Um dia na vida de uma moeda

Comercial de banco quase nunca se destaca. Atualmente vivemos a fase do coro infantil com músicas em inglês, ou da velha receita do garoto propaganda celebridade falando sem parar. Ah, e claro, também tem o gerente e suas ofertas maravilhosas sobre como banco pode resolver a sua vida.

Esse ótimo comercial do Bank of New Zealand está aí pra provar que dá pra fazer diferente. É uma aventura visual através da vida de uma moeda de 1 dólar, que percorre o país de mão em mão, até ser perdido atrás do sofá. Ou não.

O conceito do BNZ é dizer que o dinheiro é um trabalhado duro, está sempre se movimentando, e por isso mesmo você deve cuidar bem dele. A criação é da Colenso BBDO.

A estética não é nova, mas aqui se encaixa com propriedade. Outra boa cena assim é a abertura do filme “O Senhor das Armas”, só que com munição, lembra? Reveja abaixo:

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Banco Febelfin “rouba” a vida de internauta em nova pegadinha

No ano passado, o banco belga Febelfin surpreendeu muita gente ao apresentar um “vidente” que sabia tudo sobre suas vidas. A sacada, claro, é que tudo o que ele dizia estava na internet. Agora, a agência Duval Guillaume dá um passo adiante com uma nova pegadinha, muito mais cruel e assustadora, simplesmente mostrando como é fácil “roubar” a vida de um internauta.

O filme – um pouco longo, mas ainda assim válido – mostra como um ator consegue assumir a vida de alguém que ele escolhe na internet, utilizando as informações que ele inocentemente compartilha por lá. Depois, basta apenas um telefonema para conseguir os dados que faltava, e pronto. Adicione uma maquiagem muito bem-feita e o “roubo” está completo.

Depois de assistir a este filme, vale até uma reflexão de como andam nossos filtros de exposição na internet…

banco

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Comercial do HSBC transforma barraca de limonada em negócio global

Transformando uma barraca de limonada de crianças em um negócio global, o HSBC ilustra sua presença no mundo como facilitador de negócios em diversas moedas.

Os pequenos empreendedores produzem/compram matéria prima na Índia, com intermediação britânica, e venda do produto final na França.

A criação é da JWT London, com produção da Traktor.

HSBC
HSBC

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Santander veicula banner ao vivo que comenta as notícias do dia

Para dar dicas de benefícios que o banco oferece para universitários, o Santander criou o banner ao vivo. Um apresentador comenta as principais notícias do dia em diferentes canais do portal Terra. Hoje é no diversao.terra.com.br, por exemplo.

A peça fica no ar das 8h às 20h, e todos os vídeos estão sendo reunidos no Facebook da marca.

É uma ação engenhosa do Santander, que tem o menor investimento digital dos seis maiores bancos do país, principalmente pela negociação com o portal e a permissão de citar as matérias. Porém, o clique no banner quase não vale a pena. O apresentador cita as notícias apenas de forma superficial, e logo já manda uma oferta, certamente para não correr o risco de comprometer a marca.

A criação é da ID\.

Santander

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O drywall do Niemeyer

Nota do Editor: Ontem, logo após o anúncio da morte de Oscar Niemeyer, vi o glorioso Pedro Guerra contando no Twitter sobre uma breve experiência profissional e publicitária com o arquiteto. Na mesma hora pensei, essa história merece um post no B9. Enchi o saco dele, e aí está. Um belo exemplo de que nem tudo está à venda, e podemos até nos orgulhar quando um trabalho dá “errado”. [Carlos Merigo]

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O trabalho de naming (nomear, dar nome, caraio!) é dos mais ingratos. Embora tenhamos que obedecer certos critérios estabelecidos pelo brief, todo o resto é absolutamente subjetivo. Pepsi mais parece nome de enzima. Tem certeza que Picanto é um bom nome para um carro ou para qualquer outra coisa? E Cafusa? Uma bola tem que pelo menos saber para onde vai… Meu dupla e grande compadre Kleyton Mourão é exemplo vivo de que pais e mães não raramente se dão mal neste departamento.

Pois bem, anos atrás recebemos um pedido para criar e desenvolver a programação visual para um novo serviço de um grande banco estatal, destinado a clientes do segmento que normalmente se chama de premium. O Banco Real tinha o Van Gogh, o Itaú tinha o Personalité. Esse banco queria criar o seu. E para isso pediu um nome que fosse sinônimo de brasilidade, que designasse elegância e que fosse internacionalizável, de expressão global.

Fizemos dezenas de exemplos, e dentre alguns escolhidos para apresentarmos ao cliente tinha o “Niemeyer”. Eles adoraram, aprovaram na hora. Voltamos para a agência começamos o trabalho visual. Lembro que o logo foi feito com aquelas linhas frágeis, traçadas meio sem força ou convicção, com as quais normalmente o Niemeyer desenhava os seus croquis. Eram linhas brancas num fundo azul marinho, representando uma menina tentando alcançar uma estrela. Tudo muito elegante: envelopes, timbrados, placas de sinalização, letreiros, enfim.

Meu fiapo de ligacão com o gênio se partiu como se fosse feito de drywall.

Fizemos o famoso book (livro, porra!) com todas as peças, tudo aprovado pelo cliente. Agora era apresentar para o próprio Niemeyer e ver o que um dos maiores expoentes da arquitetura moderna tinha a falar sobre o assunto. E ele respondeu assim, ó:

– Não.

Lembro até que o “til” era bem sinuoso, meio parecido com o Copan. Ficamos decepcionados. O Niemeyer disse que não queria ter seu nome associado a um banco, mesmo que fosse um banco estatal. Há outra versão para a reprovacão. Ele teria dito que não era tão importante para merecer tal distinção.

O fato concreto, sem trocadilho, é que meu fiapo de ligacão com o gênio se partiu assim, como se fosse feito de drywall. E se me perguntarem qual das duas versões da recusa do Niemeyer eu acredito, digo que é a segunda. Aí eu posso falar pros meus filhos, acochambrando um pouco a realidade, que o Niemeyer não se sentia a altura do trabalho que eu tinha feito.

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Barclaycard: A difícil missão de comprar um presente de Natal

Poderíamos esperar um ótimo comercial assim de uma loja de brinquedos, mas fica ainda melhor quando você percebe que foi feito por um banco, passando longe das enfadonhas campanhas de cartões de débito/crédito e seus discursos de auto-elogio.

Para promover o pagamento com o simples uso do smartphone, o banco Barclays leva aqui um pai para a complicada tarefa de escolher um presente de Natal para o seu filho. Uma loja de brinquedos, com milhares de opções, e pouco tempo.

Numa referência óbvia a “Toy Story”, os brinquedos ganham vida e tentam impressionar o pai para serem levados pra casa. Antes mesmo do fim, você certamente já deve imaginar quem será o escolhido. O momento do pagamento, claro, é o único sem stress e filas.

Algo que certamente contribui para o charme do filme, foi se manter longe de computação gráfica. Cada brinquedo foi manuseado individualmente, e depois inseridos na composição final feita pela Framestore. A exceção é o macaco, que é um homem fantasiado, e o Bumblebee, filmado em stop-motion.

A criação é da BBH London, e vale ver também o making of:

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Um vidente que sabe tudo sobre a sua vida… usando a internet

Se toda a sua vida está na internet, qualquer um pode saber tudo sobre você. Para provar isso, o banco belga Febelfin aplicou uma pegadinha para promover seus serviços de segurança online.

Pessoas que passavam na rua eram convidadas a se consultar com um vidente. Diziam que era um programa de TV, tornando as cameras e a encenação toda mais crível.

O vidente, que adivinhava muitas coisas sobre as pessoas, inclusive dados bancários, abria a cortina e revelava no final qual era a sua fonte.

A criação é da Duval Guillaume.

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Do amor ao bingo em 873 imagens

A AlmapBBDO diz que esse comercial – de 1 minuto – envolveu seis meses de pesquisa em mais de 5 mil fotos do arquivo da Getty Images.

A história é contada em 873 imagens – 15 por segundo – com adaptações de roteiro para manter a velocidade e a compreensão de acordo com o material de origem. Quando a ideia parecia boa no papel mas a foto não era ideal, a pesquisa começava novamente.

A direção é do Cisma/Paranoid BR.

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Super Bowl 46: Comercial de banco só serve para a pausa do banheiro

Para provar que seu serviço e atenção ao cliente é prioridade, o FirstBank comprou 30 segundos no intervalo do Super Bowl só para permitir que os espectadores façam sua pausa para o banheiro sem perder nenhum outro comercial incrível da noite.

Se você for maldoso, pode dizer que o banco gastou tudo na veiculação e não sobrou nada pra produçao (e ideia).

A criação é da TDA_Boulder.

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