O Grito, o filme

Nada é melhor do que alguém com uma ideia inspirada, que não perde tempo, E FAZ, ao invés de trollar como reza o manual de vida do coro dos cuzões descontentes.

Pois é isso que fez Sebastian Cosor com sua versão em vídeo de uma das obras primas mais reproduzidas em todos os cantos da cultura pop, “O Grito“. Divertido e angustiante.

Dica infalível do destemido Matheus Siqueira.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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A dor e a delícia da mulher adultoadolescente

A paixão adolescente, desobrigada de questões como contas do mês, comprar ou alugar casa, trocar ou não de carro ou mesmo se é cedo ou tarde demais pra ter um filho, marca, deixa um lastro de melancolia, de saudades da ingenuidade, de não de ter que fazer algo, de gostar sem porém, contra tudo e contra todos. Sendo tudo a falta de grana ou transporte pra sair ou lugar pra consumar o amor e todos, as famílias, gaviões e sirigaitas, todos sabotadores às suas maneiras.

A imagem da menina dançando no salão da festa da escola, ou do aniversário de 15 anos de alguém da classe, festa de formatura e por aí vai, com carinha de charme imaturo, meio sem treino, passa uma nostalgia gostosa. Basta notar a reação que atrizes como Emma Stone, Julia Stiles e até Zooey Deschanel despertam. Quando um homem fala que uma mulher é fofa, além da possibilidade de ser gay (brinks), é disso que fala, da feição adultoadolescente, que acende o farol da novidade como uma constante.

O filme abaixo, dirigido e protagonizado por Celia Rowlson-Hall, ilustra isso, contrapondo à artificialidade da lourice como convenção, do “corpão” como meta e até da magreza como meio de vida, ambientado numa típica “prom” gringa, embora vazia. Um banho de sensações que desfila toda exigência pela qual passa a mulher, da beleza, da alegria constante (mulher que não sorri ou está de TPM ou é mal comida, prega a sociedade chauvinista), de saber conquistar, se vestir, maquiar e até de dançar bem.

A diretora é mais conhecida por suas coreografias, premiada em diversos festivais ao longo da carreira e cheia de trampos incríveis que vão de clipes a cinema, então vale botar o fone e deixar a expressão corporal/facial te conduzir. Essa produção, chamada Prom Night, esteve na seleção oficial do SXSW 2011 e do Rooftop Film Festival 2011, além de receber o prêmio especial do júri pela coreografia no Videofest24.

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O novo Museu de Arte de Tel Aviv

O novo Museu de Arte de Tel Aviv trouxe um grande desafio para o escritório de arquitetura Preston Scott Cohen: planejar grandes galerias (neutras e retangulares) em um terreno de proporções modestas.


Segundo o escritório, a solução foi distorcer sutilmente as superfícies geométricas que conectam os ângulos entre essas galerias e deixar que a luz natural entre e dê ao edifício uma sensação maior de espaço.

Dentro desse conceito a obra apresenta duas facetas: o clássico museu, com enormes caixas brancas; o moderno museu, que oferece um espetáculo arquitetônico.

Essas galerias foram organizadas em espiral, em torno de uma clarabóia construída a 26 metros de altura. E como o edifício possui múltiplos eixos, acaba formando um sistema de andares independentes, empilhados uns sobre os outros e interligados por uma circulação vertical.

Uma arquitetura modernista, re-sintetizada numa linguagem internacional. Abaixo, a arte em video mapping no dia de inauguração do museu.

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Existe amor no YouTube

Queria escrever alguma coisa delicada aqui, mas estou incapacitado pelo vídeo que posto abaixo. Quero contextualizar que Marcelo Jeneci é um compositor que transporta a gente pro mundo dele, além de músico de mão recheada com doce de leite. Ainda hoje de manhã tava ouvindo o disco dele, logo cedinho, com a Bico. Lindeza.

O caso é que Kico Santos, que pelo visto é um videomaker que grava com o coração na ponta da lente, viajou com sua garota para Barcelona, Paris e Amsterdã e lá registrou imagens cotidianas, sutis e cheias de nostalgia, para quem vê, mesmo nunca tendo estado ali na mesma condição de tempo-espaço. Daí ele montou essa coisa bonita abaixo com a bela canção “Pra Sonhar“, do Jeneci, de trilha. Ô glória.

Em tempo, ele, o músico, não o da câmera, faz show essa sexta com a também lapidar Tulipa Ruiz, aqui em São Paulo. Se puder, apareça. Eu e a Bico lá estaremos. Ainda bem.

Ah, o vídeo me foi apresentado pelo Passamani, outro que joga com o coração na ponta da chuteira.

Agora vê.

Obs. – Sei que o vídeo tem quase um ano, mas, enfim, desfrute.

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Projeto Bola Vermelha

Você pode até chamá-lo de pirado, mas a história é que o artista plástico Kurt Perschke criou um projeto chamado Redball, onde ele viaja por vários países com uma imensa bola vermelha. Fotografando, filmando e captando um material muito curioso. E ele defende tudo isso assim:

“Através desse projeto eu me torno um catalisador para novos encontros dentro do cotidiano. A experiência parece ser sobre a bola, mas o verdadeiro ponto está no que o projeto pode criar para aqueles que o experimentam. A bola viaja ao redor do mundo e as pessoas se aproximam de mim na rua com sugestões sobre onde colocá-la em sua cidade. E neste momento a pessoa não é mais espectadora, mas um participante no ato imaginativo.”

Até aqui o projeto já passou por Saint Louis, Barcelona, Sydney, Portland, Scottdale, Chicago, Toronto, Taipei, Abu Dhabi e Norwich. E vem mais por aí.


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Converse com seus filhos. Sem você saber eles podem estar metidos com… arte.

Criação da Team Detroit para o College of Creative Studies, naquela pegada Fear Sells.

Depois do pulo tem mais. Via fuckyeahdementia, o melhor site do mundo.

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A arte da arte conceitual

Há pouco mais de um ano, eu fiz um post sobre algumas empresas que fazem um trabalho bem específico para Hollywood: criar trilha sonora para trailers. Exatamente, só para trailers, não para o filme em si.

Outro trabalho bem particular para a indústria de entretenimento é o desenvolvimento de arte conceitual, desempenhado muitas vezes por estúdios de ilustração e animação, inclusive aqui no Brasil.

Massive Black

Apesar disso, a arte conceitual é mais do que só ilustração, já que ela precisa cumprir o objetivo de representar visualmente uma ideia e/ou atmosfera de algo que será empregado em outra mídia. Seja no cinema, games, publicidade, moda, arquitetura ou até em um carro, por exemplo.

O estúdio Massive Black, baseado em San Francisco e Shangai, é um desses especializado em arte conceitual para entretenimento. Além do fantástico trabalho, eles se destacam por apoiar uma comunidade de artistas também igualmente especializados, a ConceptArt.org.

Massive Black

Em seu site, a Massive Black apresenta um vasto porfolio de arte conceitual, storyboards e marketing, incluindo para vários filmes e games que você conhece. Vale ver.

Massive Black

Conhece outros bons estúdios ou artistas de arte conceitual? Deixe o link aí nos comentários.


Plástico-bolha gigante e impresso

Instalação do artista plástico Gebhard Sengmüller é para total deleite dos tecnófilos e amantes de plástico-bolha: a transmissão de TV na “incrível” velocidade de um frame por dia, impresso em enorme plástico-bolha em 3 cores. #euquero (via @zeneddine)

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