Pinterest começa a exibir seus primeiros pins patrocinados

A especulação de poucos meses atrás acaba de ser oficialmente confirmada. O Pinterest está estreando as suas primeiras pinadas patrocinadas, para marcas como Kraft, General Mills, Ziploc, Nestlé, Lululemon, Gap, ABC e Expedia.

A Kraft vai apostar em sua grande maioria em pins com receitas, dentro de quatro diferentes categorias – sobremesas, pratos que incluam queijos e cream cheese e conteúdos do site KraftRecipes.com. Esses pins pagos irão aparecer nas buscas e em murais de alguns assuntos específicos, mas não farão parte da lista principal do Pinterest de cada usuário (o home feed), ou dentro dos murais pessoais de cada um.

 O Pinterest está trabalhando bem próximo dos criativos das marcas, para garantir que o conteúdo tenha a ver com a atmosfera a que os usuários da rede social estão acostumados.

Nesse início, a equipe do Pinterest está trabalhando bem próximo dos criativos das marcas, para garantir que o conteúdo tenha a ver com a atmosfera a que os usuários da rede social estão acostumados. “É como se eu estivesse oferecendo um time de consultores para esses parceiros, para que eles possam ter as melhores ideias, aprender e entender como a plataforma funciona”, detalha Joanne Bradford, gerente de parcerias do Pinterest.

Ainda que existam planos para, no futuro, permitir que os clientes possam adquirir suas pinadas patrocinadas através de um sistema automatizado, por enquanto todas as campanhas estão sendo manualmente revisadas pela equipe do Pinterest, para garantir a qualidade e controlar a quantidade. Joanne frisa que nem todos os detalhes foram definidos, e que o feedback dos usuários e os dados sobre os padrões de uso serão analisados para entender como melhor posicionar os pins patrocinados.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Twitter apresenta novo formato de anúncio que permite instalar app mobile

Confirmando os rumores, o Twitter apresentou hoje o que promete ser um dos primeiros formatos inovadores de publicidade que serão lançados pela rede social durante todo o ano.

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Chamado de ‘mobile app install ads’, esse novo modelo permite exibir junto com a mensagem de 140 caracteres um botão que leva diretamente para o download do aplicativo divulgado. A entrega dos anúncios será feita nos aplicativos móveis do Twitter e também via MoPub, a rede de anúncios móveis que foi comprada pela empresa em setembro do ano passado. Com isso, além de atingir a timeline do Twitter, quem utilizar este novo formato poderá aparecer também em outros milhares de aplicativos que fazem uso da rede da MoPub.

Entre as marcas que vão estrear como ‘beta testers’ do novo formato estão Spotify, Deezer, GetTaxi, entre outras. A novidade mostra o esforço do Twitter em ganhar mais tração no ambiente móvel, atraindo os anunciantes e também fazendo um melhor uso dessa interface.

No comunicado oficial, o Twitter dá a entender que outros formatos diferenciados deverão ser liberados ao longo dos próximos meses, ressaltando sua preocupação em oferecer anúncios que tragam um bom ROI às marcas e uma ótima experiência para os usuários. Ou seja, tudo leva a crer que os rumores têm fundamento, e vem mais novidade por aí, em breve.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Anúncios digitais sofrem com fraude, já que 36% do tráfego web é fake

A internet tem se tornado uma ferramenta tão poderosa para a publicidade que as marcas já não podem mais ‘se dar ao luxo’ de não ter ações online em suas campanhas. A cada ano que passa, o montante investido em anúncios na web continua em alta, e em 2014 a expectativa é que os norte-americanos invistam cerca de 50 bilhões de dólares em publicidade digital, o que representará 28% do total investido em propaganda nos EUA. Para se ter uma ideia, há apenas 5 anos os investimentos em mídias digitais somavam apenas 16% do total gasto no país.

No entanto, esse valor só não é maior por conta de um detalhe crucial das métricas do online: a fraude. O Interactive Advertising Bureau (IAB) estima que 36% do tráfego na web é fake, com robôs gerando impressões e cliques sem que nem uma pessoa sequer tenha sido impactada. Ou seja, mais de um terço do valor investido em campanhas online está basicamente sendo jogado fora, já que não está cumprindo o propósito básico de divulgar ou estabelecer uma presença da marca ou produto.

Mesmo sabendo disso, o esforço para mudar o cenário é pífio. Isso porque todo mundo ganha no processo, exceto o anunciante – com um bocado de impressões falsas, o tráfego dos veículos é visto como alto, as ferramentas de monitoramento de espaços publicitários levam a sua porcentagem pela administração das impressões (mesmo as falsas), e as empresas que compram mídia podem fazer um relatório com números astronômicos, fazendo as agências repassarem aos clientes resultados que parecem bons. Nada como um CTR alto, mesmo que boa parte dele tenha sido realizado por robôs.

O investimento em publicidade digital só não é maior por conta de um detalhe crucial das métricas do online: a fraude

“Eu fico indignado. Estamos aqui, tentando fazer a coisa certa, e precisamos lidar com o dilema de trabalhar com uma concorrência que mostra resultados incríveis, mas que advêm de tráfego fraudulento”, reclama Tom Phillips, CEO da Dstillery, uma empresa especializada na venda de espaços de mídia que preza pela confiabilidade dos veículos da sua rede, em entrevista ao AdAge.

Isso acontece porque grande parte dos anúncios online são adquiridos ‘programaticamente’, ou seja, através de um software que encontra locais em que o tráfego esteja de acordo com o plano de mídia do cliente. Só que os ‘robôs’ que compram o tráfego não sabem identificar os outros ‘robôs’ que visitam o site para gerar visitas falsas.

“Os clientes com quem trabalhamos iriam adorar investir mais em publicidade digital. Mas até que possamos oferecer a eles mais controle e transparência sobre como esse dinheiro está sendo gasto, eles vão continuar receosos e manter o investimento baixo”, explica Quentin George, co-fundador de uma empresa de consultoria em tecnologia de publicidade digital, em matéria do Wall Street Journal.

Enquanto esse cenário de fraude e visitas fake não conseguir ser resolvido, as marcas provavelmente continuarão investindo, mas cientes de que existe uma enorme margem de erro de 36%. Alguns anunciantes já começaram a incluir em seus contratos cláusulas que estipulam um reembolso caso a audiência das impressões seja falsa, mas o custo de realização de uma auditoria pode fazer com que o contrato seja pura formalidade.

Com isso, deve aumentar ainda mais o interesse por novos formatos, como a publicidade ‘nativa’ (ou customizada) e o investimento em anúncios para as mídias sociais, já que a audiência da web em geral anda tão em descrédito.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Foursquare lança plataforma de anúncios voltada para comércios locais

Quem deixou de usar o Foursquare por uma questão de privacidade ou porque sempre afirmou que “é uma bobagem compartilhar onde estou”, está perdendo uma valiosa ferramenta para explorar cidades. Nos últimos anos, com a queda da moda do check-in, foi para isso que a própria rede social se voltou: se transformar em um guia crowdsourcing, indo muito além do mero compartilhamento de localização.

Isso resolveu um problema conceitual, mas por outro lado fez a grana minguar. O Foursquare conseguiu diversos anunciantes quando a onda era fazer check-in para ganhar badges. Os mimos virtuais caíram em desuso, ainda existem, claro, mas o formato foi descontinuado para empresas. Mesmo avaliada em 760 milhões de dólares, a companhia faturou apenas 2 milhões no ano passado.

Dessa forma, a rede social lançou hoje um novo formato para fazer receita: propaganda entre os resultados de busca, baseada também na localização do usuário. Ao procurar por determina palavra-chave – provavelmente atrás de indicação de um restaurante, loja ou afins – um anúncio contextualizado é exibido no topo.

Foursquare

Funciona de maneira similar aos Promoted Tweets do Twitter, mas o Foursquare tem outro foco: os pequenos e médios negócios. A intenção da ferramenta é que comércios locais, não tão conhecidos pelo público, possam se destacar em meio as opções de sempre.

É por isso que já começa aberta, com uma plataforma automatizada, não sendo apenas para “empresas selecionadas” como é prática de outras redes sociais. Os anunciantes poderão monitorar os resultados, e além de visualizações e cliques, saberão também quem viu o anúncio e de fato foi até a loja. Se a pessoa fizer check-in, é claro.

Foursquare

O vídeo abaixo apresenta o formato:

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Como anúncios clássicos seriam na era das mídias sociais

Na época da publicidade de raiz, da propaganda moleque, os criativos tinham que se virar como pudessem. Não tinha essa de Photoshop, Facebook, Twitter, AdWords e afins. Ideias tinham que ser representadas com uma imagem e texto. Ponto final.

Veja pelo lado bom: também ninguém precisava se preocupar com métricas esquizofrênicas como CTR, interações, frequência, CPC, cliques, e mais uma sopa de letrinhas.

Eoin Conlon, um redator de Dublin, imaginou como seriam alguns anúncios clássicos da propaganda se fossem feitos nos dias de hoje. O famoso print do Fusca ganharia alguns logos a mais, o da Rolls-Royce viraria um amontoado de imagens no Facebook, a camisa Hathway se resumiria a um tweet, e o “1984″ da Apple viraria um pre-roll do YouTube.

Eu detesto discurso conservador e nostálgico que choraminga que “antes é que era bom, essas modernidades acabaram com o charme”, mas vamos combinar: As versões 2013 de todos esses anúncios são bem mais fáceis de serem ignoradas.

Por outro lado, se a ideia for realmente boa, ela viraliza sem nem precisar comprar mídia. O que me leva a conclusão de que hoje é que é mais complicado fazer publicidade. A ideia precisa ser ainda melhor e mais forte do que no passado para sobreviver ao devorador “skip ad”.

Comercial da Apple em 1984
Second Coming

Comercial da Apple em 2013
Second Coming

Anúncio da Rolls-Royce em 1958
Second Coming

Anúncio da Rolls-Royce em 2013
Second Coming
Second Coming

Anúncio da Volkswagen em 1959
Second Coming

Anúncio da Volkswagen em 2013
Second Coming

Anúncio da Clairol em 1955
Second Coming

Anúncio da Clairol em 2013
Second Coming

Anúncio da Hathway em 1951
Second Coming

Anúncio da Hathway em 2013
Second Coming

Anúncio da U.S. School of Music em 1925
Second Coming

Anúncio da U.S. School of Music em 2013
Second Coming

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