Rock Design House

Au bord d’un lac d’Espagne, Ensamble Studio a décidé de construire la maison « The Truffle » qui a été évidée par une vache nommée Paulina. Faite tout en pierre naturelle, la maison offre un petit cadre agréable où le minimalisme est de rigueur. Des photos signées Roland Halbe à découvrir dans la suite.


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Paul Stanley e Gene Simmons fazem o parto do novo bebê do Kiss

Atende pelo nome de LA Kiss o mais novo empreendimento da banda Kiss que nada tem a ver com música, mas sim com futebol americano. E para apresentar seu novo time, digo, “bebê”, Paul Stanley e Gene Simmons foram parar na sala de parto de um hospital para fazer um parto rock n’roll.

O filme tem um certo gosto duvidoso, e por isso deve ser assistido sem grandes expectativas do ponto de vista publicitário. Ao mesmo tempo, é mais uma investida genial do Kiss, provavelmente uma das bandas mais empreendedoras do mundo da música.

Se veremos o LA Kiss no Super Bowl algum dia? Em se tratando do Kiss, tudo é possível…

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AntiCast 117 – Músicas que designers fazem Vol.3

Olá, antidesigners e brainstormers!

Neste programa, Ivan Mizanzuk e Felipe Ayres ouvem e comentam as músicas que vocês nos enviaram! Para quem acompanha-nos no Facebook, deve ter visto que lançamos um pedido para que nos mandassem links de suas bandas, de forma que pudéssemos mostrar para o MUNDO o quão talentosos musicalmente vocês são. Recebemos mais de 30 indicações de bandas (a maioria que tem algum designer na formação) e escolhemos as que gostamos mais. O resultado é este programa, recheado de músicas ótimas, umas mais pesadas, outras mais pop, mas somente independentes e de alta qualidade.

Faça download do episódio aqui

>> 0h05min34seg Pauta principal

Tracklist
>> 8min21seg
1. Música “Bússola”, da banda A Tear That Falls. (Gravataí/Cachoeirinha-RS)
Lyric Video | Fanpage | Soundcloud

>> 16min14seg
2. Música “Gatilho”, da banda Revolk. (Curitiba-PR)
Home Page | Fanpage | Soundcloud

>> 24min46seg
3. Música “Don Copal or the Department of Death”, da banda The Campbell Trio. (Porto Alegre-RS)
Bandcamp | Fanpage

>> 32min27seg
4. Música “Myself”, da banda Dive in The Helice. (Curitiba-PR)
Soundcloud | Fanpage

>> 38min00seg
5. Música “Humanos”, da banda Alessa. (Presidente Prudente-SP)
Soundcloud |
Fanpage

>> 45min42seg
6. Música “Steve Dogs”, da banda Ricardo. (Joinville-SC)
Vídeo da música

>> 51min11seg
7. Música “Getting Naked”, da banda Gran Modern Glasses. (Ribeirão Preto-SP)
Clipe | Fanpage | Página oficial

>> 58min11seg
8. Música “Some Vision”, da banda Hamdell. (Mogi das Cruzes-SP)
Myspace | Fanpage

>> 1h05min34seg
9. Música “Ilusão”, da banda Nouflagra. (Curitiba-PR)
Soundcloud | Fanpage | Página oficial

>> 1h10min20seg
10. Música “What You’ve Become”, da banda Esylium. (São Bernardo do Campo-SP)
Soundcloud | Fanpage | Clipe

>> 1h17min00seg Leitura de comentários

>> 1h41min35seg Música de encerramento: “Famous”, da banda Black Drawing Chalks. (Goiânia-GO)
Fanpage | Site oficial | Vídeo

Links
Não Obstante #01
AntiCast 28 – Músicas que designers fazem Vol. 1
Músicas que designers fazem Vol. 2

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Rock Climbing Building

New Wave Architecture a imaginé ce bâtiment impressionnant pour la communauté des amoureux de l’escalade. Prévue à Polur en Iran, cette structure est une ode à la nature et une invitation à grimper sur son toit. Un lieu pensé et dédié à l’escalade à découvrir dans une série d’images dans la suite.

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Quinto álbum do Kaiser Chiefs chega em março

Os britânicos do Kaiser Chiefs vêm divulgando seu novo trabalho desde o final do ano passado, quando mostraram o primeiro single do disco. Agora divulgaram uma data oficial de lançamento.

Education, Education, Education & War está previsto para ser lançado dia 31 de março e já está em pré-venda no iTunes. Já é o quinto disco dessa banda de Leeds que conquistou o mundo em 2005 com seu mega-ultra-blaster hit I Predict A Riot.

Segundo a própria banda, o disco novo é temático e aborda uma questão de “todos contra o mundo”, colocando em pauta o individual versus o coletivo e sugerindo que somos melhores quando trabalhamos em conjunto do que sozinhos.

Depois de um approach ousado em seu álbum anterior, The Future Is Medieval, onde o consumidor podia escolher 10 entre 20 faixas, montar um álbum com sua tracklist e capa personalizados e ainda vendê-lo pela internet, agora o Kaiser Chiefs retorna ao modo tradicional de comercialização (CD, vinil e download). E mais do que isso, diz que retorna também a uma sonoridade mais parecida com Employment e Yours Truly Angry Mob (os dois primeiros álbuns).

 
Só esperando pra ver. Por enquanto já dá pra ouvir Bows & Arrows no vídeo acima e Misery Company. Em março a gente descobre a verdade.

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Follow: o primeiro single de uma boa surpresa indie

Todo dia aparecem centenas de bandas interessantes para se conhecer. Ultimamente quem tem ganhado minha atenção é o Telegram, que lançou seu primeiro single agora há pouco, em novembro do ano passado.

É aquela típica banda indie, de guitarras rápidas e refrões pegajosos e o visual retrô a-gente-queria-ser-o-Velvet-Underground. Mas isso não é demérito. O som é interessante e divertido, apesar de não muito original.

São de Londres e dois de seus integrantes faziam parte de uma banda cover de Roxy Music (a Proxy Music), daí ficam mais claras as influências dos caras.

O guitarrista Mat Wood descreveu a música Follow assim: “É como quando você está dirigindo por uma parte esquecida por Deus no meio-oeste americano e você chega num cruzamento e há um longo trem que está passando há muito tempo. É um pouco assim, mas imagina um trem de brinquedo. É implacável. É um trem de brinquedo implacável.”

Vai saber?

Enquanto eu tento entender a imagem proposta pelo guitarrista, ouça Follow pelo vídeo acima.

 

 

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The boss is back!

Depois de fazer shows antológicos no Brasil e mostrar pra gente porque é considerado o “The Boss”, Bruce Springsteen continua cheio de fôlego e vai lançar seu próximo disco no comecinho do ano que vem.

O álbum chama-se High Hopes e é um compilado de músicas novas, versões e regravações de antigos clássicos de sua carreira.

Será o décimo-oitavo disco de Bruce. Foi produzido pelo infalível Brendan O Brien  e tem algumas participações especialíssimas, como Tom Morello (guitarrista do Rage Against The Machine), por exemplo.

Segundo o próprio Springsteen, são versões que ele sempre quis fazer, sempre sentiu que precisavam ser lançadas. E agora encontrou o momento certo para dar a elas uma casa e uma chance.

No vídeo lá em cima você confere High Hopes, a faixa-título do álbum. Composta lá atrás, no começo dos anos 90, agora ganhando vida nova. Thanks, Boss!

 

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Rock & Roll Heaven mostra como alguns músicos teriam envelhecido

Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Kurt Cobain… todos eles morreram aos 27 anos, conservando para sempre uma imagem jovem. Mas, e se a história tivesse sido diferente? E se tanto eles quanto outros artistas que morreram cedo demais tivessem sobrevivido, como eles estariam hoje em dia? A resposta está em Rock & Roll Heaven, projeto desenvolvido pela Sachs Media Group em parceria com a empresa de restauração de fotos Phojoe.

O objetivo descrito na página do Rock & Roll Heaven é ser um “tributo à memória de artistas queridos, que ajudaram a formar gerações de fãs de música, a fim de manter sua lembrança viva para as gerações futuras.” Abaixo de cada imagem, há informações sobre cada um dos artistas, além de comentários de dois especialistas em música.

É claro que as imagens excluem possíveis cirurgias plásticas e outras correções estéticas. Elvis, com certeza, teria sido um que se renderia aos tratamentos para combater o envelhecimento. Mama Cass também não perderia a chance. O resultado de Jimi Hendrix não fez jus à sua beleza, enquanto Bob Marley seria um vovô moderno. Mas o mais intrigante, na minha opinião, é como John Lennon ficaria parecido com a Yoko Ono

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1- Kurt Cobain e Jim Morrison

2- John Lennon e Elvis Presley

3- Janis Joplin e Jimi Hendrix

4- Karen Carpenter e Bobby Darin

5- Bob Marley e Dennis Wilson

6- Mama Cass e Keith Moon

Rock Paper Scissors

Les allemands de weAREmedienkuenstler ont eu l’idée de programmer deux ordinateurs jouant à un pierre, feuille, ciseaux. Chaque ordinateur choisit une des trois possibilités, et réagit face au choix de l’autre, permettant ainsi de compter les points. Une idée étonnante à découvrir en vidéo dans la suite.

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A “música” eletrônica, segundo um roqueiro

Nunca entendi o fascínio – e gosto – de algumas pessoas por aquele barulho insuportável que chamam de “música” eletrônica. Música? Não, sinto muito, não é.  Daí que hoje o Ads of the World publicou um incrível filme que a DLV BBDO de Milão fez para a revista Rolling Stone, com um texto que define exatamente o que muitos roqueiros pensam sobre o assunto e, de quebra, trouxe uma excelente direção de arte.

“DJs… Criminosos com licença para disparar merda em nossos ouvidos”

Eu poderia escrever um texto gigante sobre este comercial, mas não vou. Cada um que tire suas próprias conclusões.

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Layers of Glass on Objects

Né à Tokyo et vivant à Dusseldorf, Ramon Todo imagine de magnifiques créations en insérant des blocs de verre dans divers objets. Des oeuvres splendides et surréalistes, utilisant des roches volcaniques, des livres ou encore des fragments du mur de Berlin que l’on peut retrouver au Art Front Gallery.

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O “novo” Paul McCartney

Para entender o novo disco de Paul McCartney, basta olhar o título e a capa. O álbum é colorido, elétrico, pop-art, explosivo, aceso, pulsante.

Como sugere o título, “NEW” traz um Paul renovado, se reinventando como há muitos anos não fazia. Seis anos atrás, em “Memory Almost Full”, ele meditava sobre sua vida e suas conquistas em pequenas obras-primas auto-analíticas. Aqui a pegada é outra: Paul está olhando para frente, empolgado com o presente e o futuro.

“NEW” é absolutamente sobre sentir-se renovado, jovem novamente, ansioso por novos desafios. É sobre mostrar que ainda há fôlego, criatividade e tesão em fazer música.

E como se reinventar quando você tem 50 anos de carreira, foi um dos responsáveis pelo maior fenômeno musical do século XX e já passou por todos os territórios musicais desde trilhas para James Bond a Radiohead?

Bom, estamos falando de Paul McCartney. E é aí que o cenário fica interessante. O cara tem 71 anos e está fazendo pop/rock muito melhor do que muita banda nova por aí.

“NEW” é Paul de roupa nova, cheio de fôlego e esbanjando bom-humor

Mesmo com toda a idade, ele não se intimida. E até  sua voz cansada no disco é uma prova disso: com orgulho, ele mostra que isso não o atrapalha em nada e entrega um dos discos mais jovens e cheios de vida que você vai ouvir este ano. Quem esperar um outro “Band On the Run” vai se decepcionar, mas quem mergulhar de mente aberta vai descobrir uma das experiências mais interessantes da carreira de Paul McCartney.

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O cara não é bobo. Ele sabe o que precisa fazer e sabe que pra se manter atual é necessário se alimentar de referências atuais. Então convocou 4 produtores do mais alto quilate (Giles Martin, Mark Ronson, Paul Epworth e Ethan Johns) e fez com que cada um o ajudasse a revestir cada melodia, cada harmonia, cada ideia com uma camada densa de contemporaneidade. O disco brilha do começo ao fim e em muitos momentos você se pergunta: isso é mesmo Paul McCartney?

Mas é só continuar ouvindo e você percebe que sim, é o Paul  de sempre, com o tino inabalado para as melodias inteligentes e a esperteza única de construir estruturas pop que você acha que pode prever, mas não consegue. E se por acaso as ousadias de “Appreciate”, “Alligator” ou da espetacular “Queenie Eye” lhe soarem estranhas, ele vai lembrar você de que este ainda é um disco de Paul McCartney em momentos como “Early Days”, “On My Way To Work”, a faixa-título (com seus 3 minutos de puro deleite pop que lembram “With a Little Help From My Friends” ou “Penny Lane”) e a ultra-direta “Everybody Out There”, simples e infalível.

NEW é outro patamar. É Paul de roupa nova, cheio de fôlego e esbanjando bom-humor. Ele já chegou num ponto da vida onde não precisa provar mais nada pra ninguém e pode simplesmente aproveitar seu momento e se divertir.

E ele está mais do que certo. Se eu também tivesse 71 anos de idade e fosse o compositor popular mais bem-sucedido de todos os tempos, faria exatamente o mesmo.

Bem-vindo ao novo.

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Guitarras legendárias, segundo Federico Mauro

Primeiro foram os óculos. Depois, os sapatos. Agora, o designer italiano Federico Mauro acrescenta às coletâneas de objetos famosos elas, as guitarras. De Chuck Berry a Paco de Lucia, passando por Kurt Cobain, Angus Young, Slash e Django Reinhardt. E tem Randy Rhoads, John Lennon, George Harrison, Jimi Hendrix, Brian May e tantos outros guitar heros do blues, jazz e rock.

As séries visuais Famous Eyeglasses, Famous Shoes e Famous Guitars são definidas pelo designer como um projeto pessoal, no qual ele tem a oportunidade de melhorar seu estilo e aprender a apreciar as preferências de outras pessoas. Para o público em geral, que tem acompanhado este projeto, é uma oportunidade de se divertir testando seus conhecimentos de cultura pop.

Com as guitarras, o nível de dificuldade sobe, apesar de grande parte dos instrumentos já ter entrado para a história junto com seus respectivos donos. Diferentemente das outras coleções, formadas apenas por imagens, Famous Guitars conta com um vídeo, no qual as imagens são acompanhadas pela trilha sonora correspondente. Se você curte rock ou música em geral, não deixe de apertar o play.

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Solemn Skies: o novo vídeo do Childhood

Novos queridinhos da música indie-pop inglesa, Childhood é uma banda de Brixton fundada em 2010 que está prestes a lançar seu primeiro álbum, depois de já ter lançado alguns singles de boa aceitação lá do outro lado do Atlântico.

Solemn Skies  é uma música etérea, sonhadora. É repleta de arcos-íris, unicórnios e espírito flower power.

A música foi lançada na iTunes Store britânica em abril e chegou essa semana às lojas (de lá), em formato físico. E ontem a banda lançou o vídeo oficial no YouTube.

Seu visual é tão retrô quanto a sonoridade da música, e de repente parece que estamos em 1972. O bom é que não estamos e que a banda ainda está só no começo. Se você gosta de Britpop e de nostalgia, taí um som que vale a pena descobrir.

 

 

 

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Personalidades do rock ajudam a educar crianças

O rock sempre foi considerado o estilo musical dos rebeldes, dos não-conformistas. E quanto mais pesado o som, pior a imagem de seus criadores, apontados como maus exemplos pela sociedade em geral. Mas, acredite, o rock pode ser um aliado para se ensinar coisas bacanas para criançada (e, de quebra, ainda educar uma futura geração de roqueiros de uma maneira bem lúdica), como comprova o livro Rock para Pequenos, de Laura D. Macoriello, com ilustrações de Lucas Dutra.

Do ponto de vista dos adultos que curtem rock, o mais admirável é perceber como a obra é bem-sacada, pegando detalhes da história de cada artista ilustrado para transformá-los em bons exemplos para a garotada. A começar pelos Beatles atravessando a rua em Abbey Road. A imagem inspirou a lição de que sempre se deve atravessar a rua na faixa de pedestres, na companhia de adultos.

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Quem nunca viu aquele vídeo de Jimi Hendrix tocando guitarra com os dentes? Pois é ele que mostra a importância da saúde bucal, escovando bem os dentes. Elvis Presley entra em ação com seu topete para lembrar que pentear o cabelo é preciso. Ozzy Osbourne nunca teve medo do escuro, afinal, é o Príncipe das Trevas…

David Bowie, que tem um olho de cada cor por conta de uma briga, ensina uma a importante lição de que as diferenças devem ser respeitadas.

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Além deles, também fazem parte do “elenco” Janis Joplin, Angus Young, B-52s, Rolling Stones, Chuck Berry, Steve Harris, Ramones e Kiss, todos com uma pequena biografia que pode ajudar a despertar o interesse da criançada (e dos adultos também) pelo rock – afinal, educação musical também é importante e começa em casa (vale lembrar o caso do Maestro Billy  que o Saulo contou outro dia no Braincast).

Confesso que me apaixonei por essa ideia no minuto que soube dela e acho até que poderia inspirar outras iniciativas por aí. Quem sabe.

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Novo álbum do Strokes traz a banda desacelerada e mais madura

O The Strokes de 2013 pouco se parece com aquela banda que exalava fúria e energia pelos poros em 2001 – e que conquistou o mundo com sua indefectível Last Nite. Isso, no entanto, não quer dizer que a banda piorou ou melhorou – seria juízo de valor – mas é apenas um sinal de que ela resolveu se adaptar a um novo ambiente. E, para isso, assumiu de vez as influências oitentistas e abusou sem medo de recursos eletrônicos para fazer seu quinto álbum, Comedown Machine.

Claro que isso também não é nenhuma novidade. As influências eighties sempre estiveram lá, mas desde Angles (de 2011) elas vêm ganhando mais e mais força na sonoridade de Julian Casablancas e cia., e provavelmente vão decepcionar quem espera um novo Is This It ou Room On Fire.

Mas quem quiser acompanhar a viagem da banda pela nostalgia pós-punk, new wave e pop colorida na qual ela embarcou vai descobrir muitos motivos para se deliciar com Comedown Machine.  Mas esteja avisado: se em Angles este tempero 80’s já era carregado, aqui ele faz você quase engasgar.

O disco tem o mesmo DNA de Angles, (e até a sequência das músicas delineia uma estrutura parecida com o trabalho de 2011), mas soa um pouco mais morno. Com exceção de 50 50, falta no disco aquela fagulha de energia que fazia de Under Cover Of Darkness um single tão bom e contagiante.  Mas mesmo que a excelente All The Time não consiga repetir a proeza, ela ainda é uma música que traduz a essência divertida do Strokes e seu talento nato para fazer refrões que grudam logo na primeira audição e ficam tocando em loop na sua cabeça.

E as ótimas Happy Ending, Partners In Crime e Tap Out surtem o mesmo efeito, mas vezes dá vontade de dar uma chacoalhada no iPod pra ver se a banda se empolga um pouco mais. Mas a aparente falta de energia é compensada com uma performance e produção impecáveis, e mostram que os garotos amadureceram e resolveram deixar um pouco da rebeldia para trás.

E quando a gente entende que essa é a nova proposta e postura da banda, Comedown Machine começa a valer a pena. E muito. Cada vez que se ouve, fica melhor.

Pode não ser o Strokes explosivo que todo mundo espera, mas ainda é Strokes fazendo pop competente e acima da média.

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Levitation Series

Le photographe italien Giuseppe Lo Schiavo a imaginé cette étonnante série de clichés surréalistes appelée « Levitation ». Représentant des symboles architecturaux de différentes époques et lieux de l’humanité sur des rochers géants en lévitation, ces images laissent rêveur. Plus de clichés dans la suite de l’article.

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O terror do youtube

“Nasci e cresci na periferia da zona sul de São Paulo, em um dos tantos micro-bairros surgidos entre o asfalto de Interlagos e a lama do Grajaú, e mesmo tendo vendido minha alma ao rock no início da adolescência, nunca fui cego e muito menos surdo ao que acontecia à minha volta.”

Essa frase de um amigo meu é muito boa pra começar esse texto. Ele falava sobre o rap e o hiphop. Em tempos de excesso de conteúdo, informação e cultura como hoje, onde não conseguimos consumir tudo que gostaríamos (mesmo consumindo muito) e ainda ficamos sempre tentados a não ficar de fora sobre todos os assuntos, a moda e hypes ditados pelas redes sociais e pela TV, fica cada vez mais difícil não ser cego e surdo sobre o que acontece a nossa volta.

Talvez até por esse motivo a tal classe C virou pesquisa para empresas e agencias. Porque muita gente demorou pra ouvir e olhar o que estava acontecendo ali, bem na cara, no meio dos seus seguidores e também no carro da frente.

Hoje eu estava pesquisando sobre o Kondzilla, produtor audiovisual e especialista em clipes de “funk ostentação”. Com 24 anos nas costas e uma 5D na mão ele ta colecionando milhares de views no youtube e chefiando a produção de videoclipes de artistas independentes da baixada, principalmente do funk. E sem compra mídia.

Konrad Dantas, antes de qualquer coisa, subiu o sarrafo da galera que queria fazer um video “bombado” pro youtube. Trouxe qualidade, estética e junto disso os carros de luxo e as marcas “de patrão” para artistas independentes e grandes ídolos dentro do seu nicho de massa.

Fiquei curioso e puto por aparentemente chegar tarde. E mesmo também tendo também vendido a alma pro rock, nessas horas eu não tenho nenhuma amarra cultural ou musical. Simplesmente quero entender, abrir os olhos e ouvir o que acontece ao redor.

Se isso te interessar, comece com o documentário de 35 minutos – “Funk Ostentação – O filme”. Pra quem é cliente de segmentos como carro, bebidas e roupas eu diria que é praticamente uma obrigação conferir.

“é impossível falar de cultura sem falar de consumo” Renato Meireles, do Data Popular, logo no fim do documentário.

Funk Ostentação – O Filme (COMPLETO) from KondZilla on Vimeo.

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Jagwar Ma: o pop australiano volta aos anos 90

Eu não sei exatamente quais foram exatamente as influências de Gabriel Winterfield, Jono Ma e Jack Freeman. Mas poderia apostar que tem Stone Roses, Jesus Jones, Blur, Happy Mondays, Primal Scream e _____________________(sua banda preferida dos anos 90 aqui) no meio.

Ouvindo a elogiada The Throw – o single que está fazendo do Jagwar Ma os novos queridinhos do pop australiano – fica claro que eles bebem na fonte dos anos noventa em cada nota que produzem.

O que, para nostálgicos como eu, é uma delicia. Me lembrou Right Here Right Now (do Jesus Jones) logo de cara, nem tanto pela melodia ou refrão em si, mas pelo conjunto de tudo: o visual do clipe, o mood da música, a intenção dela de forma geral. E preciso confessar que depois de acostumar com o timbre do vocal, eu adorei o que ouvi.

Com certeza é um álbum que vou atrás para descobrir se as suspeitas influências se confirmam, e – claro – para me fazer voltar no tempo um pouco, apreciando uma música nova com tempero vintage.

 

Aqui você vê a The Throw e a deliciosa Come Save Me. Divirta-se.

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Papai Noel heavy metal

O cara mais underground que eu conheço é o diabo/ Que no inferno toca cover das canções celestiais/ Com sua banda formada só por anjos decaídos/ A plateia pega fogo quando rolam os festivais…/ Enquanto isso Deus brinca de gangorra no playground do céu com santos que já foram homens de pecado/ De repente os santos falam ”Toca Deus um som maneiro”/ E Deus fala ”Aguenta vou rolar um som pesado”… Alguém aí se lembra da música Heavy Metal do Senhor, do Zeca Baleiro? Pois foi esta música que me veio à mente logo que vi Jingle Bells, a vinheta natalina do VH1 produzida pelo Mixtape Club, com design e direção de Aaron Stewart.

Naquele momento do ano em que já estamos saturados de tantas campanhas natalinas e listas de melhores e piores do ano, por melhores que sejam, é curioso ver que ainda há espaço para se trazer algo de novo ao mesmo tema. Apesar de à primeira vista o traço de Aaron Stewart passar uma impressão mais infantil, explorando o trabalho dele a gente descobre que o visual serve de contraponto algumas sacadas nada infantis.

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