A arte da steadicam: As 50 melhores cenas com a técnica que revolucionou o cinema

Criada em 1975 por Garrett Brown, a steadicam deu um dinamismo inédito ao cinema. A traquitana é simples, mas a estabilização permitida pelo colete e o braço isoelástico com molas nos dá a sensação de uma camera que flutua.

Desde que foi usada pela primeira vez em 1976, no filme Caminho da Glória, e começando sua popularização depois de “Rocky, um lutador”, a steadicam se transformou numa das técnicas visuais excitantes da cinematografia.

Steadicam

O vídeo acima presta uma homenagem a esse estilo, reunindo as Top 50 cenas em steadicam segundo classificação do site steadishots.org. Alguns dos filmes que aparecem no clipe: “Kill Bill”, “De Olhos Bem Fechados”, “Pulp Fiction”, “Os Bons Companheiros”, “Donnie Darko”, “O Iluminado”, “Nascido para Matar”, “Clube da Luta”, e também algumas séries de TV.

Pra quem se interessa pelo tema, recomendo um documentário – está dividido em três partes no Vimeo – com o próprio Garrett Brown, que ganhou um Oscar em 1977 pela sua contribuição técnica ao cinema.

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Ilustradora “vive” em outdoor e transforma tweets em arte

Durante dez dias, a ilustradora Cecilia Beaven vai praticamente morar em um outdoor instalado na Cidade do México. Atendendo pedidos através do Twitter, ou se inspirando com as mensagens, ela desenha na placa dia e noite.

A ação é da marca de papelaria Scribe, que está documentando a arte no site scribebillboard.com, além de realizar streaming ao vivo. Para participar, basta publicar um tweet com a hashtag #ScribeBillboard.

A criação é das agências Viva! e La Doblevida.

Scribe
Scribe

Scribe

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A maior exibição de arte do mundo fica no Metrô de Estocolmo

Com 110 quilômetros de extensão, o Metrô de Estocolmo é considerado a maior exibição de arte do mundo. Lá, viajar de metrô é como percorrer uma jornada através da história visual, de vanguardistas dos anos 50 à arte experimental de hoje em dia.

Capaturadas pelo turista russo Alexander Dragunov, as fotos abaixo revelam como a cidade manteve a tradição da arte subterrânea desde quando a primeira obra foi inaugurada, em 1957. Hoje, são cerca de 90 estações somando 100 obras que envolvem esculturas, mosaicos, pinturas, instalações, gravuras e colagens, realizadas por mais de 150 artistas.

Muitas das estações incorporaram arte desde o início. Das inauguradas nos anos 50, a maioria de suas obras de arte foi criada pelo arquiteto Peter Celsing. Inspirado pelo visual do metrô nos anos 30, seu estilo era descrito como “arquitetura de banheiro”. Durante os anos 60, uma nova linha foi construída, com obras baseando-se em decoração feita de azulejos retangulares, em tons terra.

Já nos anos 70 e 80, muito concreto revestia o espaço, deixando toda a tubulação visível e dando a ilusão de uma caverna. Neste período, os artistas passaram a trabalhar em grupos, junto aos arquitetos e engenheiros, resultando em obras coletivas.

A partir dos anos 90, muitas das artes foram substituídas ou revitalizadas, dando ao metrô uma identidade única, onde cada estação se distinguia e podia ser reconhecida por sua obra.

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Cada estação conta uma história e oferece continuidade à anterior. São inúmeras formas de caminhar por entre as obras em um lugar que, em vez de agregar apenas o efêmero do dia-a-dia corrido, exala inspiração e novos olhares.

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Documentário revela a arte por trás da capa de “Born & Raised”

Danny Cooke é um cineasta baseado na Grã-Bretanha, com uma bela bagagem de projetos que incluem documentários, curtas e vídeo-clipes, além de filmes experimentais e comerciais. Entre seus projetos mais recentes está The Making of John Mayer’s ‘Born & Raised’ Artwork, um documentário que registra os bastidores do trabalho de David A. Smith, um designer especializado na criação tipográfica de placas de vidro ornamentais, feitas à mão, e espelhos decorativos.

Só pelo tipo de trabalho que faz, David já renderia um documentário – a exemplo do registro feito pela Jack Daniels no ano passado -, mas se você é fã de John Mayer e curtiu a capa do disco Born & Raised, está na hora de conhecer o homem por trás desta arte – e como foi que ele a criou. Apaixonante.

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Map Your Memories

Map Your Memories é um projeto colaborativo de arte criado por Becky Cooper que desafia estranhos a preencherem um mapa da cidade de Nova York em branco, baseando-se em suas próprias memórias e experiências.

Lançado em 2009, Cooper começou distribuindo mapas em branco de Manhattan para nova iorquinos, que o enviaram de volta com suas interpretações. São mapas que tem desde apenas um ponto de referência (como o de uma pessoa que aponta o lugar aonde conheceu sua mulher) a um desenho detalhado e colorido com descrições de toda a vizinhança.

Inspirado no Invisible Cities, de Italo Calvino, o projeto gira em torno da ideia de que os mapas são construídos através de escolhas que incorporam valores e crenças ao figurarem e refigurarem o espaço, interpretando-o à sua maneira.

Conforme os diferentes mapas, é possível ver a cidade com diversos olhares, muitas vezes até abstraída do seu contexto geográfico.

O projeto resultará em um livro, Mapping Manhattan, a ser lançado em Abril deste ano. Além dos mapas do projeto, o livro também contará com desenhos em aquarela de Nova York, por Bonnie Briant.

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Red Bull e Adobe querem criar a maior arte coletiva do mundo

A Adobe e a Red Bull estão convidando artistas de 85 países para fazerem parte do Red Bull Collective Art, um projeto que pretende criar a maior obra de arte coletiva do mundo. Cada um poderá contribuir da maneira que quiser, seja com pintura, desenho, rabisco… Para participar, é preciso se cadastrar no site e escolher uma data entre 11 e 24 de março. Uma hora antes de seu tempo começar, você receberá um alerta. Quando a janela do tempo se iniciar, você deverá baixar o arquivo e dar continuidade ao trabalho do último colaborador e, em seguida, enviar o arquivo para o próximo da lista.

Para dar o pontapé inicial no projeto, foram convidados 27 artistas de diversos países, como Coreia do Sul, Itália, Estados Unidos, Romênia, Alemanha e Japão.

As inscrições podem ser feitas até 23 de março e os participantes vão receber uma cópia gratuita do Adobe Creative Cloud. O resultado deste projeto coletivo será apresentado em uma exposição itinerante que será levada a diversos países, a partir de maio.

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Poster Art 150: exposição de posters comemora os 150 anos do metrô de Londres

Para comemorar os 150 anos do metrô de Londres, o London Transport Museum preparou a exposição Poster Art 150, que apresenta 150 dos mais significantes posters já criados para o metrô.

Contando a história do transporte, as obras acabam, por si só, contando também a história do design: de exemplos puramento tipográficos do século 19, passando pelas primeiras ilustrações em 1908, pela era do ouro da propoganda moderna nos anos 20 e 30, e chegando aos traços do mundo moderno.

A tarefa de selecionar 150 peças-chave de cerca de 3 mil posters arquivados foi realizada por um grupo de 8 especialistas, incluindo representantes do Victoria & Albert Museum e da Central St Martins, além de consagrados artistas e designers como Simon Patterson, Great Beare e Brian Webb.

A curadora Anna Renton organizou os trabalhos escolhidos em 6 seções, com temas sobre diferentes aspectos do London Underground.

A primeira seção, Finding Your Way, traz posters convencendo o público de que o metrô é um lugar seguro e agradável. As seções seguintes falam de comportamento e cultura, como parar no lado direto na escada rolante e não ficar no caminho da entrada/saída do vagão. Além disso, alguns posters tinham como tema a própria cidade, mostrando como o transporte traz orgulho e leva Londres sempre adiante.

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O interessante da exposição é que, além da evolução da própria comunicação, cada poster teve um papel importante, uma mensagem específica a ser passada e que contribuiu para o que o London Underground é hoje.

Poster Art 150 – London Underground’s Greatest Designs está rolando no London Transport Museum até dia 27 de outubro.

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Uma breve história da ilustração

Independente de técnicas e estilos, a ilustração é onipresente em diversas mídias. Não importa se é jornal, revista, HQ’s, internet ou TV, lá estão elas, para informar ou, melhor ainda, expressando ideias, autorais e de valor artístico.

O novo vídeo da série Off Book da PBS fala da “arte da ilustração”, e conversa com ilustradores de diversos meios sobre a história e as diferentes técnicas do trabalho.

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AntiCast 67 – Arte & Design

Olá, antidesigners e brainstormers! Comemorando os 2 anos de AntiCast, Ivan Mizanzuk e Marcos Beccari apresentam o áudiodocumentário “Arte & Design”, um debate entre vários discursos que visam aprofundar a relação entre as duas áreas.

Seriam elas iguais? Diferentes? Qual o conceito da obra de arte? O que estaríamos ganhando (ou perdendo) neste debate? Este é um programa histórico, um presente para vocês, ouvintes, que nos acompanham há quase 100 programas lançados. Parabéns para todos nós!

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Participações especiais de Alexandre Wollner, Rafael Cardoso, Fernando Bini, André Stolarski, Henrique Nardi, Bruno Porto e Saulo Mileti.

(Arte da episódio por Brads | Fan Page)

AVISO: tendo em vista que este programa é especial, não tivemos leitura de comentários. Deixaremos para lê-los no próximo programa, o AntiCast 68, quando também anunciaremos o vencedor da promoção lançada no AntiCast 66.

Trilha sonora de Felipe Ayres: soundcloud.com/felipeayres
Música tema: “The Trip I Never Did“, Felipe Ayres

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We Make The Weather: instalação interativa reflete o futuro do cinema

Os mundos do cinema, games e arte interativa integram-se constantemente, tornando-se híbridos e dando abertura às experiências para além da tela. O Creators Project, em parceria com o centro de tecnologia Eyebeam e o estúdio de efeitos visuais Framestore, tem desenvolvido projetos que visam explorar a convergência desta paisagem visual com novas narrativas. Com um grupo de cineastas, programadores, artistas e designers, o futuro do cinema começou a ser investigado no programa New Cinema.

Como acredita Arlindo Machado, “os vários meios diferentes – cinema, vídeo, televisão, multimídia, game, mobile – estão convergindo em direção a um meio novo, único, mas plural”.

Deste time, Karolina Sobecka e Sofy Yuditskaya, inspirados pelos recentes eventos naturais como o Furacão Sandy, criaram uma experiência que agrega tempestades e inundações usando live action e 3D. O projeto, We Make The Weather, funciona com o espectador usando um sensor de microfone que monitora sua respiração e rastreia seu fluxo e refluxo. Estas informações são, então, usadas para alimentar os recursos narrativos, visuais e sonoros do projeto, em tempo real.

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Como parte do vídeo da instalação, uma barreira glacial virtual foi construída usando o Unity 3D – ferramenta para game popular entre artistas de arte interativa e especialistas em efeitos visuais. Neste contexto, uma figura anônima tenta cruzar uma ponte para chegar ao outro lado da ilha, mas nunca o consegue em função de obstáculos que são adicionados no caminho.

O design de som, composto via PureData, experimenta com a sensacão de uma tumultuada tempestade.

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A partir de muita pesquisa e experimentos como esse, vemos a linguagem do cinema se difundir em outros meios, e adotando influências destes para si.

Assim, o cinema vive um momento de reinvenção, unindo-se às demais artes e criando obras que propiciam outras maneiras de se relacionar com as imagens, com o espaço, o tempo, os sentidos e o espectador.

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Transforme seus dados do Facebook em objetos impressos em 3D

O Creators Project, em uma iniciativa da VICE e Intel, anunciaram uma série de colaborações com artistas para transformar dados do Facebook em objetos impressos em 3D. Na era do “big data”, inovar na visualização de dados pode gerar bons insights e, no mínimo, diversão.

São três versões de objetos que podem ser escolhidos para dar forma aos seus dados, de figurativo ao abstrato.

Realizado pelo Sticky Monster Lab, estúdio koreano de design conhecido por desenvolver personagens sinistros e uma linha toy art de vinil, o Monster Me transforma seus dados de geolocalização e interesses do Facebook em pequenos monstros, vivendo em seu ambiente.

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Crystallized, obra do estúdio com raízes na arquitetura, SoftLab, pega dados sobre seus amigos e conexões, fazendo crescer uma pedra de cristal com design geométrico.

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E o Astroverb, trabalho do SosoLimited, estúdio de arte que cria ambientes interativos e sensoriais, colhe suas atualizações de status e cria um mapa do zodíaco personalizado que revela aspectos sobre o seu destino.

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Todos os objetos criados por ser impressos em parceria com a Shapeways.

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Hello Lamp Post! permite que pessoas interajam com objetos das ruas

Hello Lamp Post!, um projeto de arte que deixará a cidade de Bristol mais interativa, foi o vencedor do Playable City Award deste ano. Criado pelo estúdo de design PAN, de Londres, a ideia é convidar as pessoas a conversarem com os objetivos inanimados da cidade enquanto esbarram por eles.

Cada objeto terá um código único, identificável ao público. Por exemplo: caixas postais em Bristol terão um código de 6 dígitos, bancos de 7 e bueiros de 14.

Com isso, o usuário poderá enviar a mensagem “Hello + nome do objeto + seu código” para um número de telefone especial e o objeto instantaneamente ganhará vida, mandando uma mensagem de texto de volta ao usuário, com perguntas como “Onde estou?”, “Como eu me parece?” e “Qual a coisa mais interessante aqui por perto?”. As respostas serão armazenadas em um banco de dados, que alimentará novas perguntas.

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“Eu amo os sussuros das ruas, humanizando nossa cidade cujos olhos e ouvidos agora tem voz. Uma conversa em evolução, nos conectando. Eles estavam lá o tempo todo!” – Imogen Heap, no site do projeto

O projeto, a ser lançado no meio deste ano, reflete o conceito de internet das coisas de maneira simplificada, transformando a forma como as pessoas interagem com o mundo físico e inanimado, apenas com uma mensagem de texto.

 

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Posters de filmes ganham versões alternativas

Quantas vezes você já imaginou diferentes versões para o poster de seu filme favorito? Aquela cena que merecia ser registrada, ou uma ideia diferente da história? O site Alternative Movie Posters se tornou uma espécie de comunidade para os criativos do mundo inteiro – inclusive brasileiros – que querem compartilhar suas interpretações dos filmes em ilustrações incríveis. A dica é acessar o site e explorar os cartazes, dos minimalistas aos mais elaborados. É um prato cheio para quem curte cinema e arte.

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“Arte e Design”, um áudio-documentário

Todo designer que se preze já se questionou sobre a relação da sua área com a arte. Pensando nisso, e aproveitando seu aniversário de 2 anos, o AntiCast divulgou o trailer acima como forma de promover seu áudio-documentário “Arte e Design”, que será lançado dia 7 de fevereiro.

Abordando temas como as diferenças de metodologias, motivações, expressões, identidade, espaço em museus e história, os convidados (que vão desde pesquisadores acadêmicos até profissionais do campo) explanarão suas opiniões, criando um rico mosaico de discursos para compreensão mais ampla dessa polêmica relação.

O áudio-documentário conta com as participações de Alexandre Wollner, Rafael Cardoso, André Stolarski, Saulo Mileti, Fernando Bini, Henrique Nardi e Bruno Porto.

Então marque na agenda: 7 de fevereiro, exclusivamente aqui no Brainstorm9, o áudio-documentário “Arte e Design”. Até lá!

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Instalação interativa Firewall: música e efeitos visuais com as mãos

Firewall é uma instalação interativa do artista Aaron Sherwood, em colaboração com Michael Allison, que toca música e produz efeitos visuais baseados em toques e movimentos do interator.

O projeto foi construído usando Processing, Arduino e Kinect para captar as deformações na interface maleável e reagir. Além de criar efeitos gráficos como fogo, a música acelera e desacelera, e fica mais alta ou mais baixa, dependendo da profundidade do toque. Com isso, a instalação oferece uma experiência de tocar música de forma simples e visual.

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Desenvolvida para a performance do grupo de dança Purring Tiger (da coreógrafa Kiori Kawai), os dançarinos irão interagir com a Firewall, que na apresentação representa a morte e experiência da realidade.

Uma folha de tecido elástico age como uma interface sensível à profundidade que, a partir do toque, cria efeitos visuais e toca música.

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For You The Traveller: um guia nômade de viajantes para viajantes

Esqueça todos os blogs de viagem, os aplicativos de geolocalização e os serviços online de recomendação de lugares: a artista Nabil Sabio Azadi criou um livro que coleciona nomes, histórias, telefones e mapas desenhados, pensando em retomar o espírito aventureiro dos viajantes com um guia “mais humano” para o mundo.

O livro, chamado For You The Traveller, é inteiramente feito à mão e com colaborações de trabalhadores, fazendeiros, artistas, escritores, cientistas e designers do mundo todo, oferecendo ideias e olhares de regiões de todos os continentes.

Entre as histórias estão a de Pardis Amiri, que fala sobre o Irã além do terrorismo e dos camelos; Jenny Lockie, que vive no prédio onde está localizado o elevador mais antigo de Seattle; Christopher Michael, que deixou a Austrália recentemente para vender sua arte pelo mundo.

Além de unir pessoas dos mais diferentes lugares, o projeto é também uma coleção de parábolas: cada colaboração vem com uma lição de vida, experiências universais e emoções a serem compartilhadas, criando um senso de comunidade ao redor do livro, como acontece nas viagens.

Está clara a mensagem da artista de encorajar as pessoas a caírem na estrada, a terem mais contato pessoal com o mundo, com os lugares a sua volta, com os viajantes e as histórias que carregam.

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As interações humanas em infográficos animados

O quanto você interage enquanto está online? Quantas pessoas estão interagindo face-a-face perto de você? Por quantas tecnologias você está rodeado nesse momento? Quantas delas estão conectados à internet? Quantas interações você tem em uma conversa pessoal? E em uma conversa mediada por tecnologia?

Parece fácil perceber estas conexões que acontecem constantemente e simultaneamente perto de você, mas são informações praticamente impossíveis de serem quantificadas e estruturas em alguma ordem ou padrão. De fato, não percebemos a grandeza e as diferenças do tempo-humano e do tempo-máquina se não pararmos para pensar.

“Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem.” (Proust)

E é justamente isso em que foca o trabalho do italiano Marco Bagni. O artista toma como base as interações humanas, das mais primitivas às totalmente imersas na tecnologia e conectividade. Em seu mais novo projeto, ele constrói três infográficos animados em forma de vídeo (Getting Lost, Chasing Space e Time and Illusion), que tentam medir o caos da comunicação humana, em meio aos dados extraídos da tentativa de observar como a vida acontece.

Assista aos três vídeos do projeto abaixo:

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The Gallery of Lost Art, mostra virtual do Tate, traz de volta à vida obras em extinção

É melhor olhar bem para estas obras de arte pois pode ser a última vez que você as veja para sempre. Esse é o conceito de uma nova exibição online, The Gallery of Lost Art, com curadoria do Tate. O projeto conta com raros trabalhos de Francis Bacon, Tracey Emin, Willem de Kooning e outros que atingiram um status imortal, em contrapartirda à efermidade e curto tempo de vida, por serem obras que, de alguma forma, estão sumindo.

A mostra ilustra como as obras de arte podem ser vítimas do destino, destruídas por acidentes ou simples azar. Além disso, a intervenção do mundo digital em trazer de volta à vida estas artes perdidas é algo interessante por si só: afinal, o site da mostra também irá desaparecer depois de algum tempo, levando embora aquilo que estava vivo. Mas, uma vez na web, as obras podem ser reproduzidas, compartilhadas e, assim, espalhadas por caminhos infinitos que as deixarão vivas para sempre.

De acordo com Jane Burton (Diretora Criativa do Tate Media), em entrevista no site da exposição, fala que o desafio era encontrar uma forma de mostrar as obras contando suas histórias. O resultado foi um novo olhar sobre arte: um site imersivo em uma vasta exposição, onde visitantes podem explorar as evidências e causas do desaparecimento das obras.

“The Gallery of Lost Art é um museu fantasma, um lugar de sombras e rastros. Só pode existir virtualmente.”

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MoMA cria rede social para mapear a arte moderna

Uma parceria entre os curadores do MoMA e a Columbia Business School resultou na criação de uma espécia de rede social da arte moderna. O projeto, desenvolvido para a exposição Inventing Abstraction-1910-1915, que estará em cartaz no MoMA a partir do dia 23 de dezembro deste ano, é composto por uma série de infográficos que mapeiam as relações entre as linguagens artítiscas, as obras realizadas e também a amizade e colaboração que havia entre artistas, músicos e cineastas ligados à arte naquele tempo.

Para mapear tudo isso, o MoMA convidou o professor Paul Ingram, da Columbia Business School, especialista em análise de redes através de métodos de Economia e Administração. Em entrevista para Artnews, Ingram conta que começou a usar diagramas de redes sociais para ensinar executivos em seus MBAs, relacionando laços de conexão com inteligência no ambiente de trabalho. Ele explica:

“A qualidade das conexões nesta rede social – estar em mais e diferentes caminhos entre os artistas – é associada à criatividade. De acordo com essa métrica, Kandinsky é o artista central na história da arte abstrata”

A exposição pretende celebrar os 100 anos de arte abstrata mostrando as obras antalógicas que foram marcos históricos no movimento artísitico, bem como uma retrospectiva completa contando uma história para além das obras de arte, através das conexões que haviam entre e por trás delas.

O resultado do projeto será apresentado como um mapa explicativo dentro de um livro, lançado na abertura da exposição, e também em um site. Quando for ao ar, os usuários poderão clicar no nome da cada artista para enxergar suas conexões. Veja abaixo como está ficando:

A arte de mapear redes sociais de movimentos artísticos é bastante antiga. Muitas outras conexões já foram analisadas e transformadas em infográficos como: o Movimento Dadaísta (1919), Árvore da Arte Moderna (1933), Cubismo e Arte Abstrata (1933) e até alguns mais recentes como Grafismo e Arte de Rua, lançado este ano, que você pode ver abaixo.

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20 anos de Lomography em “o futuro é analógico”

Popular nas comunidades de fotografia, o movimento Lomography reflete um nível de sucesso que só cresce – com publicações de revistas, lojas físicas no mundo todo e lançamentos constantes de novos produtos no mercado. Completando 20 anos recentemente, tendo a Lomo LC-A como sua inspiração e maior referência, enquanto marcas de tempos similares como Polaroid e Kodak enfrentam a extinção, fica a pergunta: como esse movimento sobreviveu e triunfa nos dias de hoje?

“Em um mundo dominado por celulares e fotos triviais, a Lomography abraça a criatividade e o emocional” – Lomo Life: The Real Analogue Experience 

É raro um produto ser tão popular a ponto de criar uma subcultura inteira. Em 1982, os russos estavam apaixonados pela Lomo LC-A. Um compacto acessível e resistente projetado para o povo soviético, a câmera varreu a Europa e mundo afora, estimulando o nascimento do movimento Lomography. Os fãs da marca mantiveram a preferência do analógico em um mundo cada vez mais digital. Em 2012, o movimento é sinônimo de cultura hipster e inspirou inúmeros aplicativos digitais.

Todo mundo sabe que as tecnologias digitais tomam importantes papeis em nossas vidas. Para o gerente geral da marca nos EUA, em entrevista ao PSFK, quando se fala em “o futuro é analógico”, não significa que o analógico irá dominar o digital. Aqui se trata apenas de uma tendência em manter as ideias, as formas de fazer arte e as emoções analógicas vivas no futuro.

“Fotos analógicas são metáforas de ideias maiores, onde o real e o tangível são importantes para nós, e não apenas suas representações digitais”

Aí está o sucesso do movimento: engajar as pessoas em um nível emocional, de forma natural e familiar. O desafio de tirar uma foto sabendo que o filme é curto, a ansiedade de aguardar até ela ser revelada, o entusiasmo de segurar suas memórias na mão… São emoções perdidas com o digital, mas necessárias. Tanto que vemos surgir negócios voltados apenas para imprimir e dar vida às fotos do Instagram.

São 20 anos do importante papel da Lomography no mundo: garantir que as nossas ideias e sentimentos analógicos continuem vivos. E, para comemorar, foi lançado um vídeo com as melhores fotografias enviadas para o site nos últimos 20 anos:

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