“One Drone Future” mostra como seria viver em uma cidade com drones de segurança

Seja usado como arma de combate, entregando pacotes da Amazon ou em projetos de foto e filme, os drones são assuntos que levantam muitas questões.

Embora o uso comercial de drone esteja aguardando a regulamentação da Administração Federal de Aviação, não é difícil imaginar um mundo repleto de diferentes tipos de drones, cada um com suas tarefas e controlador.

As filmagens foram criadas usando o DJI Phantom Drone, uma câmera Go Pro e alguns efeitos especiais no After Effects.

O vídeo One Drone Future, do designer Alex Cornell, explora um futuro com drones semi-automáticos circulando livremente e dentro da lei por São Francisco, sendo usados como ativos em vigilância de segurança, vasculhando a cidade por situações de risco e chamadas de socorro.

Os drones de segurança podem detectar veículos e rastreá-los, fazendo o mesmo com pedestres. A interpretação de Cornell sugere que a polícia da cidade teria acesso a um sistema de monitoramento remoto, observando todos os vídeos e dados do drone e sugerindo uma missão alternativa se necessário.

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O vídeo começa otimista porém até o seu desfecho busca mostrar os dois lados da faca.

Enquanto os benefícios dos drones de segurança podem estar em reportar emergências, acidentes e crimes sem a necessidade da presença física da polícia, por outro lado, a privacidade dos cidadãos pode ser invadida e os drones, quem sabe, podem até nos desobedecer.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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A Odisseia de uma Água-Viva

Em um balé aquático, a coreografia das águas-vivas quase faz com que a gente se esqueça que elas são tão perigosas quanto belas. Estima-se que estas criaturas existem há mais de 650 milhões de anos, motivo suficiente para ganharem uma mostra especial no Vancouver Aquarium, no Canadá.

O filme acima, criado in-house pela RIX Digital Content Lab, utiliza imagens captadas na própria exibição. A ideia foi comparar as águas-vivas a seres de outro mundo, e por consequência o fundo do mar ao espaço. Com imagens hipnotizantes como essas, a maior dificuldade deve ter sido escolher quais filmagens não usar.

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Pela porta da frente

De certa maneira, toda boa ideia acaba virando uma fórmula. É repetida, copiada e claro, transformada em alguma forma de ganhar dinheiro.

Outro dia, em um dos Braincasts, ouvi o Saulo falar sobre algo bem característico dos anos 2000 na publicidade: peças que se apoiam quase que 100% em um garoto-propaganda. Um rostinho nem sempre bonito mas na maioria das vezes conhecido se torna muito mais influenciador do que um conceito interessante, uma boa ideia, ou até mesmo um bom texto.

Mas boas ideias, bons textos e rostos conhecidos surgem a cada segundo na tal da internet.

Foi assim que o Porta dos Fundos deixou de ser um projeto lado B. Antes, tinha uma coisa quase underground, daquelas que você passa o link para os amigos com o simples propósito de dar risada, sem esperar que alguma propaganda marota vai enxergar em você um público circunstancial. Passou a ser um canal, um programa, que faz publicidade de um jeito claro (bem diferente do Rei Silvio Santos fazendo as propagandas subliminares de 1 frame para Jequiti).

O que chama a atenção na trajetória deles até aqui é a completa inversão do relacionamento entre a “marca” Porta dos Fundos e várias outras marcas de produtos e serviços.

Se você acompanha, mesmo que por cima, o canal (que é excelente, com alguns roteiros incríveis), deve se lembrar da primeira vez que uma empresa é citada de forma indireta (só que não). Fábio Porchat de Blue Men Group, tentando cancelar uma linha de celular, expondo problemas da TIM que fizeram clientes e não clientes se identificarem.

Depois foi a vez do Spoleto e seu atendimento com falhas. E da primeira grande virada: “Vamos aproveitar isso a nosso favor?”. Fizeram o segundo, que sugeria às pessoas reverem o primeiro e conquistou para a marca uma simpatia, uma imagem positiva vinda da atitude ousada de bater no peito e fazer o mea culpa.

Daí veio a FIAT, pulando a parte da crítica, indo direto para a propaganda, aproveitando os rostinhos e o canal conhecido (e descaracterizando um pouco o estilo deles).

Mas agora lá estão eles. Clarice Falcão – que já tinha um canal próprio beeeem legal no YouTube – emplacou uma música pra lá de chiclete para o Pão de Açúcar. Seu par, Gregorio Duvivier, que na época das propagandas da NET era quase um anônimo, já chama mais atenção do que o anunciante nos filmes do Renault. E o Fábio Porchat, que já não era exatamente um desconhecido, agora encena até mesmo propaganda dos biscoitos Mabel e da Prepara (!).

Puxa, que coincidência! Claro que não. O canal Porta dos Fundos Comerciais está lá, a todo vapor. Uma agência, uma produtora, uma mina de ouro. Mandem portfólios!

O que quero concluir com isso? Apenas a reflexão de que talvez estejamos entrando numa tendência de rir de nós mesmos, de olhar a ironia com bons olhos, de aprendizado sobre como usar a opinião espontânea do público em tempos de redes sociais. Talvez tenhamos passado da fase do “te processo”, e logo mais o CONAR fique menos rígido.

E que daí, quem sabe, um dia, a gente volte ao tempo em que a publicidade brasileira ganhava prêmio a rodo, porque tinha humor inteligente e ousado (aquele dos argentinos de hoje em dia, sabe?).

Enfim, é como diria o @raul_amderlaine: “mas devago” (sic).

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Espectro horizontal: Quando o ócio é levado as últimas consequências

Uma coisa que nem todo usuário de Mac sabe: quando você minimiza, maximiza ou faz qualquer outra ação no computador, segurando a tecla shift, ele mostra o movimento em slow motion – como se estivesse drogado.

Some essa informação com a velha frase que meu avô sempre falava: “só o ócio constrói”. E o resultado será algo muito parecido com isso. Santa paciência!

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