Interface touchscreen permite manipular objetos do mundo real como se fossem digitais

Fujitsu Laboratories, uma multinacional japonesa com foco em tecnologia de informação, desenvolveu uma interface que detecta os dedos do usuário e o que eles estão tocando, criando um sistema interativo e touchscreen usando objetos do mundo real.

O sistema construído não usa nenhum hardware especial. Consiste apenas em um dispositivo simples de webcam e um projetor. Suas capacidades são extrapoladas usando uma tecnologia de processamento de imagem. Com isso, informações podem ser importadas de um documento, apenas selecionando as partes necessárias com os dedos. Essa tecnologia mede a forma dos objetos e automaticamente ajusta as coordenadas do sistema para o que a câmera e o projetor estão captando. Assim, é possível coordenar a tela calibrada através do toque.

Para detectar o toque de forma certeira, apesar da câmera de baixa resolução, o sistema compensa no processamento de imagem, lendo a ponta do dedo captada com muita precisão. Se um único pixel se move, a altura muda em 1cm.

O sistema combina operações analógicas com dispositivos digitais.

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O aperfeiçoamento da tela touchscreen e a integração entre o que é online e o que está no mundo real é uma constante nos projetos tecnológicos com um passo no futuro.

Na mão, se combina um orgão de manipulação, de conhecimento e de comunicação. Ela age, conhece e se comunica. E é daí que vem o insubstituível tato daquilo que é offline, pois o toque nos permite não apenas aprender as coisas do mundo, mas o sentido delas.

O projeto ainda está em fase de testes, mas a empresa pretende iniciar as vendas comerciais em 2014.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Volkswagen lança iBeetle, primeiro carro integrado ao iPhone

O iBeetle, anunciado durante o Shanghai Auto Show, é fruto de uma parceria da Volkswagen com a Apple, que colocará no mercado dois modelos de carro – iBeetle Coup e iBeetle Convertible  desenvolvidos especialmente para integrar-se com o iPhone 5.

O iBeetle traz uma docking station em seu painel, onde o usuário encaixa o aparelho. Além de permitir que o motorista faça ligações sem precisar usar as mãos através do sistema Siri, o diferencial está no aplicativo feito especialmente para o carro.

Com o app, o motorista pode usar o iPhone para funções práticas e inteligentes como: computador de bordo chamado Expert, ouvir músicas via iTunes e Spotify e acompanhar o desempenho do veículo com o Trainer (níveis de temperatura de óleo, diagnósticos de economia de combustível, distância entre dois pontos e comparação de percursos, entre outros recursos).

Além disso, o aplicativo possui algumas funções sociais como ler mensagens e redes sociais em voz alta, tirar e compartilhar fotos, enviar cartões postais digitais com a localização do carro para os amigos, e premiar o motorista com badges e stickers virtuais por certas tarefas concluídas.

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O iBeetle, a ser lançado no início de 2014, pode não ser o sonhado Apple iCar, mas já é um passo no longo caminho de construir carros com tecnologias que integram os cinco sentidos, com experiência e interação intuitivas, dentro de um ecossistema inteligente. Tecnologias que, de tão bem integradas ao ambiente, até iremos esquecer que estão lá.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Qual é o seu lugar mais privado na cidade?

Explorando o paradoxo que é a vida na cidade de hoje, onde borram-se as barreiras entre o seu e o do outro, bem como o que é privado e o que é público, o BMW Guggenheim Lab desenvolveu um jogo e infográfico – Public/Private – que apresenta dados através de um belo design e muitas reflexões.

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Logo de início, o site abre um mapa da cidade do usuário via satélite e começa fazendo perguntas para categorizar os espaços que considera mais privados – sua casa, sua mesa de trabalho, prédios religiosos, as ruas, etc.

A visualização final – um gráfico de percentuais feito de palavras – coloca em perspectiva sua mais pessoal visão de público e privado.

O questionário faz perguntas que incitam a instrospecção e a reflexão, fazendo você perceber certos lugares que nem sabia que os considerava privados, como um restaurante ou um café. Enquanto outros que parecem mais privados, como sua mesa de trabalho, nota-se que suas conversas, atividades e atitudes lá não são tão íntimas assim.

Com isso, você pode comparar a média de tais dados da sua cidade com outros lugares ao redor do mundo. Abaixo, confira os resultado de algumas cidades:

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É interessante ver as tendências que as informações percorrem, as diferenças culturais e como estas influenciam nos aspectos mais íntimos de cada um.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Repost.Us: Regularizando a produção e distribuição de conteúdo

Um dos debates mais comuns quando falamos em conteúdo online é a etiqueta apropriada para o repostar um artigo original em outras páginas. É fácil compartilhar um link, mas se você quiser compartilhar um artigo inteiro, é preciso pedir permissão e copiá-lo manualmente. Estes são os empecilhos que a startup Repost.Us está tentando resolver.

Com um serviço gratuito lançado semana passada, Repost.Us permite que pessoas com blogs ou qualquer outra platforma de publicação possam compartilhar e embedar artigos completos, da mesma forma que se embeda vídoes do Youtube.

Os sites podem adicionar um botão Repost em seus artigos, o que permite que outros possam clicar para republicar todo conteúdo do artigo – e, assim como os vídeos, qualquer mudança realizada no próprio artigo, é automaticamente atualizada no repost.

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A startup também oferece um diretório de textos para que produtores de conteúdo possam fazer pesquisas e publicá-las em seus próprios sites.

Problemas de falta de citação do autor e perda de visualização de página são outros problemas comuns nas republicações. Sabe-se que, mesmo linkando a fonte, a maioria dos usuários não clica, o que torna cada vez mais distante o autor da sua distribuição.

No Repost.Us, quem publicou originalmente o conteúdo pode distribuí-lo para onde quiser, e ainda assim terá suas pageviews e receita publicitária, assim como o vídeo do Youtube soma suas visualizações.

Atualmente, são cerca de 3.4 milhões de artigos no sistema, sendo de 20 a 40 mil novos artigos adicionados por dia.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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The New Yorker fala sobre desigualdade em infográfico que une metrô e renda em NY

Para falar sobre a crescente segregação econômica e social em Nova York, o The New Yorker criou a página Inequality and New York’s Subway. Através de um infográfico interativo, é possível ver as diferentes rendas que se cruzam nas linhas do metrô da cidade ao longo de uma viagem, colocando lado a lado pessoas da mais alta à mais baixa classe social.

Para chegar a esse complexo resultado, o infográfico analisa dados de renda anual e localização dos americanos residentes em Nova York registrados no Censo EUA de 2011. A partir destes dados, é calculada a renda média de cada estação de metrô, ou seja, dos nova-iorquinos que residem próximos a estas estações.

Com isso, é possível cruzar cada linha com cada estação que esta percorre, obtendo uma visão geral de “entra e sai” de diferentes níveis de renda em uma mesma viagem de metrô.

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É interessante ver, por exemplo, como algumas linhas vão de uma renda anual de $36,691 (nas estações no Bronx) para uma de $205,192 (em estações no Upper East Side). A linha G, de menor variação deste números, é a única que a renda não passa dos $100,000 anuais em nenhum ponto, justamente porque não vai até Manhattan.

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Indiretamente, os gráficos dizem o que já se sabe, mas de uma forma diferente. A visualização de dados, além de esclarer a situação econômica e social da cidade, pode transformar a informação em uma história e gerar novos olhares sobre ela.

Aqui, talvez como singularidade dessa cidade tão heterogênea, vemos que por mais desigual que seja sua distribuição, no fim do dia, todas as diferentes classes e rendas se encontram no mesmo vagão.

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PiggyBackr, uma plataforma de crowdfunding só para crianças empreendedoras

Crowdfunding não é só coisa de adulto. Um novo site com este modelo, Piggy Backr, é voltado especialmente para crianças e jovens que queiram levantar fundos para seus projetos.

Piggy Backr visa criar mais opções para os jovens arrecadarem dinheiro e realizarem seus sonhos. Assim, não precisam mais ficar presos em apenas vender seus negócios para os amigos, colegas da escola e família.

Pensando grande, os fundadores querem criar uma cultura de investimento para estes jovens, disponibilizando atividades que focam em educar e desenvolver áreas como tecnologia e cultura.

A plataforma foi lançada ao público esta semana, mas funcionava em beta desde maio de 2012. Já ajudou mais de 1500 jovens, arrecadando cerca de $250,000.

Agora, a startup abre suas portas para todo os EUA, em parceria com Ashoka Youth Venture, Bizworld Foundation e California YMCA Youth in Government.

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Read Petite, o “Spotify para livros”

Read Petite é um projeto que abraça a cultura digital e a aplica no mercado de livros. Tem como idealizador Tim Waterstone, fundador de uma das maiores livrarias do Reino Unido, Waterstone’s.

Read Petite foi citado como um “Spotify para livros”, pois permite que os leitores acessem online o quanto de material quiseram, apenas pagando uma taxa mensal.

Com um foco específico em contos e romances em séries, o modelo pode vir a ser um caminho para o sucesso do mercado de histórias mais curtas, que geralmente não geram muito lucro.

Uma matéria no The Telegraph notou que o projeto segue a tradição dos escritores do século 19 como Charles Dickens e Anthony Trollope, que publicavam capítulos por capítulos em jornais e revistas da época. No Brasil, isso também ocorria com os folhetins, que tinham autores como Nelson Rodrigues e Machado de Assis, publicados semanalmente nos meios de massa.

Planejando seu lançamento para ainda este ano, a plataforma cobrará entre £5-£12 por mês, com histórias mais curtas e publicadas em séries, o que combina bastante com os leitores que usam seu ereader em curto tempo como filas de espera, transportes públicos, antes de dormir e pequenos momentos de pausa durante o dia.

 

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Drawnimal: Aplicativo para ensinar crianças incentiva o uso do lápis e papel

Um dos problemas discutidos sobre a forma como a tecnologia está sendo usada para ensinar crianças é que, em vez de funcionar como um apoio junto aos materiais físicos, acaba por substituí-los totalmente.

DRAWNIMAL é um aplicativo para iPhone que volta ao básico e inspira o uso fundamental da caneta e do papel.

Desenvolvido por Lucas Zanotto, para usá-lo é preciso colocar o iPhone bem no meio de uma folha de papel em branco. Ao abrir o app, a tela mostrará a letra ‘A’. Tocando no topo da tela, você escuta como a letra é pronunciada. Tocando na parte de baixo, é possível ver uma breve animação que direciona a criança a desenhar em volta do aparelho.

Depois de terminar o desenho, ao clicar no ‘play’, o aplicativo revela um animal adaptado à letra (no caso da letra ‘A’, é o alligator – jacaré em inglês). O áudio, então, explica a relação entre o animal e a letra, e assim continua o processo de aprendizagem do alfabeto e do desenho para as crianças, fazendo-as colocar a mão na massa.

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O app está disponível de graça para iPhone e iPad. Porém, para destravar todo o alfabeto (além de mais 30 animações e suportes nas línguas espanhol, francês e alemão) é preciso pagar £1.49. Infelizmente ainda não há adaptação em português.

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Ford desafia artistas a transformarem o carro Fiesta em uma instalação de arte

A campanha do lançamento oficial da sétima geração do Ford Fiesta na Europa foi marcada por um desafio feito à dois artistas: transformar o carro em uma instalação de arte durante um dia, o Fiesta 24 Hour Project.

O artistas convidados foram a inglesa Elise e o americano Rafaël Rozendaal. Elise criou uma escultura suspensa retratando um dia na estrada.

Rafaël fez um projeção mapeada no carro, baseada em cores gradientes enquanto o chão estava coberto de espelhos.


O resultado do trabalho foi fotografado e usado como arte para a campanha digital, impressa e veiculada na TV. O projeto serve para criar um marco na história do modelo Fiesta, e mostrar como este evoluiu ao longo do tempo.

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Vine Wall traz o Coachella para mais perto de você

Para quem quer acompanhar o Coachella mais de perto, este projeto pode dar um gostinho.

O Vine Wall é um feed ao vivo, sem cortes e monitoramento, de cada vídeo de 6 segundos com a tag #Coachella publicado com o aplicativo Vine.

Como resultado, você tem um mosaico de vídeos prontos para uma experiência imersiva e trazendo aos usuários pontos de vista inusitados, que só tem quem estava lá.

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Usando a plataforma que cria mosaicos com feeds do Instagram e Twitter, Social Mosa, o projeto foi desenvolvido pela Tangible Interaction, mesma empresa por trás dos balões de LED interativos que cobriram o público durante o show do Arcade Fire no Coachella de 2011.

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The Massive Human Collaboration Project: conectando projetos a quem quer colaborar

The Massive Human Collaboration Project é uma empresa focada em ajudar no desenvolvimento de projetos, através do modelo de colaboração, parceria e sociedade. Basicamente, a plataforma visa conectar ideas bacanas a serem colocadas em prática, às pessoas ao redor do mundo com habilidades que podem agregar ao desenvolvimento e sucesso do projeto.

Em vez da relação chefe/funcionário, do papel de incubadora ou ferramenta de crowdfunding, o MHCP foca em criar parcerias, ou seja, encontrar sócios.

Todo o processo é realizado através da plataforma digital, onde os projetos são apresentados. As pessoas se inscrevem de acordo com a suas habilidades, podendo acessar as regras de sociedade, cronograma e o plano de gestão disponíveis, para que tenha em mente o compromisso com o projeto.

Hoje, o  MHCP está com 3 projetos em andamento: um canal de boas notícias feito por jovens das comunidades do Rio de Janeiro, um aplicativo para acordar crianças de um jeito divertido e um projeto chamado Re.member, que guarda as boas memórias que você tem da vida para te entregar no futuro.

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O MHCP discute sobre o valor do trabalho e de skills como moeda de troca nesta nova economia, em que o bom resultado e a satisfação estão cada vez mais ligados às relações, à parceria e à colaboração.

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YouTube lança página especial para agregar vídeos sobre a bomba em Boston

YouTube lançou esta semana a página destaque Boston Marathon Bombings, um agregado de todos os vídeos sobre a explosão da bomba durante a Maratona de Boston.

Os vídeos são desde fontes oficiais – como a coletiva de imprensa do chefe da polícia de Boston, Edward Davis, e o discurso de Obama sobre a tragédia – como também de pessoas que estavam no local do ocorrido.

Muito deles captam o momento da explosão e o caos gerado. Até agora, são 65 vídeos com um total de 2 horas e 25 minutos de filmagem.

A crescente quantidade de vídeos postados sobre a tragédia desdobra-se em uma nova ferramenta para auxiliar as autoridades a tomarem providências da melhor forma possível. Para se ter uma ideia, a Polícia de Boston abriu um chamado para que espectadores do ocorrido ajudassem enviando seus vídeos.

O Google também havia colocado no ar uma página de Person Finder voltada para este episódio, mesma ferramenta que ajudou a encontrar pessoas desaparecidas após o terremoto no Haiti, colhendo informações de conhecidos das vítimas e de pessoas que estavam no local.

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Hyperlapse incrível com Google Street View

Teehan+lax é uma agência canadense conhecida por muitos designers como “os caras que fazem o iPhone GUI”*. Esse é apenas um dos projetos do laboratório de idéias deles.

Essa semana eles lançaram um outro projeto chamado Google Street View Hyperlapse. (Hyperlapse é aquela técnica que combina timelapse com uma câmera que se movimenta durante a captura das imagens). Com a ferramenta você pode criar seu próprio vídeo a partir de um trajeto que escolher no Google Maps. Uma idéia simples e bacaninha.

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Mas muito mais legal do que simplesmente criar esse aplicativo, foi a edição de vídeo que eles fizeram com lindas paisagens que encontraram no Street View. Assista o vídeo abaixo e chore.

* O iPhone GUI é um PSD com toda a interface do iPhone desenhada em layers, que quebra um baita galho dos designers na hora de criar um aplicativo de iPhone.

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Mais uma mágica do Photoshop: Redução de tremidas

Não importa o preço da sua camera, em algum momento o estabilizador de imagens pode te deixar na mão. As indesejáveis fotos tremidas geralmente podem estar arruinadas, mas uma nova função do Photoshop pode resolver.

A Adobe revelou, no vídeo acima, o filtro Shake Reduction, que está sendo desenvolvido para a nova versão do mais popular software de manipulação de imagens. A intenção é salvar fotos borradas, principalmente aquelas tiradas com condições insatisfatórias de iluminação.

Adobe Photoshop Shake Reduction

Levando em conta a demonstração, feita pela gerente de produto Zorana Gee, parece incrível. Não custa lembrar que o vídeo que anunciava o Content Aware do CS5 impressionou e viralizou na época, mas na prática não é essa coca-cola toda.

Como sempre, talento na hora de produzir o material original continua sendo fator decisivo. Ainda bem.

Adobe Photoshop Shake Reduction

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Tax Evader: o Space Invader do protesto

Tax Evader, um video game e intervenção artística inspirada no Space Invaders, tem sido projetado nas paredes de prédios em diversas cidades americanas, com o objetivo de expressar a frustração com a cultura corporativa e os impostos.

O projeto, coordenado por Gan Golan, expõe mensagens iluminadas pela cidade sobre os abusos do governo e das multinacionais quando tratamos de assuntos como impostos, leis e recursos sociais.

Criado em colaboração com o game designer Paolo Pedercini, o game é uma espécie de Space Invaders reimaginado, com corporações tentando escapar com recursos que pertencem à sociedade. Os jogadores podem usar controles do Wii ou o próprio corpo para jogar e impedir os roubos. Além do protesto durante a projeção do jogo, é possível atirar “bombas-Twitter” enquanto se joga, publicadas com a hashtag #taxevaders.

Quando questionado sobre o motivo de usar games para promover causas, Golan responde à Forbes:

“Game é mídia, como vídeo e impresso. Posso usar para promover qualquer coisa. Infelizmente, como qualquer mídia, é controlada por instituições com falta de imaginação e interesse em apenas manter o status quo. Mas nós podemos criar games que desafiem este problema.”

O jogo também está disponível online aqui.

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Heineken Ignite: a garrafa interativa

Na Semana de Design de Milão deste ano, que está rolando esta semana, Heineken introduziu a “cerveja inteligente”, uma garrafa que interage com as outras, com o ambiente e com as pessoas ao redor.

O projeto, chamado Heineken Ignite, é resultado de investimento da marca em pesquisa por tecnologia e design pioneiros para criar novas formas de experimentar o produto e a marca.

A garrafa interativa usa microsensores e tecnologia wifi para detectar quando as pessoas estão batendo as garrafas umas nas outras, brindando. Ela também reage quando uma pessoa toma um gole, respondendo à música ambiente.

Com a ajuda de LEDs, microprocessadores e acelerômetros, esses movimentos fazem com que as luzes da garrafa se acendam e pisquem.

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Os efeitos também podem ser ativados remotamente, tornam-se compatíveis à softwares abertos e podendo ser sincronizados, por exemplo, às batidas da música que está tocando no ambiente.

O projeto abraça a cultura da balada, tornando a experiência com a marca mais próxima da vida de cada um e o ato de beber da garrafa uma brincadeira divertida.

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YouTube comemora aniversário do VHS com “modo fita”

Considerado o primeiro gravador VHS, o Ampex VRX-1000 foi lançado em 14 de abril de 1956. Depois de quase duas décadas, o formato se tornaria popular e viável comercialmente, o que permitiu toda uma geração criada com fitas emboloradas, imagem ruim, áudio pior ainda e cópias feitas com um videocassete ligado no outro.

O pessoal leite com pêra de hoje em dia nem sabe o que é isso. Tudo é digital. Zeros e uns.

Pensando nisso, o YouTube resolveu comemorar o aniversário do VHS incluindo um modo especial nos vídeos. É o “modo fita”, um botão que pode ser acionado no canto direito do player e, dessa forma, te levar em uma viagem no tempo para o mundo da imagem oitentista.

Teste com esse comercial do Facebook que eu postei há pouco.

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O email que toca guitarra

Para tocar guitarra bem, é preciso muito tempo de dedicação. Com a vida moderna e a odisséia do trabalho, atividades como enviar emails e digitar no celular constantemente gastam momentos preciosos de prática.

Pensando nisso, o artista e músico David Neevel criou o projeto The Email Guitar, uma forma de traduzir notas de guitarra em teclas do computador implementando vários dispositivos e tecnologias. Assim, juntando todas as atividades, ele conseguiu economizar tempo e finalmente praticar.

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O projeto usa um pedal sintetizador Roland para enviar sinal MIDI para um isolador óptico. Esse componente que trabalha com circuitos eletrônicos reduz a frequência do sinal MIDI, permitindo que seja processado por um Arduino. Passando através de um simulador de painel de teclado, o sinal é então transferido para a placa de circuito. Com isso, a música é reproduzida no computador na forma de texto.

Para quem quiser reproduzir em casa, o artista compartilhou todos os passos e códigos usados no desenvolvimento.

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Extrapolis: pintura ganha vida com animação e video mapping

O projeto Extrapolis ganha vida através da junção de técnicas de desenho tradicional e tecnologia, criando uma cidade industrial e encantada que nunca dorme.

O traço naturalista do desenho e o aspecto de pintura são aprimorados com animação 3D, tecnologia baseada em gestos, video mapping e sound design, convidando o espectador a viver e experimentar, de fato, uma obra de arte.

Realizada em colaboração pelos artistas (e suas equipes) Théoriz Crew e BKYC, Extrapolis é uma pintura em larga escala, com animação e motion design em 3D, o que dá ao trabalho mais movimento, onde o jogo de cores, luz e sombra transforma a cidade de forma surreal enquanto o dia passa.

Criado para quebrar barreiras entre real e ficção, explora arquitetura, estilo de vida e habitantes de cidades grandes. Também reflete sobre a interação entre as pessoas e o espaço, abrindo-se para que o espectador possa ter uma experiência imersiva e de sonhos.

Um projeto que repensa como dar vida a uma obra de arte, fazendo com que ela exista além da tinta e dos traços.

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Tudo o que você precisa saber sobre a Bitcoin

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A moeda virtual Bitcoin existe desde 2009, com polêmicas criadas por detratores e um futuro incrível alardeado por admiradores. Porém, é recente o destaque desse sistema monetário nos noticiários.

O motivo: Uma supervalorização que elevou o valor de um Bitcoin de 40 para 200 dólares, totalizando uma movimentação de US$ 1,5 bilhão. Tudo determinado através de especulação em Bolsas por todo o mundo.

A Bitcoin funciona através de p2p, e cada usuário gera dinheiro com um método matemático apelidado de “mineração”. Não existe um banco para centralizar as transações, que são feitas sem intermediários entre as partes envolvidas em uma negociação. A moeda já serviu para comprar livros, CDs, computadores e até comida, mas também já comprou drogas ilícitas, por exemplo.

O ótimo vídeo acima, criado por Duncan Elms, explica tudo o que você precisa saber sobre a Bitcoin. É bonito, com uma estética William Gibson, mas não tem legendas em português. Se preferir, assista o curta abaixo, esse sim em PT-BR, mas apenas com a visão otimista da inovação.

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