Facebook agora pode ouvir e reconhecer sons ao seu redor

As redes sociais têm evoluído para precisar de cada vez menos informações para contextualizar e complementar o que você compartilha com os seus amigos. Primeiro o Foursquare fez o Swarm, que detecta onde você está sem nem precisar de um check-in e avisa os seus amigos que você está na região. Agora é a vez do Facebook, que vai ouvir o que está tocando ao seu redor e identificará a música, filme ou programa de TV para que você possa adicionar essa informação à uma postagem.

Funciona assim: ao ativar a opção, o usuário vai ver um ícone que mostra que há um som tocando ao redor. Caso o sistema consiga associá-lo a um seriado, programa de TV, filme ou canção, mais detalhes sobre ela vão aparecer na tela, e o usuário poderá adicionar essa informação à sua atualização de status.

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É como se o Facebook tivesse colocado o app Shazam dentro do próprio app da rede social, e capaz de reconhecer tanto músicas quanto outras produções audiovisuais.

Já preparado para responder aos conspiradores de plantão – imagina, um microfone ativado, que reconhece sons ao seu redor, alguém mais pensou em ‘NSA’? – o gerente de produto do Facebook Aryeh Selekman esclarece que essa novidade só será ativada se  usuário escolher, o famoso ‘opt-in’, e que os sons não serão gravados.

As músicas identificadas terão um preview de 30 segundos, enquanto os seriados reconhecidos vão mostrar qual temporada e episódio está sendo assistido, mas com o cuidado de não trazer nenhuma visualização prévia para evitar spoilers.

a-new-optional-way-to-share-and-discover-music-tv-and-movies_4O ReadWrite lembra que esse detalhamento das atividades através de novas funcionalidades no Facebook pode ser uma informação interessante na hora de segmentar a audiência para anúncios e parcerias de mídia. A rede social já compartilha com algumas emissoras de TV dados sobre o principal assunto comentado durante a semana, e um maior detalhamento do entretenimento dos Facebookers pode ser uma interessante adição à linha de ‘serviços’ oferecidos por Mark Zuckerberg.

A nova funcionalidade será liberada aos poucos para usuários norte-americanos nos apps para Android e iOS – portanto, os brasileiros vão precisar aguardar um tantinho mais.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Twitter anuncia parceria com Ibope e segmentação por idioma para anúncios

Se esforçando em agradar os anunciantes, seja com métricas ou novas opções de segmentação, o Twitter fez dois comunicados importantes nesta semana: em parceria com o Ibope, vai medir a audiência da TV na plataforma, e também permitirá que os anunciantes segmentem a audiência de seus tuítes patrocinados através do idioma falado pelos usuários.

A medição de dados relacionados à repercussão da programação televisiva no Twitter, chamada de ITTR (Ibope Twitter TV Ratings), contará com um algoritmo que vai identificar palavras-chave e hashtags, e oferecerá os dados em tempo real para as emissoras interessadas. “Vamos poder dizer, minuto a minuto, o que está acontecendo com o total de pessoas que estão assistindo àquele programa e o nível de engajamento que eles estão tendo no Twitter”, explica o presidente-executivo do Ibope Media, Orlando Lopes, em entrevista à Folha.

Esse tipo de métrica já existe em outros países, como os EUA (lá a parceria é com a Nielsen), mas a oferta de tais dados no Brasil vai ajudar tanto TVs quanto agências a definirem melhor suas estratégias de conteúdo e de marketing.

Quase simultaneamente, o Twitter também passou a oferecer aos anunciantes a opção de selecionar a audiência a ser impactada também por idioma falado. A plataforma vai identificar diferentes ‘pistas’ da língua usada pelos usuários em seus tuítes (e não apenas aquela que os usuários avisam ser o seu idioma principal), o que pode ajudar na hora de escolher que público deve ser impactado por um determinado tuíte promovido.

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Segundo o comunicado da empresa, a segmentação será oferecida para até 20 idiomas, entre eles o espanhol e o inglês. Combinada com outras opções como interesses, palavras chave, gênero, localização, entre outras, as ações no Twitter poderão ficar ainda melhor direcionadas.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Canal + Cinema Posters

La chaîne Canal + et l’agence BETC ont réalisé des posters print pour la promotion des films diffusés prochainement sur Canal + à l’occasion du festival de Cannes. Ils ont donc créé 9 posters minimalistes qui détournent le « + » identitaire de la chaîne afin de faire sens avec les thématiques des films.

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Aereo, o serviço de streaming que está incomodando as emissoras nos EUA

Uma disputa entre um novo serviço de streaming e emissoras de TV chega à Suprema Corte norte-americana e pode decidir o futuro da TV (ao menos nos EUA).

Quem tem causado a confusão é a Aereo, um serviço de streaming que oferece programação de emissoras como NBC, CBS e ABC gratuitamente, através da web. As emissoras reclamam que essa seria uma violação dos direitos autorais, mas a situação não é assim tão preto-no-branco.

A Aereo funciona a partir da captação de sinais abertos, que é feita por uma série de pequenas antenas espalhadas pela região. Cada um dos assinantes da Aereo ganha acesso a uma dessas antenas, que então transmitem aquela programação através da web.

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Essa é a antena do Aereo

A assinatura é bastante acessível – entre 8 e 12 dólares mensais – e permite também usar o Aereo para gravar a programação que está sendo exibida, para assisti-la mais tarde (o que hoje é feito por aparelhos de DVR). Além disso, a Aereo faz com que seja desnecessário ter uma TV ou assinar um serviço de TV a cabo (caso a recepção na sua região seja ruim), já que a programação televisiva fica acessível através de dispositivos que se conectem à internet. Praticamente uma HBO Go, só que para canais abertos e por um preço bastante razoável, mas disponível em apenas um punhado de cidades norte-americanas.

David Carr destaca que a importância do caso vai além da transmissão via web de conteúdos de TV – “tem um pouquinho de tudo: mídias tradicionais apoiadas em modelos de negócios antigos e queridos, uma startup insurgente, com uma solução inteligente, e, quem sabe o mais importante, o primeiro grande teste da Suprema Corte, sobre quem é o real proprietário de conteúdos que ficam armazenados na nuvem”, explica ele no NYT.

Uma decisão judicial do caso só deve ser divulgada no final de junho, mas o assunto certamente levantará debates interessantes nas próximas semanas. Se a justiça decidir que a Aereo infringe leis de copyright, a empresa deixará de existir, e o precedente evitará que outras tentem seguir pelo mesmo caminho. Caso a Aereo seja a vencedora do processo, restará saber se os usuários estarão dispostos a pagar pelo acesso digital de um conteúdo que é gratuito (rede aberta) na televisão, e como será resolvido o ‘detalhe’ de que os produtores do conteúdo não levam nem um centavo nessa brincadeira.

Aguardem os próximos capítulos.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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97% dos usuários brasileiros do Twitter assistem TV todos os dias

Apesar da grande variedade de dados e pesquisas internacionais, costuma ser raro encontrar estatísticas focadas no uso brasileiro das redes sociais. Por isso que o infográfico ‘#QuemUsaOTwitter’ é interessante – ele analisa apenas a porção brazuca dos tuiteiros, e traz alguns dados curiosos.

Por exemplo, 97% dos usuários do Twitter no Brasil assistem TV todos os dias, e enquanto estão na frente dessa primeira tela, usam uma segunda telinha (o celular, em 50% dos casos) para buscar produtos para comprar (44%) ou procuram informações relacionadas ao que estão assistindo (32%).

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É uma audiência bastante mobile – 4 em cada 5 acessam a web através de seus celulares, onde usam redes sociais (82%), postam fotos (79%), procuram produtos ou serviços (76%) e procuram informações sobre entretenimento (73%).

É interessante comparar dados do infográfico sobre o público no Brasil com as informações internacionais, em especial quando é relativo à publicidade digital. Desde o finalzinho do ano passado, o Twitter tem promovido o seu serviço de ‘TV Ad Targeting’, que ajuda a identificar as conversas relativas a um programa de TV e melhor posicionar tuítes patrocinados em meio a essas discussões. O serviço estreou nos EUA e Reino Unido, e tinha como públicos alvos futuros o Brasil, Canadá, França e Espanha.

A divulgação de dados tão segmentados para a nossa região pode ser um indicativo de que o TV Ad Targeting para o Brasil está em vias de estrear – o Brainstorm#9 questionou o Twitter sobre isso, e a assessoria da rede social esclareceu que, por enquanto, a plataforma ainda não está oficialmente disponível no país. Mas, quem sabe em breve, né?

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Glitch Portraits Paintings by Andy Denzler

Le peintre Andy Denzler peint des portraits de femmes et d’hommes avec un effet strié qui ressemble à un bug d’image et à une mauvaise réception d’écran de télévision. Les traits des modèles se dessinent à travers les striures, avec une certaine sensualité. Une sélection de ses différentes séries est à découvrir ci-dessous.

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Saiba quantos dias da sua vida você gastou com entretenimento televisivo

Em busca de inspiração, entretenimento ou apenas um momento de relax em frente à TV (ou ao computador), acompanhamos muitas séries de TV, em especial as norte-americanas. No entanto, talvez nunca tenhamos parado para pensar o quanto da nossa vida realmente investimos nesse tipo de nobre atividade.

Que tal matar a sua curiosidade sobre mais essa estatística da sua vida? Essa ferramenta online permite listar quais seriados você andou assistindo, e quantas temporadas de cada uma deles, e soma o total que você possivelmente gastou assistindo essas séries. Todas as temporadas de “Friends”, por exemplo, são equivalentes a 5 dias da sua vida. Por aqui, eu fui adicionando até bater a marca de quase um mês inteiro de entretenimento.

Quem é mais fissurado em seriados talvez consiga uma contagem ainda maior. Em todo caso, diz o ditado que o tempo que você gasta se divertindo e se distraindo não é um tempo mal gasto. Ou ao menos eu acho mais fácil pensar assim quando descubro que gastei ao menos 28 dias consumindo conteúdo de TV.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Television Advertising Continues To Reign Supreme

We are now 20 years deep in to the commercial aspects of the digital media revolution. Interestingly, one of the salient features of this time of great change is how enduring television remains.

Richard Huntington, the Director of Strategy at Saatchi & Saatchi in London, believes TV advertising continues to be much more powerful and appealing than any other form of mass communication.

Only a few years ago television advertising awards seemed an appalling anachronism, a vestigial limb of an industry that was wrestling with the death of television at the hands of the internet. Indeed until recently the British Arrows were the British Television Advertising Awards. In a moment of panic they were rebranded in case the T word suggested that these awards were no longer relevant to the new media World.

Increasingly this seems to have been a rather hasty and unnecessary bit of brand vandalism as television emerges from a cowed resignation that its days were numbered into a ‘third golden age’ as Kevin Spacey described it in his MacTaggart address last year.

Let’s watch some well made TV advertising now, so we can see first hand why it works as well as it does.

Huntington says television is the place that the greatest directors and actors of our age want to practice their craft, because it is free from the constraints of lowest common denominator audience testing and first weekend box office receipts.

Is it true that the greatest copywriters and art directors of our age also want to practice their craft on TV? Even in 2104, I think it is safe to say, “yes” to this non-rhetorical question. Chime in below.

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Spoiler alert: a culpa do “final ruim” é sua!

A humanidade escreve há pelo menos 5000 anos. E já escreveu sobre tudo o que você possa imaginar. A criação de histórias, então, é ainda mais antiga. E, de alguma forma, toda nova história contada hoje, seja uma piada numa roda de amigos ou a sua série favorita, estabelece uma relação com um texto mais antigo, seja para interpretá-lo ou copiá-lo, seja para concordar ou discordar com a ideia. Mas isso não sou eu quem diz isso (diabos, eu não sou o autor do texto?), e sim o conceito de dialogismo da linguagem, descrito por Bakhtin.

Acabada a parte acadêmica do texto, vamos logo falar sobre a cultura pop e a irritante mania das pessoas odiarem o que se chama de spoiler. E sim, este texto está recheado de spoilers. Espero que até o fim dele, você não dê a mínima para este aviso, como eu não dou.

Em uma dessas discussões de bar, comentávamos sobre “Breaking Bad”, uma série que eu considero extremamente acima da média em relação ao que se produz para TV. É óbvio que parece bobagem dizer isso depois de assistir ao capítulo final, mas convenhamos: quando foi que você descobriu que o final de Walter White seria a morte, esta inevitável vilã de toda a humanidade? Quando foi que você descobriu que todos os personagens – sem exceção – que cruzaram o seu caminho iriam acabar invariavelmente morrendo ou sofrendo e “pagando pelos seus pecados”? No momento em que morreram? Mesmo?

Essa história já foi contada antes, e isso não é desmerecer em nada o trabalho brilhante do criador da série. Um homem que constrói um império do qual só se vê ruínas? A própria série nomeia o seu antepenúltimo episódio com o título de um poema escrito no século XIX, Ozymandias, que fala justamente sobre o maior dos faraós egípcios e as ruínas que são a única evidência do que foi o seu tempo de glória.

As tragédias gregas ensinam que, mais importante que não conhecer o fim, é a condução da história e as motivações dos personagens

A estrutura de crime e castigo da série é quase tragédia grega pura: tanto aqueles que ousaram desafiar Walter White (aqui representando um rei) como aqueles que ousaram desafiar a lei (aqui representando a lei maior, a dos deuses gregos) invariavelmente morreram ou se f***ram. Uma boa tragédia grega que aponta esta inevitabilidade do sofrimento é Antígona, de Sófocles. Ao questionar a lei de seu rei, Antígona morre. Ao questionar a lei dos deuses, o rei vê sua família e seu legado ruir.

A tragédia grega tinha um intuito bastante simples: ao conduzir uma história que poderia descrever os sentimentos e motivações de quase todas as pessoas e apontar o seu fim trágico, o patrocinador das peças gregas – o estado – ensinava que aquele que desafiasse o governo ou os deuses teria um único destino óbvio. Por isso, mais importante que não conhecer o fim (aquele monte de gente morta era o resultado de toda e qualquer tragédia) era a condução da história e as motivações dos personagens. Era isso que melhor conversava com o público e suportava a lição.

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Essa história já foi contada antes, e isso não é desmerecer em nada o trabalho brilhante do criador da série

Ou seja: era possível apontar o destino dos personagens de “Breaking Bad” logo em sua primeira temporada, assim que foi possível identificar tais referências no ótimo texto de Vince Gilligan e companhia. E houve quem “não gostou” do final, como se o que importasse fosse o fim, e não o caminho percorrido pela história.

Obviamente, são muitas as referências e clichês que podem ser utilizados em um mesmo texto. E referências existem para serem incorporadas ou questionadas. Em outra série muito interessante em condução de história, “True Detective” “pecou” segundo muitos fãs por um fim menos conspiratório: quando parecia que as mortes envolviam todo o alto escalão do governo estadual, chegou-se a um último, mas único, monstro. E por que a surpresa? Não se aprendeu nada com os discursos de Rust Cohle sobre a vida? Não há grand finale da vida, mas sim a aceitação de que ela acaba das maneiras mais banais. Isso ele diz logo no primeiro episódio. O homem é o lobo (ou o vilão) do homem, e não os aliens, os deuses, a natureza sobrenatural ou forças ocultas que nos governam.

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Não há grand finale da vida, mas sim a aceitação de que ela acaba das maneiras mais banais.

A gente espera um final clichê feliz ou espetacular (afinal, a felicidade não é espetacular?), mas a vida nos dá o que pode. Textos (e filmes e séries) funcionam assim. Se derem um final feliz, a gente vai reclamar que ele é óbvio. Se não derem, a gente vai reclamar que não é como esperávamos. Ainda não lhe convenci que o final não importa?

Vamos a “How I Met Your Mother”, uma série que nasceu de um questionamento central – quem é essa mãe e como eles ficam juntos – mas contou apenas as histórias paralelas: idas e vindas de Ted e Robin, Marshall e Lily consolidando um casamento com altos e baixos, Barney amadurecendo tardiamente, mas casando antes que Ted, o personagem mais tradicionalista de todos. Na trajetória, garantiu boas risadas contando situações cotidianas de um estilo de vida cosmopolita.

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“é como se então de repente eu chegasse ao fundo do fim, de volta ao começo”

A maior chateação de todos foi perceber que a mãe, no entanto, não estaria viva em 2030. Eu também fiquei chateado. Aí, fica claro que Ted contou toda a história para os filhos para justificar um possível novo caso. E por que não? Finais felizes são realmente esperados, sempre, mas são aqueles que os questionam de alguma maneira (nem ouso dizer que o final de “How I Met Your Mother” não é feliz) que nos fazem atentar para elementos que deixamos de acompanhar com mais detalhe em toda a trajetória. Exatamente: minha primeira reação ao assistir o último episódio foi querer assistir ao primeiro e pescar naquele episódio as cenas que abriram esta bem sucedida série. Como já cantava Gonzaguinha, “é como se então de repente eu chegasse ao fundo do fim, de volta ao começo”.

“Forrest Gump”, um filme que eu gosto muito, realiza uma narrativa semelhante: fica ali o Tom Hanks contando tudo o que fez pensando no grande amor de sua vida, aí ele vai correndo encontrá-la em Savannah, mas ela morre antes do filme acabar. O curioso é que o filme oferece, desta maneira, mais minutos de amor que um mero final feliz poderia dar, mas Jenny morre e só assim nós atribuímos maior valor para tudo o que eles viveram diante de grandes acontecimentos da História norteamericana. O filme, no entanto, não esconde os seus maiores clichês: o da superação do protagonista em diversos momentos de dificuldade e o da indestrutibilidade do grande amor.

Concluindo: há muito para se assistir num filme ou numa série que não seja uma linha reta para o final. Por isso, se posso deixar um conselho sincero, pare de ligar para essa rasa cultura de evitar os spoilers. Todos sabemos que um dia vamos morrer, e nem por isso deixamos de nos divertir e de nos emocionar, certo?

Freira descolada surpreende os jurados do The Voice e viraliza na rede

Nada como uma boa surpresa para fazer com que cada um reveja seus próprios preconceitos. Os jurados da edição italiana do The Voice foram lembrados disso com a participação da Irmã Cristina, de 25 anos, que subiu ao palco devidamente paramentada e cantou lindamente uma versão de ‘No One’, de Alicia Keys.

Nos bastidores, é bacana observar a torcida de outras irmãs, colegas de Cristina no convento, torcendo por cada um dos ‘giros’ dos jurados. Depois de ver quem estava cantando, o rapper J-Ax, primeiro jurado a girar a cadeira, incentiva seus colegas a fazerem o mesmo, e todos eles acabam se virando para ver Cristina cantar.

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A expressão da jurada Rafaella Carrá ao se dar conta de que aquela voz é de uma freira também é impagável.

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Questionada sobre o que o Papa ia achar sobre a sua participação no programa, Cristina diz que não sabe, e ainda está aguardando uma ligação dele sobre isso, mas que irá argumentar que está apenas seguindo o conselho do líder da Igreja Católica de usar os seus talentos para evangelizar. Pela emoção de J-Ax, jurado escolhido por Cristina como tutor, e pela viralização do vídeo, que já tem mais de 24 milhões de visualizações, parece que o Papa Francisco não vai ter do que reclamar.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Smartphone ultrapassa a TV e se torna a ‘primeira tela’

Esqueça essa história de que os celulares e tablets são a ‘segunda tela’ de quem está assistindo TV. O público já rebaixou as televisões para a segunda divisão, dando mais atenção aos gadgets mobile do que à tela compartilhada na sala de casa.

De acordo com o estudo AdReaction, da Millward Brown, nos EUA as pessoas gastam em média 151 minutos diários nos seus smartphones, contra 147 minutos em frente à TVs. Na China, a situação é ainda mais drástica: são 170 minutos nas telinhas, contra apenas 89 na frente da televisão. No Brasil, os gadgets mobile também já fazem parte da ‘série A’ da nossa atenção.

Os brasileiros passam 149 minutos por dia em seus smartphones e em média 113 minutos na TV.

Os horários de uso da TV também têm picos definidos, enquanto o uso de celulares, tablets e até do laptop é bem mais estável.

Dados do Brasil

Dados do Brasil

Horários de uso no Brasil

Horários de uso no Brasil

A pesquisa, que entrevistou mais de 12 mil usuários entre 16 e 44 anos, em 30 países, também revela que apenas 35% das pessoas tem o costume de usar dois dispositivos ao mesmo tempo. Durante esse consumo simultâneo de duas telas, 62% dos entrevistados globais alegaram estar acompanhando coisas diferentes e não relacionadas, em um comportamento definido como ‘staking’, um empilhamento de atividades.

Em relação a anúncios, os usuários mobile globais estão bastante receptivos com vídeos curtos, de cerca de 5 ou 10 segundos. “Os vídeos mobile estão prontos para explodir”, reforça Joline McGoldrick, diretora de pesquisa da Millward Brown em entrevista ao AdAge.

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Fica a sugestão de também conferir o site do estudo em millwardbrown.com/adreaction, que traz bons gráficos que mostram a situação global e também regional, com o Brasil entre os principais países estudados.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Scarlett Johansson and Matthew McConaughey Are Pretty And They Smell Good

A 2011 survey conducted by BlogHer and co-sponsored by global communications firm Ketchum found that bloggers’ endorsements wield more influencing power than celebrities.

I suppose this could be true in certain instances, but let’s look at the following instance, a dramatic long-form ad from Italian fashion house Dolce & Gabbana.

Why hire Martin Scorsese to direct Scarlett Johansson and Matthew McConaughey in a black and white vignette—an ad that costs millions to make—if fashion bloggers could do as much for the brand?

Because Dolce & Gabbana’s “Street of Dreams” is a fantasy, and it takes box office stars to realize this kind of dream. To motivate purchase intent, we needs to see Ms. Johansson and Mr. McConaughey flirt, and know that all the scenes smell of Dolce & Gabbana The One (and that we too can experience a romance-to-remember, simply by visiting our nearest Macy’s fragrance counter today).

I’m sure blogger-supported digital word-of-mouth does produce positive results for some products, but I can’t think of a single product that a blogger might peddle more effectively than Ms. Johansson and Mr. McConaughey. Can you?

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Watching TV Series

Entre 2004 et 2007, le photographe Olivier Culmann a observé aux quatre coins du monde des personnes regardant la télévision, objet devenu en quelques décennies quasi-essentiel dans bon nombre de foyers. Montrant l’attitude des corps face à cette activité, l’artiste français rentre un peu dans le foyer de familles.

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Realistic Paintings by William Fisk

Le peintre canadien William Fisk aime peindre au reflet près des objets du passé : un vieil appareil photo Yashica, des vielles radios avec des traits extrêmement précis. Sa série « Portraits », très réussie, nous fait hésiter entre peinture et objets réels photographiés. Plus d’images dans la suite de l’article.

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General Mills Put Crunch In Its Cereal And A Kilt-Clad Man In Its Ads

According to Cossette/Toronto, you don’t need to be a Scotsman to experience the delicious, long lasting crunch of Oatmeal Crisp. Nevertheless, Oatsy McTavish is keen on the brand.

As he likes to say, “Oatmeal Crisp wins. It’s the ultimate crunch.”

There’s more for your mouth at CompetitionCrunch.com.

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Pepsi lança quadros com pegada de TV no Facebook

O Brainstorm9 traz em primeira mão o penúltimo filme da campanha Pepsi, “Sob Nova Direção”, com Rodrigo Faro. O apresentador foi nomeado há algumas semanas como Diretor de Redes Sociais da marca e sua missão tem sido, entre outras coisas, transformar o mural do Facebook em um palco de programa de TV.

No filme, Faro filosofa sobre a função dos limões de Pepsi e as verdades inconvenientes do mundo.

O lançamento oficial acontece na quinta-feira, aqui.

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Over Sharing On Tweetbook Is Not Appetizing

People like to take photos of their food while dining out and upload the images to Instagram, Facebook, Flickr or Twitpic. Depending on your point of view, this is either a pointless bad habit, or a legitimate means of word of mouth and influencer or peer marketing.

It is easy to make fun of the activity. I mean whatever happened to going out to eat to eat, and talk, not to document the experience for one’s social graph?

Subway makes fun of a hapless over-sharer’s #hashtag use in the above spot. But why? To sell subs, you need appetite appeal and there’s no appeal here, just a trying-too-hard stab at currency and social relevance.

Of course, Subway is not the only guilty party. Wendy’s also wants us to believe its food is content worthy fodder for the social web.

I enjoy the repartee of the new red-headed Wendy. Her “taste buds” line is witty and charming. But please tell me you don’t take photos of your Wendy’s flatbreads? I ask this as someone who does take pictures of certain dishes — dishes that blow me away like this Shwarma Plate, from Gonzo food cart in SE Portland.

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Dr Pepper Ten Is The Manliest Way To Drink Diet Soda

I grew up watching Grizzly Adams on TV. I was also influenced by Robert Redford’s film, Jeremiah Johnson and the music of John Denver.

Unapologetically, I’m a child of the 70s. I explain this here, so you will understand why I think Dr Pepper TEN’s campaign from Deutsch LA is noteworthy.

 
Dr Pepper TEN is comprised of 10 bold tasting calories with the same authentic 23 flavors of Dr Pepper. Personally, I have never tasted a diet soda that I enjoyed. I know I am not alone in this, so any marketer of diet soda must convince us–the legions of doubters–to sample the drink before any conversions can occur.

Adweek called the campaign “a parody of macho ’70s beer commercials that’s as goofy as all outdoors.”

Of course it is. Parodies are fun. But seriously, if an eagle brings a mountain man a Dr Pepper TEN in the woods, does it drive men in suburban office parks to sample? Of course it does. Manly men save calories on their drink so they can put them into the blue cheese burger that Miss Alabama loves to devour.

 

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Today on TV: You Can Strip D Rose of Fame and Fortune, But Not the Ball

Is Derrick Rose the new MJ?

Is adidas the new Nike?

Sacrilege.

But there’s no denying the comparison, or that D Rose badly wants to bring a championship to Chicago.

180LA taps into this roundball drama in the following spot, although it is hard to imagine the NBA superstar without his diamond-encrusted entourage.

Suspend disbelief!

 
The D Rose 4 basketball shoe is available now for presale at adidasbasketball.com and officially launches with the D Rose signature collection on October 10.

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Today on TV: Daddy’s a Florist and Granny’s a Love Baker

Unlike your mobster father, Ally Bank will not hide things from you.

Hidden fees?

Fuhgetaboutit.

Agency: Grey/NY

Okay, let’s switch the channel for a second. It’s time to bake the world the better place with Toll House from Nestle.

On AdPulp’s Facebook page, Paul MacFarlane says in response to the new commercial from JWT, “Their slogan is a rapacious lie and affront to life itself. But not a bad commercial.”

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