‘Personal Tuiteiro’ para casamentos pode custar até 3 mil dólares

Se você já foi o ‘tuiteiro’ oficial do casamento de um dos seus amigos, saiba que podia ter recebido uma boa grana com isso. A rede de hotéis W Hotels, de Nova Iorque, está oferecendo aos noivos que irão se casar em uma das suas 4 filiais na cidade a opção de contratar um ‘Social Media Wedding Concierge’, que é basicamente um ‘personal tuiteiro’ para a cerimônia.

Manter a presença do próprio casório nas mídias sociais, no entanto, não sai barato. O custo para contratar esse profissional, que além de fazer postagens no Twitter se encarrega também de Instagramar as fotos da celebração, pinnar os destinos da lua de mel e organizar o uso de uma hashtag específica, é de 3 mil dólares.

 

Além da curadoria de midias sociais do casamento, o ‘Social Media Wedding Concierge’ oferece aos pombinhos um livro físico (feito pela empresa Shutterfly) com todas as interações ocorridas durante a celebração.

Desse jeito, não vai precisar muito para ter padrinho oferecendo serviço de ‘tuiteiro’ com precinho camarada para o noivo, ou para começar a ter uma taxa ‘extra’ no aluguel do local da cerimônia para a permissão de uso de smartphones. Vai vendo.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Apps do Twitter vão deixar marcar pessoas em fotos e subir até 4 imagens de uma vez

Brace yourselves, Twitter tagging is coming. Os apps da rede social para iOS e Android ganharam uma atualização que foca em um maior uso de fotos, e traz duas novidades: a possibilidade de marcar @perfis nas imagens e de subir até 4 arquivos em um mesmo tuíte.

A marcação está limitada a 10 pessoas por imagem, não influenciará na contagem dos 140 caracteres e vai gerar um aviso por email para as pessoas marcadas, igualzinho acontece com as atuais menções.

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Na tentativa de evitar uma brecha para spammers, uma opção de privacidade permite limitar quem pode marcar você em tuítes, mas a opção padrão autoriza que qualquer perfil possa taguear você. Ou seja, se você se incomoda com esse tipo de coisa, é bom alterar essa configuração.

Já o upload de múltiplas imagens mostrará um mosaico automático na timeline, e quando o tuíte for “aberto” será possível deslizar com os dedos entre as imagens disponibilizadas.

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O interessante da chegada desse tagueamento nas fotografias é que isso combina bastante com os rumores sobre o fim das menções e das hashtags. Além de economizar alguns caracteres na confecção do tuíte, não seria impossível que o Twitter expandisse o sistema de marcações também para as postagens apenas com texto.

Considerando que já é comprovado que tuítes com imagens tem maior engajamento, tanto o tagueamento quando o upload múltiplo podem ser interessantes para quem trabalha com mídias sociais.

Só fica a torcida para que não passem a tuitar aqueles incomodativos flyers de festa em que ‘marcam’ o seu nome para te convidar. De spam, já basta o que chega nos nossos emails todos os dias.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Esse elevador para ciclistas facilita na hora de enfrentar aquela ladeira

Ao invés de usar o relevo da cidade como desculpa, a cidade de Trondheim, na Noruega, tem um elevador para ciclistas. A ideia é ótima e, principalmente, não é nova – o primeiro elevador para bikes foi instalado em 1993, quando ainda era conhecido pelo nome de Trampe. No ano passado, 20 anos após a instalação inicial, o sistema foi refeito e ganhou um novo nome – CycloCable.

A criação foi inspirada nos elevadores para esqui e o funcionamento é simples: um pedal recebe um impulso e leva o ciclista a uma velocidade de 2m/s (cerca de 7km/h) até o final do trajeto. Grande parte da estrutura é subterrânea, e o design permite que pessoas e até veículos passem por cima dos ‘trilhos’ sem que haja dano para nenhuma das partes.

cyclocable

Parece uma iniciativa bobinha, mas em Trondheim, 41% das pessoas que usaram o sistema alegaram que têm usado a bicicleta para mais trechos urbanos por conta desse ‘empurrãozinho’ do CycloCable. Apesar de alguns ciclistas serem capazes de pedalar morro acima, é sempre bom lembrar que existem crianças, pessoas mais velhas e até o ciclista médio, sem muito preparo físico, que podem se beneficiar bastante com essa carona, que evita cansaço e suor.

A capacidade máxima do CycloCable é de cerca de 360 ciclistas por hora, mas outros tipos de uso também tem sido criados, como papais e mamães que pegam uma carona com o elevador enquanto estão passeando com os filhos em carrinhos de bebês. Aqueles que preferem patinetes também podem usar o sistema – basta ter um veículo com rodas para funcionar como apoio.

Nada como parar de reclamar dos fatos e arranjar jeitos criativos para contornar os empecilhos. Já imaginou poder usar um CycloCable em cidades brasileiras?

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Facebook chega a 1 bilhão de usuários ativos via mobile

A notícia da expansão do império de Mark Zuckerberg com a aquisição da Oculus VR, arrematada por 2 bilhões de dólares, não foi a única boa-nova do Facebook.

O CEO da rede social também compartilhou alguns números sobre sua base de dados, que conta hoje com mais de 1 bilhão de pessoas acessando via aplicativos em dispositivos móveis. Em dezembro do ano passado, eram cerca de 945 milhões de usuários conferindo o Facebook via mobile.

O Instagram também bateu a casa dos 200 milhões de usuários cadastrados, o dobro do que tinha quando a empresa foi comprada por Zuckerberg, há 2 anos.

Esses dados estatísticos podem ter ajudado a convencer os criadores do Oculus Rift a se juntarem ao conglomerado de empresas do Facebook, mas nem tudo são flores. O CEO da Mojang, Markus Persson, revelou em um tuíte que estava negociando uma possível versão do Minecraft para o Oculus, mas que ao saber da aquisição da empresa, cancelou o acordo.

 

Ele esclarece as razões em um post em seu blog, dizendo acreditar que a realidade aumentada vai mudar o mundo, mas que o Facebook não é uma empresa de tecnologia, e tem um histórico de se importar apenas em gerar ‘estatísticas sobre seus usuários’ e nada mais. Concluiu explicando que não quer trabalhar com plataformas sociais, e que não tem interesse em usar sua expertise para (indiretamente) gerar valor para o Facebook.

No entanto, a mágoa do criador do Minecraft, jogo que já vendeu 14,3 milhões de unidades, ainda não parece capaz de ofuscar o bilhão de usuários que agora podem potencialmente ser atingidos pela Oculus VR.

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Gmail faz testes com visual parecido com o Pinterest na aba ‘Promoções’

Há pouco menos de um ano, o Gmail apresentou a possibilidade de adicionar ‘abas’ na caixa de entrada dos usuários, para ajudar a organizar as mensagens recebidas pelos usuários, categorizando-as como avisos de mídias sociais, promoções, atualizações e participações em fóruns.

Isso deixou algumas marcas irritadas, já que com isso os seus email marketing e ofertas não apareciam mais na parte principal da inbox dos clientes.  Agora, o Google pode fazer essa aba se tornar a menina dos olhos dessas mesmas marcas.

Usuários do Gmail estão sendo convidados a experimentar um novo visual para a categoria de promoções, que mostraria os emails como ‘cartões’, dispostos em três colunas e com uma imagem em destaque. Igualzinho o visual do Pinterest, e não deve ser à toa.

Esse tipo de exibição teria o intuito de convidar o usuário a clicar na mensagem, já que é bem mais imagética do que a tradicional exibição em linhas, mostrando apenas o texto do assunto da mensagem. Com o próprio Pinterest considerando oferecer anúncios pagos, essa pode ser uma nova oportunidade de monetização para o Gmail, que ainda teria a chance de inserir um anúncio muito mais visual, bem no meio da sua caixa de entrada.

Quem quiser experimentar o novo visual da aba promoções precisa estar utilizando o Gmail em inglês e demonstrar interesse nesse link.

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Os principais clichês dos comerciais em apenas um vídeo

Mesmo com bons exemplos para nos surpreender, algumas estratégias publicitárias já se tornaram tão batidas que viraram clichês. São buzzwords em letras garrafais, trens e metrôs simbolizando o progresso, cientistas de jaleco em referência à tecnologia científica, carros circulando pelas ruas das grandes cidades para dar a impressão de velocidade e timelapses representando o tempo que passa. Tudo isso com uma voz grave narrando o que seriam os os principais pilares da empresa. Exceto que, nesse caso, é apenas uma grande tiração de sarro. 

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Com base em um poema de Kendra Eash, a Dissolve usou seu próprio banco de dados de clipes HD para retratar como seria um ‘comercial genérico’, reunindo alguns dos principais lugares comuns da publicidade.

Sarcasticamente, o comercial da marca provoca os criativos a fazerem ‘algo mais’ com o material fornecido pela empresa – que, afinal, não precisa ser usado apenas para retratar clichês.

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Anúncios digitais sofrem com fraude, já que 36% do tráfego web é fake

A internet tem se tornado uma ferramenta tão poderosa para a publicidade que as marcas já não podem mais ‘se dar ao luxo’ de não ter ações online em suas campanhas. A cada ano que passa, o montante investido em anúncios na web continua em alta, e em 2014 a expectativa é que os norte-americanos invistam cerca de 50 bilhões de dólares em publicidade digital, o que representará 28% do total investido em propaganda nos EUA. Para se ter uma ideia, há apenas 5 anos os investimentos em mídias digitais somavam apenas 16% do total gasto no país.

No entanto, esse valor só não é maior por conta de um detalhe crucial das métricas do online: a fraude. O Interactive Advertising Bureau (IAB) estima que 36% do tráfego na web é fake, com robôs gerando impressões e cliques sem que nem uma pessoa sequer tenha sido impactada. Ou seja, mais de um terço do valor investido em campanhas online está basicamente sendo jogado fora, já que não está cumprindo o propósito básico de divulgar ou estabelecer uma presença da marca ou produto.

Mesmo sabendo disso, o esforço para mudar o cenário é pífio. Isso porque todo mundo ganha no processo, exceto o anunciante – com um bocado de impressões falsas, o tráfego dos veículos é visto como alto, as ferramentas de monitoramento de espaços publicitários levam a sua porcentagem pela administração das impressões (mesmo as falsas), e as empresas que compram mídia podem fazer um relatório com números astronômicos, fazendo as agências repassarem aos clientes resultados que parecem bons. Nada como um CTR alto, mesmo que boa parte dele tenha sido realizado por robôs.

O investimento em publicidade digital só não é maior por conta de um detalhe crucial das métricas do online: a fraude

“Eu fico indignado. Estamos aqui, tentando fazer a coisa certa, e precisamos lidar com o dilema de trabalhar com uma concorrência que mostra resultados incríveis, mas que advêm de tráfego fraudulento”, reclama Tom Phillips, CEO da Dstillery, uma empresa especializada na venda de espaços de mídia que preza pela confiabilidade dos veículos da sua rede, em entrevista ao AdAge.

Isso acontece porque grande parte dos anúncios online são adquiridos ‘programaticamente’, ou seja, através de um software que encontra locais em que o tráfego esteja de acordo com o plano de mídia do cliente. Só que os ‘robôs’ que compram o tráfego não sabem identificar os outros ‘robôs’ que visitam o site para gerar visitas falsas.

“Os clientes com quem trabalhamos iriam adorar investir mais em publicidade digital. Mas até que possamos oferecer a eles mais controle e transparência sobre como esse dinheiro está sendo gasto, eles vão continuar receosos e manter o investimento baixo”, explica Quentin George, co-fundador de uma empresa de consultoria em tecnologia de publicidade digital, em matéria do Wall Street Journal.

Enquanto esse cenário de fraude e visitas fake não conseguir ser resolvido, as marcas provavelmente continuarão investindo, mas cientes de que existe uma enorme margem de erro de 36%. Alguns anunciantes já começaram a incluir em seus contratos cláusulas que estipulam um reembolso caso a audiência das impressões seja falsa, mas o custo de realização de uma auditoria pode fazer com que o contrato seja pura formalidade.

Com isso, deve aumentar ainda mais o interesse por novos formatos, como a publicidade ‘nativa’ (ou customizada) e o investimento em anúncios para as mídias sociais, já que a audiência da web em geral anda tão em descrédito.

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Glass Journalism, um curso universitário sobre como usar o gadget em reportagens

Colocando em uma mesma sala jornalistas, designers e desenvolvedores, o curso Glass Journalism, que será oferecido pela University of Southern California, quer criar novos aplicativos e plataformas para a produção de conteúdo jornalístico.

A ideia é do professor e jornalista digital Robert Hernandez, responsável pelo curso, que é inédito. Ele acredita que essa pode ser uma grande oportunidade para os estudantes, que serão desafiados a pensar em novos jeitos de contar histórias, usando o Google Glass e realidade aumentada.

“A plataforma é tão nova que ninguém definiu ainda como será fazer jornalismo com ela. É uma enorme oportunidade que a indústria jornalística pode aproveitar!” 

“Eu costumo hackear a tecnologia para o jornalismo, e eu quero ser proativo sobre como a profissão poderá usar o Glass. A plataforma é tão nova que ninguém definiu ainda como será fazer jornalismo com ela. É uma enorme oportunidade que a indústria jornalística pode aproveitar!”, empolga-se ele.

O curso está aberto para estudantes de diversas faculdades, e a expectativa é que 12 alunos façam parte da turma. Todas as matrículas serão aprovadas por Hernandez, que quer montar um mix de profissões que ajudem no desenvolvimento de apps inovadores para a produção e também para o consumo de notícias. “Algumas pessoas podem achar que eu estou tentando matar o jornalismo. A verdade é que eu estou tentando salvá-lo, e melhorá-lo”, defende Hernandez.

Pode ser um experimento arriscado – já imaginou como seria ler notícias no Google Glass? Ou ainda produzir material jornalístico via Glass? – mas ao menos ensina ao jornalista que será preciso se acostumar como novos jeitos de fazer o básico e conviver com o desconforto das novas mídias.

Contudo, não dá para negar que o conceito de ‘visão Terminator’ para o jornalismo é, no mínimo, muito curioso.

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Pley, um ‘Netflix dos Legos’, aluga pecinhas em planos mensais

Para que gastar uma pequena fortuna adquirindo Legos para você ou para os seus filhos – e depois ter que se preocupar com a limpeza das peças, ou então onde estoca-las –  se você puder simplesmente alugar o seu kit favorito, e depois até trocá-lo por um novo, com outras peças?

A empresa Pley, lançada há pouco menos de um ano, se oferece para ser exatamente essa facilitadora. Quem já entrou em lojas de brinquedos atrás de Legos sabe que eles custam uma pequena fortuna, com kits temáticos batendo a casa das centenas de reais. E não ache que é culpa do ‘custo Brasil’ – fora do país o brinquedo também não é tido como um dos mais baratos, ainda que crianças e adultos pareçam se divertir tanto quanto com as pecinhas. A Pley surge com o conceito de ‘Netflix dos Legos’ – você escolhe o kit de acordo com as suas necessidades, e a Pley te deixa com os Legos emprestados durante um mês inteiro.

A vantagem, segundo Elina Furman, co-fundadora da Pley, é que os pais (ou você, né?) podem ter acesso a uma maior variedade de kits de Lego, inclusive os temáticos, sem precisar gastar rios de dinheiro. A bagunça também é menor, já que quando enjoar das pecinhas, basta devolver o kit e trocar por outro mais bacana, sem ficar entulhando as pecinhas pela casa.

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A empresa também se preocupa com a higienização das peças, que segue critérios da FDA para evitar contaminações. Como o foco são as crianças, perder pecinhas também não é um problema para a Pley – eles sabem que os pequenos se preocupam mais em brincar do que cuidar do brinquedo, e não há cobrança adicional se faltarem até 15 pecinhas no kit. As assinaturas são razoavelmente acessíveis, partindo de 15 dólares para um kit pequeno, 25 por um Lego médio e 39 pela maior assinatura da Pley, que inclui Legos temáticos ou com mais peças

A ideia deu tão certo que a Pley acaba de receber 6,75 milhões de dólares em uma rodada de investimentos. Desde a estreia da Pley, em abril do ano passado, já foram realizadas mais de 15 mil assinaturas do serviço, e mais de 75 mil kits de Lego foram entregues.

Apenas me fez pensar: será que chega no Brasil? 🙂

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Treatings, um Tinder para buscar conselhos sobre carreira e negócios

Uma das principais dicas da maioria dos grandes executivos do mercado é buscar conselhos profissionais com colegas ou mentores. Só que nem sempre isso é fácil – depende da disponibilidade das pessoas, da sua área de trabalho e do quão afim elas estão de palpitar nas suas iniciativas e dilemas de carreira.

Visando facilitar essa conversa e criar pontes entre pessoas com interesses mútuos, surgiu a Treatings, uma startup nova-iorquina que é uma espécie de Tinder para negócios. O intuito básico é conectar na vida real pessoas que estejam trabalhando ou empreendendo em ramos similares.

O funcionamento é razoavelmente simples: você conecta a sua conta do Treatings com o LinkedIn, de onde o serviço puxa o seu currículo e principais habilidades, e depois pode marcar assuntos que te interessem e cafeterias ao redor que sejam as suas favoritas. A partir de então, o usuário pode tanto ativamente procurar profissionais específicos – quem sabe um desenvolvedor, ou um especialista em determinada área para avaliar a viabilidade da sua iniciativa – quanto aguardar que o sistema aponte outros profissionais que possam ser seus colaboradores, incentivadores ou ‘palpiteiros oficiais’.

O Treatings é como um Tinder para negócios: se houver interesse recíproco, o sistema coloca as pessoas em contato e sugere que tomem um café juntas.

O Treatings também usa um pouco da ideia de funcionamento de aplicativos de paquera online como o Tinder, permitindo marcar pessoas com quem você se interessaria em bater um papo e tomar um café. se houver interesse recíproco, o sistema coloca as pessoas em contato para agendar o encontro.

Por enquanto o Treatings tem cerca de 3 mil usuários cadastrados, a grande maioria deles dentro dos EUA. Tanto que ao tentar acessar o serviço, fui avisada de que não existem brasileiros (ou paulistas, ou joseenses) o suficiente para que o sistema possa me recomendar pessoas com interesses mútuos. No entanto, de acordo com que o Treatings for ganhando mais adeptos, a situação deve mudar.

Os fundadores da Treatings na cafeteria que mais gostam.

Os fundadores da Treatings na cafeteria que mais gostam.

Uma curiosidade é que a empresa, que foi fundada em 2012 por dois jovens profissionais do setor financeiro, funciona dentro da biblioteca da New York University. Ao invés de alugar um espaço caríssimo em Manhattan, Paul Osetinsky e Hayden Williams se tornaram ‘amigos da biblioteca’ e pagam uma taxa anual para poder utilizar o Wi-Fi, as máquinas de xerox e as salas de reunião do local. 

Quem sabe o Treatings pode ser uma boa pra quem já cansou a orelha dos amigos importunando sobre suas ideias que futuramente renderão milhões de dólares, ou quem está em busca de mentoria, mas não sabe onde buscar. Além disso, é uma ótima forma de trocar conselhos por cafezinhos. Porque como já diz o ditado popular, conselhos bons nunca saem de graça.

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Shelby.tv centraliza os vídeos das suas redes sociais para você assistir no melhor momento

Sabe quando você está naqueles 5 minutos do café e acha um vídeo bacana, mas que tem 10 minutos de duração? Ou então quando está apenas afastando o tédio passeando pelo Facebook no celular e seu amigo compartilha uma esquete, só que você não quer dar essa abusada no plano de dados? Isso acontece com todo mundo, e o Shelby.tv quer te ajudar com essa.

Ao invés de simplesmente se obrigar a dar um like para ver o vídeo mais tarde, ou estender o breve cafezinho para um longo momento de procrastinação, dá para simplesmente conectar o Shelby com as suas redes sociais e assistir os vídeos que seus amigos curtiram e compartilharam em um outro momento, quando você tiver mais tempo (e banda larga) disponível.

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A empresa aposta que o número de visualizações de um vídeo, ou a data do lançamento dele, não é tão importante quanto a recomendação feita pelos amigos. “Se uma pessoa que é influente para você acha que uma conferência do TED de três anos atrás é bacana, quem se importa se já tem três anos que o vídeo foi lançado?”, defende Reece Pacheco, CEO do Shelby.tv.

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Além dos vídeos recomendados pelas pessoas das suas redes, uma equipe de curadores do Shelby também costuma selecionar as tendências e virais do momento, para que você não fique por fora de alguma novidade.

O Shelby.tv é gratuito e pode ser acessado via web e também através de um app para iOS, que usa gestos para controlar a sequência de vídeos a serem tocados.

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Freira descolada surpreende os jurados do The Voice e viraliza na rede

Nada como uma boa surpresa para fazer com que cada um reveja seus próprios preconceitos. Os jurados da edição italiana do The Voice foram lembrados disso com a participação da Irmã Cristina, de 25 anos, que subiu ao palco devidamente paramentada e cantou lindamente uma versão de ‘No One’, de Alicia Keys.

Nos bastidores, é bacana observar a torcida de outras irmãs, colegas de Cristina no convento, torcendo por cada um dos ‘giros’ dos jurados. Depois de ver quem estava cantando, o rapper J-Ax, primeiro jurado a girar a cadeira, incentiva seus colegas a fazerem o mesmo, e todos eles acabam se virando para ver Cristina cantar.

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A expressão da jurada Rafaella Carrá ao se dar conta de que aquela voz é de uma freira também é impagável.

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Questionada sobre o que o Papa ia achar sobre a sua participação no programa, Cristina diz que não sabe, e ainda está aguardando uma ligação dele sobre isso, mas que irá argumentar que está apenas seguindo o conselho do líder da Igreja Católica de usar os seus talentos para evangelizar. Pela emoção de J-Ax, jurado escolhido por Cristina como tutor, e pela viralização do vídeo, que já tem mais de 24 milhões de visualizações, parece que o Papa Francisco não vai ter do que reclamar.

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Lumen: uma bike mais segura, que brilha quando é iluminada

Um dos principais desafios dos ciclistas é se fazer ser visto nas ruas, em especial quando pedalam durante a noite. Alguns se utilizam de luzes piscantes no capacete ou na própria bicicleta, tiras de adesivos reflexivos e há até quem aposte em vestimentas especiais, que refletem a luz.

Por isso que a bicicleta Lumen, criada pela Mission Bicycle Company, é tão bacana. O material usado na sua fabricação retro-reflete a luz que incide sobre a bike, fazendo a magrela brilhar como se fosse feita de neon. Desse jeito, o motorista consegue perceber o ciclista, e a pedalada fica mais segura.

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A vantagem da retro-reflexão, em relação a outros materiais reflexivos, é que ela retorna a luz para a fonte de origem, ao invés de dispersar a iluminação. Ou seja, assim que o farol do carro ou do ônibus bater na bike, ele voltará para o motorista, alertando sobre a presença de quem pedala.

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O precinho de uma dessas, contudo, não é para qualquer um – a Lumen ainda está aguardando financiamento no Kickstarter, e o modelo mais barato custa a bagatela de 1.245 dólares. Segura, bonita, brilhante, mas uma facada, né? Existe também uma opção mais barata, que inclui apenas o quadro e o garfo, que sai por 499 doletas… pelo menos alivia um pouquinho.

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Medium apresenta app focado apenas na leitura, não permite postagem

Por muito tempo se achava que as pessoas não liam em seus dispositivos móveis, talvez por acharem que os aparelhos eram pequenos demais para leituras mais longas. Contudo, com o tempo o comportamento dos usuários mostrou que a realidade é bem oposta – os visitantes mobile são, hoje, uma das maiores audiências de diversos sites. Ler com o deslizar de dedos na tela têm se tornado tão natural como virar uma página.

Apostando exatamente nesse comportamento, o aplicativo do Medium não permite nada mais do que a simples leitura dos conteúdos postados na plataforma. Com design simples, seguindo a tendência visual do site, o app não oferece a opção de postagem ou atualização de textos.

“Estamos apenas ampliando as vozes das centenas de pessoas que escrevem no Medium todas as semanas”, explicou Ev Williams em um post.

medium-app-apresentacaoO app usa o login do Twitter e mostra conteúdos do Medium de acordo com a popularidade ou com o que usuário já havia lido anteriormente, e permite compartilhar a leitura via Twitter, Facebook e email. Quem quiser prosseguir com a leitura pode simplesmente deslizar para o próximo texto.

Acaba sendo uma interface de fácil interação para a leitura de postagens acerca de temas semelhantes ou dignos de destaque. Quase um YouTube de texto, provoca o The Verge.

Por enquanto, o app do Medium está disponível apenas para iOS, e não há previsão do lançamento de uma versão para Android.

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Turquia tenta bloquear o uso do Twitter, mas usuários desviam da censura

John Gilmore, um dos fundadores da EFF, já dizia que a rede mundial de computadores interpreta censura como ‘defeito técnico’, e simplesmente desvia e encontra outra rota.

É exatamente isso que acontece hoje na Turquia. O país, que se prepara para eleições em breve, está tendo que lidar com o desespero ditatorial do primeiro ministro Recep Tayyip Erdo?an, que depois de alegar que “não permitirá que a sua nação fique à mercê do Facebook e do YouTube” (!), agora deu para censurar o Twitter.

Diante disso, a própria rede social ofereceu uma alternativa aos tuiteiros turcos: divulgou números que oferecem a possibilidade de postar tuítes via SMS.

 

A rede mundial de computadores interpreta censura como ‘defeito técnico’, e simplesmente desvia e encontra outra rota.

Com isso, o suposto impedimento tanto não deu certo, quanto também chamou ainda mais atenção para a situação política turca. Hashtags como #twitterisblockedinturkey, #turkeyblockedtwitter e #DictatorErdo?an se tornaram trending topics globais poucas horas depois do anuncio em que  primeiro ministro avisava sobre a censura à comunicações em 140 caracteres.

 

Além da opção de tuitar vis SMS, os usuários também tem se utilizado de serviços de DNS alternativos, divulgados em redes ainda não bloqueadas, como o Instagram.

Mais de 2,5 milhões de tuitadas turcas foram contabilizadas nas últimas horas, fazendo do bloqueio uma grande piada.

 

Quando será que os ditadores vão aprender?

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Google vai criptografar todo o tráfego de dados do Gmail entre seus servidores

Enquanto a NSA se defende das críticas, dizendo que as empresas de tecnologia sabiam que estavam sendo vigiadas pelo PRISM, o Google resolveu parar de afirmar o contrário e se dedicou a fazer algo em prol dos usuários. Além da conexão segura (HTTPS) passar a ser obrigatória para todos os usuários do serviço de email, a empresa anunciou que todas as mensagens trocadas pelo Gmail estarão criptografadas, inclusive enquanto circularem pelos servidores internos do Google. Essa medida é uma resposta direta à estratégia da NSA de coletar os dados enquanto eles ainda circulavam internamente e, portanto, não possuíam criptografia.

“Isso significa que ninguém poderá saber sobre as suas mensagens, nem mesmo enquanto elas estiverem indo e vindo dos servidores do Gmail – não importando se você está usando um Wi-Fi público ou acessando através do seu computador, smartphone ou tablet”, garantiu o líder de engenharia de segurança do Gmail, Nicolas Lidzborski.

Dessa forma, dá a entender que a NSA poderá até manter o seu aparato de controle sobre as grandes empresas de tecnologia, mas será cada vez mais difícil decodificar o conteúdo das mensagens trocadas pelos usuários.

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The Serious Killers, uma dupla que traz mais felicidade para a propaganda de moda

Cansados das caras sérias e semblantes reflexivos dos modelos retratados na publicidade fashion, uma dupla de criativos resolveu trazer alegria para a moda do jeito que podiam.

Munidos de um punhado de caretas e sorrisos autoadesivos, saíram às ruas de Hamburgo, na Alemanha, e transformaram outdoors espalhados pela cidade, fazendo modelos mostrarem a língua, sorrirem e gargalharem. Tudo realizado de forma muito rápida e simples,  por conta da ilegalidade da ação, que altera o mobiliário urbano.

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Com um tanto de medo de represálias, se identificam apenas como The Serious Killers, e atestam que o receio de uma reprimenda das autoridades é recompensado com a reação positiva das pessoas nas ruas, ao verem bocas esdrúxulas coladas em outdoors que não traziam emoção alguma.

Em conversa com o Brainstorm#9, o brasileiro Juarez Rodrigues explicou que apesar da simplicidade e rapidez da ação, o processo todo demorou cerca de um mês para acontecer, envolvendo pesquisa dos pontos de mídia comprados por marcas fashion, medição dos cartazes e até o cuidado na produção das imagens, que foram feitas para coincidir com a angulação e tratamento das fotos originais.

Um jeito diferente de questionar um ponto interessante: por que moda não pode fazer sorrir?

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Twitter comemora seus 8 anos com um túnel do tempo para o seu primeiro tweet

Desde o seu lançamento, em 2006, o Twitter mudou muito. Foram alterações visuais e até operacionais, com a chegada da @ para referenciar pessoas, a #hashtag para organizar assuntos e o RT, que hoje é um botãozinho automático que faz a retuitada por você.

E para comemorar seus 8 anos, o Twitter convida os tuiteiros a passearem por um túnel do tempo e conferirem qual foi o seu primeiro tuíte. Dá para conferir também qual foi a primeira interação feita por personalidades, publicações e amigos – basta digitar a @ deles no campo e, caso o perfil seja público, a tuitada aparece logo abaixo, permitindo que você até mesmo retuíte a mensagem.

Isso explica essa avalanche de #FirstTweet que você deve ter visto na sua timeline.

O divertido é ver que ninguém sabia muito o quê fazer com a sua primeira interação.

Era uma infinidade de gente avisando que está testando a ferramenta, contando algo do dia a dia ou simplesmente confessando que não sabe sobre o que falar. Outra coisa interessante é conferir a data da primeira tuitada, que provavelmente indica a data do cadastro também.

Um dos mais famosos primeiros tuítes é o feito por Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter.

No meu caso, foi quase um teletransporte para o meu primeiro semestre da faculdade, quando estava correndo para entregar os trabalhos finais.

 

O Merigo tuitou uns três dias antes, avisando que estava para clicar mais uma vez no ‘Publish’.

Já o primeiro tuíte da Amanda foi uma dica das melhores fotos de 2012 da AFP.

O Twitter oficial do Brainstorm #9 foi feito em 2010, já divulgando conteúdo do site:

 

Para conferir qual foi o primeiro tuíte de qualquer perfil público, é só acessar o link discover.twitter.com/first-tweet. A ferramenta de busca do seu primeiro tuíte não é nova. Muitos outros sites já ofereciam a opção, e até o próprio Twitter permite fazer um backup de todas as suas tuitadas. No entanto, a campanha para celebrar os 8 anos do Twitter ajudou a incentivar essa busca pela primeira interação.

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App do Cinemark dá brindes para quem desliga o celular durante o filme

Tem gente que vai ao cinema para simplesmente assistir a um filme, mas também tem quem vá para realmente apreciar a obra cinematográfica. Essa diferença de objetivos acaba causando problemas quando alguém decide atender uma ligação (e fazer barulho) ou ficar mandando mensagens de texto (e fazer do celular praticamente uma lanterna), atividades que incomodam os cinéfilos mais exigentes, interessados na experiência imersiva do longa.

Para incentivar que haja respeito dentro da sala de cinema, o Cinemark norte-americano criou o Cinemode, uma ferramenta dentro do aplicativo da marca que permite monitorar se você deixou mesmo o seu celular desligado durante a sessão. Quem conseguir se controlar leva um refrigerante, pipoca ou ingressos com desconto como agrado.

No entanto, o app tem uma falha básica – ele não checa a sua geolocalização na hora de creditar o tempo de ‘celular desligado’. Espertinhos dos EUA descobriram que se deixarem o app ligado durante a noite, enquanto dormem, o Cinemode oferece as recompensas do mesmo jeito.

E você achando que só os brasileiros eram malandrinhos, né?

O app está disponível gratuitamente para iOS e Android, mas infelizmente só funciona nos EUA.

cinemode

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Smartphone ultrapassa a TV e se torna a ‘primeira tela’

Esqueça essa história de que os celulares e tablets são a ‘segunda tela’ de quem está assistindo TV. O público já rebaixou as televisões para a segunda divisão, dando mais atenção aos gadgets mobile do que à tela compartilhada na sala de casa.

De acordo com o estudo AdReaction, da Millward Brown, nos EUA as pessoas gastam em média 151 minutos diários nos seus smartphones, contra 147 minutos em frente à TVs. Na China, a situação é ainda mais drástica: são 170 minutos nas telinhas, contra apenas 89 na frente da televisão. No Brasil, os gadgets mobile também já fazem parte da ‘série A’ da nossa atenção.

Os brasileiros passam 149 minutos por dia em seus smartphones e em média 113 minutos na TV.

Os horários de uso da TV também têm picos definidos, enquanto o uso de celulares, tablets e até do laptop é bem mais estável.

Dados do Brasil

Dados do Brasil

Horários de uso no Brasil

Horários de uso no Brasil

A pesquisa, que entrevistou mais de 12 mil usuários entre 16 e 44 anos, em 30 países, também revela que apenas 35% das pessoas tem o costume de usar dois dispositivos ao mesmo tempo. Durante esse consumo simultâneo de duas telas, 62% dos entrevistados globais alegaram estar acompanhando coisas diferentes e não relacionadas, em um comportamento definido como ‘staking’, um empilhamento de atividades.

Em relação a anúncios, os usuários mobile globais estão bastante receptivos com vídeos curtos, de cerca de 5 ou 10 segundos. “Os vídeos mobile estão prontos para explodir”, reforça Joline McGoldrick, diretora de pesquisa da Millward Brown em entrevista ao AdAge.

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Fica a sugestão de também conferir o site do estudo em millwardbrown.com/adreaction, que traz bons gráficos que mostram a situação global e também regional, com o Brasil entre os principais países estudados.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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