Coin promete transformar todos os seus cartões de crédito e débito em apenas um

Com a possibilidade de armazenar as informações de oito cartões de crédito, débito ou fidelidade, Coin – uma nova startup de San Francisco – promete deixar a sua carteira bem menor. Funciona como uma espécie de cartão eletrônico, controlado por um botão circular no topo, e que pode ser utilizado normalmente em qualquer máquina de cobrança e caixas automáticos.

O gadget utiliza uma faixa magnética especial, e os dados são inseridos no Coin através do aplicativo para smartphone, que são depois sincronizados via Bluetooth. Na momento de um pagamento ou saque, o usuário seleciona o cartão desejado com o botão – visualizando os últimos quatro dígitos, data de validade e código de segurança na pequena tela de LED.

Coin

A inovação ainda tem dispositivos de segurança, que alertam via app se a pessoa estiver distante demais do cartão – em caso de perda ou roubo – e permitindo a eliminação dos dados remotamente.

Coin está atualmente em pré-venda no site onlycoin.com, custando 50 dólares com entrega prometida para a metade de 2014. O preço normal depois do lançamento será de 100 dólares. Mas cuidado, não há garantia de que funcione em outros países além dos EUA.

É uma fantástica ideia para transformar todos os seus cartões em apenas um, com pode ter grande apelo popular, porém, assim como eles, o gadget também tem data de expiração. A bateria tem previsão de duração de dois anos, sem possibilidade de carregamento.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Um dia na vida de uma moeda

Comercial de banco quase nunca se destaca. Atualmente vivemos a fase do coro infantil com músicas em inglês, ou da velha receita do garoto propaganda celebridade falando sem parar. Ah, e claro, também tem o gerente e suas ofertas maravilhosas sobre como banco pode resolver a sua vida.

Esse ótimo comercial do Bank of New Zealand está aí pra provar que dá pra fazer diferente. É uma aventura visual através da vida de uma moeda de 1 dólar, que percorre o país de mão em mão, até ser perdido atrás do sofá. Ou não.

O conceito do BNZ é dizer que o dinheiro é um trabalhado duro, está sempre se movimentando, e por isso mesmo você deve cuidar bem dele. A criação é da Colenso BBDO.

A estética não é nova, mas aqui se encaixa com propriedade. Outra boa cena assim é a abertura do filme “O Senhor das Armas”, só que com munição, lembra? Reveja abaixo:

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Barreira idiomática causa confusão em Money Exchange

Se você já passou pela situação de ser mal-interpretado alguma vez na vida, especialmente em um outro país e em outro idioma, o filme da agência Fred & Farid para a Société Générale certamente vai despertar lembranças.

A ação se passa na China, quando um jovem francês tenta se comunicar com a atendente de uma casa de câmbio. O pedido dele é simples: “me dê o dinheiro agora”. Primeiro, pede em francês, depois, em inglês. Sem sucesso, tenta a mímica e, por último, faz o que qualquer pessoa com a tecnologia de um tradutor no bolso faria: escreve a frase no celular e mostra para o outro ler.

O problema é que nem sempre o resultado é o esperado, especialmente quando o interlocutor não entende direito o pedido. E é aí que a confusão começa…

A mensagem da Société Générale é que, se você quer estudar no exterior, melhor ter um serviço financeiro que entenda você. Sem erro.

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Tudo o que você precisa saber sobre a Bitcoin

Bitcoin

A moeda virtual Bitcoin existe desde 2009, com polêmicas criadas por detratores e um futuro incrível alardeado por admiradores. Porém, é recente o destaque desse sistema monetário nos noticiários.

O motivo: Uma supervalorização que elevou o valor de um Bitcoin de 40 para 200 dólares, totalizando uma movimentação de US$ 1,5 bilhão. Tudo determinado através de especulação em Bolsas por todo o mundo.

A Bitcoin funciona através de p2p, e cada usuário gera dinheiro com um método matemático apelidado de “mineração”. Não existe um banco para centralizar as transações, que são feitas sem intermediários entre as partes envolvidas em uma negociação. A moeda já serviu para comprar livros, CDs, computadores e até comida, mas também já comprou drogas ilícitas, por exemplo.

O ótimo vídeo acima, criado por Duncan Elms, explica tudo o que você precisa saber sobre a Bitcoin. É bonito, com uma estética William Gibson, mas não tem legendas em português. Se preferir, assista o curta abaixo, esse sim em PT-BR, mas apenas com a visão otimista da inovação.

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Pegadinha da cerveja Carlsberg descobre se aquele seu amigo enfrentaria perigos pra te ajudar

Nessa onda toda de pegadinhas publicitárias, algumas de gosto bem duvidoso, eu tenho preferência pela abordagem da Carlsberg. A do cinema cheia de mal-encarados, por exemplo, foi surpreendente e divertida, sem pegar pesado com as “vítimas”.

A cerveja agora repete a dose, e na minha opinião com uma ideia ainda melhor e execução mais complexa: um teste de amizade.

Um amigo ligava para outro no meio da madrugada dizendo que precisava de ajuda. Inventava que perdeu dinheiro em um jogo de poker, e pedia 300 euros para pagar a dívida e poder ir embora. Ao chegar no local – típico de filmes de gangue – é que o teste realmente começava.

Quem tivesse coragem de chegar até o final, era brindado com uma Carlsberg pela prova de amizade.

A criação é da agência belga Duval Guillaume.

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Nova Zelândia vai lançar moedas temáticas de “O Hobbit”

Quando um trabalho seu for capaz de mudar o PIB de uma nação, talvez você tenha o mesmo tratamento que Sir Peter Jackson tem na Nova Zelândia, sua terra natal.

Além de campanhas de turismo associando o país à Terra Média, a “100% Middle Earth”, a Nova Zelândia vai lançar moedas tematizadas com a nova trilogia “O Hobbit”.

Resumindo: Os kiwis terão dinheiro com o Gollum estampado.

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“Os Vingadores”: Quando a criatividade e a imaginação viram produção em massa

Pensando em processos criativos e exigências comerciais – que é, afinal, a essência do que esse blog trata diariamente – posso concluir dois pontos: 1. “Os Vingadores” é um pastel de vento (roubei a definição do Diego Maia). 2. Não poderia ser muito diferente disso.

Criatividade e dinheiro: Essa sim é uma verdadeira união heróica não alcançada por “The Avengers”

Aliás, com poucas exceções, é o que a Marvel tem feito com as suas franquias desde que iniciou a onda de filmes de super-heróis com o despretensioso “Blade” em 1998. Eu excluiria poucos do julgamento de espectador que farei nos próximos parágrafos, são eles: “X-Men 2″, o “Hulk” do Ang Lee, “Homem-Aranha 2″, “Homem de Ferro” e, com alguma boa vontade, o recente “X-Men: Primeira Classe”.

De resto, é a companhia buscando o máximo de bilheteria possível sem arriscar o legado de seus personagens com diretores metidos a artista. Deu certo com Sam Raimi, mas a maioria considera o excelente “Hulk” do Ang Lee – citado acima – um desastre. Então porque insistir no “erro”?

Não conheço o ambiente interno dessas super produções, mas consigo imaginar que muitas delas são geradas mais em salas de reunião cheias de executivos, do que nas mãos de um roteirista/diretor talentoso. E é exatamente esse cenário que enxerguei em praticamente toda a preguiçosa projeção de “Os Vingadores”.

Resumo: Um diretor com pouco poder criativo, que precisa colocar um monte de personagens na tela sem gerar uma confusão, atender a demanda de “blockbuster família” com violência tolerável sem sangue, e garantir sucesso de bilheteria para as continuações já agendadas.

Não há nada de errado em ser apenas divertido e “bom para toda família”, mas um pouco de ousadia não faz mal

Mas é aqui que chego na minha segunda conclusão: 2. Não poderia ser muito diferente disso. Tento imaginar – caso fosse dono de dezenas de personagens de quadrinhos multi-milionários – se teria coragem de arriscar e fazer de outra forma. Provavelmente não, e nada existe de errado nisso.

A Marvel já sabe a fórmula, e continua repetindo-a ano após ano. Que a empresa queira aproveitar ao máximo seus heróis com filmes rentáveis, eu posso entender, só não é possível dizer que “Os Vingadores” é a melhor adaptação de quadrinhos já feita. O mesmo se pode dizer da franquia “Transformers” de Michael Bay, por exemplo, passatempos rentáveis, mas nenhuma obra que valha a pena revisitar no futuro.

Quem conhece as HQ’s diz que “Os Vingadores” foi muito fiel ao crossover original – eu só lia “Wolverine” e “Super-Homem” na adolescência, portanto não posso opinar – mas como obra cinematográfica a adaptação acaba pasteurizando os personagens e a trama. Um resultado muito parecido com o que vemos diariamente nos ambientes de criação atrelados a altas performances comerciais (leia-se, publicidade).

Eu sei que o filme é divertido e funciona muito bem como passatempo descompromissado – não precisa dizer que tenho um pão embolorado batendo no peito – mas é realmente só isso o que se esperava de “Os Vingadores”? Eu nunca exigiria um “Batman: O Cavaleiro das Trevas” do Joss Whedon – a essência é completamente outra – mas um pouco mais de ousadia não faria mal ao longa.

Eu engulo todas as vezes a velha história de fim do mundo, do artefato alienígena com poder incomensurável, e do vilão que decide roubá-lo com ambições pouco convincentes – estamos falando de quadrinhos, afinal – mas estou cansado da ação repetitiva só para mostrar mais efeitos e barulho na tela.

É possível unir sequências de puro entretenimento com dramaticidade capaz de realmente nos fazer importar com o destino dos personagens… e do mundo. Para tanto, não estou falando de ser dark e tenso como os Batman’s de Nolan, mas esperto e sagaz como o segundo “Homem-Aranha” do Sam Raimi, o segundo “X-Men” de Bryan Singer, e o primeiro “Homem-de-Ferro” Jon Favreau.

Também entendo que Hollywood se assegure nas fórmulas de sucesso para a maioria dos filmes de verão (norte-americano), só acho uma pena desperdiçar tantos personagens do nosso imaginário, desde criança, com adaptações bobas e descartáveis. Não há nada de errado em ser simplesmente divertido e “bom para toda família”, mas um pouco de provocação poderia me fazer ter vontade de assistir o filme novamente, ao contrário dos bocejos a partir do momento em que o porta-aviões sai do lugar.

O Nolan também deve ter suas brigas com a Warner e a DC Comics, mas não precisa ter mais de um olho funcionando para perceber que, com a carreira que ele desenvolveu, a liberdade é bem maior. O cara trata o personagem com respeito, gera blockbusters milionários e ao mesmo tempo nos faz sair do cinema levando aquilo na cabeça pelos próximos dias.

Também entendo que a Marvel não queira arriscar suas principais propriedades intelectuais, e seu universo seja muito mais leve e bem humorado do que a concorrência. Porém, fico ainda mais decepcionado ao ter certeza de que eles acertam em cheio quando as amarras são mais soltas. Todos os outros filmes da empresa que citei acima se encaixam nisso, mas a maior prova disso responde hoje pelo nome de “Kick-Ass”.

Não tem Capitão América, nem Homem de Ferro, nem Viúva Negra, nem Thor ou Hulk, mas criativamente falando é memorável. Acontece que, na hora do vamo-ver da bilhteria gerou muito pouco para a Marvel, e aí voltamos novamente para a luta no globo da morte entre criatividade e dinheiro. Essa sim é uma verdadeira união heróica para os poucos Nick Fury da vida real que a alcançam.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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