Dilma Bolada está fora do ar no Twitter e no Facebook

A presidente mais divertida do Twitter e do Facebook já não está mais na rede. Os perfis fake da Dilma Bolada, criados e mantidos por Jeferson Monteiro desde 2010, saíram do ar por tempo indeterminado.

A notícia sobre o “fim” do perfil foi divulgada por diversos veículos antes mesmo de Jeferson explicar seus motivos. Em uma postagem no seu Facebook pessoal, ele esclareceu que “tempos difíceis estão por vir”, em referência ao período de campanha eleitoral que acaba de se iniciar, mas que é complicado demais “saber que você pode fazer a diferença, mas ver que está quase sozinho no meio de uma tormenta que é a internet”.

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Depois da denúncia de tentativa de compra do perfil, é de se imaginar que ser o responsável pelo perfil da candidata à reeleição não deveria ser fácil, e é compreensível o posicionamento de Jeferson de não se envolver no discurso político em um período tão complicado quanto o das eleições.

Quem perde, nessa história, é a própria candidata, já que o perfil fake da Dilma Bolada lhe angariava uma dose de simpatia que é muito bem vinda nesse momento de decisão nas urnas.

Acredito que, apesar dos perfis fora do ar, as piadas da Dilma Bolada sobrevivam e reapareçam nas campanhas políticas digitais, seja na íntegra ou apenas copiando o estilo despojado que Jeferson usava com a Dilma Bolada.

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Com horário eleitoral limitado na televisão, mas rolando 24 horas por dia no digital, será uma eleição no mínimo interessante de acompanhar.

No entanto, no caso de acontecer uma reeleição de Dilma Rousseff, não seria de se admirar que acontecesse também uma ‘reeleição’ digital, e a Dilma Bolada voltasse à ativa.

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Vídeo do YouTube ajuda banda a fechar contrato milionário com a Sony

Nunca despreze os esforços de divulgação e o elogio da sua mãe. Foi graças a isso que os garotos da banda “Unlocking the Truth”, dos EUA, fecharam um acordo milionário com a Sony.

O sucesso repentino aconteceu depois que um vídeo de ‘Monster’, música original da banda formada por Jarad Darwins, de 12 anos, Malcolm Brickhouse, e Alec Atkins, ambos de 13 anos, foi colocado no YouTube pela mãe de Brickhouse.

O vídeo, ainda que um pouco tremido, viralizou e foi parar nas mãos dos produtores da Sony, que ficaram interessados no potencial da performance do trio, feita em plena Times Square.

Já que todos os meninos são menores de idade, foi preciso pedir autorização do juizado de Manhattan, que aprovou o contrato de longo prazo da banda, avaliado em 1,8 milhão de dólares. Será que podemos dizer que a futura nova cara do rock surgiu do YouTube?

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FitBit apresenta joias para esconder o gadget de monitoramento

Alguns gadgets já se tornaram um item de estilo, mas nem todos chegaram a esse patamar. É o caso de algumas fitbands, que dão um ar muito esportivo para quem usa. Pensando em ajudar a tornar o seu dispositivo mais ‘fashion’, a FitBit contratou a designer Tory Burch para criar uma linha de acessórios que fossem mais parecidos com joias.

Entre as peças criadas estão braceletes dourados, coloridos e até pendentes que comportam o dispositivo no seu interior, que custam de 40 a 200 dólares cada um, e que não incluem o próprio FitBit, que é vendido por 90 dólares.

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Os adereços que escondem o FitBit podem ser uma boa saída para melhorar a adoção do equipamento, ainda mais se a variedade de estilos aumentar com o passar do tempo. Parece mais produtivo tentar desenvolver soluções alternativas que possam ser escolhidas pelos usuários, do que se esforçar em criar um design único, que jamais agradará a gregos e troianos.

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Facebook já é responsável por quase 25% do tráfego na web

Dentre as redes sociais do momento, o Facebook continua sendo a mais importante para quem quer atrair novos visitantes. Segundo um relatório da Shareaholic, que analisou mais de 300 mil sites, que juntos respondem por mais de 400 milhões de impressões mensais, o Facebook é responsável hoje por 23,4% do tráfego web, o que dá à rede social de Mark Zuckerberg uma influência em cerca de uma em cada quatro páginas acessadas na web.

Essa estatística é ainda mais impressionante se compararmos com a porcentagem medida no ano passado, que indicava que 9,3% das visualizações de páginas eram provenientes do Facebook, evidenciando um crescimento de mais de 150% de um ano para outro.

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O Pinterest aparece como segunda rede social com mais influência no tráfego web, com 5,7%, seguido pelo Twitter, com 1,14%. Outras redes menores, como StumbleUpon, Reddit, YouTube, Google+ e LinkedIn não chegam a somar 1% cada uma.

Em termos numéricos, fica quase impossível negar a importância do Facebook, já que ele é capaz de influenciar 4 vezes mais tráfego do que o Pinterest, e praticamente 23 vezes as referências do Twitter. Independentemente de qualquer vantagem de segmentação das outras mídias, fica muito difícil competir com uma rede social capaz de influenciar 25% da internet. A quantidade de pessoas que o Facebook é capaz de impactar, mesmo com seus algoritmos esquisitos, ainda é bastante relevante, e não dá para deixar de utilizá-lo.

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Detector de filho favorito revela se você é o mais querido no Facebook

A maioria das pessoas que não é um filho único já se pegou comparando a atenção que recebe dos pais com aquela que é dada aos seus irmãos ou irmãs. Por mais que os pais se esforcem em disfarçar qualquer preferência, é comum que um seja eleito como o filho querido, e o aplicativo Favourite Child Detector promete ajudar você a saber quem é.

Criado pela FCB como um promocional para o seriado “Modern Family”, que tem uma nova temporada estreando na TV neozelandesa, o aplicativo varre as suas postagens do Facebook procurando por curtidas, marcações em fotos e comentários postados pelos seus pais e familiares.

A análise conclui que quem recebe mais atenção no digital deve também ser o favorito, e lá em casa esse posto fica com a minha irmã. Suspeito que isso é porque ela mora em outro país, mas o app não faz esse tipo de consideração, e me coloca no mesmo posto do espoleta Luke Dunphy.

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O interessante é que ao terminar a análise, o app sugere também que você faça o teste com seus amigos, colegas de quarto, e até com o seu cachorro, esclarecendo que está falando sobre famílias modernas, e que diversas pessoas podem ser consideradas como parte da sua família, independentemente do que a sociedade e o Facebook digam. A verdade é que trata-se apenas de uma análise de interações entre os perfis apontados – dá para se colocar como “pai” no teste e selecionar alguns amigos, para saber qual deles é o seu favorito de interações digitais.

Aos mais preocupados com a privacidade, o aplicativo não faz nenhuma postarem no seu perfil, e acessa apenas informações já disponíveis para o seu usuário, então a princípio não há nenhum problema com a segurança dos dados.

A ideia é divertida, faz um bom uso dos dados que os usuários podem disponibilizar através do Facebook e alinha bem com a temática do seriado, mas é sempre bom ressaltar que o app não é capaz de efetivamente apontar quem é o filho favorito, tá?

Mas se você também for apontado como Luke entre a sua família, pode pedir por mais alguns likes extra no almoço de domingo.

 

 

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Vice aposta forte no jornalismo internacional com vídeo sobre ISIS

A câmera te leva bem para o meio do furacão, em trincheiras, com sons de armas de fogo ao fundo. É esse jornalismo mais intimista e próximo dos acontecimentos que esse trailer da Vice News mostra.

O vídeo promete ser apenas uma pontinha do que será mostrado por Medyam Dairieh, cinegrafista e jornalista da Vice que entrou no Iraque sem passaporte e passou três semanas realizando as gravações dentro do autoproclamado califado islâmico, conhecido internacionalmente pela sigla ISIS.

Destacado pelo AdAge como uma demonstração de compromisso da Vice News com um jornalismo internacional, a iniciativa também evidencia que materiais jornalísticos podem encontrar em breve outros canais para chegar ao público, e com um formato menos editado e mais próximo da situação.

É um formato de jornalismo que acontece em primeira pessoa, com o câmera retratando o que vê e passando ao webspectador a impressão de ele mesmo estar ali, imerso naquele ambiente.

No entanto, isso infelizmente não significa que os profissionais estejam sendo bem pagos – diversas denúncias de funcionários sobre baixos salários podem ser encontrada na rede – mas que a audiência irá encontrar esse tipo de material sendo feito diretamente para a internet, ao invés de ser produzido para a TV e replicado na web.

É curioso perceber que o material produzido por Dairieh lembra bastante o tipo de streaming feito pela Mídia Ninja no ano passado, durante os protestos de junho. É um formato de jornalismo bastante arriscado para o profissional, mas que acontece em primeira pessoa, com o câmera retratando o que vê e passando ao webspectador a impressão de ele mesmo estar ali, imerso naquele ambiente.

Resta saber se o público está pronto para receber com a devida credibilidade um material criado por um veículo novo, e não pelas tradicionais produtoras de TV que faziam anteriormente esse tipo de reportagem.

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Alan Turing, criador do 1º computador, é retratado em “The Imitation Game”

O cinema sempre ajudou a contar a história de personalidades importantes, e dessa vez o escolhido foi Alan Turing. Você pode conhece-lo daquela lenda urbana de que o logo da Apple, com uma maçã multicolorida mordida, teria sido uma homenagem a ele, ou pelo teste de Turing, capaz de medir se a capacidade de uma máquina é equiparável à inteligência de um humano, mas o cientista também tem um outro grande feito na sua história: ele é considerado o criador do primeiro computador.

No longa-metragem dirigido pelo norueguês Morten Tyldum, que estreia sua primeira produção em inglês, a trama concentra-se nos anos em que Turing participou da criação de máquinas que tinham decodificavam as mensagens criptografadas trocadas entre os membros do Eixo, durante a 2ª guerra mundial. O sucesso da iniciativa, capitaneada por um time de especialistas, ajudou os aliados a vencerem batalhas cruciais, e especialistas militares especulam que o trabalho de Turing ajudou a acabar com a guerra um ou dois anos antes do previsto.

Com Benedict Cumberbatch no papel de Alan Turing e Keira Knightley como Joan Clarke, colega de Turing na equipe que trabalhou na quebra da criptografia alemã, o filme já recebeu fortes críticas antes mesmo da sua estreia. Andrew Hodges, autor da biografia que inspirou a produção do filme, já declarou ter ficado ‘alarmado’ com a discrepância entre a sua obra e o roteiro, que teria exagerado no romance entre Alan e Joan, e deixado pouco evidente a genialidade do personagem principal.

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O produtor Teddy Shwarzman respondeu às críticas lembrando que trata-se de um drama, e que ainda que ele seja baseado em uma história real, existem algumas licenças poéticas. Ao assistir o trailer, é possível reparar que deixam no ar um ‘segredo’ sobre o personagem, o que talvez possa ser a deixa cinematográfica para comentar a homossexualidade do cientista, que o levou a ser condenado pela justiça. Entre as penas propostas, Turing teria preferido a castração química à prisão, mas a terapia, que ainda era experimental, acabou levando ele a preferir o suicídio ao comer uma maçã embebida em cianureto.

“The Imitation Game” estreia nos EUA em 21 de novembro, e ainda não tem previsão chegada aos cinemas brasileiros.

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Tênis inteligente Lechal coloca o GPS nos seus pés, literalmente

Andar por uma cidade desconhecida é razoavelmente fácil hoje em dia. Basta ter em mãos um smartphone e um bom plano de dados para apenas pedir que um aplicativo ajude-o a se mover do local atual para o desejado, independentemente do meio de transporte. Vale até para trechinhos a pé.

No entanto, não é nada confortável caminhar olhando para a tela do celular, já que com isso você perde a chance de apreciar o trajeto, e dependendo da segurança percebida no local, você não vai querer ficar caminhando com o seu smartphone em mãos.

Por isso que o Lechal parece uma iniciativa tão bacana. Criado pela startup indiana Ducere, a Lechal produz sapatos inteligentes, que ajudam a indicar o caminho com discretas vibrações na sola dos seus pés. Disponível como um tênis de corrida ou como uma palmilha que pode ser inserida na maioria dos seus calçados, o Lechal se conecta com o Google Maps do seu smartphone através de Bluetooth e vibra na sola do seu pé direito ou esquerdo para indicar a direção que você deve seguir.

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Além de funcionar com um GPS literalmente nos seus pés, o Lechal também ajuda a monitorar atividades físicas, vibra para indicar alguma atração turística ao redor, e provê acessibilidade para quem tem alguma deficiência visual, ajudando no deslocamento de quem não pode enxergar.

O solado pode ser inserido em quase qualquer calçado

O solado pode ser inserido em quase qualquer calçado

Se funcionar como prometido, o Lechal pode ser uma companhia bem bacana para visitar uma cidade turística sem se estressar com caminhos errados e sem perder a chance de apreciar o local por onde se passa.

Cada par de tênis Lechal custa entre 100 e 150 dólares, e está disponível nas cores vermelha e preta. Quem preferir pode também adquirir apenas o solado.

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Já conhece os novos personagens da 5ª temporada de “Game of Thrones”?

A HBO mostrou que sabe agradar os fãs de “Game of Thrones” na entressafra das temporadas. Durante a Comic-Con, na última sexta-feira, o canal apresentou um vídeo curtinho, de pouco mais de 2 minutos, em que apresenta os atores que irão interpretar os novos personagens que farão parte da 5ª temporada do seriado baseado na obra de George R. R. Martin.

Novos Martells chegam para a história, como Doran Martell (interpretado por Alexander Siddig) e Trystane Martell (Toby Sebastian), além da presença de personagens como Myrcella Baratheon (Nell Tiger Free), Yezzan (Enzo Cilenti), Tyene Sand (Rosabell Laurenti Sellers), Nymeria Sand (Jessica Henwick) e Obara Sand (Keisha Castle-Hughes), e Areo Hotah (SeObia Oparei) e High Sparrow (Jonathan Pryce).

Junto com o anúncio da chegada de novos personagens, a HBO também divulgou um divertido vídeo com alguns dos erros de gravação da 4ª temporada, mostrando falas esquecidas, caretas e um bocado de diversão dos atores no set de gravação.

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A 5ª temporada de “Game of Thrones” tem estreia prevista para abril de 2015.

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Amazon agora tem loja específica para comprar produtos 3D

Os produtos impressos em 3D acabam de atingir um novo nível de popularidade: chegaram na Amazon. A loja online inaugurou uma nova seção no seu site especialmente para comercializar cerca de 200 produtos criados em impressoras 3D.

Grande parte do catálogo pode ter seus materiais, cores, tamanhos e estilos customizados para serem entregues em casa, através de uma plataforma que permite fazer algumas escolhas e inserir detalhes. No caso dessa capinha de celular, por exemplo, é possível gravar frases ou nomes, escolher algumas opções de design e também de cores, girando o objeto 360° para conferir o resultado.

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Os principais departamentos atendidos atualmente pela loja de produtos 3D da Amazon são acessórios para dispositivos eletrônicos, como capinhas ou suportes, itens para casa ou cozinha, joias, acessórios, jogos e brinquedos decorativos, que são fabricados e comercializados por vendedores credenciados da Amazon.

Não existe ainda a opção de imprimir seus próprios projetos, provavelmente para que a Amazon possa garantir a qualidade dos produtos e também porque o resultado da impressão de um projeto pode sair um pouco diferente do imaginado pelo cliente, o que poderia causar alguns transtornos para a loja com reclamações de compradores insatisfeitos.

 Um novo patamar da compra sob demanda, já que o produto pode ser impresso apenas se for comprado pela loja

Mesmo assim, a opção de poder customizar algum detalhe dos produtos já existentes é bastante atrativa, e não é impossível que, dentro de algum tempo, a loja passe a permitir também o envio de projetos próprios, o que facilitaria a vida de quem quer criar um item completamente customizado, sem que ele precise ter o ônus de adquirir uma impressora 3D.

Por enquanto, os produtos mais baratos custam cerca de 30 a 40 dólares, um preço que não é exatamente uma pechincha, mas que viabiliza a aquisição de alguns jogos, itens de cozinha e joias personalizados. Me parece um novo patamar da compra sob demanda, já que o produto pode ser impresso apenas se for comprado pela loja.

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App Overswipe limita as fotos que podem ver no seu celular

Nosso rolo de câmera dos smartphones virou quase um diário das nossas vidas. Poucas coisas passam sem serem fotografadas, registradas, e cada lugar novo parece merecer um selfie. Por isso, não é raro abrirmos o app de fotos nativo do smartphone, selecionarmos uma imagem e mostrarmos para os familiares ou amigos, seja no jantar em família ou numa mesa de bar.

Acontece que sempre tem quem tenha o dedinho aflito, e pre-ci-se ir deslizando para as outras fotos, um comportamento bastante incômodo, já que a única foto que queríamos mostrar estava ali, em tela cheia, para ser apreciada, e não para abrir caminho para toda a sua biblioteca de imagens.

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Isso não significa necessariamente que as pessoas vão ver imagens que não deveriam (ainda que muitas corram esse risco, se o dono do aparelho fizer parte de alguns indiscretos grupos de WhatsApp, por exemplo, e não tiver o cuidado de pedir para que as imagens não sejam salvas no rolo de câmera), mas que trata-se de uma invasão de um espaço privativo.

E, cá entre nós, quem tem a santa paciência de fazer a curadoria das suas fotos, não é mesmo? Eu tenho mais de 500 fotografias armazenadas, e nenhuma vontade de organizá-las. Por isso que o Overswipe é tão legal.  É só instalar o app, abrir, dar acesso às suas fotos e pronto, ele se torna um bom controlador de que fotos as pessoas podem ver quando você passar o smartphone para elas. É possível selecionar quais fotos você quer que estejam disponíveis para visualização, e apenas elas serão mostradas caso a pessoa insista em deslizar os dedos pela tela.

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A versão gratuita do app, contudo, não provê nenhuma segurança para caso a pessoa saia do Overswipe e abra o aplicativo de fotos. A intenção do modelo grátis é apenas a de evitar o ‘swipe maroto’ dos mais curiosos, e não impedir que quem esteja com seu smartphone em mãos não possa sair daquele ‘ambiente controlado’.  No entanto, se você preferir evitar até esse detalhe, é possível adquirir a versão Pro do aplicativo e criar uma senha que impede a pessoa de sair do aplicativo. Uma opção que pode ser perfeita para quem precisa lidar com curiosos de plantão, ou até como uma forma de controle parental no smartphone.

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Por aqui, já está devidamente instalado.

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Hilton fará smartphones se tornarem chaves de quartos em breve

Se os futuros consumidores estão nos dispositivos móveis, é para lá que a rede de hotéis Hilton vai. A empresa anunciou que está investindo 550 milhões de dólares em tecnologias que vão permitir a reserva, escolha de quartos, check-in e abertura das portas dos quartos com o uso de smartphones, praticamente acabando com a necessidade do recepcionista.

Mesmo com um investimento alto, isso não será feito da noite para o dia. A expectativa é que novos sistemas que permitam reservas e destrancamento de portas através do mobile esteja em funcionamento no final de 2016.

Essa inovação no sistema de hotelaria é mais uma necessidade do que um mimo para os clientes. Outras redes concorrentes do Hilton, como o Marriott, já estão se mexendo para melhorar sua presença mobile, e também começaram a fazer os primeiros testes do uso de smartphones como chaves para as portas dos quartos. “Percebemos que mais de 40% dos visitantes do nosso site o faziam através de um dispositivo móvel. Há quatro anos, as visitas mobile somavam apenas 1%”, explica George Corbin, SVP de digital do Marriott, em entrevista ao Wall Street Journal.

 Se conseguirem conquistar os clientes através de boas plataformas móveis, os hotéis terão a vantagem de poder “monitorá-los” e usar as métricas para oferecer serviços extra

Além disso, as redes de hotéis estão cada vez mais interessadas em fidelizar o cliente. Ao fazer a reserva, boa parte dos viajantes está preferindo checar em sites agregadores, como o Expedia ou o Hotels, e esses sites cobram uma taxa dos hotéis para intermediar a reserva.

Se conseguirem conquistar os clientes através de boas plataformas móveis e de uma integração entre a experiência digital e a estadia no hotel, as redes também terão a vantagem de poder “monitorá-los” e usar as métricas para oferecer serviços extra – quem sabe um drink para quem estiver fazendo um check-in, ou rememorar outros serviços que o hotel oferece no período daquela reserva.

Além do Hilton e do Marriott, a rede Starwood também está se preparando para apostar forte em mobile, com algumas de suas unidades já testando o uso de smartphones para abrir quartos, com previsão de oferecer esse serviço em cerca de 150 unidades Aloft e em todos os Hotels W até o final de 2015.

O único receio fica por conta da rápida mudança de comportamento dessa geração mais jovem – será que, até 2016, não serão outros os dispositivos e plataformas queridinhas dos consumidores?

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Nova tecnologia pode corrigir problemas de visão diretamente na tela

Essa é uma notícia que vai fazer míopes, hipermétropes e astigmatas comemorarem. Uma nova tecnologia, que está sendo desenvolvida pelo MIT em parceria com a Microsoft, promete ajustar as telas do dia a dia para ‘desfazer’ a distorção de imagem causada por problemas visuais mais comuns.

Isso significa que, no caso de um míope, a tela seria capaz de alterar a imagem de tal forma que seria possível neutralizar a miopia, corrigindo a imagem visualizada. Seria como colocar seus óculos na tela a ser vista, e não no seu rosto.

Na minha experiência de mais de 15 anos de óculos (que felizmente ficaram para trás graças a outra tecnologia, o LASIK), isso pode ser interessante para as pessoas que possuem uma visão boa para o dia a dia, mas que precisam usar as lentes quando fazem um esforço visual maior, como ao usar o computador, ler um livro ou assistir TV – os famosos “óculos de leitura”.

Segundo os pesquisadores, que devem apresentar a descoberta em uma conferência internacional em Vancouver, no Canadá, essa tecnologia utiliza um algoritmo que distorce a imagem de acordo com a prescrição oftalmológica de cada usuário, e que funciona em conjunto com um filtro de luz que é colocado na frente da tela em questão. O algoritmo é capaz de alterar a luz em cada um dos pixels da tela, e quando os raios luminosos passam pelos pequeninos furos do filtro de luz, eles chegam à retina do observador de tal forma que é possível corrigir a distorção causada pelo olho. Já deu para perceber que é algo bem individual, né? Por enquanto, valeria apenas para objetos de uso bem pessoal, mas já ajuda bastante.

Além disso, um dos principais beneficiados pela nova técnica seriam os pacientes que não conseguem tratamento através de (ou apenas de) lentes corretivas, como é o caso de alguns defeitos físicos dos olhos.

Essa nova tecnologia provavelmente não acabaria com o uso das lentes corretivas, já que resolve a falta de ‘nitidez’ apenas das telas luminosas e não do restante de interações visuais com o mundo, mas pode ser uma importante revolução para quem precisa ou quer usar telas e tem problemas mais sérios do que os meus míseros 1,5 graus de hipermetropia de alguns anos atrás.

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Já era de se esperar: Malaysia Airlines pode apostar em rebranding

A situação da Malaysia Airlines não anda nada fácil. Depois do sumiço do voo MH370 em março e da queda do voo MH17 há poucas semanas, quando sobrevoava a Ucrânia, a empresa poderá apostar em uma estratégia de rebranding para evitar ficar marcada negativamente.

O governo malaio, o maior acionista da Malaysia Airlines, já estava estudando formas de modificar o negócio e a marca da empresa, mas esses esforços foram acelerados com a tragédia do segundo avião.

Além de uma revisão dos protocolos de voo sobre zonas de conflito, que já está acontecendo, a empresa está também buscando novos investidores e novas oportunidades de negócio, e deve também estudar uma alteração do nome das linhas aéreas. Com esse rebranding, o diretor comercial da Malaysia, Hugh Dunleavy, acredita que será possível fortalecer a empresa como um todo, e superar essas duas difíceis situações.

Quem sabe, com novo nome e novas siglas de voo, a empresa consiga se desvencilhar do estigma causado pelos incidentes.

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Comercial “impulável” no YouTube ameaça quem clicar no ‘Skip Ad’

Você está lá, tranquilamente ouvindo uma playlist ou simplesmente tocando um vídeo, quando de repente alguém sai gritando na sua tela, ou o personagem do comercial quase que implora para você não clicar no ‘pular anúncio’ que aparece dentro de 5 míseros segundos (que, nessas situações, parecem uma eternidade).

Foi nessa vibe que a agência norte-americana Nail criou o que seria um anúncio “impulável” – o personagem do comercial “pluga” um cachorrinho no que seria o espaço do botão de ‘skip ad’ e sugere que, ao clica-lo, você vai eletrocutar o bichano.

Por pior que pareça a estratégia de ameaçar o webspectador, ela deu certo: a Nail conseguiu conquistar uma taxa de visualização de 26%, o que é uma métrica muito boa, ainda mais se considerarmos que vídeos desse tipo costumam ser pulados em 94% das vezes.

Felizmente, quem se sentiu coagido a continuar assistindo foi recompensado ao se descobrir fazendo uma boa ação – a agência se propôs a doar a mesma quantia que gastar com cada anúncio assistido para uma instituição de resgate de animais. Isso, contudo, não mudou a minha impressão de que esse é um jeito ruim de convencer alguém a assistir o anúncio até o fim.

Outros comerciais do tipo também circulam pelo YouTube, gastando os primeiros 5 segundos sugerindo ou implorando que a audiência não pule aquele vídeo, como é o caso desse exemplo com Rodrigo Faro, da apresentação desse filme do Seth Rogen ou de comerciais no estilo ‘quer pagar quanto?’ como esse da Honda.

Esses segundos iniciais são mesmo importantes para prender a atenção do seu público, mas a própria descrição do vídeo da Nail manda a real: os anunciantes já sabem o que o webspectador vai assistir, o que eles acabaram de buscar no Google, de onde são, em que dispositivo estão assistindo aquele vídeo, e também sabem que o poder de pular aquele anúncio está a poucos segundos de distância. Será que não é possível fazer nada melhor do que um claro pedido de não clicar no ‘pular anúncio’ ou de ameaçar um filhotinho (ainda que a gente saiba que não, ele não vai ser eletrocutado de qualquer maneira)?

Nesse sentido, ainda acho mais bacana essa sátira do Burger King:

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“Os Mercenários 3” vaza na web antes de chegar aos cinemas

Cerca de um mês antes da estreia nos cinemas, uma cópia de “Os Mercenários 3” com qualidade boa, equivalente a de um DVD, ~vazou~ na rede. O terceiro longa-metragem da série, que é quase uma reunião dos principais heróis dos filmes de ação, fez um enorme sucesso nos sites de torrent, batendo mais de 200 mil cópias ilegais em pouquíssimas horas.

Apesar do problema preocupar as produtoras e distribuidoras do filme, parte da crítica lembra que talvez os torrents mais ajudem a divulgar o filme do que atrapalhem os números da bilheteria. Trata-se de uma produção cheia de efeitos especiais, explosões e cenas escuras, criadas para serem melhor experimentadas dentro de uma sala de cinema, com tela enorme e som potente, e não acompanhando através de uma telinha de um computador ou de um dispositivo móvel.

David Pierce, do The Verge, diz que assistiu a versão pirata, baixada através de torrents, mas que mesmo assim pretende assistir novamente, dessa vez pagando pela experiência dos cinemas, e não de uma qualidade mais ou menos do conteúdo pirata. Ele reflete que, talvez, o novo flanco de atuação dos cinemas não seja mais apenas o monopólio dos filmes por um tempo determinado, mas a experiência de imagem, som e conforto que ele é capaz de proporcionar.

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Essa abordagem de que a pirataria seria capaz de ajudar a popularizar um conteúdo de entretenimento não é recente, e até a HBO acredita que os torrents e downloads ilegais são uma espécie de elogio ao produto. No caso de “Game of Thrones”, série produzida pelo canal, as vendas de DVDs da segunda temporada foram 44% maiores do que as contabilizadas na primeira temporada.

De certa forma, a comparação entre uma série e uma trilogia de filmes parece injusta, mas há de se pensar que os comentários sobre o filme devem aumentar, e quem assistiu de forma ilegal pode acabar recomendando aos amigos e à sua rede de contatos que assista não só o terceiro filme, mas também vá atrás dos volumes anteriores para se inteirar antes de ir ao cinema.

É claro que esse ‘sucesso-de-bilheteria-mesmo-com-os-torrents-por-ai’ depende bastante da qualidade do entretenimento em questão.

Um filme ruim fica bem pior se tivermos investido em assisti-lo no cinema, mas até fica mais ou menos se o seu único esforço foi dar play na TV da sua casa ou no seu computador. Mas no caso de “Os Mercenários 3”, que teve a capacidade de reunir em um único filme nomes como Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li, Antonio Banderas, Wesley Snipes, Mel Gibson, Harisson Ford, Arnold Schwarzenegger e Dolph Lundgren, deixar de assisti-lo com toda a qualidade que um cinema pode oferecer seria como deixar de ir a uma festa para assistir à gravação do evento em casa. Certamente não terá a mesma graça.

A propósito, “Os Mercenários 3” chega aos cinemas no Brasil no dia 21 de agosto. E talvez, se não fosse pelos torrents, você não estivesse vendo esse trailer aqui 😉

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Era verdade! Amazon apresenta oficialmente a Kindle Unlimited

Ele chegou! O Kindle Unlimited, sobre o qual falamos aqui no B9 no início desta semana, foi oficialmente apresentado pela Amazon hoje, e é realmente tudo o que se esperava: uma Netflix dos livros.

Por apenas 9,99 dólares mensais, os assinantes terão acesso ilimitado a uma biblioteca de mais de 600 mil títulos. Ou seja, a quantidade de livros que você consegue ler para de ser limitada ao quanto você quer gastar. Ou, quem sabe, a família inteirinha vai acabar lendo a partir de uma mesma conta, assim como hoje acontece com a Netflix.

O único detalhe é que o serviço, por enquanto, é oferecido apenas para contas na loja norte-americana, que tem, em sua maioria, títulos em inglês. Ainda assim, é simplesmente sensacional poder pensar que, de repente, eu acabo de ganhar um cartão da Amazon que transforma a loja em praticamente uma biblioteca gigantesca.

Eu não sei vocês, mas eu já comecei meus 30 dias de teste.

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Os principais assuntos dos jogos do Brasil em um infográfico interativo

Utilizando uma série de técnicas para se extrair um sentido de um conjunto de textos, em um método conhecido como análise de conteúdo, a AG2 Publicis Modem, em parceria com a pesquisadora e professora do curso de comunicação social da UCPel Raquel Recuero, criou um infográfico interativo que destaca quais foram os principais temas e assuntos debatidos no Twitter durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo.

Depois de remover o ruído e organizar o falatório digital, foi possível selecionar quais foram os principais momentos das partidas em que a seleção canarinha esteve em campo – como a desaprovação da vaia o hino do Chile, a crítica à arbitragem durante o jogo contra a Holanda, a aprovação de Fernandinho como um possível titular e até mesmo a reprovação à vaias contra a presidente Dilma Rousseff, que aconteceu algumas vezes nos estádios.

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A praticamente ausente cobertura midiática sobre o Exoesqueleto de Miguel Nicolelis também foi um assunto que chamou a atenção na rede social, assim como a grande defesa do goleiro Ochoa, os pênaltis defendidos por Júlio César, o abraço de David Luiz no oponente, e a vergonha da goleada no jogo contra a Alemanha.

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Para Gabriela Silva, coordenadora de mídias sociais da AG2, a profecia de que a Copa poderia ser uma catástrofe para as empresas associadas ao evento acabou não se concretizando, e a participação mas mídias sociais foi bem significativa e, em geral, com repercussão positiva. “Em contextos desse tipo, análises profundas e focadas no comportamento do usuário são ferramentas-chave para tomada de decisões e direcionamento da abordagem dos conteúdos e interações”, enfatiza ela.

Sobre a escolha de acompanhar mais o Twitter, Raquel Recuero acredita que a rede foi a melhor ferramenta para circular informações durante o mundial, por não haver direcionamento de audiência. “Como o Facebook tem um grande direcionamento de audiência (aquilo que você publica não fica disponível imediatamente e para todos os seus amigos por conta do algoritmo), o Twitter acabou sendo a ferramenta mais apropriada para discutir o evento onde a instantaneidade e a velocidade da interação (para comentar o jogo ao vivo) são cruciais”, explicou, fazendo também uma referência a canais de chat das antigas. “Dava um aspecto quase “canal de IRC” para quem lembra dos “velhos” tempos da Internet brasileira”, brincou.

No site da AG2 é possível navegar por algumas das informações e observar os gráficos das análises de conteúdo relacional.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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No futuro, telas poderão ser enroladas igual cartolina

Enroladinha, ela tem apenas 3 centímetros de diâmetro, e é bem leve. Lembra aquela cartolina do trabalho na escola, mas na verdade é um protótipo de tela flexível de 18 polegadas, fabricado pela LG.

Ao invés de plástico tradicional, que é mais rígido, essa tela utiliza como base a poliamida, mesmo tipo de polímero encontrado no nylon, que dá essa característica maleável ao produto e, consequentemente, mais resistência, já que um impacto poderia ser amortecido pela flexibilidade do material.

A novidade pode ser interessante mais pela leveza e resistência do que pela sua maleabilidade – os monitores e telas ficariam ainda mais fininhos, leves e fáceis de transportar, características bem valiosas no mercado, além de serem menos suscetíveis a quebra.

Por enquanto, esse tipo de display OLED é apenas um protótipo, e ainda apresenta cores pouco vivas, mas com base no que já foi desenvolvido, a LG acredita que será possível trazer ao mercado telas de 60” ou mais, com resolução 4K. já em 2017.

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Pode ser uma ótima notícia para você que vive trincando a tela do seu smartphone: imagine poder parar de se preocupar caso o aparelho escorregue do seu bolso e se estatele no chão. É a tecnologia trabalhando em prol dos mais desastradinhos e, quem sabe, provendo dispositivos ainda mais leves do que os atuais.

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“Stop War. Go Surf” sugere surfe como alternativa para paz em Gaza

Com a difícil situação na faixa de Gaza, uma dupla de criativos brasileiros decidiu pedir pela paz de um jeito diferente: incentivando o surfe.

Na página “Stop War. Go Surf”, as imagens misturam equipamentos usados pelos surfistas e materiais bélicos, lembrando que ‘não há fronteiras no line up’, remetendo ao local onde os adeptos do surfe ficam alinhados, esperando as ondas.

Juntamente com a proposta, destacam algumas das principais localidades da região que são propícias para a prática do esporte, convidando a população da região a ‘largar as armas e pegar suas pranchas’.

Enquanto não houver um cessar fogo em Gaza, a região se mantém bastante insegura – relatos de fotojornalistas mostram que até mesmo crianças têm sido atingidas enquanto brincam nas praias locais – e Andre Araujo e Samuel Normando, dupla de criação da Wundermann SP que é responsável pelo projeto, estão cientes de que a iniciativa deles dificilmente terá um grande impacto na solução do conflito. “Sabemos que é uma gota d’água no meio do oceano, mas acreditamos que tudo tem que começar de algum ponto”, contaram eles em entrevista ao Brainstorm#9. “Essa é a nossa forma de contribuir contra a violência na guerra”.

Mesmo que essa proposta seja de pouca viabilidade na prática, acredito que toda iniciativa é válida no incentivo do fim da violência e da guerra.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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