrais telefônicas, que funcionam como “delivery”, mas elas já me deixaram esperando 2 horas por uma corrida. Poxa, será que não existiria um aplicativo que unificasse todas as centrais para que eu não tenha que ligar para cada uma delas?

Nas últimas semanas, testei dois aplicativos que prometem facilitar a vida das pessoas: o TaxiBeat e o 99Taxis. O primeiro foi criado na Europa, chegou ao Brasil neste ano e, segundo relatos, já funciona fortemente no Rio de Janeiro. O segundo é brasileiro e foi recomendado por alguns taxistas. Também existem outros apps semelhantes, sendo que o EasyTaxi foi mais citado pelos taxistas como alternativa aos testados. E o resumo que posso dizer é que sim, eles funcionam.

Sim, eles funcionam.

Ambos identificam taxistas, que permanecem com um app aberto em seus smartphones também, por GPS em um raio de 2km e fazem o chamado da corrida, informando ao motorista o endereço para o início da corrida.

O TaxiBeat tem como vantagem a possibilidade de poder escolher exatamente qual é o motorista que você quer chamar, de acordo com os serviços oferecidos (aceitar cartão, ter ar-condicionado, ser grande o suficiente para uma família com bagagens, etc) ou pela avaliação de outros usuários, caso eles estejam em um raio de 2km do seu ponto de embarque.

Já o 99Taxis parece ter o maior banco de dados já cadastrado: cerca de 1000 taxistas só em São Paulo, segundo informaram os próprios motoristas com quem conversei. Foi o único aplicativo que providenciou corridas em horários de pico de trânsito ou durante a madrugada. Também foi o único que foi indicado por um taxista. Entretanto, nenhuma chamada por taxistas que aceitassem cartões mostrou alguém disponível.

Bom negócio para os dois lados

Tais aplicativos parecem ser um bom negócio para os dois lados. Os motoristas com quem conversei estavam testando os apps, em alguns casos, havia poucos dias e já viam vantagens como ganhar outra corrida na volta de uma ou conseguir corridas mais facilmente em horários alternativos, diminuindo o tempo em trânsito com o carro vazio.

Se você quiser conhecer mais a respeito, veja os sites do TaxiBeat, do 99Taxis e do EasyTaxi. Todos os apps funcionam em Androids e iPhones e não há custo extra para o passageiro.

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Vimeo redesenha aplicativo para iPhone, e agora permite upload diretamente do celular

O Vimeo redesenhou completamente seu aplicativo para iPhone, e que deve sair em breve para Android também. Prometem eles que está mais rápido, intuitivo e bonito, permitindo que se grave vídeos e faça upload diretamente do celular.

Porém, tem algo mais importante para se notar aqui. O Vimeo sempre se caracterizou por destacar conteúdo de qualidade, com curadoria feita pela própria equipe e incentivo para produções originais.

Não só por permitir upload direto do aplicativo, mas pela própria abordagem apresentada no vídeo acima. Um família de bonecos horrorosos mostra uma mãe filmando os primeiros passos do bebê para mostrar ao papai, que está viajando.

Com isso, a ferramenta de vídeos parece se aproximar mais do YouTube, deixando um pouco de lado sua proposta inicial. O redesign do aplicativo favorece bastante o compartilhamento do vídeo via Facebook, Twitter, email, etc, além de permitir que os uploads possam ser pausados no meio.

Sei que o filme acima mostra o aspecto criativo no twist final, mas fazer upload do smartphone não serve para esse propósito. Não que se aproximar do cotidiano seja especificamente ruim para o Vimeo, mas para alguns fãs da ferramenta pode significar o fim da essência.

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Virgin Mobile: Pixel Heritage

Pixel Heritage pays tribute to pioneers of mobile photography. It is a smartphone app that lets you take photos with Nokia retro phones. The app features vintage filters such as bad pixels, lens dust or extra noise and saves photos in original low-resolution formats.

Advertising Agency: DDB Warsaw, Poland
Copywriter: Mateusz Ksiazek
Art Director: Magdalena Drozdowska
Designer: Magdalena Drozdowska, Krzysztof Olejniczak
Creative Director: Zuza Duchniewska-Sobczak, Maciej Waligora
Developer: Piotr Bialic, Piotr Hechelski, Clever-Software

Shell: Funfare Fuel Share App

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Funfare is a fuel-sharing app that encourages people to carpool more often.

Advertising School: Academy of Art University, San Francisco, USA
Creative Director: Vince Engel
Art Directors: Sean Yoon, Calvin Wan
Copywriter: Karl Arthur
Illustrator: Sean Yoon
Photographer: Calvin Wan

IKEA: Klippbok IPad App

Advertising Agency: The Monkeys, Australia
Creative Director: Noah Regan
Digital Creative Director: Jay Gelardi
Digital Head of Art: Kristian Saliba
Copywriter: Karen Ferry
Group Content Director: Clare Jones
Senior Content Director: Kate Blackadder
Digital Director: Ben Cooper
Content Manager Priyanka Patel
Senior Digital Producer: Debbie Sit
Technical Director Kynan Hughes
Lead Technical Developer: Adam Robertson
Senior Digital Designer: Tim Grout
Production Company: Nomad
Managing Director: David McGowan
Senior Digital Producer: Kerstin Keimling
Head of Technical Development: Jim Wild
Developer: Lucy Minshall

Woz e Danny Trejo: parceria mais improvável do mundo dos games é realidade

Danny Trejo é foda. Você pode até não concordar, mas tem de dar o braço a torcer que pelo menos os personagens do cara são bons demais. Graças a ele. Danny Trejo povoa o imaginário das pessoas, inclusive de Steve Wozniak. E a parceria mais improvável do mundo dos games virou realidade em Danny Trejo’s Vengeance: Woz with a Coz, já disponível para download na iTunes. Não, você não está delirando.

 


O game para iOS tem uma pegada retrô e coloca a mulher de Woz, J-Woz, como vítima de um sequestro. Agora, a dupla terá de resgatá-la, nem que para isso eles tenham de botar a cidade abaixo. Alguém tem dúvidas de que isso vai acontecer? Ao longo do jogo, aparecem outras celebridades, como o rapper Baby Bash e o lutador de MMA Rashad Evans. A história, aliás, foi criada pelo próprio Steve Wozniak.

O lançamento de Danny Trejo’s Vengeance: Woz with a Coz está ligado ao novo filme do ator, Vengeance. Para saber mais, confira o vídeo abaixo ou acesse a página do game no Facebook.

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Google lança Ingress, um game mobile para jogar no mundo real

O Mashable noticiou hoje o lançamento de um novo game mobile da Google, em parceria com a Niantic Labs. Ingress já está disponível para download gratuito – em versão beta – na Google Play. A plataforma multi-jogadores transforma as locações do mundo real onde estão os jogadores em um mundo virtual, indo um passo além dos tradicionais aplicativos de geolocalização.

A descrição no You Tube diz que o mundo à nossa volta não é o que parece. Nosso futuro está em perigo e é preciso escolher um lado, já que uma misteriosa energia foi descoberta por cientistas europeus, que pode estar influenciando a maneira como pensamos. Essa energia deve ser controlada antes que passe a nos controlar.

Os jogadores podem escolher entre serem The Enlightened, que ficará do lado da tal energia, ou The Resistance, que vai defender e proteger a humanidade.

Como é baseado em geolocalização, é preciso se movimentar pela cidade para conseguir liberar armas e novas aventuras. E quando falamos cidade, não ficou bem claro se é apenas Nova York – que serviu de locação para o vídeo de apresentação – ou se pode ser jogado em qualquer lugar do mundo. De qualquer maneira, é mais uma dessas ideias incríveis da Google que a gente fica louco para ver como funciona ao vivo. Será esse o próximo passo dos games mobiles?

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Axe: Anarchy Calculator

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Axe helps you find the hottest clubs. In order to promote the new AXE ANARCHY line, we imagined an app called Anarchy Calculator. The app works as a tool that counts the number of Foursquare check-ins made into a nightclub and provides the “Anarchy Level”, a number based on the proportion of the men and women partying there. In a quick search, the user discovers places with high levels of attraction and ensures that his night will be awesome.

Art Director: Tomás Azoubel Lima
Copywriter: Alpho Gordon Ramsay

Nokia convoca orquestra para criar 25 novos ringtones

Em 1993, quando o vice-presidente executivo da Nokia, Anssi Vanjoki, escolheu um trecho da composição “Gran Vals” para ser o toque dos celulares da marca, provavelmente não imaginava o ícone sonoro que se tornaria.

Escrita em 1902 pelo compositor espanhol de música erudita Francisco Tárrega, o trecho viria ser conhecido apenas como “Nokia Tune” quase um século depois, com uma estimativa de que a música é ouvida em todo o mundo aproximadamente 1,8 bilhões de vezes por dia, cerca de 20.000 vezes por segundo.

Para reafirmar seu novo momento, a Nokia decidiu modernizar também seus toques característicos, e com a ajuda da Orquestra Sinfônica de Bratislava, na Eslováquia, criou 25 novos ringtones clássicos.

A composição foi feita pela própria equipe de Sound Design da marca, e devem ser lançadas aos poucos nos próximos meses. Alguns desses ringtones já estão presentes nos modelos Lumia 920 e 820.

Em comum, os 25 toques carregam elementos de música clássica contemporânea, parecendo trilhas sonoras de cinema, e claro, bem curtos, com no máximo 30 segundos de duração.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a empresa tenta renovar seu famoso ringtone. No ano passado, promoveram um concurso chamado Nokia Tune Remake, em que qualquer pessoa podia mandar sua versão.

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Volvo: Transporters App

URL: http://bitly.com/PBFt2W

Assista a divertida introdução de “Angry Birds: Star Wars”

“Angry Birds: Star Wars” está disponível para download desde cedo, mas se você ainda não jogou pode assistir a divertida introdução do game acima, com 3 minutos e meio.

O que mais me impressiona na Rovio, é que eles teriam tudo para aproveitar o sucesso de seus pássaros e porcos lançando um monte de jogos, novas fases e conteúdo sem critério. Porém, ao contrário da ardilosa Zynga, a empresa tem respeitado sua própria criação, e o que poderia ser mais do mesmo se prova um exercício de criatividade e mecânicas de jogo, como o recente “Angry Birds: Space” e o spin-off “Bad Piggies”.

Em “Angry Birds: Star Wars”, a Rovio não usa o licenciamento da maior ficção científica dos cinemas à toa. Nas mãos de outra produtora, poderia virar o mesmo jogo apenas com alteração de fundos estáticos tematizados, mas temos aqui uma incorporação esperta e criativa de “Star Wars” aos desafios gravitacionais de “Angry Birds”, sem deixar de lado a reverência necessária.

“Angry Birds: Star Wars” foi lançado hoje para iOS, Google Play, PC, Amazon, Mac, Windows 8 e Windows Phone 8: download.angrybirdsstarwars.com.

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