As brigas internas que deixam o seu YouTube lento

Você abre um vídeo no YouTube e passa longos minutos assistindo ad æternum a imagem acima. A primeira reação é reclamar do seu provedor, certo? “Maldita telecom!” Depois você pensa que o YouTube pode estar com problemas, seu browser travou, a conexão caiu, o mundo acabou, e toda sorte de lamentos, menos que talvez estejam fazendo isso de propósito.

Artigo do Ars Technica detalha as brigas internas e negociações dos provedores de acesso à internet (ISP) com os serviços de vídeo, como YouTube e Netflix, que limitam sua banda e a velocidade com a qual o conteúdo chega até você.

As telecoms cobram mais dinheiro dos serviços para melhorar infraestrutura e cachear os conteúdos em vídeo. Se não recebem, enforcam a conexão e deliberadamente tornam sua internet mais lenta.

É um jogo de interesses que prejudica a ponta do funil, os usuários, e atrapalha o desenvolvimento de novas ferramentas. Afinal, em um mercado em que todo mundo enxerga o outro como concorrente, existe tudo, menos neutralidade. Leia mais (em inglês).

Buffering

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5 segundos para se mudar uma vida

Utilizar redes sociais para localizar pessoas desaparecidas não chega a ser uma novidade, mas a VML Australia conseguiu agregar mais uma boa ideia para a lista. A agência ajudou a Polícia Federal australiana a explorar um novo método de divulgação usando o espaço da propaganda obrigatória do YouTube. A campanha 5 segundos para se mudar uma vida marca a Semana das Pessoas Desaparecidas e apresentará 36 perfis com fotos de indivíduos desaparecidos.

A meta é atingir mais de um milhão de australianos, utilizando a geolocalização para divulgar o perfil da pessoa desaparecida em locais próximos onde ela foi vista pela última vez.

O vídeo conta com duas possibilidades. Caso o usuário não tenha informações, basta ele clicar em “pular”. Agora, se ele puder ajudar nas buscas com alguma dica, ele clica em “sim” e é direcionado para o site da polícia federal.

Esta não é a primeira vez que aqueles cinco segundos de propaganda obrigatória do YouTube são utilizados com um objetivo social. No ano passado, a MayoDigital utilizou o botão de “pular’ para divulgar práticas sustentáveis. Enfim, são ideias simples e eficientes que gostaríamos de ver sendo mais exploradas por aqui também.

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Pampers revela o que um bebê precisa para ser feliz

Bebês, cães e gatos costumam ter presença – e audiência – garantidas no YouTube. Levando isso em conta, não deve ter sido muito difícil para os criativos da Saatchi & Saatchi de Londres terem seguido o mesmo caminho do Itaú no começo do ano passado e apostado em imagens caseiras de bebês fofuchos sendo apertados, beijados, dormindo e brincando na nova campanha da Pampers.

O filme Pampers Love, Sleep & Play é uma colagem de 15 vídeos publicados no YouTube, que mostram bebês de verdade em situações do dia a dia. Na decisão por usar conteúdo gerado por usuários pesou a oportunidade de capturar emoções e sentimentos reais de pais e bebês, o que reforça a mensagem de que para se desenvolver feliz e saudável, todo bebê precisa de amor, dormir e brincar.

Tudo isso com doses cavalares de fofurice. 🙂

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Skittles bota pra quebrar em novo filme “interativo”

A Skittles parece ter gostado da ideia de criar filmes “interativos” e, mais uma vez, aposta na modalidade para sua nova campanha, que tem no balanço final dois cavalos, dois cachorros, um sapo e dois pássaros espatifados e um macaco ferido, digo, quebrado. O fato de todos eles serem bibelôs de porcelana não quer dizer que eles não tenham personalidades e sentimentos – e essa é a parte divertida.

A história começa quando um dos cavalos promete entregar todos os Skittles para Tommy, mas para consegui-los o garoto terá de quebrar o enfeite da vovó. A promessa é cumprida, mas Tommy fica ganancioso e resolve destruir todos os outros. Será que ele vai encontrar mais Skittles?

A parte interativa é que, com a “Rainbow-Active Technology”, basta clicar em qualquer um dos bibelôs para escolher qual será a próxima “vítima”. Se você deixar o vídeo rodando normalmente, o resultado será o mesmo, só mudando mesmo a ordem dos fatores.

A responsável pelo extermínio dos bibelôs da vovó é a DDB Chicago.

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Pela porta da frente

De certa maneira, toda boa ideia acaba virando uma fórmula. É repetida, copiada e claro, transformada em alguma forma de ganhar dinheiro.

Outro dia, em um dos Braincasts, ouvi o Saulo falar sobre algo bem característico dos anos 2000 na publicidade: peças que se apoiam quase que 100% em um garoto-propaganda. Um rostinho nem sempre bonito mas na maioria das vezes conhecido se torna muito mais influenciador do que um conceito interessante, uma boa ideia, ou até mesmo um bom texto.

Mas boas ideias, bons textos e rostos conhecidos surgem a cada segundo na tal da internet.

Foi assim que o Porta dos Fundos deixou de ser um projeto lado B. Antes, tinha uma coisa quase underground, daquelas que você passa o link para os amigos com o simples propósito de dar risada, sem esperar que alguma propaganda marota vai enxergar em você um público circunstancial. Passou a ser um canal, um programa, que faz publicidade de um jeito claro (bem diferente do Rei Silvio Santos fazendo as propagandas subliminares de 1 frame para Jequiti).

O que chama a atenção na trajetória deles até aqui é a completa inversão do relacionamento entre a “marca” Porta dos Fundos e várias outras marcas de produtos e serviços.

Se você acompanha, mesmo que por cima, o canal (que é excelente, com alguns roteiros incríveis), deve se lembrar da primeira vez que uma empresa é citada de forma indireta (só que não). Fábio Porchat de Blue Men Group, tentando cancelar uma linha de celular, expondo problemas da TIM que fizeram clientes e não clientes se identificarem.

Depois foi a vez do Spoleto e seu atendimento com falhas. E da primeira grande virada: “Vamos aproveitar isso a nosso favor?”. Fizeram o segundo, que sugeria às pessoas reverem o primeiro e conquistou para a marca uma simpatia, uma imagem positiva vinda da atitude ousada de bater no peito e fazer o mea culpa.

Daí veio a FIAT, pulando a parte da crítica, indo direto para a propaganda, aproveitando os rostinhos e o canal conhecido (e descaracterizando um pouco o estilo deles).

Mas agora lá estão eles. Clarice Falcão – que já tinha um canal próprio beeeem legal no YouTube – emplacou uma música pra lá de chiclete para o Pão de Açúcar. Seu par, Gregorio Duvivier, que na época das propagandas da NET era quase um anônimo, já chama mais atenção do que o anunciante nos filmes do Renault. E o Fábio Porchat, que já não era exatamente um desconhecido, agora encena até mesmo propaganda dos biscoitos Mabel e da Prepara (!).

Puxa, que coincidência! Claro que não. O canal Porta dos Fundos Comerciais está lá, a todo vapor. Uma agência, uma produtora, uma mina de ouro. Mandem portfólios!

O que quero concluir com isso? Apenas a reflexão de que talvez estejamos entrando numa tendência de rir de nós mesmos, de olhar a ironia com bons olhos, de aprendizado sobre como usar a opinião espontânea do público em tempos de redes sociais. Talvez tenhamos passado da fase do “te processo”, e logo mais o CONAR fique menos rígido.

E que daí, quem sabe, um dia, a gente volte ao tempo em que a publicidade brasileira ganhava prêmio a rodo, porque tinha humor inteligente e ousado (aquele dos argentinos de hoje em dia, sabe?).

Enfim, é como diria o @raul_amderlaine: “mas devago” (sic).

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YouTube estreia Comedy Week

Começa hoje, a partir das 21 horas, a primeira edição da Comedy Week, no YouTube. Até sábado, vão rolar apresentações inéditas de grandes nomes da comédia, como Sarah Silverman, Ben Stiller, Vince Vaughn, Seth Rogen, Conan O’Brien e Ricky Gervais. Personalidades cômicas da internet, como The Gregory Brothers, Rhett & Link e Ryan Higa também participam da programação especial.

Enquanto isso, já é possível dar boas risadas com os vídeos que divulgam a Comedy Week, como o filme acima, estrelado pelo robótico Arnold Schwarzenegger e produzido em um esquema in-house. Seguindo a tradição de “é mais engraçado o cara que não quer ser engraçado”, o ator manda ver em uma reflexão sobre a comédia, em um commercial com referências a memes (Harlem Shake) e filmes (O Exterminador do Futuro, é claro).

Pessoalmente, acho muito mais divertido quando ele diz: “Eu como boinas verdes no café da manhã, e com muita fome”.

Além deste comercial, a Goodby, Silverstein & Partners foi encarregada de produzir outras chamadas com os participantes. Mas nada chega aos pés do cara que já matou tantos caras maus até mesmo um predador…

 

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Goodby, Silverstein Brings the Funny for YouTube’s First-Ever Comedy Week

To hype its inaugural Comedy Week, which begins Sunday night at 8 p.m. ET, YouTube turned to an ad agency known for generating its share of laughs: Goodby, Silverstein & Partners. The San Francisco-based shop's New York office whipped up a load of ads (many of them :15s) that have been airing in recent weeks starring the Comedy Week's actors and comedians. Check out a whole bunch of those spots below. (At the bottom is a longer promo with Arnold Schwartzenegger, which YouTube produced in-house, but we have to include because it's awkwardly hilarious.)

Goodby also designed a special YouTube masthead that will run all day Sunday to promote that night's kickoff. It shows a bathroom wall inside a comedy club. You can scroll around, click different doodles and find Easter eggs like Venn diagrams for classic jokes; a mounted moose head who doubts Comedy Week will be funny (he says things like "I have serious doubts about the funniness of this week" and "the humor is very subtle … and by subtle I mean unfunny"); and a phone number—(888) 303-3771—you can call for a good time (if you're not having one already).

The first two-hour live stream starts Sunday at 8 p.m. ET. New shows will air each night this week at midnight ET through Saturday. Guests will include Ben Stiller, Vince Vaughn, Seth Rogen, Comedy Central's Tim and Eric, Conan O'Brien, Rainn Wilson, Ricky Gervais and Sarah Silverman, and YouTube stars The Gregory Brothers, Rhett & Link and Ryan Higa.

Schwartzenegger spot produced in-house by YouTube:

    

YouTube agora exibe um + ao lado do famoso “301 views”

Quem navega pelo YouTube já deve ter se deparado diversas vezes com o famoso 301 views. Vídeos novos, populares, e que já tem trocentos mil likes (ou dislikes) ficam presos no 301.

Isso não é o YouTube manipulando ou não sabendo fazer contas, como muitos acreditam, é apenas um sistema de segurança do algoritmo do site. Para evitar que a audiência dos vídeos seja inflada artificialmente, através de bots ou o que for, o número de visualizações de vídeos populares congelam em 301, até que a qualidade desses views seja verificada.

Demorou para fazer, mas o YouTube finalmente incluiu um indicador ao lado do número de visualizações para evitar qualquer questionamento. Agora aparece um + ao lado do 301, com um link para o FAQ do site, explicando que o número será validado e atualizado em breve.

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Golf GTI: Click if you can

À essa altura do campeonato, algumas pessoas já se acostumaram com aqueles cinco segundos obrigatórios de propaganda que o YouTube exibe antes de alguns vídeos. Daí entra aquele desafio das agências, de criar algo que prenda a atenção do internauta nestes cinco segundos iniciais, antes que ele tenha a chance de clicar em pular. Isso ou criar uma propaganda que diga em cinco segundos o que outras precisam de 30 segundos ou mais. Foi o que a DDB Espanha fez para o Golf GTI da Volkswagen.

Em Click if You Can, a DDB apresenta um comercial rápido para um carro veloz, que o usuário pode até tentar pular, mas terá de alcançá-lo. Se o internauta ficasse curioso em saber mais, bastava clicar no banner sobre o vídeo para ser levado a um site com informações sobre o carro.

No ano passado, mostramos uma ação interessante dos chilenos da MayoDigital, que também usava os cinco segundos obrigatórios para sugerir que as pessoas mudassem de atitude.

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YouTube comemora aniversário do VHS com “modo fita”

Considerado o primeiro gravador VHS, o Ampex VRX-1000 foi lançado em 14 de abril de 1956. Depois de quase duas décadas, o formato se tornaria popular e viável comercialmente, o que permitiu toda uma geração criada com fitas emboloradas, imagem ruim, áudio pior ainda e cópias feitas com um videocassete ligado no outro.

O pessoal leite com pêra de hoje em dia nem sabe o que é isso. Tudo é digital. Zeros e uns.

Pensando nisso, o YouTube resolveu comemorar o aniversário do VHS incluindo um modo especial nos vídeos. É o “modo fita”, um botão que pode ser acionado no canto direito do player e, dessa forma, te levar em uma viagem no tempo para o mundo da imagem oitentista.

Teste com esse comercial do Facebook que eu postei há pouco.

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AntiCast 75 – Vlogs

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk e Marcos Beccari recebem os convidados Zamiliano e Felipe Ayres conversam sobre as dificuldades de se fazer um vlog (ou videolog, ou videocast, ou videozinho no YouTube). Quais os equipamentos que se usam? Como montar pauta? Como fazer sucesso? Por que é difícil ser visto? Como ganhar dinheiro? Não garantimos responder nenhuma dessas perguntas, mas pelo menos nos divertimos conversando sobre tudo isso.

Links
Os 25 canais mais relevantes do YouTube BR (YouPix)
Sobre as Networks do YouTube

Vlog Felipe Ayres (analisando trilhas sonoras de filmes e o jogo Limbo)
Ep.01 – The Royal Tenenbaums
Ep.02 – Harry Potter
Ep.03 – The Nightmare Before Christmas
Ep.04 – Everything is Illuminated
Análise de sound design do jogo LIMBO
Gameplay comentado de DIABLO 3

Canal Zamiliano
Vlog de Semiótica (Vinicius Romanini)
Vlog sobre dicas técnicas de som (Lisciel Franco)
Iradex, canal do PH Santos
PomplamooseMusic
Nataly Dawn (vocalista do Pomplamoose)
Red Letter Media (análise de cinema com um velhinho psicopata)
CPFL Cultura
Fronteiras do Pensamento
Angry Joe, review de Games
Porta dos Fundos

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Vídeo anônimo revela violência contra a mulher em uma foto por dia

Algumas coisas me emputecem profundamente, e a violência contra a mulher é uma delas. E foi este sentimento de revolta que acabou despertado pelo vídeo acima. Publicado há alguns dias no YouTube, por um usuário “anônimo”, Jedna fotografija dnevno u najgoroj godini života ou Uma foto por dia no pior ano de minha vida registra imagens que revelam a cruel realidade da violência doméstica. O detalhe é que o vídeo viralizou – já são mais de 3 milhões de views -, mas ainda não se sabe se ele faz parte de uma campanha, já que ninguém assumiu a autoria.

Na verdade, espera-se que esta hipótese se confirme em breve, apesar de a polícia estar envolvida tentando determinar se a garota ou alguém próximo a ela sofreu o abuso. O Telegraph localizou a garota do vídeo – é a tradutora e modelo Mia Hujic – que não quis se pronunciar a respeito. Como o próprio jornal apontou, independentemente do que esteja por trás dessa história, é possível notar pessoas tentando se mobilizar ao longo dos quase 5 mil comentários para ajudar de alguma maneira a vítima dos abusos.

Outra coisa que é preciso frisar é que as imagens mostram o que muita gente já sabe, mas que as vítimas se negam a aceitar: abusadores que batem uma vez, batem duas, três, várias. E batem cada vez mais forte – o que pode se notar pela escalada dos ferimentos de Mia.

No final do vídeo, uma mensagem diz “Me ajude. Eu não sei se o amanhã virá”.

É um material forte, revoltante, mas é extremamente válido, assim como outras campanhas relacionadas ao tema que já mostramos por aqui, como a do cinema – em que escolhemos ou não enxergar a violência – ou a da garota ensinando no YouTube como usar a maquiagem para esconder os ferimentos.

[ATUALIZAÇÃO] Depois de ler alguns comentários sobre este post, resolvi acrescentar algumas informações. Em primeiro lugar, acredito que não importa se este vídeo é “fake” ou real, campanha ou apenas uma iniciativa isolada. O que realmente importa é o conteúdo, a mensagem que ele traz.

Normalmente, o primeiro comentário das pessoas ao saberem que uma mulher apanhou é: “se fosse comigo, eu reagia”. Ou “se fosse comigo, eu largava ele”. Na prática, não é assim que funciona. A violência doméstica geralmente começa com abuso verbal. É algo tão terrível que a vítima costuma acreditar que é culpada pelo que acontece com ela e que merece apanhar. É quando começa a escalada da violência. Quando isso acontece, dificilmente elas conseguem escapar.

Outra coisa: abusadores raramente demonstram quem realmente são. Geralmente eles são caras legais, que tratam todo mundo bem e só revelam sua verdadeira personalidade para suas vítimas. Se alguém tiver interesse em saber mais sobre o assunto, a Agência Patrícia Galvão tem um bom material para começar a entender essa infeliz realidade.

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Favicon dinâmico do YouTube

Não sei se isso é uma novidade ou eu que sou desatento, mas serve muito bem pra categoria “detalhes que fazem toda diferença”.

Notei hoje que o favicon do YouTube muda automaticamente de estado, para refletir se o vídeo está sendo exibido ou em pausa.

Bobeira? Pode ser. Mas um nível de cuidado que reflete a qualidade do produto. Só queria que o Google tivesse tido o mesmo amor pelo rejeitado Google Reader.

“Don’t be evil”, lembram?

[Atualização] O leitor Rodrigo Ferreira esclareceu nos comentários que “isso acontece apenas no Chrome“. Valeu Rodrigo.

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Instagram, música e direitos autorais

De tempos em tempos, a discussão em torno da propriedade intelectual na internet se intensifica, como aconteceu esta semana em função das novas regras do Instagram. Se na segunda-feira a rede social dizia que poderia utilizar comercialmente as imagens ali publicadas, sem notificar, creditar ou pagar seus autores, após pressão popular e uma debandada geral o discurso já evoluiu para um “fomos mal interpretados”. E se você está presente em alguma rede social, provavelmente leu alguma variação da frase “Baixa MP3 mas quer os direitos autorais das fotos no Instagram”.

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Pronto, agora chegamos onde eu queria: música.

Se você é da era pré-internet, como eu, deve se lembrar do tempo que levava para se conseguir o novo disco da banda que você curtia. Isso quando era lançado no Brasil. A MTV, apesar de diminuir um pouco as distâncias, também deixava a gente ainda mais atiçado por alguns artistas que eram considerados comercialmente inviáveis no país. Para os artistas, também era complicado: conseguir um contrato com uma gravadora poderia ser o fator determinante para se fazer sucesso ou ser condenado ao eterno anonimato. Só que no final dos anos 1990, as coisas começaram a mudar graças à popularização da internet e, junto com ela, a criação dos programas de compartilhamento de música, como o Napster.

A partir daí, ter um contrato com uma grande gravadora já não parecia tão importante. Isso era bom para artistas independentes, que poderiam divulgar sua música sem precisar do apoio de um grande selo, mas era ruim para as gravadoras e seus artistas consagrados, que começaram a perder dinheiro por conta da pirataria. Afinal, quem iria comprar discos?

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Essa nova era trouxe também uma busca constante por modelos de negócio que beneficiassem (e satisfizessem) artistas, gravadoras e consumidores.

Steve Jobs era um grande fã de música, mas foi a possibilidade de usar a abrangência do mercado musical para vender hardware o principal motivo por trás da criação da iTunes Store em 2003. O grande sucesso deste empreendimento foi uma consequência, já que a música puxou o hardware, que puxou a música, criando uma espécie de looping infinito. Com isso, o consumidor não precisava mais comprar um disco inteiro, apenas as músicas que quisesse. Gravadoras e artistas receberiam por isso e pronto: novas lojas e serviços seguindo esta mesma linha começaram a aparecer, como o MySpace, OiRdio, eMusic, Spotify e Amazon, para citar algumas.

É claro que tudo isso acabou gerando novas questões a serem resolvidas. Artistas e selos independentes são cada vez mais comuns. É o caso de músicos de renome como Chitãozinho & Xororó, Emicida, Gabriel O Pensador e Erasmo Carlos, para citar alguns. Só que para quem está começando, ou não tem ligação alguma com gravadoras grandes ou pequenas, surge o primeiro obstáculo: as lojas online não aceitam cadastros diretos de artistas, o que tornam necessários os serviços de distribuição digital, ou agregadores, como a ONErpm e o Tunecore.

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A questão é: que vantagem Maria leva em se livrar das gravadoras, mas utilizar um serviço de distribuição? A resposta está na divisão da receita gerada pelo trabalho dos artistas. Na época das majors, artistas recebiam algo em torno de 9 a 12% dos royalties de vendas, sem discussão. Para piorar, grande parte dos compositores não tinha nenhum controle sobre sua obra, salvo aqueles que conseguiam incluir isso em contrato. Os Beatles, por exemplo, enfrentaram diversos problemas neste sentido. E, acredite, eles também tiveram dificuldades ao entrar no mercado americano, já que as editoras musicais costumam fazer acordos territoriais. Ou seja: o que vale em um país não vale no outro.

Uma distribuidora, então, atua como uma facilitadora para que os músicos possam se inserir em diferentes mercados, seguindo as regras de cada um deles, sem precisar ter uma gravadora. Em resumo, aquela relação major-artista se inverte completamente. “Aqui os artistas ficam com 85% da receita gerada por sua música, em um acordo 100% não-exclusivo, que os deixam ter completo controle sobre sua obra – o que significa escolher onde, quando, como e por quanto ela será comercializada”, foi o que me disse Emmanuel Zunz, CEO da ONErpm.

Pois agora nos aproximamos da esquina do Instagram com o YouTube, ambos serviços gratuitos que hospedam conteúdo gerado/criado pelos usuários (e também músicos, fotógrafos, artistas). A quem pertence esse conteúdo? Ao serviço que o hospeda e que de certa forma possibilitou os meios e ferramentas para sua criação e circulação ou ao usuário que o gerou? E mais: quem pode ganhar dinheiro com essas fotos, músicas, textos? Talvez a reposta correta seja: os dois.

Temos exemplos disso. A ONErpm anunciou esta semana uma parceria com o YouTube e Grooveshark para dividir as receitas entre os serviços e os criadores. No caso específico do YouTube, a distribuidora passará a enviar todo seu acervo de áudio para que o serviço de vídeo faça a identificação automática do conteúdo que circula no site, seja ele gerado pelo próprio artista ou pelos usuários (tipo o cara que faz aquele videozinho no PowerPoint e usa o som do Bad Brains na trilha sonora). Com isso, os artistas serão informados da utilização de sua obra e aí poderão decidir o que fazer: retirar o conteúdo do ar ou permitir a utilização gratuita ou paga. Isso fará com que os músicos recebam sua parte dos royalties de sincronização musical gerados pelos anúncios que circulam no YouTube. Igualzinho ao que o Instagram está propondo, só que não.

instagram

A discussão em torno da propriedade intelectual – seja ela na forma de fotos, música ou qualquer outro tipo de conteúdo – está longe de acabar. Uma vez que você cria algo e compartilha na internet, é difícil manter o rastro sem ajuda e infelizmente a gente acaba se sujeitando às consequências. O mais importante é manter a discussão acesa, buscando soluções que beneficiem tanto quem cria quanto quem consome conteúdo, e não esperar a água bater na bunda para pensar a respeito, usando dois pesos e duas medidas.

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YouTube: Retrospectiva 2012

Para fazer uma retrospectiva de 2012, o YouTube reuniu os principais personagens do ano em uma paródia. Só poderia ser, é claro, do vídeo mais visto de todos os tempos: Gangnam Style, com o próprio PSY entre os protagonistas.

Além do making of da gravação, o resumo do ano também inclui uma linha do tempo interativa, com os vídeos mais assistidos mês a mês.

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Os 10 comerciais brasileiros mais populares no YouTube em 2012

O Google revelou hoje uma lista com os 10 anúncios brasileiros mais populares no YouTube em 2012.

Foram considerados vídeos publicitários com upload feito durante o ano. E se você condena as opções popularescas da agência Africa, prepare-se para xingar muito no Twitter. Dá pra dizer que sete contam com a participação de celebridades.

Também vale notar que, grande parte, se não todos os comerciais, contaram com apoio de mídia dentro do YouTube, como o formato TrueView. Confira a lista abaixo, por ordem de popularidade, com quantidade de views e agência responsável:

1. Vai amarelar? Ou vai de Gillette?

(20 milhões de views, Africa)

2. Bebê – Sem papel

(15 milhões/views, Africa)

3. Vai Amarelar? Ou vai de Gillette? O RETORNO

(13 milhões/views, Africa)

4. Budweiser: The Great Preparation

(11 milhões/views, Africa)

5. Strip da Gisele

(10 milhões/views, Africa)

6. Cenas inéditas da transformação da Xuxa

(10 milhões/views, Wunderman)

7. Nextel – Protagonistas da minha história

(10 milhões/views, One)

8. Motorola RAZR™ i.

(9 milhões/views, Fbiz)

9. Reebok RealFlex

(8 milhões/views, DM9DDB)

10. Atchim & Espirro – A volta

(6 milhões/views, Africa)

Vídeos contaram com o apoio de mídia nos formatos do próprio YouTube

Vivan Bravo, especialista de produtos de publicidade para o YouTube na América Latina, revelou uma série de dicas para transformar vídeos em sucesso de audiência na internet. Nenhuma novidade, mas não custa lembrar:

Conte uma história – a melhor forma de passar uma mensagem é conquistar a atenção da audiência. Adicionar narrativa pode ajudar.

Engaje a comunidade – seja parte da conversa. Permita comentários no canal e nos vídeos e engaje os usuários com plataformas como Twitter, Facebook e Google+.

Crie conteúdo original – pense no tipo de conteúdo que já se provou como fórmula de sucesso online – vídeos de humor, séries curtas, etc.

Promova seus vídeos – considere as opções de mídia paga. Os anúncios de TrueView e Masthead do YouTube podem ser formas eficazes de atrair visualizações.

Seja claro e conciso – faça um título claro, uma descrição significativa e adicione boas palavras-chave como tag para que sua audiência encontre o vídeo com facilidade na busca.

Faça com que seja interativo – uma das vantagens da internet é que a audiência não apenas assiste passivamente, mas também participa, combinando o melhor da tecnologia e criatividade.

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Vídeos que geram vendas: YouTube testa anotações com links para produtos

Ao longo dos últimos dois anos, o YouTube introduziu diversos modos de rentabilizar um vídeo, além de oportunidades de mídia para os anunciantes. O recurso de anotações, porém, já muito utilizado pelos criadores de conteúdo, ainda era um território fechado. Links só para outros vídeos do próprio YouTube.

Porém, desde novembro, isso tem mudado para os usuários parceiros, que agora podem incluir anotações com links para serviços como Google Play, iTunes, Shopify, Spreadshirt, entre outros. É uma oportunidade de gerar venda diretamente através do vídeo, de aplicativos, ingressos e/ou merchandising em geral.

Aproveitando isso, a grife Juice Culture criou um clipe que é praticamente uma loja. “California Dreaming”, estrelado pela modelo Candace Swanepoel e dirigido por Terry Richardson, traz anotações para cada produto que aparece no vídeo, linkando diretamente para o e-commerce da marca.

Ainda não é uma utilização criativa, mas pode ser uma interação bastante eficiente na divulgação e comercialização dos produtos. O problema é que as anotações, que já são invasivas normalmente, quando inseridas dessa maneira desviam ainda mais a atenção, podendo facilmente irritar os usuários.

Iniciada em fase beta para alguns anunciantes, o recurso certamente deve evoluir no futuro, mantendo a promoção de produtos sem afastar a audiência. Portanto, espere ver muitos vídeos-loja no próximo ano.

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Pixar conta fábula atemporal em La Luna

Uma fábula atemporal sobre um menino crescendo em meio a circunstâncias bem peculiares. Esta seria a forma mais resumida possível para falar de La Luna, recente curta de animação da Pixar, que foi exibido antes de Valente nos cinemas de alguns países e que agora está disponível no YouTube.

Em La Luna, um menino acompanha o pai e o avô ao trabalho pela primeira vez. Em um pequeno barco de madeira, eles remam até perder a terra de vista, param e esperam. É neste momento que ele descobre o negócio da família e se vê diante do conflito de fazer parte dele… ou não.

Pra variar, é um daqueles filmes lindos que enche os olhos e encanta pela sutileza.

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Zé Graça resolve trollar propaganda de absorvente e recebe resposta da “CEO”

Todo mundo já riu dessa piada: de como nas propagandas de absorventes femininos todas as mulheres parece incrivelmente felizes, tudo por conta do misterioso líquido azul que é jogado no produto. Um inglês resolveu ir além e dar aquela zoada básica na fanpage da Bodyform, fabricante local desta linha de produto tão importante que eu não gosto nem de pensar como era o mundo antes da sua invenção. Prefiro pensar que não existia mundo.

O que ele não contava era que a empresa fizesse um vídeo-resposta o “agradecendo” por trazer a verdade para o mundo, num orgulhoso humor inglês.

Parabéns à Bodyform, uma marca que não tem medo do que realmente é, que soube usar as mídias sociais para o que elas foram feitas: gerar conversas. Nós, que trabalhamos com marketing em redes socais, os saudamos. Bra-vo.

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Infográfico: The Evolution of Digital Advertising

Em 1987, a Apple apresentou ao mundo o HyperCard, a primeira ferramenta multimídia universal de sucesso antes da World Wide Web. O lançamento do aplicativo criado por Bill Atkinson para o Macintosh é apontado no infográfico produzido pela Pointroll como o início a era da comunicação digital. The Evolution of Digital Advertising mostra como a propaganda teve de evoluir ao longo das últimas 3 décadas para criar formatos mais envolventes, em múltiplas plataformas, tornando a comunicação entre marcas e consumidores mais dinâmica.

Ao longo dos 25 anos aqui contados, podemos lembrar do lançamento do Photoshop 1.0, em 1990, a criação do QR Code no Japão, em 1994, a popularização dos blogs e redes sociais, o Google, Facebook, Twitter, YouTube, Google+ e Pinterest

Algumas datas aí me pareceram incorretas, mas de qualquer maneira, vale a pena dar uma olhada no processo evolutivo e, quem sabe, arriscar alguns palpites do que vem por aí. Alguém?

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