Lively.fm: serviço de streaming de música usa como fonte mais de 50 milhões de blogs

Já falamos aqui de vários aplicativos relacioados à música, desde novidades no Spotify, passando pelo álbum-app do Philip Glass e do Blur, até o Turnplay, que revive o realismo de tocar vinil. Mas na música sempre tem espaço para novidades.

O serviço de streaming Lively.fm permite que usuários descubram novas músicas usando como fontes cerca de 50 milhões de blogs. O site é atualizado a cada 10 minutos com novas faixas e artistas. Com uma interface bem simples, para começar a ouvir, é só fazer uma busca ou clicar em uma das capas de álbum que aparecem na home.

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Similar ao Hyper Machine e ao We Are Hunted, a diferença está na diversidade de faixas e rapidez do streaming. Apesar de seus concorrentes também usarem o método crowdsourcing para se alimentar, cobrindo mil blogs que postam músicas, o Lively.fm não se limita a nenhum padrão ou nicho musical, usando mais de 50 milhões de blogs para ampliar e diversificar sua base.

Recentemente, além da página na web, é possível usar o serviço – também gratuito – via aplicativo para iPhone.

Com design simples, a página inicial é também repleta de capas de álbuns em que você pode clicar para começar o streaming das músicas instantaneamente. É possível buscar por faixas específicas ou as mais ouvidas, no “top charts”. Você pode seguir os artistas, curtir músicas e compartilhar a trilha sonora com suas redes via Facebook e Twitter.

 

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Novo álbum do Strokes traz a banda desacelerada e mais madura

O The Strokes de 2013 pouco se parece com aquela banda que exalava fúria e energia pelos poros em 2001 – e que conquistou o mundo com sua indefectível Last Nite. Isso, no entanto, não quer dizer que a banda piorou ou melhorou – seria juízo de valor – mas é apenas um sinal de que ela resolveu se adaptar a um novo ambiente. E, para isso, assumiu de vez as influências oitentistas e abusou sem medo de recursos eletrônicos para fazer seu quinto álbum, Comedown Machine.

Claro que isso também não é nenhuma novidade. As influências eighties sempre estiveram lá, mas desde Angles (de 2011) elas vêm ganhando mais e mais força na sonoridade de Julian Casablancas e cia., e provavelmente vão decepcionar quem espera um novo Is This It ou Room On Fire.

Mas quem quiser acompanhar a viagem da banda pela nostalgia pós-punk, new wave e pop colorida na qual ela embarcou vai descobrir muitos motivos para se deliciar com Comedown Machine.  Mas esteja avisado: se em Angles este tempero 80’s já era carregado, aqui ele faz você quase engasgar.

O disco tem o mesmo DNA de Angles, (e até a sequência das músicas delineia uma estrutura parecida com o trabalho de 2011), mas soa um pouco mais morno. Com exceção de 50 50, falta no disco aquela fagulha de energia que fazia de Under Cover Of Darkness um single tão bom e contagiante.  Mas mesmo que a excelente All The Time não consiga repetir a proeza, ela ainda é uma música que traduz a essência divertida do Strokes e seu talento nato para fazer refrões que grudam logo na primeira audição e ficam tocando em loop na sua cabeça.

E as ótimas Happy Ending, Partners In Crime e Tap Out surtem o mesmo efeito, mas vezes dá vontade de dar uma chacoalhada no iPod pra ver se a banda se empolga um pouco mais. Mas a aparente falta de energia é compensada com uma performance e produção impecáveis, e mostram que os garotos amadureceram e resolveram deixar um pouco da rebeldia para trás.

E quando a gente entende que essa é a nova proposta e postura da banda, Comedown Machine começa a valer a pena. E muito. Cada vez que se ouve, fica melhor.

Pode não ser o Strokes explosivo que todo mundo espera, mas ainda é Strokes fazendo pop competente e acima da média.

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The Rap Quotes: placas das ruas de NY viram letras de música

Seguindo projetos que tem reconstruído o espaço, e dado maior atenção às ruas como forma de expressão da sociedade, o artista Jay Shells decidiu aproveitar as placas das rua de Nova York para transformar os sinais em mensagens mais significativas.

Em seu projeto The Rap Quotes, no lugar de indicações de trânsito, o artista colou letras de músicas de rap. Abaixo, um amigo o acompanha em suas andanças pela cidade, espalhando mensagens do rap e dando um novo significado aos lugares.

Placas com o nome de músicos como Jeru tha Damaja, NAS, Kanye West e CL Smooth podem ser encontradas em locais mencionados nas letras, muitas vezes ligada ao lugar onde viveram.

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Spotify tenta explicar o poder da música em sua primeira campanha publicitária

Em sua primeira campanha publicitária, o Spotify tenta definir o que a música significa. Tarefa ambiciosa, é claro, e por isso começa com um comercial-manifesto imerso em uma atmosfera obscura enquanto a multidão carrega um fã durante um show.

Sem usar uma trilha sonora específica, apenas um som indistinguível que ecoa, a intenção da campanha é comunicar a universalidade da música, e como ela exerce um poder particular em cada um de nós. Apoiado em metáforas, o texto diz que as melhores canções não nos dão respostas, mas fazem perguntas. “Porque a música é uma força. Para o bem. Para a mudança.”

Spotify

“Because music can’t be stopped. Can’t be contained. It’s never finished. Because music makes us scream ‘Coo coo ca choo’ and mean it.”

Assim como outros manifestos publicitários, o texto pode soar genérico, tentando criar artificialmente um significado maior para um produto ou marca. Porém, o Spotify sai beneficiado por tratar de algo que realmente é capaz de comover as pessoas, sem precisa explicitar a ferramenta ou modo de funcionamento.

A criação da Droga5 de Nova York estreia hoje na televisão norte-americana, e inclui ainda peças impressas e ações em redes sociais.

Vale lembrar que antes do Spotify, outro serviço de streaming de música lançou um comercial. O Deezer, que recentemente chegou ao Brasil, fala “que nada pode parar a música”, uma ideia também presente no discurso do concorrente.

Spotify

Confira abaixo o texto completo do manifesto do Spotify, em inglês, e outros dois filmes da campanha:

“It’s been said that the best songs don’t give answers but instead ask questions. So, why? Why does music stop us in our tracks? Dictate if we pump a fist or swing it? Why can a song change the world? Because music is a force. For good. For change. For whatever. It’s a magnifying glass. A bullhorn. A stick in the gears and the tools to fix it. Because music is a need. An urge to be vindicated. It’s bigger than us. It lives inside us. Because we were all conceived to a 4:4 beat. Because music can’t be stopped. Can’t be contained. It’s never finished. Because music makes us scream ‘Coo coo ca choo’ and mean it. Because music is worth fighting for. Why? Because it’s music.”

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Primeiro disco dos Beatles faz 50 anos e ganha homenagens e regravações

Para comemorar os 50 anos de Please Please Me – primeiro disco dos Beatles – a BBC de Londres fez um especial convocando vários artistas para regravar o álbum no lendário Abbey Road studios, na mesma sala usada pelos Fab Four.

Até aí, tudo certo. O interessante é que eles tiveram o desafio de regravar as músicas num período de 12 horas, o mesmo tempo gasto pelos Beatles para gravar o disco original, lá em 1963.

Dentre os convidados, estão “apenas” Joss Stone, Mick Hucknall, The Stereophonics e Graham Coxon, só para citar alguns. O documentário que registrou a gravação você confere no vídeo acima.

50 anos depois, a força dos Beatles permanece intacta.

Please Please Me, oh yeah!

 

 

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The Next Day: a volta de David Bowie

Longe dos holofotes e da mídia por 10 anos – mas sempre no coração e nas playlists dos fãs – David Bowie retornou ao mercado com seu novo (e guardado a sete chaves) The Next Day.

Lançado após dois anos de reclusa gravação com praticamente o mesmo time de Reality – e com a assinatura tradicional do produtor Tony ViscontiThe Next Day parece um tributo de David Bowie para ele mesmo. Obvia e felizmente, o disco não tem essa pretensão, e o que se ouve 10 anos depois do hiato de Bowie poderia muito bem ter sido ouvido em 2005. Ou seja, The Next Day parece uma continuação mais do que natural para o que ele já fazia uma década atrás.

Todas as suas marcas registradas estão lá: o alto nível das melodias, o flerte com o drama, a experimentação instrumental requintada que esbanja bom-gosto e os arranjos de arrepiar a espinha e de causar inveja, como no caso das incríveis e espetaculares How Does The Grass Grow?, Boss Of Me e da maravilhosa You Feel So Lonely You Could Die.

The Next Day traz todas as personas de Bowie de volta, em plena forma. E vai satisfazer todo mundo que estava carente por um material novo do mestre. Se você gosta de David Bowie, prepare-se para adorar o disco novo. Pode não ser revolucionário como alguns esperam, mas é glorioso. É Bowie de volta com fôlego total, conscientemente revisitando o melhor de seu passado com o cuidado de não cair na nostalgia rasa, incorporando seu toque inovador de sempre. E isso já é o bastante para fazer de The Next Day uma experiência emocionante.

Ziggy Stardust está de volta, Aladdin Sane está de volta. The Thin White Duck está de volta.

Bem-vindos.

Confira os videos de The Stars (Are Out Tonight)  e de Where Are We Now?

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Trooper: A cerveja do Iron Maiden

Umas semanas atrás eu falei sobre a estreita relação entre bebidas e bandas de rock. O assunto era o lançamento da cerveja da AC/DC.

Para provar que um raio pode cair milhões de vezes no mesmo lugar, ontem medeparei com mais um dinossauro do rock anunciando – adivinhem – a chegada da sua cerevja. Desta vez é o Iron Maiden.

Talvez inspirados por uma parte da letra “My body’s numb and my throat is dry”, a cerveja ganhou o nome de Trooper.

Para os fãs de plantão a boa nova é que a espera não deve demorar muito. Em maio a cerveja já deve estar a venda. Já tem um site ironmaidenbeer.com e um video com o próprio Bruce Dickinson explicando o conceito da coisa toda. Up the Irons. And Cheers.

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Arctic Monkeys preparam disco novo

Boas notícias para os fãs dos macacos do ártico. O baterista Matt Helders anunciou que a banda deve lançar seu quinto álbum este ano.

Sem nome e sem data definitiva para chegar, o álbum ainda está em fase de produção e segundo afirmações do Alex Turner, terá um som mais alto e mais pesado. A ideia é seguir a linha de R U Mine?, single de trabalho de 2012 que tocou (e ainda toca) à exaustão nas rádios.

O último disco dos Arctic Monkeys foi Suck It And See, de 2011. Enquanto o álbum novo não fica pronto, eles vão oferecendo um tira-gosto do novo material em seis apresentações nos EUA, em maio.

Depois disso eles voltam para a Europa para ser uma das principais atrações do festival polonês Open’er, em julho, e do festival espanhol Benicàssim, no mesmo mês.

Ainda há rumores de que eles apareçam no Glastonbury, mas nada confirmado ainda. De qualquer forma, os sortudos que estiverem lá vão ter muitas coisas pra se divertir. Dá uma olhada no line-up do festival.

Para aumentar a expectativa a respeito do novo disco, relembre “R U Mine?”:

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Beck e seus projetos que repensam a experiência da música

O recém lançado álbum do Beck, Song Reader, desencadeia uma série de experimentos do artista, repensando a forma como interagimos com a música.

Em vez de um álbum comum, Song Reader é na verdade um livro com as partituras de suas novas canções. Nenhuma delas foi gravada pelo músico, o que relembra o início da história da música, onde era possível escutá-la somente quando a tocavam ao vivo.

Além de retornar ao passado, o projeto também agrega a internet, ao convidar os fãs ao redor do mundo a enviarem suas versões tocadas das partituras e compartilhá-las no site do álbum.

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Seguindo a mesma linha de experimentar a música de diferentes formas, Beck se uniu ao especialista em projetos interativos, Chris Milk, para criar uma performance inovadora de seu cover do David Bowie, ”Sound and Vision”.

Para quem não conhece, Chris Milk foi o criador do palco do show do Arcade Fire no Coachella de 2011, com balões brancos que piscavam de forma interativa e caíam por toda a plateia durante a música “Wake Up”, transformando o festival em uma incrível e enorme pintura de luz.

Para este projeto, Beck 360, foi criada uma performance online e interativa do músico tocando o cover de Bowie ao vivo. Filmada usando câmeras de 360 graus em um palco circular, é possível assistir ao show em diferentes perspectivas, impossíveis de serem atingidas a olho nu.

Essa mudança de olhar pode ser feita tanto com o mouse quanto com os olhos, a partir de uma conexão do usuário com tecnologias de reconhecimento de face via webcam. O resultado é uma performance psicodélica e interativa.

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Abaixo, o making of dessa colaboração entre Beck e Chris Milk:

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Artistas recriam capas de discos com personagens dos quadrinhos

Semalmente, o site Comic Book Resources convoca seus leitores para participarem de desafios artísticos, inserindo personagens dos quadrinhos na temática do momento. Recentemente, o tema foi capas de discos e os resultados foram muito legais. Não é de se surpreender que capas dos discos dos Beatles tenham predominado, mas será que você consegue reconhecer todas elas? As respostas no final deste post, com links para os sites dos artistas que os criaram.

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1. Abbey Road – The Beatles

2. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band – The Beatles

3. Rubber Soul – The Beatles

4. Let it Be – The Beatles

5. White Album – The Beatles

6. 1 – The Beatles

7. Ramones – Ramones

8. World Gone Wrong – Bob Dylan

9. The Breakfast Club Soundtrack

10. Bad – Michael Jackson

11. Make it Big – Wham!

12. Spice it Up Your Life – Spice Girls

13. Gorillaz – Gorillaz

14/15/16. Demon Days – Gorillaz

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Um painel tipográfico construído a mão que acende de acordo com letra da música

O novo clipe da banda Husbands, Dream, dirigido pelo estúdio francês Cauboyz, criou uma atmosfera retrô tipográfica que integra tecnologia ao trabalho manual.

Os criadores divulgaram o making of do trabalho, revelando toda a produção DIY em torno da construção das caixas de luzes, pintadas com palavras da letra da música.

Usando sensores de luz, eles coreografaram ao vivo esse painel tipográfico. Quebrando as barrreiras do artesanato, cada caixa de luz estava conectada a um painel de controle, que era tocado como um instrumento, e acendia cada caixa de acordo com a palavra cantada na música.

Brincando com repetições e complementações, a performance lembra até um poema construtivista.

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Abaixo, confira toda a produção no vídeo de making of.

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AC/DC. Ou antes da cerveja e depois da cerveja.

A frase clássica é sexo, drogas e rock and roll. Mas ninguém estranharia se no meio da combinação também aparecesse algum tipo de bebida.

É só pegar a lista de exigências de qualquer bandinha pra ver: tem sempre algum whisky, vodka ou cerveja (quando não são todos juntos) incluídos. E já que eles andam sempre juntos, por que não oficializar logo a união?

Claro, a ideia é tão óbvia que muita gente já pensou nisso. Seguindo os passos da Bastard Lager do Motorhead, e da Kiss Destroyer, para citar só alguns, o AC/DC acaba de ganhar a sua própria cerveja: AC/DC Beer

“German Beer. Australian hardrock”, como diz o conceito. Agora é só escolher a trilha certa para beber a sua. Como os próprios caras do AC/DC já disseram muito bem, eu iria de “Have a drink on me”.

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Documentário revela a arte por trás da capa de “Born & Raised”

Danny Cooke é um cineasta baseado na Grã-Bretanha, com uma bela bagagem de projetos que incluem documentários, curtas e vídeo-clipes, além de filmes experimentais e comerciais. Entre seus projetos mais recentes está The Making of John Mayer’s ‘Born & Raised’ Artwork, um documentário que registra os bastidores do trabalho de David A. Smith, um designer especializado na criação tipográfica de placas de vidro ornamentais, feitas à mão, e espelhos decorativos.

Só pelo tipo de trabalho que faz, David já renderia um documentário – a exemplo do registro feito pela Jack Daniels no ano passado -, mas se você é fã de John Mayer e curtiu a capa do disco Born & Raised, está na hora de conhecer o homem por trás desta arte – e como foi que ele a criou. Apaixonante.

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A dança randômica de Wayne McGregor

Hoje, praticamente alguns dias após o boom do Harlem Shake pelo mundo, Thom Yorke lança novo video do seu projeto Atoms For Peace com a dança randômica da mesma safra de Lotus Flower. 

Tudo invenção do coreógrafo futurista Wayne McGregor, que busca inspiração na tecnologia para criar danças e movimentos doidões. Do the Wayne Shake!

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Jeremy Pelt lança um novo álbum obrigatório para quem é fã de jazz

Há que se admirar os artistas que estão na estrada há décadas e ainda conseguem criar coisas novas e diferentes. Mesmo que as coisas novas e diferentes não tenham o mesmo brilho de seus trabalhos clássicos, a tentativa é digna do todo o louvor.

É muito fácil cair na saída fácil de se repetir e fazer de cada diso novo a repetição da mesma formula. Quem não faz isso merece todo o mérito, e Jeremy Pelt chamou minha atenção mês passado justamente por isso. Seu disco novo é experimental, inspirador e excelente.

Esse macaco-velho, veterano trompetista acaba de lançar seu quarto álbum em quatro anos. O cara é incansável, e mesmo depois de tantos anos de atividade ele esbanja fôlego para se reinventar.

Water and Earth mostra um músico claramente em busca de um novo caminho, misturando em sua banda músicos da velha guarda (como o percussionista Jeffrey Haynes) e um pessoal mais novo (como o pianista David Bryant).

O resultado é interessante e certamente desafiador, e se algumas faixas soam um pouco fora de lugar à primeira impressão, o disco é brilhante quando acerta na experimentação e mostra banda e composições em sintonia fina.

Pieces Of A Dream e Boom Bishop são matadoras. Mystique e Butterfly Dreams são lindas e só mostram que Water and Earth é mais um acerto na trajetória de Pelt.

Quem se arriscar além da superfície vai descobrir um disco viciante.

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The Stars (Are Out Tonight): Novo clipe de David Bowie com participação de Tilda Swinton

Se no mês passado, o iluminado David Bowie lançou sua primeira música depois de 10 anos, temos agora seu novo clipe, e para uma outra música!

“The Stars (Are Out Tonight)” também faz parte do novo álbum de Bowie, intitulado “The Next Day”, e a divulgação foi feita com um vídeo dirigido por Floria Sigismondi.

David Bowie e Tilda Swinton formam um casal que vive uma vida pacata, até que celebridades esquisitas começam a perseguí-los. É androginia pra todo lado.

Apesar da relevância desse lançamento, acredito que o novo disco da lenda deve trazer melhores surpresas.

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Beck reimagina “Sound and Vision” de David Bowie com experiência interativa em 360°

Patrocinado pela Lincoln Motor, Beck resolveu reimaginar o clássico setentista “Sound and Vision” de David Bowie. Já tínhamos falado disso na semana passada, com alguns detalhes do processo criativo.

O resultado, com o vídeo acima, já seria suficiente para justificar essa proposta, mas é apenas um pedaço do complexo projeto tecnológico e de marca oferecido pela montadora.

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Em colaboração com o diretor Chris Milk, que já realizou diversos experimentos para o Google, Beck criou uma performance em 360°, para assim gerar uma experiência de imersão para a audiência. Com 160 músicos e captação binaural do aúdio, a sensação deveria ser a mesma para todos, independente do lugar em que cada pessoa estivesse sentada.

A versão digital dessa apresentação recria a experiência online. Através do site Hello, Again, é possível navegar pelo show como se fosse um Google Maps sonoro. Ao ativar a webcam, por exemplo, a perspectiva do palco é alterada de acordo com o movimento da sua cabeça.

Hello, Again

A perspectiva do palco é alterada de acordo com o movimento da sua cabeça através da webcam

Chris Milk e sua equipe tiveram que desenvolver equipamentos para capturar a performance da maneira que desejavam, já que não existem microfones binaurais propriamente ditos. No site do projeto oferecido pela Lincoln, essas invenções são detalhadas, como a cabeça desenhada por Alan Scott, especialista em criaturas de Hollywood.

Para conferir a experiência é obrigatório o uso de fones de ouvido e paciência, já que a versão em alta definição demora bastante para carregar, dependendo da sua velocidade de conexão. A espera compensa. Tenta lá: loadbalancer.beck360-production.com

Além da conquista tecnológica, “Hello, Again” tem grande valor publicitário para a Lincoln, que deseja reforçar seu novo conceito de clássico modernizado. A montadora aposta seu renascimento nesse projeto e com veiculações no último Super Bowl.

Hello, Again

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Belle & Sebastian lança documentário sobre segundo álbum

Os escoceses do Belle & Sebastian divulgaram ontem um documentário inédito e bastante completo sobre o processo criativo de seu disco If You’re Feeling Sinister, de 1996.

O álbum – para mim, o melhor deles – é o grande divisor de águas na carreira de Stuart Murdoch e cia. Foi com este disco que eles conquistaram a Europa e viraram os queridinhos da música alternativa do final da década de 90. Já haviam lançado Tigermilk como um trabalho de faculdade e logo depois fecharam contrato com a Jeepster Records.

O documentário faz parte do Pitchfork Classics, programa da Pitchfork TV que revisita discos (já) clássicos. Se você é fã como eu, garanto que vai se divertir muito.

Boa viagem.

 

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It Starts And Ends With You, o novo single do Suede

O Suede chegou como uma bomba atômica no cenário britânico dos anos 90 e ajudou a redefinir o britpop mesmo quando ele ainda estava sendo concebido.

Enquanto os blockbusters Blur e Oasis se engalfinhavam sob os holofotes da mídia para ver quem finalmente conquistaria os corações daquela geração, o Suede corria na estrada paralela e entrava na briga pelas margens, produzindo um pop tão brilhante quanto o de seus concorrentes do primeiro escalão, mas com uma dose um pouco mais carregada de David Bowie e Smiths na mistura.

O som do Suede era menos acessível na superfície, mas aqueles que se dedicaram encontraram álbuns que recompensavam a dedicação a cada repetida audição.

Sedutoramente dark, o Suede tinha peso, tinha sujeira e tinha, também, muito sex appeal.

Brett Anderson praticava um tipo de performance através da qual sua sexualidade exalava pelos poros, e a tensão sexual impregnava cada nota daquelas músicas. O resultado era um som não apelativo, mas extremamente malicioso e provocador.

Animal Nitrate foi o primeiro grande hit, em 1993, e fez do primeiro disco do Suede o álbum de estreia mais vendido da história do Reino Unido até então. O álbum seguinte, Dog Man Star e o disco de 2002, A New Morning são pequenas obras-primas do pop inglês que infelizmente nunca conseguiram fazer muito sucesso fora da Inglaterra.

Hoje, 11 anos depois do otimista A New Morning, o Suede volta à ativa para o delirio dos saudosos fãs do prolífico cenário pop/rock daquela época e lança mais um disco: Bloodsports.

O single It Starts And Ends With You prova que Anderson continua com seu dom para a melodia intacto, e faz a gente se perguntar porque será que a banda esperou tanto tempo se reunir.

 

 

 

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Black Sabbath 2013

Tem o que falar? Não tem. O Black Sabbath, que nasceu em 1968, volta aos palcos em 2013: com Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler (todos da formação original) e Brad Wilk (batera do Rage Against the Machine).

Isso não “promete” ser incrível. Isso CERTAMENTE SERÁ INCRÍVEL. E o vídeo acima, sobre o processo criativo, já nos deixa com essa curiosidade do que escutaremos em breve. Não só em um novo disco, mas também em conversas sobre um provável show aqui no Brasil.

Preparem suas carteiras.

Ozzy

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