The Walking Dead, neurociência e redes sociais

A popularidade do Twitter como canal de discussão e compartilhamento de conteúdo sobre eventos ao vivo como programas de TV é uma fonte valiosa de dados para medir engajamento. Mas o que significa, afinal, engajamento da audiência na era das redes sociais?

Uma colaboração entre o Harmony Institute, neurocientistas da Columbia University e da City College of New York resultou em uma pesquisa que usou o episódio piloto do seriado “The Walking Dead” para medir o que estimula as respostas neurais e sociais dos espectadores e usuários. Entenda como a pesquisa foi realizada:

Análise dos tweets

Trabalhando em conjunto com a empresa Crimson Hexagon e o Twitter, a pesquisa obteve todos os conteúdos postados referentes ao episódio, durante sua exibição em 2010 – calculado em mais de 19 mil tweets em 90 minutos. O contéudo foi analisado e rotulado de acordo com sentimento, humor, imersão e engajamento. Depois, os tweets foram divididos a partir 194 cenas (unidades de narrativas) referentes ao episódio.

Análise das atividades cerebrais dos espectadores

Através de informação demográfica dos dados analisados, foram recrutadas 20  pessoas para assistirem à série enquanto suas atividades cerebrais eram monitoradas por eletroencenfalograma. Ao calcular essas atividades para cada segundo do episódio, os pesquisadores conseguiram identificar momentos específicos associados ao alto nível de resposta do cérebro, correspondendo a três tipos de ondas cerebrais: atenção, afeto e codificação da memória.

Neurociência vs. redes sociais

Para combinar os dados de cada fonte, o Graham Technology Fellow Clint Beharry desenvolveu um software customizado para comparar as atividades cerebrais com o conteúdo das redes sociais referentes ao episódio. O programa indexa os conteúdos em categorias de um sistema de código desenhado a partir da neurociência, tudo em tempo real.

Momentos que produzem alto grau de atividades cerebrais também produzem alto volume de conteúdo nas redes sociais, sugerindo um link entre conteúdo atraente e engajamento social.

Assim, os pesquisadores puderam enxergar, por exemplo, uma alta atividade cerebral quando um zumbi criança foi visto no susto e atirado na cabeça. Também foi observado que os tweets que seguiam em tempo real cada evento do episódio apresentavam alto grau de imersão e sentimentos positivos (entusiasmos, celebração); e aqueles tweets que vinham depois eram, em sua maioria, piadas para aliviar a tensão.

Confira abaixo um making of e alguns outros insights da pesquisa:

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Vídeos que geram vendas: YouTube testa anotações com links para produtos

Ao longo dos últimos dois anos, o YouTube introduziu diversos modos de rentabilizar um vídeo, além de oportunidades de mídia para os anunciantes. O recurso de anotações, porém, já muito utilizado pelos criadores de conteúdo, ainda era um território fechado. Links só para outros vídeos do próprio YouTube.

Porém, desde novembro, isso tem mudado para os usuários parceiros, que agora podem incluir anotações com links para serviços como Google Play, iTunes, Shopify, Spreadshirt, entre outros. É uma oportunidade de gerar venda diretamente através do vídeo, de aplicativos, ingressos e/ou merchandising em geral.

Aproveitando isso, a grife Juice Culture criou um clipe que é praticamente uma loja. “California Dreaming”, estrelado pela modelo Candace Swanepoel e dirigido por Terry Richardson, traz anotações para cada produto que aparece no vídeo, linkando diretamente para o e-commerce da marca.

Ainda não é uma utilização criativa, mas pode ser uma interação bastante eficiente na divulgação e comercialização dos produtos. O problema é que as anotações, que já são invasivas normalmente, quando inseridas dessa maneira desviam ainda mais a atenção, podendo facilmente irritar os usuários.

Iniciada em fase beta para alguns anunciantes, o recurso certamente deve evoluir no futuro, mantendo a promoção de produtos sem afastar a audiência. Portanto, espere ver muitos vídeos-loja no próximo ano.

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Conheça o novo Storify e outras ferramentas de storytelling

Storify lançou recentemente uma nova versão do seu site, dando maior foco aos conteúdos compartilhados por usuários. Para quem não está familiarizado, Storify é uma ferramenta que permite que você construa uma história a partir de posts compartilhados nas redes sociais. Para grandes nomes como NBC News, Time e The Guardian, ela é usada principalmente para cobertura de eventos.

O novo design é totalmente focado no usuário, abrangendo conteúdos que tem sido compartilhados e usados nas histórias em vez das histórias em si, focando no tipo de mídia e no conteúdo que mais tem sido espalhado pela web. Assim, instiga os usuários a lerem toda a história e até a utilizarem aquele conteúdo para contar a sua.

Mais ferramentas de storytelling:

“Como em uma revista, os usuários dão de cara com os conteúdos mais usados para contar histórias – como uma foto no Instagram ou uma citação via Twitter” (Burt Herman, Co-fundador do Storify)

A história detém um grande poder de identificação entre marca e pessoa. Se comprovado que ideias que evocam narrativas de tom, estrutura, detalhes e imagens coerentes são mais memoráveis, humanas e causam maior empatia, o que dizer quando uma marca conta uma história construída pelos próprios usuários? É o que oferece o Storify e as outras ferramentas abaixo:

Cowbird, uma plataforma com recursos visuais e sonoros para se contar uma história de forma elegante e emocionante

Storylane, uma rede social de histórias, dividida por temas e focada nos usuários

Medium, recém-lançada plataforma do idealizador do Blogger, ainda não aberta ao público, criada em cima de comunidades geradas por assuntos, interesses e temas de histórias

Em terra de redes hiper conectadas e fluxos de informações entupidos, ferramentas para se contar histórias são um caminho para descobrir conteúdos com grande poder de viralização e vozes que podem falar pelas marcas.

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Nielsen divulga The Social Media Report 2012

Basta o fim de ano chegar para pipocarem relatórios, balanços e listas dos “mais” e “melhores”. Sobre mídias sociais, já vimos por aqui o infográfico animado da Lemon.ly e do Socialnomics com as estatísticas de 2012. Hoje, foi a vez da Nielsen publicar seu State of the Media: The Social Media Report 2012, pegando um ângulo um pouco diferente das outras duas. Apesar de focar nos internautas norte-americanos, a pesquisa ajuda a ter uma boa ideia da importância das redes sociais nos dias de hoje. Um dado assustador, por exemplo, é que no mês de julho, o time spent em redes sociais nos EUA, utilizando computadores, smartphones e tablets, chegou a 121 bilhões de minutos. O número é 37% maior se comparado a julho de 2011, quando foram gastos 88 bilhões de minutos.

A popularização da tecnologia mobile é apontada como a grande responsável por este crescimento, já que o uso de aplicativos e internet móvel cresceu em 63%.

As mulheres costumam ficar mais tempo nas redes sociais – de 2 a 3 minutos a mais do que os homens – tanto em computadores quanto em smartphones e tablets.

O Facebook lidera entre as redes mais visitadas via computador, com 152.2 milhões de unique visitors, seguido pelo Blogger (58.5 milhões) e Twitter (37 milhões). Entre os aplicativos, a rede de Zucka também leva a melhor: 78.4 milhões de usuários, enquanto o Twitter tem 22.6 milhões e o Foursquare tem 10.3 milhões. O Pinterest também vai bem, registrando o maior aumento de público e time spent ano a ano entre todas as redes sociais.

O relatório chama a atenção, ainda, para o crescimento do social care – o serviço de atendimento ao consumidor via redes sociais. Pelo menos 47% dos usuários de mídias sociais usam o social care como alternativa, sendo que 9% fazem isso diariamente, 21% semanalmente e 70% mensalmente.

E quanto aos anúncios nas mídias sociais? Pelo menos 33% dos usuários acham que anúncios em redes sociais são mais chatos do que em outras mídias, mas 26% deles prestam mais atenção em um anúncio que foi compartilhado por um amigo.

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Em busca das redes sociais locais: Airbnb e Peek lançam novidades

No mesmo mês, dois negócios voltados para geolocalização anunciaram novidades: Peek, uma plataforma que ajuda o usuário a encontrar o que fazer durante uma viagem, lançou o Your Perfect Day; e o Airbnb anunciou os novos seviços Neighborhoods e Local Lounges. Coincidência?

Seguindo a linha de recomendação de lugares, com Your Perfect Day, você pode listar as melhores coisas a se fazer e os melhores lugares a se visitar, em uma cidade específica. A diferença aqui é que todas as dicas são para passar 1 dia na cidade. Um mapa costumizado é gerado para ajudar na hora da visita. É possível votar nas melhores dicas, editar os mapas e compartilhar tudo nas redes.

Também pensando no local como comunidade, o Airbnb Neighborhoods foca em ajudar você a encontrar o lugar perfeito para sua estadia, baseando-se em quais são seus interesses e, assim, determinando os bairros que melhor combinam com você. Foram mapeados 300 bairros de 7 cidades no mundo (Rio de Janeiro é uma delas), com a ajuda de pessoas locais, incluindo 70 fotógrafos, para realmente capturar o ambiente e mostrar de perto o que cada bairro oferece.


Já o Airbnb Local Lounges é como um hub para que os viajantes possam melhor conhecer a área em que estão hospedados. Funcionando apenas em São Francisco por enquanto, onde há 10 lounges criados em cafés locais, os usuários recebem um guia grátis da cidade e encontros que o ajudam a se conectarem com as comunidades locais.

Como disse Brian Chesky (co-fundador do Airbnb) ao TNW:

“Bairros são as comunidades originais. Eles são as chaves para desvendar a cultura local e experiências únicas.”

Todos estes serviços tem em comum o fator social do local. Integrar interesses, personalidade, recomendações, pessoas e atividades locais, ou seja, as comunidades ao redor de cada local, ajudam os usuários a se sentirem parte da cidade em que estão visitando e, de fato, imergirem em ricos contextos e terem experiências mais intensas. Bem lembrado aqui que as redes sociais primitivas tinham nós conectados pela geografia, o que preservamos até hoje.

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Os 20 comerciais mais compartilhados de 2012

O site Viral Video Chart, da Unruly Media, divulgou o Global Viral Video Ads Chart 2012, um ranking com os 20 filmes publicitários mais compartilhados anualmente. Kony 2012, do Invisible Children, ficou com a primeira posição após gerar mais de 10 milhões de compartilhamentos desde seu lançamento, em 5 de março. Para se ter uma ideia do impacto desta campanha nas mídias sociais, o segundo colocado, TNT: A Dramatic Surprise On A Quiet Square teve menos de 5 milhões de compartilhamentos.

Confira a lista completa abaixo:

1. Invisible Children: Kony 2012 – 10.068.928 compartilhamentos

2. TNT: A Dramatic Surprise On A Quiet Square – 4.352.283 compartilhamentos

3. Abercrombie & Fitch: Call Me Maybe – 2.435.774 compartilhamentos

4. DC Shoes: Gymkhana 5 – 2.292.354 compartilhamentos

5. P&G: Best Job – 2.227.528 compartilhamentos

6. Dancesport Studio: Two-Year-Old Dancing The Jive – 2.094.766 compartilhamentos

7. Melbourne Metro: Dumb Ways To Die – 1.217.751 compartilhamentos

8. Chevrolet: OK Go, Needing/ Getting – 1.140.769 compartilhamentos

9. Volkswagen: The Bark Side – 1.127.479 compartilhamentos

10. PBS Studios: Mister Rogers Remixed, Garden Of You Mind – 1.045.039 compartilhamentos

11. Google: One Day, Project Glass – 1.025.854 compartilhamentos

12. Go Pro: Black Edition, Smaller, Lighter and 2X More Powerful – 989.904 compartilhamentos

13. Coke: Unlock The 007 In You. You Have 70 Seconds – 933.601 compartilhamentos

14. Nike: Mercurial Vapor VIII: Cristiano Ronaldo vs Rafa Nadal – 921.039 compartilhamentos

15. Nike: My Time Is Now – 902.609 compartilhamentos

16. Sesame Street Workshop: Share It Maybe – 863.969 compartilhamentos

17. Red Bull: Athlete Machine (Red Bull Kluge) – 804.418 compartilhamentos

18. Banco Som Sabadell: Som Sabadell FlashMob – 794.749 compartilhamentos

19. Air New Zealand and WETA: An Unexpected Briefing – 753.200 compartilhamentos

20. Febelfin: Amazing Mind Reader Reveals His ‘Gift’ – 695.896 compartilhamentos

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Alice Eve entrega mensagens natalinas da Stella Artois

Adivinha quem vem para o Natal? Se você está esperando por Papai Noel, talvez tenha de esperar um pouco mais. Mas se você estiver esperando pela atriz Alice Eve, talvez você tenha mais sorte. Isso porque a Stella Artois lançou uma ação interativa para marcar o Natal. O aplicativo Holiday Carole não chega a ser uma ideia nova, de “personalizar” uma mensagem natalina. A diferença, aqui, está na execução.

Você escolhe para quem vai enviar a mensagem, preenchendo o nome e endereço, além de uma mensagem. O destinatário irá receber um link por e-mail com um vídeo em que aparece Alice Eve e os músicos que a acompanham. Até aí, nenhuma novidade, mas como o vídeo é integrado com o Google Street View, Maps e Places, e a história se passa em um cenário virtual, é possível ver cenas da cidade escolhida.

O mais legal é ver a neve em São Paulo, quando o verão está quase chegando. Certamente, um milagre natalino desejado por muitos…

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Vimeo redesenha aplicativo para iPhone, e agora permite upload diretamente do celular

O Vimeo redesenhou completamente seu aplicativo para iPhone, e que deve sair em breve para Android também. Prometem eles que está mais rápido, intuitivo e bonito, permitindo que se grave vídeos e faça upload diretamente do celular.

Porém, tem algo mais importante para se notar aqui. O Vimeo sempre se caracterizou por destacar conteúdo de qualidade, com curadoria feita pela própria equipe e incentivo para produções originais.

Não só por permitir upload direto do aplicativo, mas pela própria abordagem apresentada no vídeo acima. Um família de bonecos horrorosos mostra uma mãe filmando os primeiros passos do bebê para mostrar ao papai, que está viajando.

Com isso, a ferramenta de vídeos parece se aproximar mais do YouTube, deixando um pouco de lado sua proposta inicial. O redesign do aplicativo favorece bastante o compartilhamento do vídeo via Facebook, Twitter, email, etc, além de permitir que os uploads possam ser pausados no meio.

Sei que o filme acima mostra o aspecto criativo no twist final, mas fazer upload do smartphone não serve para esse propósito. Não que se aproximar do cotidiano seja especificamente ruim para o Vimeo, mas para alguns fãs da ferramenta pode significar o fim da essência.

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Kapture recompensa usuários por compartilhamento de fotos

Imagine a seguinte situação: você vai ao seu restaurante favorito, olha o cardápio e faz sua escolha. Quando seu pedido chega, antes de qualquer coisa, saca o smartphone, abre o Instagram, procura o melhor ângulo e fotografa. Depois, passa mais alguns minutos escolhendo um filtro ou fazendo um ou outro ajuste, colocando uma legenda, inserindo a localização e habilitando em quais outras redes sociais a imagem irá aparecer, para, enfim, enviar. Só depois disso tudo, você volta sua atenção ao prato que motivou tudo isso. Se você já passou por essa situação, seja em uma loja, restaurante, bar, show, wherever, você já fez propaganda para alguém.

Uma propaganda que não custou nada ao serviço/marca, mas que tem um valor incalculável (só para lembrar aquele vídeo do Socialnomics, 90% dos consumidores acreditam em recomendações de amigos, enquanto apenas 14% acreditam em anúncios). E o que você recebeu em troca? Se sua resposta foi nada, provavelmente você não foi o único. Em Nova York, isso está começando a mudar com um novo serviço, o Kapture.

Em forma de aplicativo para iOS (a versão para Android está em fase de desenvolvimento), o Kapture recompensa usuários que fazem registros fotográficos dos estabelecimentos parceiros (já são mais de 300) e compartilham em redes sociais. O usuário se torna uma espécie de embaixador da marca e recebe uma retribuição instantânea em forma de descontos ou brindes.

Para os parceiros, a vantagem é que eles conseguem ter uma presença constante nas mídias sociais, com milhares de fotos sendo compartilhadas diariamente. Uma boa ideia que certamente daria muito certo por aqui também.

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Durex: #1share1condom

Com a proximidade do Dia Mundial da Luta Contra a Aids, comemorado em 1º de dezembro, a Durex lançou uma campanha bacana que integra responsabilidade e mídias sociais. Tudo começa no hotsite 1share1condom, onde é possível obter informações sobre o combate ao HIV/Aids, além de acessar vídeos e conhecer o trabalho das entidades parceiras. Mas o mais legal é que, para cada fato sobre o o vírus e a doença compartilhado com a hashtag #1share1condom, a Durex promete doar uma camisinha para os grupos de combate a Aids.

O objetivo é alcançar 2,5 milhões de compartilhamentos – que representa o número de pessoas infectadas pelo HIV somente em 2012. Parece absurdo pensar que apesar de todas a informação e campanhas de conscientização esse número seja tão alto, mas isso é o que torna ações como essa ainda mais necessárias.

A campanha foi lançada ontem, e quando este post foi escrito, o número de compartilhamentos/doações estava por volta de 750 mil. Será que eles conseguem atingir a meta até sábado?

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O alerta de Ebenezer Snoop

A Christmas Carol, clássico conto natalino de Charles Dickens, já ganhou um sem número de releituras (uma delas o imperdível Os Fantasmas Contra-Atacam). A lista acaba de ficar maior com  A Cautionary Tale of Ebenezer Snoop, a campanha natalina da Adidas estrelada por Snoop Dogg e o skatista Mark Gonzales,  com participação de celebridades do mundo esportivo como David Beckham e Derrick Rose, entre outros. A trama gira em torno de Snoop Lion, um rapper sem espírito natalino.

Além do filme, um aplicativo disponível na página da Adidas no Facebook cria um vídeo personalizado utilizando as informações do perfil do usuário. Assim como no ano passado, é possível enviar mensagens natalinas para seus amigos e familiares.

A campanha é da Sid Lee e conta com ilustrações de JJ Sedalmaier (Beavis e Butthead).

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Usando a mídia social para cobrir a falta de pensamento original

O título deste post é uma tradução livre do novo vídeo do The Onion, Using Social Media To Cover For Lack of Original Thought. A inspiração deste “Onion Talks” é, claramente, as TED Talks – com direito à vinhetinha de abertura e aplausos intermináveis que impedem o palestrante de começar a falar. A diferença é que, nesta sátira, somos apresentados a um charlatão das mídias sociais, que já começa declarando:

“Mídias sociais são a força motriz da nova economia. O que isso significa? Ninguém sabe”.

Sem perdão, o palestrante se apresenta como um consultor de mídias sociais que nunca teve um pensamento ou ideia originais em toda sua vida. Ainda assim, sua empresa atende marcas como Shell, Cheetos e SpeedStick. Dá exemplos do trabalho feito por eles – ou seja, não empregar nenhum esforço para tornar a presença das marcas nas redes sociais mais efetivas. “Usar o seu cérebro para ter uma ideia e implementá-la é o velho modelo”, declara.

Vai além citando o “caso” do job feito para a SpeedStick, que queria ampliar sua footprint no Twitter. A solução? Contratar uma empresa que criasse perfis falsos, que teriam como único objetivo seguir a marca.

“As empresas não se importam sem seus seguidores são falsos ou não. Eles irão pagá-lo de qualquer maneira”.

Apesar de ser apenas uma sátira, infelizmente algumas das ideias trazidas por este vídeo não são inéditas no mundo real. No final das contas, esta “Onion Talks nada mais é do que uma aula do que NÃO fazer em mídias sociais.

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Socialnomics: mais estatísticas das mídias sociais

Sim, eu sei que publiquei ontem mesmo um infográfico sobre as redes sociais em 2012. Mas, sabe como é: o ano está chegando ao fim e as estatísticas começam a pipocar. Em setembro, o Yassuda assistiu a uma palestra de Erik Qualman, autor do Socialnomics, no Social Media Week em Chicago. É o mesmo Erik Qualman que assina o vídeo Social Media Video 2013, reunindo informações bem interessantes sobre o universo das mídias sociais. Algumas delas:

– Se fosse um país, o Facebook seria o terceiro mais populoso do mundo.

– 20% dos assuntos buscados diariamente no Google nunca foram procurados antes.

– Impactos online em nossa vida offline: 1 a cada 5 casais se conheceram na internet. Entre os casais gays, 3 entre 5 se conheceram na internet. Por outro lado, o Facebook foi culpado por 1 a cada 5 divórcios…

– O lançamento do Ford Explorer no Facebook gerou mais tráfego do que um anúncio do Super Bowl.

– Social gamers vão comprar US$ 6 bilhões em bens digitais em 2013.

– 53% das pessoas no Twitter recomendam produtos em seus tweets.

– 90% dos consumidores acreditam em recomendações de amigos. Apenas 14% acreditam em anúncios.

Só por conta dessas informações, já dá para perceber que este vídeo é bem importante, especialmente para quem trabalha com mídias sociais.

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Infográfico: 2012, o ano das redes sociais

Não seria precipitado dizer, a pouco mais de um mês para o ano terminar, que 2012 foi realmente o ano das redes sociais. Se a gente olhar para trás, vai perceber que aconteceu muita coisa nesse meio: o Vimeo anunciou sua entrada no mercado de aluguel de vídeos via streamin e vimos o renascimento (ou seria ressurreição) do MySpace… Mas não é só isso. O Facebook ultrapassou 1 bilhão de usuários, enquanto o Twitter realizou diversas mudanças, inclusive ao dispensar o pássaro Larry.

Instagram e Pinterest demonstraram em inúmeras oportunidades que vieram para ficar. YouTubeLinkedIn, Foursquare e Google+ se mantêm firmes, enquanto é cada vez mais comum encontrarmos ações e campanhas pensadas exclusivamente para as redes sociais e seus usuários. A própria Coca-Cola decidiu lançar sua rede social para o compartilhamento de fotos, a Happy Places.

Mas afinal, quem seriam as grandes estrelas da social media em 2012? Descubra no infográfico animado da Lemon.ly, feito em ritmo de escalação de um time de baseball.

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Ballantine’s Loud Blue: transformando imagens em músicas

Quem nunca imaginou uma trilha sonora perfeita para algum momento da vida? Ou congelou algum momento da vida usando uma câmera fotográfica – hoje em dia celulares e filtros – para depois compartilhar no Instagram. Mas e a trilha sonora? LoudBlue, novo projeto da Ballantine’s para mídias sociais dá um jeito nisso. A mecânica é simples e  o passo a passo pode ser conferido no hotsite em português, já que a ação está sendo lançada primeiramente por aqui e deverá levar dois anos para percorrer outros mercados.

Tire uma foto no Instagram, marque com #LoudBlue, poste a foto no Twitter, receba e compartilhe música.

Mais simples, impossível. O sistema usa um algoritmo para analisar as informações contidas na imagem para encontrar os gêneros e sons de cada uma. É por isso que há algumas dicas para usar o Loud Blue: a cor geral influencia no ritmo, por exemplo: vermelhos são mais lentos e amarelos mais rápidos. O brilho controla os arranjos: mais brilhante no lado esquerdo coloca mais sons no começo da música, mais escura do lado esquerdo, menos sons no começo. O brilho também influencia na complexidade da música.

Imagens sem pessoas terão músicas essencialmente instrumentais. Imagens com pessoas contarão com harmonias vocais, sendo que três ou mais pessoas em uma foto geram coros vocais.

A participação dos brasileiros foi além no último dia 14, quando a dupla de electro-house Felguk apresentou uma música produzida a partir de uma imagem postada no Instagram com o tema Meu Brasil. No próprio hotsite é possível ver uma apresentação da faixa exclusiva, assim como a mais ouvida da semana.

O projeto Loud Blue foi criado pelo Work Club e é uma continuação da campanha Leave an Impression.

Participou do projeto e curtiu o resultado? Compartilhe o link nos comentários abaixo para a gente ver/ouvir.

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Soap Creative apresenta 36 tipinhos típicos do Facebook

A Soap Creative usou sua experiência em mídias sociais pra identificar tipos comuns presentes neste “ecossistema”. O resultado deste trabalho é o divertido – porém bastante informativo – 36 Faces of Facebook Fans – The Good, The Bad & The Ugly. Na introdução da apresentação, os criativos explicam que a audiência do Facebook oferece um vislumbre fascinante em torno da enorme variedade de tipos que curtem as páginas. Uns são benignos, outros são até agradáveis, mas é claro que há aqueles capazes de levarem as pessoas às loucura.

“E assim, a nossa viagem pelo mundo ocasionalmente desagradável de fãs do Facebook se aproxima do fim. Embora diversos, cada um dos arquétipos desempenha um papel no grande círculo de envolvimento que é mídia social. Se a sua confiança no Facebook como uma plataforma de marca foi abalada por esta apresentação, então não tenha medo – bons gestores de comunidade como os da Soap Creative serão seus tratadores digitais”, diz a introdução.

Mas, afinal, o que existe de tão assustador assim no Facebook?


Há tipos como aquele cara que odeia tudo, não importa o que você escreva. Ou o confuso, que não se lembra como, nem quando curtiu a sua página e adora ficar reclamando em seus posts, em vez de simplesmente “descurtir”. O especialista está entre os meus favoritos, pois é o equivalente ao cara que vai à academia e fica se exercitando em frente ao espelho, só para ver seus músculos. É o cara que não está nem aí para o conteúdo do post, se ele perceber um errinho mínimo, vai ficar apavorando nos comentários.

O distraído tem o costume de postar mensagens pessoais, direcionadas a outras pessoas, nas páginas das marcas. O gato de teclado se expressa naqueles posts que ninguém entende, seja porque quem escreveu foi um bêbado, um gato ou ainda um gato bêbado. E quem nunca ouviu falar do “Me Patrocine!”, o cara que entra na comunidade para ficar pedindo patrocínio da marca porque se acha muito bom em algo e tem um monte de amigos?!

É claro que essa coleção de tipos nunca ficaria completa sem o “Preguiçoso demais para ler”, aquela pessoa que não leu o que você escreveu, mas ainda assim fez questão de comentar. Daí, fez perguntas que você já respondeu nos comentários anteriores, pois toda informação deve ser entregue em uma bandeja de prata. Menos ainda sem a presença do Troll, que dispensa apresentações.


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Vimeo entra no mercado de aluguel de filmes por streaming

O Vimeo, além da sua adorada plataforma de publicação de vídeo, também vai entrar no mercado de streaming de filmes. Como não poderia ser diferente, o foco estará nas produções independentes, com a proposta de distribuir conteúdo globalmente e remunerar os cineastas pelo trabalho.

O sistema pay-to-view só será lançado por completo no começo do ano que vem, mas o Vimeo já liberou uma prévia com seis filmes disponíveis, custando de US$ 4.99 a US$ 9.00, e cada um liberado para regiões específicas. Depois da compra, o filme pode ser assistido nas plataformas compatíveis com o site, como smartphones, tablets, consoles, etc.

Uma grande (e fundamental) diferença para outros serviços similares, é que o Vimeo promete manter aqui a sua já conhecida curadoria de conteúdo, escolhendo a dedo as produções que farão parte do catálogo.

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Infográfico: as marcas com mais fãs nas redes sociais

Ainda hoje em dia, para se medir o sucesso de um negócio, leva-se em conta os resultados, o dinheiro na mão. Mas, será que se a gente medisse o sucesso nos negócios pelo número de seguidores nas redes sociais, o que seria diferente? Quais marcas estariam mais bem colocadas? A Top-business-degrees.net criou um infográfico para mostrar as 20 marcas líderes no universo das redes sociais, com a lembrança de que o cenário está mudando…

O Facebook, por exemplo, é a marca com maior número de fãs/seguidores em redes sociais: 77 milhões. Em seguida vem a  Coca-Cola, MTV, Disney, Starbucks, Converse, Red Bull, McDonalds, Snaptu e Walmart entre as 10 mais.

iTunes lidera entre as marcas de tecnologia, com  26 milhões. Está à frente de Playstation, Xbox, Windows Live Messenger, Google, Samsung Mobile, Twitter, Pixar, Intel e Blackberry. No setor automotivo, BMW lidera, seguida por Ferrari, Mercedes-Benz, Audi e Porsche.

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Obama bate o recorde de retuites após sua vitória

Então é isso: Obama conquistou sua reeleição e, de quebra, bateu o recorde do tweet mais retuitado da história: com uma foto e uma pequena frase:

“Four more years.”

O Buzzfeed apontou que ela já foi compartilhada mais de 500 mil vezes, quebrando o detentor da marca, Justin Bieber.

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Coca-Cola prepara lançamento de rede social de fotos

O Pão de Açúcar já usou a pergunta “O que faz você feliz?” em suas campanhas. Agora, é a vez da Coca-Cola usar a mesma questão como ponto de partida de Happy Places, uma nova rede social dedicada a fotografias, mais ou menos nos mesmos moldes do Instagram. A marca já lançou um aplicativo para iPhone gratuito (que por enquanto não dá para baixar se a sua conta é do Brasil, então já dá para responder que isso NÃO faz muita gente feliz), onde é possível compartilhar imagens de coisas que nos fazem felizes. Ou, como diz o material de divulgação:

Seu dia, seus amigos, suas viagens, sua música… sua vida é repleta de momentos felizes dignos de serem guardados e compartilhados. Happy Places da Coca-Cola é o lugar onde você pode subir fotos de seus momentos felizes, compartilha-los e lembra-los a qualquer momento. Tire uma foto ou escolha uma dos seus álbuns, adicione ao seu perfil e compartilhe aquele momento de felicidade com seus seguidores em Happy Places, ou seus amigos no Facebook ou Twitter.

Ainda não há muitos detalhes sobre o produto, mas segundo o Popsop, devem pintar novidades quando o site do Happy Places entrar no ar. Por enquanto, o que dá para saber é que o aplicativo não usa filtros, como o Instagram, ou conta com qualquer outro diferencial artístico, tendo apenas o nome da Coca-Cola para chancelar a existência de mais uma rede social. A pergunta é: será que é o suficiente?

Os usuários do aplicativo podem criar um perfil, navegar pelas fotos e receberem notificações de novas imagens relacionadas com seus interesses.Da mesma maneira que acontece em outras redes sociais, o uso de hashtags permite que os usuários encontrem com maior facilidade coisas felizes que eles têm em comum com outras pessoas. É aguardar para ver.

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