Na época da publicidade de raiz, da propaganda moleque, os criativos tinham que se virar como pudessem. Não tinha essa de Photoshop, Facebook, Twitter, AdWords e afins. Ideias tinham que ser representadas com uma imagem e texto. Ponto final.
Veja pelo lado bom: também ninguém precisava se preocupar com métricas esquizofrênicas como CTR, interações, frequência, CPC, cliques, e mais uma sopa de letrinhas.
Eoin Conlon, um redator de Dublin, imaginou como seriam alguns anúncios clássicos da propaganda se fossem feitos nos dias de hoje. O famoso print do Fusca ganharia alguns logos a mais, o da Rolls-Royce viraria um amontoado de imagens no Facebook, a camisa Hathway se resumiria a um tweet, e o “1984″ da Apple viraria um pre-roll do YouTube.
Eu detesto discurso conservador e nostálgico que choraminga que “antes é que era bom, essas modernidades acabaram com o charme”, mas vamos combinar: As versões 2013 de todos esses anúncios são bem mais fáceis de serem ignoradas.
Por outro lado, se a ideia for realmente boa, ela viraliza sem nem precisar comprar mídia. O que me leva a conclusão de que hoje é que é mais complicado fazer publicidade. A ideia precisa ser ainda melhor e mais forte do que no passado para sobreviver ao devorador “skip ad”.
Comercial da Apple em 1984

Comercial da Apple em 2013

Anúncio da Rolls-Royce em 1958

Anúncio da Rolls-Royce em 2013


Anúncio da Volkswagen em 1959

Anúncio da Volkswagen em 2013

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Anúncio da Clairol em 1955

Anúncio da Clairol em 2013

Anúncio da Hathway em 1951

Anúncio da Hathway em 2013

Anúncio da U.S. School of Music em 1925

Anúncio da U.S. School of Music em 2013

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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