Tinder se prepara para exibir anúncios ainda neste ano

O Tinder é atualmente a menina dos olhos do conglomerado IAC, de Barry Diller. O app de relacionamento não gera nadinha de receita para o grupo, mas isso pode mudar em breve.

Durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa, os executivos esclareceram que não tem intenção de transformar o Tinder em uma máquina de fazer dinheiro, mas que querem começar a experimentar com algumas ideias de monetização em breve. Entre elas, estaria a inserção de publicidade ‘nativa’.

A Fox já fez uma inserção do tipo, ainda que tenha sido orgânica, sem pagamentos para o Tinder – o canal inseriu um perfil fake de um dos personagens da série “The Mindy Project”, como uma forma de divulgar o programa.

mindy kaling on tinder

“A natureza da experiência do usuário no Tinder traz diversas oportunidades de publicidade nativa, que alguns de nossos outros produtos não oferecem”, explicou Greg Blatt, gerente dos aplicativos de relacionamento do IAC, que incluem o Match e o Tinder.

Segundo o BusinessInsider, o Tinder também considerou algumas outras possibilidades de monetização, como a transformação do app em um ‘freemium’, que permitiria que assinantes tivessem algumas vantagens, como a possibilidade de voltar ao app e desfazer a seleção de um perfil.

A impressão que dá é que a possibilidade de inserir personagens fictícios no Tinder pode ser mais rentável do que assinaturas de pessoas procurando novos relacionamentos.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Como seria sua vida com um lag de 3 segundos

Quando se comenta sobre a irritação causada por um lag na rede, muita gente pode dizer que estamos reclamando à toa. Afinal são míseros segundos de atraso, nada que vá mudar nossas vidas, não é mesmo?

Para provar que um lag realmente é algo que atrapalha a nossa experiência na web, o provedor de internet sueco Umea Enegi criou um experimento curioso: montou uma estrutura em um Oculus Rift, com ajuda de uma webcam e de um Raspberry Pi, que trazia o lag para a vida real de 4 voluntários. Usando a engenhoca, a visão deles ficava poucos segundos atrasada em relação à realidade. Parece pouco, mas as situações do cotidiano se tornaram muito mais complicadas.

oculus-lag-experiment

Além de se perderem em atividades simples como uma partida de ping pong ou uma aula de dança, eles se sentiam ‘deslocados’. A irritação chega a ser evidente em alguns casos, como o da moça que não conseguiu acompanhar os passos na aula de dança. Esse vídeo mostra a visão em primeira pessoa, e é ainda mais desesperador (e pode causar enjoos).

O resultado virou uma campanha, com um slogan matador: “Se você não aceita lag na vida offline, por que aceitaria no online?”

Um jeito divertido de mostrar a importância das experiências em tempo real, sem atraso por conta da conexão mambembe.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Real Mad Men, um tumblr que reúne personagens ‘reais’ do mundo publicitário

Aproveitando o buzz gerado pela 7ª e última temporada do seriado “Mad Men”, o criativo Fernando Barbella criou o tumblr Real Mad Men, que usa o design de contorno de perfil, consagrado no seriado, para retratar personagens da vida real que, segundo Fernando, fazem parte de agências no mundo todo.

Claro que são estereótipos, mas a brincadeira é ao menos divertida, e certamente se encaixa com algum profissional da publicidade que você conhece. São casos como o ‘Bat Men’, aquele que trabalha até tarde na agência todos os dias, e que mal parece conseguir pegar um solzinho, ou o ‘Bad Men’, que teria o sombrio prazer de acabar com as boas ideias de outras pessoas do time, apenas porque ele pode vetar alguma sugestão.

bad-men bar-men fad-men gal-men

Vale conferir algumas das outras descrições, como o Mag Men (fissurado por impresso), Lag Men (que está sempre viajando), Fan Men (obcecado pelos próprios hobbies), e o Bar Men, que parece só ter boas ideias enquanto toma umas.

lag-men lab-men lan-men fan-men mac-men fat-men

Esse tumblr já foi citado pelo Brainstorm#9 em março, e continua recebendo novos ‘tipinhos’ publicitários.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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E até a palavra do dia do Merrian-Webster agora é propaganda (!)

Nem ao abrir o dicionário você estará livre de publicidade. A palavra do dia destacada pelo Merriam-Webster nesta terça-feira foi a expressão ‘Walter Mitty’, dicionarizada em 1973 com o significado de ‘pessoa que não é aventureira, mas que tenta escapar da realidade através de sonhos lúcidos’. No entanto, a escolha não foi uma mera coincidência – tratava-se de uma campanha em parceria com a 20th Century Fox para promover a chegada do filme ‘Walter Mitty’ em DVD.

walter-mitty-palavra-dia-merriamAlém da edição no site, a ‘Palavra do Dia’ do Merriam-Webster também é enviada por email, tendo mais de meio milhões de pessoas cadastradas em sua newsletter. Todo esse público foi impactado pela escolha da palavra do dia, e continuará sendo atingido nos próximos dias: até o fim desta semana, toda a seleção de expressões da seção ‘Word of the Day’ terá conotações sonhadoras ou positivas, na vibe da história do filme.

BuzzFeed, Gawker e até o Wall Street Journal têm feito uso desse tipo de publicidade, que ainda que informativa, é claramente enviesada 

Esse tipo de campanha – que foi complementada com banners sobre o longa-metragem ao redor da página – é um exemplo do que tem sido considerado um ‘conteúdo nativo’, em geral um conteúdo que foi divulgado por incentivo e interesses de um patrocinador. Sites como o BuzzFeed, Gawker e até o Wall Street Journal têm feito uso desse tipo de publicidade, que ainda que informativa, é claramente enviesada.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Você aceitaria uma vaga para o trabalho mais difícil do mundo?

Os 24 candidatos ao trabalho mais difícil do mundo não acreditavam no que ouviam durante a entrevista que faziam através de videoconferência. Eles pareciam estarrecidos enquanto o entrevistador esclarecia detalhes da vaga, que incluíam a necessidade de estar disponível 24 horas por dia, durante o ano todo, sem a possibilidade de férias, de pausa para o café e, ainda pior – sem nenhum pagamento.

“O sentimento que você vai ter ao ajudar o seu colega será imensurável”, tentava convencer o recrutador, diante das caras de horror das pessoas durante a entrevista. Por fim, ele questiona: sabe quem faz isso todos os dias?

A resposta levou cada um deles a refletir mais sobre a disponibilidade que esse trabalho tão difícil requer, sem ter quase nada em troca. Confira no vídeo. A ação é da Agência Mullen, de Boston, para a Cardstore.com.

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Russia Is Quick to Bend Truth About Ukraine

Misinformation, exaggerations, conspiracy theories, overheated rhetoric and outright lies about the political crisis in Ukraine have emanated from the highest echelons of the Kremlin.



Investimento em propaganda para o digital ultrapassa verba da TV aberta pela primeira vez

A TV aberta ficou para trás dos meios digitais em investimentos publicitários nos EUA. Dados do Internet Advertising Bureau (IAB) revelam que os gastos com anúncios para plataformas digitais bateram a marca dos 42,8 bilhões de dólares, mais do que os 40,1 bilhões de dólares investidos em propaganda televisiva.

Entre os formatos digitais mais utilizados estão a busca (com 43% do total em 2013), os banners (19%), as iniciativas para plataformas móveis (17%) e os anúncios em vídeo (7%), estes dois últimos sendo as grandes estrelas atuais, com elevada taxa de crescimento – 110% para os anúncios em dispositivos móveis e 300% para a publicidade em vídeos online.

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A supremacia do digital sobre a TV, contudo, só é válida se não forem considerados os canais de TV à cabo – só o investimento em canais pagos soma mais de 34 bilhões de dólares, bem próximo dos valores de investimento em TV aberta e internet.

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O relatório completo da IAB, acerca do mercado americano no ano de 2013, pode ser conferido neste link.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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O desafio da propaganda customizada

Fazer publicidade tem sido cada vez mais instigante, em especial nas novas mídias digitais. Há alguns anos, o foco era a produção de uma peça para exibir no jornal, entre uma matéria e outra do caderno de economia ou entretenimento. Quem sabe um formato meia página ou página dupla, quando o orçamento for bom. Tudo isso para atingir um público leitor que podia ser definido pela base de assinantes da publicação, que tinha informações como faixa etária, poder aquisitivo e gênero.

Quando a web chegou com força no Brasil, lá pelos anos 1990, enxergou-se a chance de usar publicidade também nessa nova mídia. Primeiro chegaram os formatos ‘transpostos’, como banners e janelas pop-up, que pulavam na frente dos seus olhos antes da informação que você realmente queria ver. Os formatos web foram se desenvolvendo e ganharam nomes como skyscrapper, fullbanner, half banner e outros ‘quadrinhos’ que aparecem em meio à sua navegação, igualzinho quando você folheava o jornal ou a revista.

Com a evolução da internet e das suas ferramentas, novas redes e mídias foram surgindo, e com elas novas possibilidades. Hoje, é possível promover uma postagem no Twitter, divulgar um sua propaganda no Facebook, postar uma imagem no Instagram, fazer um post pago e em breve até o Pinterest poderá permitir ‘pinnadas patrocinadas’.

Propaganda, hoje, precisa estar associada a conteúdos valiosos, que entreguem relevância, diversão, ou ao menos que estejam alinhados com o estilo da publicação onde aparecem

No entanto, uma mudança recente no algoritmo no Facebook, que serviria para oferecer um conteúdo melhor direcionado aos interesses dos usuários, teve como ‘efeito colateral’ uma detonada no alcance orgânico das páginas das marcas. Em prol de mostrar aos usuários mais coisas que eles (supostamente) querem ver, o Facebook peca em instantaneidade (muitas postagens que aparecem são antigas) e também em entregas – mesmo quem é fã de uma determinada página provavelmente não irá receber todas as postagens feitas por ela.

Agora, outro rumor preocupa os publicitários e criativos: o Facebook estaria para dar uma nova ‘foiçada’ no alcance das páginas, baixando a entrega de conteúdo para cerca de 1 ou 2% do total de fãs de uma página. Ou seja, se uma publicação conseguiu angariar uma base de fãs de 100 mil curtidas, apenas 1 mil pessoas veriam uma determinada postagem. Para atingir mais pessoas do que isso será preciso investir na promoção – obviamente paga – de conteúdo.

Mas o que vale prestar atenção é o que esse novo modelo de algoritmo do Facebook evidencia uma tendência atual, que atinge diversas mídias:

o usuário não quer ser impactado com propaganda ‘sem valor’, ou que não tenha sido minimamente ‘personalizada’ para os seus interesses

Propaganda, hoje, precisa estar associada a conteúdos valiosos, que entreguem relevância, diversão, ou ao menos que estejam alinhados com o estilo da publicação onde aparecem. Para que isso seja possível, cada um trabalha como pode. O Facebook mudou seu algoritmo, medida que chateou muita gente por mudar as regras do jogo depois da partida ter começado. Outra forma de seguir nessa direção de ser relevante é a atual tendência de customizar a mensagem publicitária de acordo com o veículo. Esse tipo de produção, tão alinhada com a ‘pegada’ de cada publicação, estaria sendo feita por ‘agências in house’, formadas em geral por profissionais de propaganda especializados em formatar campanhas publicitárias para o veículo em questão, fazendo-as serem quase nativas daquele ambiente.

Quer um exemplo? Em novembro passado, o BuzzFeed fez um divertido vídeo do ‘guia de um gato sobre como tomar conta do seu humano’. Em pouco mais de quatro meses, o vídeo já tem mais de 4 milhões de visualizações, uma elevada taxa de aprovação dos usuários, e uma enxurrada de comentários positivos elogiando o comercial.

Apesar do flash do logo da Purina logo no começo, o vídeo segue a pegada do BuzzFeed, com um gato listando dicas sobre como cuidar do seu dono, para só no finzinho, depois de muitas situações em que donos de gatos pudessem se identificar, citar o produto que eles queriam mesmo divulgar, uma areia para a caixinha de necessidades dos gatos.

A ação customizada cativa o webspectador, porque não é algo que ele se arrepende de ter visto ou de ter compartilhado

Esse tipo de ação cativa o ‘webspectador’, porque não é algo que ele se arrepende de ter visto ou de ter compartilhado. Não atrapalha nem incomoda e ainda entretém. Isso leva a uma curiosa mudança no setor publicitário, que parece limar a agência publicitária como intermediário de ações. É uma pivotagem da agência in-house, que antes era parte da equipe de marketing do anunciante (tendência que esteve em alta nos últimos meses), e que agora passa a ser uma agência especializada em publicidade nativa, agora alocada dentro do próprio veículo.

No BuzzFeed, essa equipe conta com mais de 40 criativos, entre designers, redatores, animadores e especialistas em internet, todos liderados por Melissa Rosenthal, que são responsáveis por desenvolver campanhas engajadoras e compartilháveis para as marcas que se tornam parceiras da publicação. Só em 2013, foram mais de 500 ações do tipo, para marcas como a Purina, GE, American Express, JetBlue e Samsung, que inclusive são promovidas nas redes sociais pelo próprio time ‘in house’. Os resultados, segundo o BuzzFeed, são uma substancial alta na afinidade com a marca (55%) e  88% de aumento na intenção de compra.

Vídeos produzidos 'dentro de casa', pelo time liderado por Ze Frank

Vídeos produzidos ‘dentro de casa’, pelo time liderado por Ze Frank

Tudo isso sem usar nem um bannerzinho, já que a publicação mantém o princípio de ser social até mesmo na publicidade. “Ajudamos as melhores marcas a criarem conteúdo interessante, relevante, que engaja o consumidor e o inspira a compartilhar”, explica a publicação, que recentemente incluiu outro formato de ‘custom branded content’ na sua lista: os quizzes. O interessante é que conteúdos customizados dessa forma tendem a não irritar nem revoltar o webspectador, como chegou a acontecer com o vídeo do “First Kiss”, que no fim das contas era não um encontro emocionante, mas um viral publicitário. Muita gente ficou brava por ter compartilhado o vídeo por tê-lo achado fofo, e depois se descobrir massa de manobra para a viralização de um comercial de roupa.

Há contudo, dois grandes problemas nessa questão da publicidade feita pelo próprio veículo: um ético e outro de negócios.

No quesito ético, é preciso separar bem o papel do jornalista e do publicitário ou criativo. Isso porque o jornalismo tem compromisso com a verdade, com o fato, enquanto o publicitário tem um interesse puro e simples de divulgar o produto do cliente. Se alguém da equipe editorial da publicação, seja ele jornalista ou não, também for responsável pela redação do conteúdo customizado para uma fabricante de gadgets, como ele poderá ser isento ao fazer uma resenha de um produto?

Esse limiar ético pressupõe que mesmo que exista uma equipe interna da publicação para adaptar conteúdos, ela não poderia (ou não deveria) ser a mesma que produz material não patrocinado para esse veículo. “Aqui no BuzzFeed, os times editorial e criativo mantém uma separação como de Igreja e Estado“, garante Melissa, diretora de serviços criativos do BuzzFeed, em entrevista ao B9. A única equipe compartilhada é a de desenvolvimento e tecnologia por trás do site, além de se utilizarem dos mesmos dados estatísticos.

“Por que eu vou compartilhar um volume de informação com alguém que não tem o menor compromisso de trabalhar exclusivamente para mim?”

O dilema de negócios também é curioso. Ainda que o conteúdo seja todo produzido ‘dentro de casa’, qual será a liberdade que a marca tem para passar conceitos, estratégias e até mesmo dados confidenciais, como lançamentos de produtos, para a equipe de um veículo, como no BuzzFeed? “Para eu exigir um resultado mais profundo [da ação], eu preciso compartilhar informação estratégica, confidencial. Só que se hoje essa suposta house trabalha para mim, e amanhã para o meu concorrente, por que eu vou compartilhar um volume de informação, visual, código, critério, ética, linguagem,  com alguém que não tem o menor compromisso de trabalhar exclusivamente para mim?“, questiona Igor Puga, fundador da ID

A escolha sobre o que repassar ao time criativo do BuzzFeed, no entanto, parece ser uma decisão de quem for ‘brifá-los’ – “A maioria das nossas relações é com agências de mídia, criativas, de relações públicas e de mídias sociais. É um processo colaborativo, queremos trabalhar com todos os envolvidos no processo de criação do conteúdo“, detalha Melissa, destacando que a agência in-house do BuzzFeed trabalha tanto diretamente com as marcas como por intermédio de agências, o que mostra que não necessariamente a iniciativa pode ‘canibalizar’ o mercado de propaganda digital.

O que parece inegável é que a publicidade vai precisar ralar para continuar passando sua mensagem ao público. Adblocks e até o próprio comportamento dos usuários já tornam os banners praticamente invisíveis, e será preciso encontrar formas de fazer o produto ou campanha se tornarem realmente interessantes e importantes para a audiência/público alvo. Ao mesmo tempo, o jornalismo precisará encontrar meios de manter sua idoneidade, ainda que a publicidade cada vez mais se ‘confunda’ com conteúdo. Um desafio e tanto para os próximos anos. 

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Os principais clichês dos comerciais em apenas um vídeo

Mesmo com bons exemplos para nos surpreender, algumas estratégias publicitárias já se tornaram tão batidas que viraram clichês. São buzzwords em letras garrafais, trens e metrôs simbolizando o progresso, cientistas de jaleco em referência à tecnologia científica, carros circulando pelas ruas das grandes cidades para dar a impressão de velocidade e timelapses representando o tempo que passa. Tudo isso com uma voz grave narrando o que seriam os os principais pilares da empresa. Exceto que, nesse caso, é apenas uma grande tiração de sarro. 

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Com base em um poema de Kendra Eash, a Dissolve usou seu próprio banco de dados de clipes HD para retratar como seria um ‘comercial genérico’, reunindo alguns dos principais lugares comuns da publicidade.

Sarcasticamente, o comercial da marca provoca os criativos a fazerem ‘algo mais’ com o material fornecido pela empresa – que, afinal, não precisa ser usado apenas para retratar clichês.

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Puma lança filme oportunista para celebrar a classificação do Uruguai

A Puma, fornecedora oficial do uniforme da Seleção Uruguaia de Futebol, lançou um ótimo filme para celebrar a classificação da equipe celeste para a Copa de 2014, obtida ontem com um empate em 0 x 0 contra a Jordânia.

No vídeo de 1 minuto, “El Fantasma del 50″ já chegou ao Brasil. Um simpático fantasma – quase uma caricatura do “Todo Mundo em Pânico” – circula pelo Rio de Janeiro espalhando “terror” aos brasileiros. Filme genial, na hora certa, muito bem filmado e sem os clichês típicos que aparecem quando gringos retratam o Brasil.

A campanha é obra da agência Notable com produção da Metrópolis Films. Para quem não conhece a história, na única Copa do Mundo realizada no Brasil, em 1950, o Uruguai venceu os donos da casa na final em plano Maracanã.

O Fantasma de 1950, também conhecido como “Maracanazo”, é um dos únicos grandes feitos da seleção do Uruguai na história. Agora é torcer pra eles caírem em alguma chave de confronto contra o Brasil, para mostrarmos que o futebol deles parou no tempo há muito tempo 🙂
Que venha o Fantasma de 50, que venha a França, a Argentina

Vai Brasil!

E se você, leitor uruguaio do B9, ficar de nhenhenhem com a Copa de 1950, assista este vídeo aqui 🙂

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A China de hoje retratada com visual de propaganda comunista

Tempos atrás, os clássicos cartazes que faziam propaganda da China e suas ideologias costumavam compor paisagens idílicas e vilas rústicas, bastante diferente do cenário atual.

Imagina como seria a propaganda da China contemporânea, se tivesse continuado com esse mesmo estilo e ideais?

Para brincar com essa questão, dois artistas britânicos, Nick Bonner (Koryo Studio) e Dominic Johnson-Hill (Plastered8), convidaram um grupo de criativos da Coréia do Norte para desenvolver uma série de pinturas que transforam a realidade em distopias e cenas pitorescas, carregando-a de um sentimento inquietante e até cômico.

Em entrevista para o The Guardian, Bonner e Johnson-Hill contam que muitas das telas retram estádios feitos para os Jogos Olímpicos de 2008 na China.

Porém, como os artistas começaram a pintar antes das construções ficarem prontas, o resultado acaba sendo mais surreal ainda, com elementos do futuro renderizados ao clássico estilo da propaganda chinesa.

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“Queríamos mostrar como a China contemporânea poderia ter sido se a ideologia maoísta ainda continuasse por lá.” – Bonner e Johnson-Hill

Cada tela, pintada em Pyongyang (capital da Coréia do Norte), foi baseada em sketches de Bonner e Johnson-Hill. O objetivo era retratar um lugar perdido no tempo. Um passado desafiador e único, unido a um presente dinâmico e imagens de um futuro brilhante.

O resultado: uma China de linguagens híbridas, com tradições comunistas ocupando o mesmo espaço que os atuais prazeres da vida moderna.

Os trabalhos fazem parte do projeto The Beautiful Future, que tem rodado o mundo das artes há algum tempo, com recentes exibições na Beijing Space Gallery e Beijing Design Week.

 

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IKEA mostra que na vida real não vivemos na casa da Barbie

A agência Mother London entrega mais um filme incrível para a Ikea. Depois de “Cats“, “Playin’ with my Friends“, “Make Room for your Life” e “Make More of your Garden“, eles acabaram de lançar “Make Small Spaces Big, um filme quase bizarro – quase engraçado – quase dramático, mas adorável.

A campanha é inspirada no fato de que os britânicos vivem em espaços 15% menores que o resto da Europa.

No enredo eles entram na imaginação de uma menina brincando com sua “casinha de bonecas”, um verdadeiro conjunto habitacional que está longe da casa dos sonhos da Barbie. A história mostra a vida de uma mãe solteira, que acorda com o cabelo desarrumado, joga ping pong na mesa de jantar, lava roupas, deixa o filho com a avó e sai para se divertir, e por que não curtir uma ressaca? Uma realidade muito mais próxima dos dias de hoje, especialmente dos consumidores da Ikea, que não andam por aí de Corvette Pink.

IKEA

Durante o vídeo, é possível ver como os móveis da Ikea podem transformar um apartamento pequeno em uma casa maior e mais bonita.

A excelente produção transforma atores reais em bonecos plásticos e a trilha sonora de Aretha Franklin com “One Room Paradise” sugere criar um paraíso em um quarto com o homem que ama. No contexto da mãe solteira que vive apenas com o filho, a mensagem é matadora!

Palmas pra Mother, que mais uma vez vai contando histórias interessantíssimas para a Ikea, num mundo onde não vivemos mais o sonho da vida perfeita da Barbie. Só senti falta de um take com a mãe se trocando e mostrando aqueles seios da Barbie, sem os polêmicos mamilos 😛

Assista acima, em HD e tela cheia, por favor.

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Braincast 66 – A Máquina de Propaganda Nazista

Adolf Hitler pode ser considerado por muitos apenas um oportunista sem princípios, um vigarista político, um lunático, um hipnotizador do povo ou uma figura demoníaca, mas essas concepções simplistas só servem para mistificar as desgraças genocidas e apocalípticas da Alemanha e da Europa entre 1933 e 1945.

As condições de temperatura e pressão social é que transformaram um joão-ninguém de Viena em um ditador com uma filosofia de desumanidade que mudou o mundo. Com domínio carismático e tendo uma poderosa propaganda psicológica como aliada – comandada por Joseph Goebbels – Hitler foi o mais talentoso demagogo de sua época, capaz de convencer uma sociedade culta e moderna de que a brutalidade e a guerra ideológica eram o único caminho.

No Braincast 66, Carlos Merigo e Saulo Mileti conversam com o professor Giovanni Bagnoli sobre os princípios da propaganda nazista, as mídias, a retórica e os gestos de dominação utilizados por Hitler para mover multidões pela crença da regeneração nacional e purificação racial.

Faça o download ou dê o play abaixo:

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Como anúncios clássicos seriam na era das mídias sociais

Na época da publicidade de raiz, da propaganda moleque, os criativos tinham que se virar como pudessem. Não tinha essa de Photoshop, Facebook, Twitter, AdWords e afins. Ideias tinham que ser representadas com uma imagem e texto. Ponto final.

Veja pelo lado bom: também ninguém precisava se preocupar com métricas esquizofrênicas como CTR, interações, frequência, CPC, cliques, e mais uma sopa de letrinhas.

Eoin Conlon, um redator de Dublin, imaginou como seriam alguns anúncios clássicos da propaganda se fossem feitos nos dias de hoje. O famoso print do Fusca ganharia alguns logos a mais, o da Rolls-Royce viraria um amontoado de imagens no Facebook, a camisa Hathway se resumiria a um tweet, e o “1984″ da Apple viraria um pre-roll do YouTube.

Eu detesto discurso conservador e nostálgico que choraminga que “antes é que era bom, essas modernidades acabaram com o charme”, mas vamos combinar: As versões 2013 de todos esses anúncios são bem mais fáceis de serem ignoradas.

Por outro lado, se a ideia for realmente boa, ela viraliza sem nem precisar comprar mídia. O que me leva a conclusão de que hoje é que é mais complicado fazer publicidade. A ideia precisa ser ainda melhor e mais forte do que no passado para sobreviver ao devorador “skip ad”.

Comercial da Apple em 1984
Second Coming

Comercial da Apple em 2013
Second Coming

Anúncio da Rolls-Royce em 1958
Second Coming

Anúncio da Rolls-Royce em 2013
Second Coming
Second Coming

Anúncio da Volkswagen em 1959
Second Coming

Anúncio da Volkswagen em 2013
Second Coming

Anúncio da Clairol em 1955
Second Coming

Anúncio da Clairol em 2013
Second Coming

Anúncio da Hathway em 1951
Second Coming

Anúncio da Hathway em 2013
Second Coming

Anúncio da U.S. School of Music em 1925
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Anúncio da U.S. School of Music em 2013
Second Coming

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Warm Wishes from Ad Land: uma singela homenagem aos trolls

Ah, os trolls da internet… Será que poderíamos dizer que 2012 foi o ano foi deles? Foram tema de um Braincast, case da Bodyform e ainda serviram de inspiração para um comercial do Internet Explorer. E neste momento de confraternização, eles ganham uma homenagem mais que especial no microsite Warm Wishes from Ad Land. O projeto criado pelo quarteto Tim Nolan, Jessica Shriftman, Lasse Korsgaard e Kelly Bignell, da BBH Nova York, reúne comentários anônimos deixados nos sites  AgencySpy, Ads of the World e Campaign Brief em posts sobre o campanhas, contratações de executivos ou novas contas conquistadas.

A ironia é que todos os comentários são apresentados em um cenário natalino, com We Wish You a Merry Christmas tocando ao fundo. Antes do comentário aparecer, o narrador faz uma breve contextualização do post ao qual ele se refere, que também pode ser acessado pelo link no canto da página.

Comentários de alto nível como “Uau, isso é tão ruim que me faz querer socar meu próprio saco”, “Se você fez isso, você deveria se matar” ou ainda “Será que eu sou o único cansado de fazer essa merda que não é relevante para nenhuma ideia? Ei, eu depilei minhas bolas, quer fazer um anúncio sobre isso?”

Segundo os criadores, Warm Wishes from Ad Land serve para lembrar que os desejos de boas festas são vazios, se durante o resto do ano as pessoas se comportam como verdadeiros trolls.

“Conforme nos aproximamos desta época do ano em que nós trocamos os desejos mais calorosos uns com os outros, pensamos que poderíamos dar uma olhada em como nós, como uma indústria, estendemos nossos ‘desejos calorosos’ ao longo do ano, sob o véu de anonimato. Depois de fazer uma seleção cuidadosa de algum dos piores comentários do mundo da propaganda, nós escolhemos nossos favoritos e os cobrimos com a alegria natalina”, disse Tim Nolan.

As felicitações natalinas podem ser individualmente compartilhadas via Facebook ou Twitter. E não, não há espaço para comentários no microsite.


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Infográfico: The Evolution of Digital Advertising

Em 1987, a Apple apresentou ao mundo o HyperCard, a primeira ferramenta multimídia universal de sucesso antes da World Wide Web. O lançamento do aplicativo criado por Bill Atkinson para o Macintosh é apontado no infográfico produzido pela Pointroll como o início a era da comunicação digital. The Evolution of Digital Advertising mostra como a propaganda teve de evoluir ao longo das últimas 3 décadas para criar formatos mais envolventes, em múltiplas plataformas, tornando a comunicação entre marcas e consumidores mais dinâmica.

Ao longo dos 25 anos aqui contados, podemos lembrar do lançamento do Photoshop 1.0, em 1990, a criação do QR Code no Japão, em 1994, a popularização dos blogs e redes sociais, o Google, Facebook, Twitter, YouTube, Google+ e Pinterest

Algumas datas aí me pareceram incorretas, mas de qualquer maneira, vale a pena dar uma olhada no processo evolutivo e, quem sabe, arriscar alguns palpites do que vem por aí. Alguém?

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Nova propaganda da John Lewis com participação especial do Samsung Galaxy

Seguindo a linha das ótimas campanhas de Natal da John Lewis na Inglaterra, esse novo filme mostra que desde que sua fundação, em 1925, muita coisa mudou, porém o que é mais importante será eterno.

A história de um casal separado por 87 anos em diferentes ambientes, que mostra o amor como algo universal e não datado, serve como base para o slogan “Never Knowingly Undersold since 1925″ (algo como “Conscientemente nunca desvalorizado desde 1925″). Já vi outras propagandas que misturam essa técnica de mostrar passado, presente e futuro na mesma cena. Não é algo muito original, mas a bela execução amarrada com o conceito e a trilha sonora com a bela versão de “Never Tear Us Apart” do INXS deixa mais um belo filme pra coleção da John Lewis.

A propaganda ainda conta com o apoio da Samsung, que anuncia sua tablet Galaxy em uma das cenas.

Agora é só esperar pelo filme de Natal de 2012 deles :)

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Vídeo da Baumann Ber Rivnay explica propaganda integrada

A Baumann Ber Rivnay/ Saatchi& Saatchi Advertising, de Tel Aviv resolveu explicar de maneira muito criativa de explicar aos clientes o que é propaganda integrada. Com o reforço artístico do Studio Darom, criaram um vídeo muito bacana, que mostra as transformações pelas quais o mercado publicitário passou nos últimos anos, especialmente com a internet. A comunicação […]

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Widerøe Airlines e as mágicas de avô

A Mccann de Oslo me tirou uma lágrima com esse vídeo simples e brilhante pra companhia aérea norueguesa Widerøe Airlines. Conceito amarrado, trilha sonora bacana, execução certeira e aquelas mágicas que os avós costumam fazer pra encantar seus netos.

Deu uma saudade enorme do meu avô.

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Project Re:Brief do Google

Bonita camisa, Fernandinho!“, “Nós viemos aqui pra beber ou pra conversar?“, “Dê férias para os seus pés“. Como seriam as grandes campanhas de mais ou menos 20 anos atrás se elas tivessem um braço digital? Ou, melhor ainda: e se os publicitários de 20 anos atrás tivessem a chance de recriar suas melhores campanhas com todo o apoio da internet, das redes sociais, de plataformas mobile, geolocalização, o poder do compartilhamento e tudo mais?

Bom, o Google pensou. E este é, resumidamente, o Project Re:Brief. Que, em breve, será também um documentário.

Pra entender melhor, veja:


 

| dica (foda) da Lívia Cunha

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