Imagens distorcidas do Google Earth vistas como obras de arte

O projeto Postcards from Google Earth, da artista Clement Valla, é uma coleção de imagens do Google Earth com paisagens que foram distorcidas em diferentes formas, como estradas derretidas e pontes mergulhando na água. Essas distroções, vistas neste projeto como arte, acontecem devido à forma como as imagens são capturadas.

O algoritmo do Google cria um modelo 3D da paisagem, usando fotografia aérea. Normalmente, essa técnica produz modelos “sem costura” mas, às vezes, quando uma foto é tirada de um ângulo muito íngreme ou a luz reflete de uma forma incomum, estas distorções acontecem.

Clement Valla dá um novo significado para estes defeitos, enxergando-os de forma interessante, uma ilusão causada pela máquina, expondo o limite dos algoritmos e seus resultados inesperados.

O projeto repensa a tecnologia por trás da fotografia, automatizada e baseada em dados, e como o nosso dia a dia é construído por imagens controladas por computador.

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Pressgram: novo app de fotos em que você detém 100% dos direitos de suas imagens

Enquanto há gente saindo do Facebook e do Instagram, tomando partido contra as regras de direitos autorais de conteúdo criado e postado nestas redes – que, na verdade, não pertencem a você – as tentativas de reverter a situação estão sendo vistas em novos empreendimentos nascidos da cultura da liberdade digital.

John Saddington é um destes empreendedores que, atualmente, está lançando o Pressgram. Aberto para financiamento via Kickstarter, o aplicativo (inicialmente pela plataforma iOS) é similar ao Instagram, para tirar fotos e editá-las com filtros bacanas, porém você detém 100% dos direitos de suas imagens.

Além disso, há a possibilidade de acoplar as imagens em uma conta sua no WordPress diretamente, unindo o poder de uma plataforma de publicação aberta à instância da mobilidade e do conteúdo em tempo real.

Abaixo, John explica a motivação que o levou a criar o projeto, com o objetivo de ser um aplicativo totalmente voltado ao usuário e fruto da revolução do conteúdo livre.

Entregando liberdade criativa e de compartilhamento aos usuários, o Pressgram é um retrato do que esperamos ver bastante nesta nova economia, fruto da revolução digital.

O projeto pode ser apoiado via Kickstarter, faltando poucos dias para terminar sua arrecadação.

 

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Google lança serviço de entrega express

Google lançou um serviço de entrega express (realizada no mesmo dia do pedido) para competir com a Amazon Prime e o eBay Now, chamado Google Shopping Express.

Ainda funcionando como piloto apenas em São Francisco, qualquer pessoal local pode registrar seu interesse em usar o serviço, preenchendo este formulário.

Os usuários-testes terão 6 meses de filiação gratuita, para entregas ilimitadas feitas no mesmo dia, de algumas marcas e lojas locais como Target, Walgreens Toys “R” Us.

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Quando o serviço for oficial, matérias sugerem que será em torno de $10 a $15 mais barato do que o serviço similar da Amazon, que está em $69 por 12 meses de uso.

De acordo com o Google, os usuários poderão encontrar todas as lojas locais em um lugar só online. Além disso, será possível escolher uma hora específica para a entrega chegar.

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Lively.fm: serviço de streaming de música usa como fonte mais de 50 milhões de blogs

Já falamos aqui de vários aplicativos relacioados à música, desde novidades no Spotify, passando pelo álbum-app do Philip Glass e do Blur, até o Turnplay, que revive o realismo de tocar vinil. Mas na música sempre tem espaço para novidades.

O serviço de streaming Lively.fm permite que usuários descubram novas músicas usando como fontes cerca de 50 milhões de blogs. O site é atualizado a cada 10 minutos com novas faixas e artistas. Com uma interface bem simples, para começar a ouvir, é só fazer uma busca ou clicar em uma das capas de álbum que aparecem na home.

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Similar ao Hyper Machine e ao We Are Hunted, a diferença está na diversidade de faixas e rapidez do streaming. Apesar de seus concorrentes também usarem o método crowdsourcing para se alimentar, cobrindo mil blogs que postam músicas, o Lively.fm não se limita a nenhum padrão ou nicho musical, usando mais de 50 milhões de blogs para ampliar e diversificar sua base.

Recentemente, além da página na web, é possível usar o serviço – também gratuito – via aplicativo para iPhone.

Com design simples, a página inicial é também repleta de capas de álbuns em que você pode clicar para começar o streaming das músicas instantaneamente. É possível buscar por faixas específicas ou as mais ouvidas, no “top charts”. Você pode seguir os artistas, curtir músicas e compartilhar a trilha sonora com suas redes via Facebook e Twitter.

 

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Leia Vinicius: projeto colaborativo em homenagem ao centenário do poeta

Para comemorar o centenário do poeta Vinicius de Moraes neste ano, o site Catraca Livre, com o apoio da editora Companhia das Letras, lançou o projeto colaborativo Leia Vinicius, que convida o público a uma releitura atual do “Livro dos Sonetos”, um dos seus títulos mais consagrados.

Envolvendo conceitos de rede, remix e crowdsourcing, qualquer um pode fazer parte desta nova versão da obra.

Para participar, é preciso gravar um vídeo seu lendo um dos poemas do livro, subir no YouTube e se preencher este formulário de inscrição.

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Todos os sonetos estão disponíveis gratuitamente na página oficial dedicada ao escritor na internet.

O objetivo do projeto é lançar uma versão virtual da obra no dia 23 de abril, Dia Internacional do Livro. Enquanto isso, na página do projeto, serão reunidas versões em vídeo dos 57 sonetos constantes na obra.

Para inspirar novos leitores, os vídeos podem ser vistos e compartilhados pela web a qualquer hora e em qualquer lugar.

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Color+City, por uma São Paulo mais colorida

Nascida de uma parceria entre diversas empresas de economia criativa, COLOR+CITY é uma ferramenta online que conecta quem tem muros livres na cidade de São Paulo com quem quer pintar.

Para participar, é só fazar o login com sua conta do Google. Você pode reservar um muro para sua arte ou doar um espaço livre para outros pintarem.

Para quem quer pintar, o muro escolhido fica reservado por 35 dias. Para quem quer doar, é preciso fazer o upload de fotos do seu espaço e aguardar algum artista o escolher

Para o lançamento do projeto, foi produzido um vídeo em forma de mini-documentário com depoimentos dos artistas enquanto pintavam a cidade e das pessoas envolvidas no projeto.

Alguns dos resultados do projeto:

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Perrier promove festa digital com Secret Place

Quem nunca teve vontade de participar de uma festa maluca em Paris, conhecer pessoas exóticas e vivenciar uma experiência única? Ainda que seja uma experiência digital, esta é a proposta de Secret Place, hotsite que a Ogilvy & Mather Paris criou para a Perrier. Voltado apenas para adultos, esta espécie de jogo de detetive vai premiar 5 ganhadores com viagens para algumas grandes festas ao redor do mundo, como o Carnaval no Rio de Janeiro, Ibiza, na Espanha, St. Tropez, na França, Art Basel, em Miami, e o Ano Novo em Sidney. E, sim, eu li o regulamento e os brasileiros podem participar.

A mecânica é simples: é possível escolher entre os 60 personagens que participam da festa e ir mudando conforme a ação se desenrola. Para isso, basta clicar no rosto da nova identidade escolhida. Também é possível mudar a rota ou estender a experiência. O objetivo é encontrar a garrafa secreta: ao longo do jogo, o usuário tem de procurar por 5 pistas escondidas na festa. Elas apontarão como chegar à mulher dourada e à garrafa de Perrier. Quem conseguir, entra na disputa pelo grande prêmio.

O jogo é todo em primeira pessoa, com live action. É preciso prestar atenção o tempo inteiro, porque a ação não para e cada personagem tem um tempo pré-determinado para o usuário encontrar as pistas.





 

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Busca olfativa, fim do YouTube e outras pegadinhas do Google no 1° de abril

O Google é, notoriamente, um dos mais engraçadinhos adeptos do 1° de abril. Todo ano, divisões da empresa em todo mundo entram na brincadeira, seja divulgando notícias falsas, lançamentos impossíveis ou simplesmente adicionado eastar eggs em produtos Google populares.

Além do revolucionário Google Nose, no vídeo acima, um sistema de buscas de cheiros, aqui estãá uma seleção de outras pegadinhas de Mountain View nesse dia da mentira:

Fim do YouTube

Google Maps com modo Caça ao Tesouro

Gmail Azul

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Arena.xlsm: um jogo de RPG feito em Excel

Um contador canadense apaixonado por games, Cary Walkin, construiu um jogo de RPG dentro do Excel. Chamado Arena.xlsm, foi feito durante 5 meses enquanto Cary trabalhava em sua dissertação de mestrado em Business Administration na Schulich School of Business.

A história do jogo se baseia em uma série de cartas do mundo real, integrando a narrativa ao tutorial em wiki enquanto o jogo ocorre. As cartas são gradativamente introduzidas ao jogador de acordo com seu nível e suas vitórias. Há também 4 diferentes fins que dependem de como o jogador caminha resolve interagir.

O jogo é possível pois foi criado inteiramente usando macros, que automatiza tarefas frequentemente utilizadas para economizar tempo na digitação e ações do mouse.

As estratégias básicas, descritas passo a passo neste tutorial, se baseiam no conceito turn order, ou seja, quando o seu jogador faz uma jogada, o inimigo também faz. O movimento é feito através das setas (para cima, para baixo e para os lados) e, para atacar e curar, é possível usar armas e feitiços, combinando números e movimentos.

O jogo está disponível para baixar aqui, funcionando nas versões 2007, 2010 e 2013 do Microsoft Excel para PC.

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Activision mostra a animação facial mais realista que existe

A tecnologia de captura de movimentos de “L.A. Noire” foi um marco para a atual geração de games, adicionando realismo e aproveitando totalmente a performance dos atores. Aliás, a proposta não era apenas estética, mas também conceitual, já que decisões do jogador deveriam ser tomadas com base na interpretação dos personagens.

Porém, para os novos consoles, as expressões faciais prometem ser ainda mais realistas. A demonstração feita pela Activision no vídeo acima já nos dá uma amostra das possibilidades. O personagem foi animado em tempo real, utilizando um hardware atual e acessível.

Activision

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Telefones públicos de NY viram portais do tempo para 1993

Parece coisa de filme: os telefones públicos de Nova York foram transformados em portais do tempo, retornando ao ano de 1993.

Com seu nome fazendo refência a um álbum do Sonic Youth, em alusão à trilha sonora da época, o New Museum apresenta a NYC 1993: Experimental Jet Set, Trash, and No Star, uma exposição que celebra a energia e a cultura caótica da cidade em 93, que trouxeram a intersecção entre arte, cultura pop e política.

A globlalização, as tentativas de paz no Oriente Médio, a crise de AIDS, os debates sobre controle de armas, a luta pelos direitos LGBT e demais conflitos no ano serviram de empurrão para jovens artistas testarem o mundo da arte com ironia e cultura pop.

Para promover a conduta nostálgica de retornar ao passado, a agência Droga5 conseguiu equipar 5 mil telefones públicos da cidade com bits de histórico de geolocalização, revisitando informações de quem passou por ali naquela época.

Ao chamar o número 1-855-FOR-1993 de qualquer telefone público de Manhattan, as pessoas podem acessar conversas gravadas das áreas em que o telefone está localizado, de personalidades “vizinhas” como Jim Abbott, Tim B, Raymond Bell, DJ DB, Lady Miss Kier, James St. James, Kevin Walsh, entre outros.

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Site mostra artes que literalmente transformaram o mundo

Lançado há algum tempo pelo Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles (MOCA), o site-catálogo Ends Of The Earth apresenta e contextualiza obras de land art, um movimento artístico que trabalha a obra no terreno natural, de modo a integrar-se à arte e ser transformado por ela.

Obras de arte que, de fato, modificam o mundo.

Cada arte, listada em ordem alfabética por seus criadores, está linkada a sua localização original em tempo real através do Google Maps.

O site, realizado por OK Focus e Ways & Means, permite que o usuário experimente o trabalho tanto de forma contemporânea e atual – observando como está hoje a localização da obra, via Google Maps – quanto histórico, ao comparar este local com imagens da obra original.

O site foi construído para complementar a exposição Land Art to 1974, realizada pelo museu durante o ano passado. Indo além da romantização de termos como “retorno à naturea” e “fuga da cultura”, essas exibições revelam a complexidade dos movimentos sociais e políticos, relacionadas às condições históricas da época.

Com obras no Reino Unido, Japão, Israel, Islândia, norte e leste da Europa e toda a América, as artes exibidas online retomam a discussão da modificação do espaço como mídia e como meio de transmitir informação, tão comum hoje que nem nos damos conta.

O mapa mostra obras lendárias como a Spiral Jetty, realizada por Robert Smithson em Utah em 1970, um grande espiral desenhado no solo, que por sinal ainda está visível.

Liverpool Beach Burial, Keith Arnatt (hoje)

Liverpool Beach Burial, Keith Arnatt (hoje)

Liverpool Beach Burial, Keith Arnatt (obra)

Liverpool Beach Burial, Keith Arnatt (obra)

Inert Gas Series, Robert Barry (hoje)

Inert Gas Series, Robert Barry (hoje)

Inert Gas Series, Robert Barry (hoje)

Inert Gas Series, Robert Barry (obra)

Spiral Jetty, Robert Smithson (hoje)

Spiral Jetty, Robert Smithson (hoje)

Spiral Jetty, Robert Smithson (obra)

Spiral Jetty, Robert Smithson (obra)

Wrapped Coast, Christo (hoje)

Wrapped Coast, Christo (hoje)

Wrapped Coast, Christo (obra)

Wrapped Coast, Christo (obra)

Cube of Forest on the Golden Gate, Superstudio (hoje vs. obra)

Cube of Forest on the Golden Gate, Superstudio (hoje vs. obra)

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Projetos de realidade aumentada repensam espaços públicos e arte de rua

B.C. “Heavy” Biermann, artista especialista em realidade aumentada e transmídia, tem feito esforços para reimaginar o espaço público através da tecnologia. Unindo-se ao Ean Mering, expert em mídia digital, e ao publicitário Jordan Seiler, pela Re+Public, Biermann desenvolveu uma série de aplicativos móveis que produzem um caleidoscópio de cores e animações interativas.

A ideia do artista é chamar à atenção para a invasão comercial no espaço público, e permitir uma participacão mais democrática no sistema de mensagens urbanas.

Desde 2011, a Re+Public tem produzido aplicativos em beta para que usuários interajam com outdoors na Times Square e outros prédios em Nova YorkLos AngelesMiami e Noruega, como se o usuário estivesse andando pelo design em tempo real.

Abaixo, a última produção, na Art Basel, em Miami:

Com a tecnologia de realidade aumentada, é possível inserir instalações digitais e imersivas em lugares que estão fora dos limites tradicionais, criando uma nova forma de arte interativa que borra barreiras entre público e privado, e promove uma sobreposição de mundos físico e virtual.

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Aiko, Art Basel

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Kenny Scharf, NY

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MOMO, Prédio Williamsburg Art & Design em NY

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MOMO, Prédio Bradbury em Los Angeles

Muitos ainda só viram estes projetos online. Mas versões dos aplicativos serão lançados para Android e iOS no meio do ano. Por enquanto, estão em private beta aqui.

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Números atualizados da Guerra dos Navegadores: Google Chrome lidera disparado na América do Sul

Disputada majoritariamente por quatro oponentes, a Guerra dos Browsers ganhou novos dados com o mais recente estudo lançado pelo Pindgom.

Internet Explorer e Firefox continuam perdendo terreno, abrindo espaço para o Google Chrome dominar em quatro continentes. São números que seguem tendência do ano passado, baseados em estatísticas de mais de 3 milhões de sites.

Num cenário global, o Chrome subiu de 31% para 37%, mas impressiona mesmo é o domínio no nosso continente. Segundo a pesquisa, o navegador do Google responde por 59% da navegação na América do Sul, sobrando 20% para o IE e 18% para o Firefox.

Depois de passar bons anos com o Firefox, migrei integralmente para o Chrome desde 2009 e sou fã da ferramenta. Poderia até dizer que a evolução técnica do browser do Google explica essa popularização, mas não tenho dúvidas de que outro departamento é o grande responsável pelo crescimento meteórico: marketing.

Confira a pesquisa completa do Pingdom.

Browser War
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New York Times apresenta redesign de seu website

Para a maioria dos sites que buscam se atualizar, há um debate interminável entre estética e experiência do usuário. Já para o New York Times, seu redesign tenta principalmente repensar como cada história é consumida, o que a liga estritamente ao seu significado e até mesmo a sua veracidade.

De cara nova, as histórias ganham scroll infinito e todos os elementos de interação – fotos, vídeos, infográficos – não se escondem mais em miniaturas no canto da página. Agora, todas as mídias são embedadas diretamente no corpo do texto.

As páginas ganham respiro e bastante espaço em branco, sumindo com muitos dos links que ficavam ao redor. Antes, era regra para os grandes portais darem ao leitor o número máximo de links em uma página, para clicarmos infinitamente. Hoje, os usuários estão acostumados às experiências mais suaves, limpas e intuitivas, principalmente depois da ascensão do mobile.

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Uma das maiores mudanças, além da simplicidade, está nos comentários. Antes sempre posicionados ao final de cada artigo, agora  estão mais próximos do autor, ocupando o mesmo peso e espaço. Assim, a voz dos usuários ganha importância de discurso e a conversa ao redor dos artigos dão continuidade ao tema.

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Já a divisão do conteúdo em categorias continua sendo aplicada, mesmo com algoritmos podendo propiciar uma navegação mais personalizada e natural, como temos visto acontecer quando falamos startups de conteúdo.

Essa opção de busca e seções tradicionais mantém certa tradição do jornal, que prega por transparência e abertura a todos os fatos. A interação e personalização acontece na marcação de favoritos e na barra de navegação das categorias, tornando-a mais próxima do usuário, sem a necessidade de usar algoritmos para prever o interesse de cada um.

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As mudanças indicam a necessidade do NYT de mudar para preservar sua perspectiva editorial confiável em um mundo que muda a todo instante.

Para o jornal, tendo você um iPhone, um Adroid, um laptop ou web app, o importante é que a publicação seja a mesma, confiável e que propicie uma experiência que permita engajar os leitores. Aqui, o layout não é mais uma discussão sobre uma página na tela, e sim sobre a informação.

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Por enquanto, o redesign do NYT é um protótipo em beta aberto a alguns usuários que pedirem acesso através deste site.

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Projetos vencedores do Reinvent Payphones Design Challenge levam o futuro para NYC

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, junto ao seu time de tecnologia e urbanismo, desafiou inovadores a levantarem ideias de como usar os 11 mil telefones públicos espalhados pela cidade.

Apesar do declínio destes telefones por causa dos celulares, ainda há grande uso quando falamos em emergência, como por exemplo durante o Furacão Sandy.

Com foco nos planejadores urbanos, tecnólogos, arquitetos e designers, o Reinvent Payphones Design Challenge tinha como objetivo levantar dados e financiar ideias inspiradas em conceitos de cidade inteligente e design thinking, para modernizar a infraestrutura de Nova York antes dos contratos destes telefones expirarem em 2014.

Divulgados dia 15 de Março, conheça dois dos projetos vencedores: NYFi (voto do público através da Fan Page da Cidade de Nova York) e NYC I/O: The Responsive City (melhor impacto na comunidade). A lista completa de vencedores por categoria pode ser vista aqui.

NYFi

O projeto visa transformar os telefones públicos em um portal interativo para informação e serviços públicos, um hub para wifi gratuito e uma estrutura aberta para aplicações futuras. São duas interfaces e um sensor touch screen de alta sensibilidade que ativa uma zona interativa.

Foram propostos dois modelos: uma estrutura grande para distritos comerciais e uma menor para residenciais e históricos. Quando não está em uso, a tela inicial nas áreas comerciais é de propaganda interativa e, nas áreas residenciais, mostra locais de interesse da região. Sua estrutura não obstrui a calçada e foi construída para melhorar a segurança e visibilidade das ruas.

Além da zona de wifi, suas aplicações são compatíveis para, futuramente, substituírem serviços como máquinas de MetroCard e bilhetes de ônibus, quiosques de assistência e estações de bicicletas compartilháveis. Seus softwares e hardwares foram programados para serem constantemente atualizados, de acordo com as necessidades da cidade.

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NYC I/O: The Responsive City

Realizado em uma parceria entre Control Group e Titan, o projeto visa atualizar os telefones públicos em modernos arranjos de sensores e telas. Na prática, estes formam um sistema de rede aberta e em escala urbana para que o público controle todos dados da cidade.

O telefone público, então, se transforma em um local de acesso às informações em tempo real e em uma plataforma de aplicações que conecta seus dados aos da cidade e de todos os outros habitantes.

Assim, fica possível desde conversar, acessar informações locais, fazer uma busca, pagar bilhetes de transporte público e estacionamentos e até checar as notícias.

Veja na prática como funciona:

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New Balance cria tênis customizável com impressão 3D

Há um mundo novo que se anuncia nos próximos anos. Ao invés de comprar algo num e-commerce e esperar a entrega pelo correio, será possível baixar o projeto e imprimir o produto em casa. Ok, esta previsão não é nova, mas quando um projeto dá um passo em direção a este futuro glorioso em que as pessoas fariam download de tudo, e eu disse tudo, é impossível não ficar minimamente empolgado.

O projeto da vez é da New Balance. Ela criou um tênis que pode ser completamente moldado de acordo com as necessidades do atleta e então impresso em instantes. O anúncio da empresa deixa claro que, neste momento, a novidade reserva-se a atletas de ponta patrocinados pela companhia.

Captura de Tela 2013-03-13 às 3.40.47 PM

Mas por que não especular sobre o tempo que levará para podermos moldar nossos pés em casa, com câmeras do celular, do Google Glass ou do que vier por aí, criar um projeto pela Internet e comprar ou ainda baixar projetos abertos de nossos calçados do futuro? Quem viver, verá.

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Google e Adidas lançam o tênis que fala

Um protótipo lá de 2010 já apresentava a ideia do tênis que faz check-in automático no Foursquare. Agora em 2013, Google e Adidas pretendem levar essa conversa calçado-internet

É o tênis que fala, mostrado na atual edição do SXSW: um pequeno speaker instalado no “The Talking Shoe” informa sua velocidade, performance e ainda dá palpites do que você deve fazer, com frases de incentivo ou conselhos para diminuir o ritmo.

Além de falar, o tênis pode publicar nas redes sociais tais informações. Agora teremos que saber também quando alguém pisa em algo que não deve? Fica a dúvida.

Google e Adidas não pretendem vender o produto, mas considera tornar a tecnologia open source. A ideia faz parte do projeto “Art, Copy & Code”, dedicado a reimaginar a publicidade.

The Talking Shoe

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Beck e seus projetos que repensam a experiência da música

O recém lançado álbum do Beck, Song Reader, desencadeia uma série de experimentos do artista, repensando a forma como interagimos com a música.

Em vez de um álbum comum, Song Reader é na verdade um livro com as partituras de suas novas canções. Nenhuma delas foi gravada pelo músico, o que relembra o início da história da música, onde era possível escutá-la somente quando a tocavam ao vivo.

Além de retornar ao passado, o projeto também agrega a internet, ao convidar os fãs ao redor do mundo a enviarem suas versões tocadas das partituras e compartilhá-las no site do álbum.

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Seguindo a mesma linha de experimentar a música de diferentes formas, Beck se uniu ao especialista em projetos interativos, Chris Milk, para criar uma performance inovadora de seu cover do David Bowie, ”Sound and Vision”.

Para quem não conhece, Chris Milk foi o criador do palco do show do Arcade Fire no Coachella de 2011, com balões brancos que piscavam de forma interativa e caíam por toda a plateia durante a música “Wake Up”, transformando o festival em uma incrível e enorme pintura de luz.

Para este projeto, Beck 360, foi criada uma performance online e interativa do músico tocando o cover de Bowie ao vivo. Filmada usando câmeras de 360 graus em um palco circular, é possível assistir ao show em diferentes perspectivas, impossíveis de serem atingidas a olho nu.

Essa mudança de olhar pode ser feita tanto com o mouse quanto com os olhos, a partir de uma conexão do usuário com tecnologias de reconhecimento de face via webcam. O resultado é uma performance psicodélica e interativa.

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Abaixo, o making of dessa colaboração entre Beck e Chris Milk:

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Teste de Rorschach ajuda a determinar preferências por filmes

Pode estar relacionado ao gosto pessoal, referências ou ao momento que cada um vive. Fato é que as pessoas têm diferentes interpretações de quase tudo na vida, inclusive filmes. Você pode achar um filme incrível, e seu amigo achar que é uma merda. Ou interpretar que o diretor quis dizer isso, e o seu amigo bater o pé dizendo que foi aquilo. Foram estas diferentes visões que as pessoas costumam ter sobre os filmes que serviram de ponto de partida para The DIFF Film Personality Test, campanha criada para o  Festival Internacional de Cinema de Dubai pela Leo Burnett.

Tomando por base o teste de Rorschach, foram desenvolvidos 10 borrões de tinta, cada um deles com meia dúzia de interpretações diferentes. De acordo com a resposta, a pessoa recebia sugestões de quais filmes do festival seriam mais interessantes para ela. Para conferir um ar de seriedade à campanha, a Leo Burnett convocou o psicólogo Raymond Hamden para conduzir um estudo de dois meses, que ajudasse a determinar feedbacks mais apurados.

Na versão para o YouTube (acima), a interação era feita no próprio canal. Já na versão impressa, cada uma das respostas contava com um QR Code diferente para direcionar o público ao conteúdo relacionado. Foi uma abordagem, no mínimo, diferente.

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