Bits Blog: Troubles Ahead for Internet Advertising

Much of the commercial Web relies on advertising, but increasing use of ad-blocking software is just one of the problems that advertisers face.

    



Facebook lança iniciativa que defende a conectividade como um direito humano

A conectividade é um direito humano? É o que pergunta (e defende) o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, que lançou uma iniciativa com o objetivo de conectar toda a população global.

A Internet.org quer que mais 5 bilhões de pessoas tenham acesso a internet, e propõe a criação de tecnologia de alta qualidade e baixo custo para atingir áreas isoladas, aumentando a taxa de crescimento da web que é de apenas 9% ao ano.

Além do Facebook, as outras empresas fundadoras da iniciativa são MediaTek, Nokia, Opera, Qualcomm and Samsung. Segundo declaração oficial da rede social, a quebra de barreiras é fundamental para incluir os países em desenvolvimento na era da conectividade e economia do conhecimento.

Vale lembrar que, há pouco tempo, o Google iniciou proposta similar com o Project Loon. Os testes começaram na Nova Zelândia, com a utilização de balões para criar uma rede wi-fi.

Internet.org

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Braincast 77 – A vida sem internet

Certamente temos muitos ouvintes que nasceram e cresceram com internet, mas não é o caso dos integrantes do Braincast. Muitos de nós começaram a usar a web lá pro meio da década de 90, em plena adolescência ou vida adulta, e ainda temos total noção de que é viver sem esse serviço hoje considerado fundamental, como água encanada e energia elétrica.

Notícia recente do NY Times revela que 20% dos americanos adultos não usam internet, já no Brasil, dados do IBGE apontam 53% dos brasileiros que não estão online.

Nesse programa 77, Carlos Merigo, Saulo Mileti, Guga Mafra e Cris Dias discutem sobre como era o mundo pré-internet, e quais os principais aspectos do nosso cotidiano que ela mudou para sempre, como o aprendizado, democratização da informação, trabalho, vida social, propriedade intelectual, etc.

Faça o download ou dê o play abaixo:

> 0h05m05 Comentando os Comentários?
> 0h21m21 Pauta principal
> 1h02m40 Borracharia do Seu Abel
> 1h04m20 Qual é a Boa? – qualeaboadobraincast.tumblr.com

Workshop9

WORKSHOP9: >SP >RJ >POA

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.
Feed: feeds.feedburner.com/braincastmp3 / Adicione no iTunes

Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

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As brigas internas que deixam o seu YouTube lento

Você abre um vídeo no YouTube e passa longos minutos assistindo ad æternum a imagem acima. A primeira reação é reclamar do seu provedor, certo? “Maldita telecom!” Depois você pensa que o YouTube pode estar com problemas, seu browser travou, a conexão caiu, o mundo acabou, e toda sorte de lamentos, menos que talvez estejam fazendo isso de propósito.

Artigo do Ars Technica detalha as brigas internas e negociações dos provedores de acesso à internet (ISP) com os serviços de vídeo, como YouTube e Netflix, que limitam sua banda e a velocidade com a qual o conteúdo chega até você.

As telecoms cobram mais dinheiro dos serviços para melhorar infraestrutura e cachear os conteúdos em vídeo. Se não recebem, enforcam a conexão e deliberadamente tornam sua internet mais lenta.

É um jogo de interesses que prejudica a ponta do funil, os usuários, e atrapalha o desenvolvimento de novas ferramentas. Afinal, em um mercado em que todo mundo enxerga o outro como concorrente, existe tudo, menos neutralidade. Leia mais (em inglês).

Buffering

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Um retrato visual do que é a sua vida com internet lenta

O recurso visual não é novidade, foi utilizado insistentemente pelo cinema e publicidade nos últimos anos. Ainda assim, o tracking com cena congelada se aplica bem nesse comercial da New Zealand Telecom, anunciando que a espera acabou com seus planos de banda larga.

A criação é da Saatchi & Saatchi, com produção da GoodOil.

Telecom NZ
Telecom NZ
Telecom NZ

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Banco Febelfin “rouba” a vida de internauta em nova pegadinha

No ano passado, o banco belga Febelfin surpreendeu muita gente ao apresentar um “vidente” que sabia tudo sobre suas vidas. A sacada, claro, é que tudo o que ele dizia estava na internet. Agora, a agência Duval Guillaume dá um passo adiante com uma nova pegadinha, muito mais cruel e assustadora, simplesmente mostrando como é fácil “roubar” a vida de um internauta.

O filme – um pouco longo, mas ainda assim válido – mostra como um ator consegue assumir a vida de alguém que ele escolhe na internet, utilizando as informações que ele inocentemente compartilha por lá. Depois, basta apenas um telefonema para conseguir os dados que faltava, e pronto. Adicione uma maquiagem muito bem-feita e o “roubo” está completo.

Depois de assistir a este filme, vale até uma reflexão de como andam nossos filtros de exposição na internet…

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Double Expresso / C’est un peu fort de café

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THE ORIGINAL? 
Free WiFi at Brucciani – 2012
Source : Adsoftheworld
Agency : Big Communications (United Kingdom)
LESS ORIGINAL
Free WiFi Slovanet – 2013
Source : Unknown
Agency : DotCom (Slovakia)

Google usa balões para criar rede wi-fi na Nova Zelândia

À primeira vista, é uma ideia tão louca que possivelmente passaria batida, não fosse o Google por trás dela. Lançado no último sábado, o Project Loon se propõe a criar uma espécie de rede wi-fi para democratizar o acesso à internet, especialmente em áreas mais remotas, utilizando nada menos do que balões especialmente desenvolvido para este experimento.

A fase inicial do projeto está sendo realizada na Nova Zelândia, onde voluntários farão testes em Christchurch e Canterbury. Os balões deverão flutuar na estratosfera, a cerca de 20 quilômetros do solo, duas vezes mais alto que aviões e longe das mudanças climáticas.

Cada um dos balões conta com antenas que transmitem por rádio-frequência, cobrindo uma área aproximada de 40 quilômetros de diâmetro, com uma velocidade semelhante ao do 3G. Além de transmitidos uns para os outros, os sinais emitidos pelos balões também poderão ser captados no solo, por antenas especiais que estão sendo instaladas nas áreas de testes.

Por trás da ideia está o dado de que apenas 1 terço da população mundial tem acesso à internet. Por outro lado, há também quem possa pensar que é mais uma manobra do Google para dominar o mundo. No final das contas, importante mesmo é que democratize o acesso à informação e facilite a comunicação de quem vive em áreas mais remotas. Para acompanhar as novidades e resultados, basta acessar o perfil do Project Loon no Google+.

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Bits Blog: A Feature Film, Starring Google

In “The Internship,” a comedy movie starring Vince Vaughn and Owen Wilson as Google interns, Google’s products and perks make cameo appearances and some lines sound as if they were written by the marketing department.

    

The Inbox traz golpes da internet para o mundo real

Imaginar como seria na vida real algumas coisas que são comuns no universo digital é uma prática comum e tem rendido resultados bem divertidos, como o Google Analytics aplicado ao mundo analógico. Mas e os vírus, os spams e os golpes que, acredite, ainda convencem muita gente por aí? Sean Parker e Austin Hillebrecht, a dupla criativa por trás da Hapstance Films, assina The Inbox, um webvídeo que responde a esta questão de uma maneira muito bem-humorada ao quase enlouquecer um internauta, que vê sua casa invadida por versões personificadas do lixo virtual.

E são personagens que todo mundo com acesso a internet já conhece bem: aquele email dizendo que você ganhou um grande prêmio, aquele, que você nem sabia que estava concorrendo. Depois, aquela proposta (indecorosa) de ajudar na transferência de dinheiro, colaborando com o governo de algum país por aí. Levante a mão quem nunca abriu um email quando viu que o remetente era alguém conhecido, mas na verdade a conta do seu amigo foi hackeada… E os popups de serviços que você não quer, mas que não consegue fechar…

The Inbox também tem uma moralzinha básica no final: em algum momento, nossos cliques vão acabar nos traindo. Ah, a internet…

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Coisas que as crianças dizem

Todo ser humano é curioso por natureza. É a curiosidade que nos estimula a aprender, descobrir o mundo… Nas crianças essa característica é muito mais evidente, já que o tempo todo elas estão fazendo todo tipo de perguntas, estabelecendo conexões interessantes e livres de julgamentos, como ocorre depois que a gente cresce, aprende um monte de regras e entra em uma caixa. E justo em um momento em que a gente está discutindo aqui no B9 o papel da internet (e também da tecnologia) nisso tudo, aparece Things Kids Say, filme da Jam para o Windows Phone no Reino Unido.

A situação retratada é típica dos dias de hoje: uma criança cheia de perguntas e pais ocupados (talvez até despreparados) demais para respondê-las. Mas com um Windows Phone não tem tempo ruim: o Kids Corner está aí para isso. Daí a mãe vai, pega o celular com um monte de joguinhos e pronto, consegue ter sossego para ler sua revista.

O que me mata é que, de repente, o menino para de fazer perguntas. É como testemunhar a curiosidade de uma criança sendo executada ali, a sangue frio. E isso não é uma boa mensagem.

A tecnologia não é ruim. A internet, muito menos. O que pode ser ruim é a maneira como nos relacionamos com estas e outras coisas, quando a gente deixa de vivenciar uma experiência para conhecer algo pelos olhos dos outros, em textos, filmes, etc. Quando ficamos tão distraídos com algo, que deixamos de fazer perguntas e buscar respostas em diferentes lugares. É um papo que ainda vai continuar.

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O que a internet está fazendo com o nosso cérebro?

Outro dia, o Braincast falou sobre a década de 1990, como as coisas eram no final do século 20. Parece loucura pensar que já estamos quase na metade da segunda década do século 21 e que já existe uma geração inteira por aí que não consegue imaginar um mundo sem internet e todas as tecnologias e mudanças sociais que ocorreram desde então. Só que ao mesmo tempo em que a web proporcionou avanços incríveis, ela também fez com que o ser humano regredisse em incontáveis aspectos, um deles ligado diretamente à criatividade, aprendizado e a maneira como raciocinamos.

Afinal, o que a internet está fazendo com o nosso cérebro?

Se você nunca se perguntou isso, talvez agora seja um bom momento para pensar a respeito. Pensar. Será que a gente se lembra como fazer isso de verdade, de maneira consciente e não no piloto automático? Às vezes tenho a impressão de que nós, seres humanos, estamos nos esquecendo como desempenhar funções básicas, não porque evoluímos e aprendemos algo novo no lugar, mas porque simplesmente desaprendemos deixando que uma máquina faça tudo por nós. E por mais que a gente pense que o acesso à informação está cada vez mais democrático, ao mesmo tempo a maneira de encontrar esta informação não é nada democrático, já que apenas alguns poucos “escolhidos” são capazes de desenvolver algoritmos para tal.

Ou seja: você joga uma busca no Google, que devolve os resultados para você, mastigados segundo o que aquela combinação de algoritmos definiu. Geralmente, a gente acaba se dando por satisfeito e pronto, fica por isso mesmo. Daí, me ocorreu o seguinte:

Será que o Google está matando a nossa curiosidade, criando uma falsa sensação de saciedade?

Já tem algum tempo que eu tenho pensado a respeito e tenho certeza de que nós – eu, você e outras pessoas – não estamos sozinhos na busca por respostas a estes questionamentos, especialmente se você faz parte daquela parcela da população que se lembra de como era o mundo analógico, quando as pesquisas para a escola eram feitas em bibliotecas (Barsa e Guia do Estudante, quem nunca?) e você precisava esperar meses para ouvir uma música nova ou assistir a um filme.

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Não, eu não estou sendo saudosista, nem reacionária, adoro poder ouvir a música nova do David Bowie no exato momento em que ela é lançada. De não precisar deixar o videocassete gravando um programa na MTV, só para poder assistir ao videoclipe deste ou daquele artista. Eu só acho que talvez seja exatamente por conta desta facilidade que as coisas estão se tornando cada vez mais superficiais e efêmeras, por assim dizer.

Daí eu te pergunto: que história tem aquele filme ou aquela música que você baixou da internet?

Tudo se tornou consumível, reciclável. Você consome uma coisa e, quando se cansa dela – o que ocorre com rapidez cada vez maior – vamos para a próxima. Não existe mais aquela coisa de se criar uma expectativa e, quando ela finalmente chega, você vai e curte durante um bom tempo, até se cansar. E, quando se cansa, não joga fora ou recicla. Você guarda. Eu tenho um monte de livros e discos aos quais sou apegada porque tive de esperar por eles. Cada um tem sua própria história, que faz parte da minha história, representa um momento da minha vida ou uma lembrança.

Mas, voltando à rapidez, será que com um volume tão grande de informação, a uma velocidade tão absurda, a gente consegue reter alguma coisa? O Epipheo Studios (que tem o Google entre seus clientes), fez uma entrevista com o escritor Nicholas Carr sobre esse assunto e criou uma animação muito legal e altamente esclarecedora, What the Internet is Doing to Our Brains.

Se você não ligou o nome à pessoa, Nicholas Carr é o autor de A Grande Mudança e, mais recentemente, Geração Superficial.

Carr explica que nós nos tornamos uma espécie de dependentes digitais, que precisam ficar checando emails, smartphones e afins o tempo inteiro – curiosamente, uma espécie de evolução de instintos pré-históricos. Isso pode ser prejudicial por várias razões, mas uma delas está ligada diretamente à nossa capacidade de aprendizado, denominada consolidação da memória. É o processo que leva a informação da memória recente para a memória de longo prazo e permite que a gente crie conexões entre elas.

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Na prática, sabe quando você começa a fazer alguma coisa, mas daí o telefone toca ou você recebe uma mensagem, e no segundo seguinte esquece completamente o que ia fazer? É mais ou menos isso: você lê alguma coisa, mas na hora de o cérebro transferir os dados, uma interrupção qualquer acaba causando um pau na HD.

E Deus falou: só a atenção salva…

Ok, não foi Deus quem disse isso. Foi Nicholas Carr, só que com outras palavras. Mas acho que você entendeu a ideia. Quer “salvar” uma informação na sua memória de longo prazo? Preste atenção no que está fazendo e evite distrações. Acredite, isso é um fator determinante entre criar alguma coisa ou apenas reproduzir algo que você viu.

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Parece complicada essa coisa de se desligar mas, de fato, eu acredito que seja possível haver um equilíbrio entre digital e analógico, aproveitando-se o melhor dos dois universos. É muito prático ter uma biblioteca inteira em um tablet, mas não existe nada como o cheiro de livro novo (ou velho, em alguns casos). Sem contar que o tablet sempre tem muito mais do que livros, mas um monte de outras distrações que podem se tornar muito mais atraentes do que a leitura em si. Já o livro… é você e ele.

A era digital é ótima, mas imaginação e curiosidade para continuarmos em frente é essencial. E isso só cultivamos com um cérebro bem nutrido de realidade, informações, referências, histórias, experiências e até algumas distrações, desde que sua memória não seja prejudicada.

Se esse assunto já acabou? De forma alguma. Essa conversa só está começando.

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AntiCast 81 – Deep e Dark Web

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk e Rafael Ancara recebem os convidados Bruno Muller e Guga Mafra para conversarem sobre a Deep e a Dark Web. Qual a diferença? Para que servem? O que tem lá? Como navegar nelas? Quais as vantagens e os perigos?

> 0h07min45seg – Pauta principal
> 1h00min50seg – Leitura de comentários

Arte da episódio por Brads | Fan Page

Compre nosso livro!
“Existe Design?”

Vote no AntiCast para os melhores da Websfera
melhoresdawebsfera

Links
Livro “The Code Book”, para download (indicação do Bruno)
Site do Bruno Muller
TOR Project
TalkNow sobre ensino de design no Brasil
Prefiro Baudrillard novo – a morte do RPG parte 2
eBook de “Existe Design?” na Amazon
Palestra Café Filosófico (dica do ouvinte Leidson Led)
Dilemas de Ivana
Cara trollando no Craig’s List

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Rak n’Roll: ação transforma ONG em selo independente

No idioma polonês, rak significa câncer. Rak é uma ONG da Polônia que se dedica a cuidar de pacientes de câncer de mama durante e depois do tratamento. E rock n’roll é a inspiração para uma das ações mais bacanas dos últimos tempos, misturando música, mobilização social e conscientização.

“A vida sem um seio é incompleta. É uma vida em mono.”

O conceito criado pela 180heartbeats e Jung von Matt propõe, então, incentivar as pessoas a ajudarem a entidade no trabalho de tornar a vida das pacientes estéreo novamente. Foi assim que surgiu o Rak n’ Roll, um selo independente de música voltado para a caridade, que promove e vende música na internet.

No site, é possível ouvir diversos artistas em mono, ou seja, com apenas um alto-falante funcionando. Quando você compra a música, ela passa para estéreo. Todo o dinheiro é destinado para a luta contra o câncer de mama e recuperação de mulheres após a mastectomia.

Além de artistas consagrados da Polônia, bandas independentes também aderiram ao projeto. De ação social, a ideia acabou se tornando um dos principais selos independentes do país, com mais de 100 artistas, tudo isso em apenas 3 meses.

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E se as provedoras de internet fizessem um comercial honesto?

O que aconteceria se as provedoras de internet/canais pagos/telefone resolvessem ser honestas com os consumidores e falar a verdade em um comercial? Provavelmente aconteceria algo como The First Honest Cable Company, paródia criada pelo Extremely Decent Films. Com uma semana no ar, o vídeo já ultrapassou 2,5 milhões de views no YouTube e serve para comprovar pelo menos duas coisas: não são só os brasileiros que sofrem com este tipo de serviço e que o humor continua sendo uma das melhores formas de crítica.

A paródia escrita por Nick Smith (também diretor) e Brendan Rice começa como qualquer outro anúncio, falando diretamente com a pessoa que busca uma conexão de internet que seja rápida e confiável, com uma grande seleção de canais HD, suporte 24 horas com os melhores técnicos e tudo isso a um preço justo? A resposta vem assim:

“Foda-se. Você vai aceitar o que damos para você”.

Depois de apresentar a realidade dos serviços oferecidos – a gente se identifica imediatamente com pelo menos um, senão todos eles -, vem a explicação: provedores fazem parte de um oligopólio, que é como se fosse um monopólio, mas legal. E não importa o quanto a gente reclame, estamos em um beco sem saída. Porque, como diz o “garoto-propaganda”, estas empresas não acreditam em satisfação do consumidor, mas em dinheiro.

Um comentário no YouTube resumiu muito bem o que é este vídeo: provavelmente uma das coisas mais engraçadas, frustrantes e enfurecedoras de todos os tempos. E se você vive brigando com seu provedor, vai entender o porquê.

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Jornais impressos são comparados a dinossauros em Paper Age

Desde a época da faculdade, eu ouço aquela velha história de que os jornais impressos irão desaparecer, dando lugar a internet em definitivo. E lá se vão 15 anos. Se vão acabar ou não, é uma discussão para outro post. Mas se for para acabar, espero que seja de uma maneira tão bonita e bem-feita como a animação Paper Age, do designer alemão Ken Ottmann. Aqui, os dinossauros são feitos de papel jornal e o meteoro apontado como causa da dizimação dos seres pré-históricos é um tablet.

Em seu site, Ottmann explica que a animação 3D foi criada a partir de um estudo de cinema 4D e After Effects. Uma curiosidade também apontada no blog do designer é que o tablet está aberto em uma página do Google com os resultados para a Leistungsschutzrecht, a lei alemã de direitos autorais que exige que os dispositivos de busca e agregadores paguem taxas de licenciamento às publicações para utilizar os trechos de texto. Mais pano pra manga?

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“You got it Booking right!”

Na era pré-internet, reservar um hotel era mais ou menos como a história da caixa de bombons contada por Forrest Gump: as pessoas nunca sabiam o que iriam encontrar. Mesmo com a internet e os milhões de sites especializados – ou não -, ainda bate aquela insegurança, já que opiniões, cada um tem as suas. Foi exatamente essa insegurança serviu de matéria-prima para a Wieden+Kennedy Amsterdam para a primeira campanha do Booking.com nos Estados Unidos.

Com um roteiro acertado, o filme consegue traduzir exatamente como muita gente se sente quando reserva um hotel baseado nas opiniões alheias da internet, e o que eles encontram quando estas opiniões estão no Booking.com. A ansiedade enquanto nos dirigimos ao hotel ou ao quarto e a consciência de que depois de um ano planejando aquela viagem, o que vamos encontrar pode ser determinante para que as férias sejam inesquecíveis estão presentes no filme. Assim como o alívio que bate quando acertamos. It’s Booking awesome!

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Instagram, música e direitos autorais

De tempos em tempos, a discussão em torno da propriedade intelectual na internet se intensifica, como aconteceu esta semana em função das novas regras do Instagram. Se na segunda-feira a rede social dizia que poderia utilizar comercialmente as imagens ali publicadas, sem notificar, creditar ou pagar seus autores, após pressão popular e uma debandada geral o discurso já evoluiu para um “fomos mal interpretados”. E se você está presente em alguma rede social, provavelmente leu alguma variação da frase “Baixa MP3 mas quer os direitos autorais das fotos no Instagram”.

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Pronto, agora chegamos onde eu queria: música.

Se você é da era pré-internet, como eu, deve se lembrar do tempo que levava para se conseguir o novo disco da banda que você curtia. Isso quando era lançado no Brasil. A MTV, apesar de diminuir um pouco as distâncias, também deixava a gente ainda mais atiçado por alguns artistas que eram considerados comercialmente inviáveis no país. Para os artistas, também era complicado: conseguir um contrato com uma gravadora poderia ser o fator determinante para se fazer sucesso ou ser condenado ao eterno anonimato. Só que no final dos anos 1990, as coisas começaram a mudar graças à popularização da internet e, junto com ela, a criação dos programas de compartilhamento de música, como o Napster.

A partir daí, ter um contrato com uma grande gravadora já não parecia tão importante. Isso era bom para artistas independentes, que poderiam divulgar sua música sem precisar do apoio de um grande selo, mas era ruim para as gravadoras e seus artistas consagrados, que começaram a perder dinheiro por conta da pirataria. Afinal, quem iria comprar discos?

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Essa nova era trouxe também uma busca constante por modelos de negócio que beneficiassem (e satisfizessem) artistas, gravadoras e consumidores.

Steve Jobs era um grande fã de música, mas foi a possibilidade de usar a abrangência do mercado musical para vender hardware o principal motivo por trás da criação da iTunes Store em 2003. O grande sucesso deste empreendimento foi uma consequência, já que a música puxou o hardware, que puxou a música, criando uma espécie de looping infinito. Com isso, o consumidor não precisava mais comprar um disco inteiro, apenas as músicas que quisesse. Gravadoras e artistas receberiam por isso e pronto: novas lojas e serviços seguindo esta mesma linha começaram a aparecer, como o MySpace, OiRdio, eMusic, Spotify e Amazon, para citar algumas.

É claro que tudo isso acabou gerando novas questões a serem resolvidas. Artistas e selos independentes são cada vez mais comuns. É o caso de músicos de renome como Chitãozinho & Xororó, Emicida, Gabriel O Pensador e Erasmo Carlos, para citar alguns. Só que para quem está começando, ou não tem ligação alguma com gravadoras grandes ou pequenas, surge o primeiro obstáculo: as lojas online não aceitam cadastros diretos de artistas, o que tornam necessários os serviços de distribuição digital, ou agregadores, como a ONErpm e o Tunecore.

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A questão é: que vantagem Maria leva em se livrar das gravadoras, mas utilizar um serviço de distribuição? A resposta está na divisão da receita gerada pelo trabalho dos artistas. Na época das majors, artistas recebiam algo em torno de 9 a 12% dos royalties de vendas, sem discussão. Para piorar, grande parte dos compositores não tinha nenhum controle sobre sua obra, salvo aqueles que conseguiam incluir isso em contrato. Os Beatles, por exemplo, enfrentaram diversos problemas neste sentido. E, acredite, eles também tiveram dificuldades ao entrar no mercado americano, já que as editoras musicais costumam fazer acordos territoriais. Ou seja: o que vale em um país não vale no outro.

Uma distribuidora, então, atua como uma facilitadora para que os músicos possam se inserir em diferentes mercados, seguindo as regras de cada um deles, sem precisar ter uma gravadora. Em resumo, aquela relação major-artista se inverte completamente. “Aqui os artistas ficam com 85% da receita gerada por sua música, em um acordo 100% não-exclusivo, que os deixam ter completo controle sobre sua obra – o que significa escolher onde, quando, como e por quanto ela será comercializada”, foi o que me disse Emmanuel Zunz, CEO da ONErpm.

Pois agora nos aproximamos da esquina do Instagram com o YouTube, ambos serviços gratuitos que hospedam conteúdo gerado/criado pelos usuários (e também músicos, fotógrafos, artistas). A quem pertence esse conteúdo? Ao serviço que o hospeda e que de certa forma possibilitou os meios e ferramentas para sua criação e circulação ou ao usuário que o gerou? E mais: quem pode ganhar dinheiro com essas fotos, músicas, textos? Talvez a reposta correta seja: os dois.

Temos exemplos disso. A ONErpm anunciou esta semana uma parceria com o YouTube e Grooveshark para dividir as receitas entre os serviços e os criadores. No caso específico do YouTube, a distribuidora passará a enviar todo seu acervo de áudio para que o serviço de vídeo faça a identificação automática do conteúdo que circula no site, seja ele gerado pelo próprio artista ou pelos usuários (tipo o cara que faz aquele videozinho no PowerPoint e usa o som do Bad Brains na trilha sonora). Com isso, os artistas serão informados da utilização de sua obra e aí poderão decidir o que fazer: retirar o conteúdo do ar ou permitir a utilização gratuita ou paga. Isso fará com que os músicos recebam sua parte dos royalties de sincronização musical gerados pelos anúncios que circulam no YouTube. Igualzinho ao que o Instagram está propondo, só que não.

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A discussão em torno da propriedade intelectual – seja ela na forma de fotos, música ou qualquer outro tipo de conteúdo – está longe de acabar. Uma vez que você cria algo e compartilha na internet, é difícil manter o rastro sem ajuda e infelizmente a gente acaba se sujeitando às consequências. O mais importante é manter a discussão acesa, buscando soluções que beneficiem tanto quem cria quanto quem consome conteúdo, e não esperar a água bater na bunda para pensar a respeito, usando dois pesos e duas medidas.

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Salvação: Mais um comercial brasileiro do Google Chrome

Seguindo o conceito “Por uma internet mais rápida“, o Google estreia mais um comercial com criação nacional para o seu navegador, Chrome.

O comercial “Salvação” exemplifica todas aquelas vezes que a internet te salvou, ajudou a encontrar o caminho, te tirou de uma roubada, ajudou a marcar pontos num encontro, etc.

A criação é da F/Nazca, que começou a campanha com o filme “9.999.999 a 1″ e o Keyboard Cat.

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Dark Social e a importância do conteúdo compartilhável

Recentemente eu me deparei com um texto sobre Dark Social. O termo, embora seja novo, é algo que muita gente desconfiava (e via) que acontecia mas ninguém havia parado para analisar direito.

Dark Social, nada mais é que todos os referrals que são derivados de um comportamento social mas que não necessariamente vêm do Twitter, Facebook ou Google Plus (mas esse só eu e Cris Dias usamos). São aqueles links compartilhados por emails, Instant Messages, listas de discussão e etc.

Segundo o artigo, o que acontece é: se descartarmos os referrals que vem sites de social media e que hoje são responsáveis por boa parte do tráfego dos sites, começamos a ver que vem muito tráfego de outras fontes que somadas acabam sendo maior que o tráfego vindo do facebook e adjacências e que sua origem também é de compartilhamento.

A grande sacada, na minha opinião, foi que o pessoal da Chartbeat, a empresa que ajudou Alexis Madrigal na obtenção dos dados que não fossem apenas do seu site, simplesmente dividiu esses referrals que não tem uma origem definida em dois grupos:

– Os que vão direto para a homepage de um site ou para uma categoria determinada
– Os que vão para a página de um artigo que geralmente tem uma URL grande demais para ser digitada.

Além de fazer total sentido, o que eu mais gostei foi que essa mudança na leitura dos dados tem muito de comportamento humano. Realmente, ninguém vai ditar uma URL podendo mandar apenas um link por qualquer meio (email, IM, celular, etc) mas aí fiquei pensando, e as URLs encurtadas, como elas são tratadas? Segundo o pessoal da Chartbeat, URLs encurtadas não são tratadas como fonte mas sim o o destino delas é o que conta. Mas aí eu fiquei com a pulga atrás da orelha. Muitas URLs encurtadas podem ser ditadas para outras pessoas e, embora isso não seja comum, já vi acontecer. Poderia distorcer um pouco do resultado mas não muito. Isso na verdade apenas mostra e confirma que existe também uma cauda longa nos acessos a sites.

Mas a parte mais legal disso tudo é a importância do conteúdo. Ele tem que ser compartilhável. Porque sendo compartilhável, ele é a força que vai mover as pessoas a envia-lo para os seus amigos. Não adianta ser um conteúdo mais do mesmo. Ele tem que ser diferente, tem que envolver e comover as pessoas. Tem que fazer com que as pessoas se mexam. Tem que fazer com que as pessoas queiram ganhar alguns pontos com seus amigos mostrando algo novo com o famoso “Viu isso?” ou “Vi esse texto e lembrei de você”. É isso que vai fazer com que ele se espalhe com mais facilidade. É isso que temos que entender sempre. Por mais que seu site esteja otimizado para as redes sociais, quem manda ainda é o conteúdo e você saber o que faz com que a sua comunidade se movimente.

Eu juntei uma série de posts do Henry Jenkins sobre conteúdo compartilhável (Spreadable Media no original) em um ebook para quem quiser se aprofundar no assunto. Tem versão para Kindle e iPad.

E realmente recomendo a leitura dos textos sobre Dark Social no The Atlantic e no Buzzfeed para complementar e ter mais pontos de vista sobre o tema. Ambos são em inglês.

Mas na minha opinião, embora essa nova classificação seja interessante e útil, o que realmente vale lembrar é que conteúdo é importante, porra!

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