Tugg: o Kickstarter do cinema

A plataforma Tugg, fundada pelo produtor de cinema Nicolas Gonda, usa um modelo de crowdfunding similar ao do Kickstarter aplicado ao cinema: permite ao público financiar a exibição de um filme. Para isso, o usuário pode escolher qualquer filme da biblioteca do site e criar um projeto para exibi-lo em uma sala de cinema.

A partir daí, cria-se uma página com informações do filme, hora, data, local de exibição e preço do ingresso. Se pessoas suficientes pagarem para assistir ao filme, o projeto vence e a exibição acontece. Ou seja, a sala de cinema tem garantia de lotação e quem comprou o ingresso fica satisfeito com a oportunidade.

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Com um catálogo de quase mil títulos, Tugg mantém o foco em filmes independentes e de interesses de grupos locais. Porém, para iniciar um projeto, há algumas restrições: é preciso ser influente a ponto de trazer potenciais compradores de ingressos para o filme que gostaria de exibir. E, para apoiar uma exibição, é preciso ser convidado pelo organizador.

Por enquanto, os projetos que tiveram sucesso vão de um filme sobre a Comic Con a um documentário sobre pena de morte. Com um público cada vez maior, novos títulos e mais opções para procurar e apoiar eventos, Tugg e novas plataformas como esta poderão transformar os processos de distribuição e exibição de filmes pelo mundo, tornando-os mais sociais.

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Tugg tem a ver com criar uma comunidade ao redor do cinema. – Gonda

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Meet The World in One City: Heineken desafia jovens a conhecer o mundo sem sair de Amsterdã

Recentemente, a Heineken lançou mais um desafio integrando comunidades, redes sociais, globalização e diversão: Meet The World in One City. Dessa vez, dois jovens comuns – Barnaby Slater, do Reino Unido, e Mick Johan,  da Holanda – foram desafiados a conhecerem uma pessoa de cada um dos 194 países reconhecidos no mundo. Os obstáculos? Eles tinham apenas 2 semanas e não podiam sair de Amsterdã, cidade sede da marca.

A campanha baseou-se principalmente no Facebook como estratégia para encorajar os fãs a se envolverem e fazerem parte de sua comunidade global. Os usuários podiam participar mandando seus nomes ou de conhecidos que estariam em Amsterdã, para que pudessem participar e ajudar na missão.

A competição acabou essa semana com os seguintes números: os dois jovens conheceram pessoas de 153 países dos 194 da lista. Mas o resultado foi além do desafio proposto, tornando o Facebook da marca num espaço para que os fãs de todo o mundo, que estivessem viajando pela cidade-sede, pudessem trocar contatos, se conhecerem no mundo real e compartilharem seus encontros na rede.

194 países, 14 dias, 1 cidade = mobilização de fãs, troca de contatos, encontros no mundo real e comunidade global abastecida.

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Relatório Most Contagious de 2012 analisa as inovações do ano e as tendências para 2013

Todo fim de ano, a ContagiousMagazine faz uma análise das inovações, cases de sucesso, acontecimentos marcantes e mudanças sócio-econômicas que moldaram as empresas, o mercado e a sociedade nos últimos meses. O relatório deste ano, Most Contagious 2012 Report, tem como fio condutor a tendência “cidadania”.

Passando pelos Jogos Olímpicos, pelos filhos potenciais do Kickstarter, pelas comunidades de fãs que levaram Cinquenta Tons de Cinza ao sucesso, pela repercursão da campanha de Obama nas redes sociais, entre outros exemplos, o relatório expões casos em que a transparência e a ubiquidade das mídias sociais está alimentando o poder do povo.

Indo de encontro aos dados da Nielsen sobre o Consumidor Consciente, em que 66% das pessoas preferem comprar de empresas que possuem programas voltados para a responsabilidade social, o relatório fala de cidadões que exigem que a propaganda vá da perfeição à honestidade, do controle à colaboração. São casos assim que embalam o relatório deste ano, em que discursos como o do fundador da Amazon, Jeff Bezos, resume bem:

“Acima de tudo, esteja alinhado com seus clientes. Ganhe quando eles ganham. Ganhe apenas quando eles ganham”.

Abaixo, um resumo das tendências e seus pontos-chave:

  1. 1. Movimentos / Evolução e Poder
  2. 2. Propósito / Tendo um papel na sociedade
  3. 3. Marketing como Design de Serviços / Utilidade e não ruído
  4. 4. Dados / Insights através de números
  5. 5. Tecnologia / Grandes batalhas, pequenas vitórias
  6. 6. Design / Personalização do jogo
  7. 7. Negócios sociais / Adotando uma política de porta aberta
  8. 8. Compartilhamento de imagens / O ano da foto
  9. 9. “Ao vivo” amplificado / Realçar, capturar e compartilhar
  10. 10. Agarrando as telas / Criando, compartilhando e assistindo
  11. 11. Realidade aumentada / Camadas de conteúdo e utilidade
  12. 12. Ponto-de-venda / Lojas conectadas
  13. 13. Personalização / Feito para você
  14. 14. A nova fidelidade / Serviços e não esquemas
  15. 15. Pagamento / Mudando a forma como pagamos
  16. 16. Pequeno mas perfeitamente formado / Pequenas marcas, pequenos pensadores

 

Confira o relatório abaixo ou baixe aqui em pdf.

 

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10 Years of Scrobbling: Last.fm revela insights da música através dos hábitos de seus usuários

A importância dos dados como fenômeno para entender os hábitos dos usuários é indiscutível. O Last.fm tem feito isso por mais de 10 anos, ao coletar informações sobre o que seus usuários estão ouvindo. Agora, o serviço comemora seus 10 anos no ar com um microsite especial contento insights das informações que recolheu durante todo esse tempo, o 10 Years of Scrobbling.

Os dados revelam, por exemplo, que Smells Like Teen Spirit é a música mais popular da década no mundo, enquanto no Brasil é a Wonderwall do Oasis. Já a banda mais popular, tanto no Brasil como no mundo, é Coldplay.

Como já é esperado, os insights também mostram que, quando uma banda se separa ou um músico morre, há uma relação direta com o repentino aumento de ouvintes de suas músicas.

A morte de Michael Jackson resultou em 1 milhão de plays de suas músicas em um dia.

No site 10 Years of Scrobbling, você pode conferir uma linha do tempo interativa com os fatos históricos na música nos últimos 10 anos, e como eles influenciaram os hábitos dos ouvintes do Last.fm. Também pode conferir o Top 100 músicas e artistas da década, filtrado por lugares e tags.

 

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Fotografias de Michael Wesely captam um ano em um único frame

Hoje em dia, levamos algumas frações de segundo para tirarmos uma foto, capturarmos um momento e compartilharmos nas redes. Em contrapartida à efermidade, o fotógrafo alemão Michael Wesely é famoso por seus trabalhos de longa exposição, capturando um lugar ao longo do tempo, em vez de um momento específico.

O simples ato de tirar fotos, de flagrar um momento, congelar o tempo e o ir e vir apressado do mundo urbano contemporâneo repleto de encontros acidentais e atividades efêmeras, mantém a importância da fotografia de testemunhar, de eternizar o instante antes que se apague para sempre. No caso de Wesely, visa eternizar cada instante e uni-los para contar uma história através da passagem do tempo.

Em um de seus projetos recentes, Open Shutter, o fotógrafo levou de 2 a 3 anos para tirar um única foto, capturando a renovação do MoMA, em Nova York. O resultado é consequência de filtros especiais, aberturas pequenas, longas exposições e muita paciência.

Fotografando o desenvolvimento urbano há muito tempo, Wesely já criou fotografias que levaram cerca de 40 anos para se concretizar. Um tempo inimaginável aos instantâneos dos dias de hoje.

 

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Campanha de Natal do Swedish Post cria Jogo da Memória que une mundo online e offline

Em campanha para o Natal, o Swedish Post queria promover aos suecos seus serviços pré-pagos de enviar presentes pelo correio para todo o País. Para isso, eles criaram um jogo da memória chamado Parcel Memory.

A premissa do jogo é simples: 400 caixas com presentes foram espalhadas em um armazém junto com funcionários do serviço postal, enquanto a filmagem do ambiente era transmitida online via livestream. Para ganhar, os jogadores precisavam direcionar os funcionários a encontrarem duas caixas que possuíssem o mesmo objeto dentro. Os vencedores levavam o presente dentro das caixas que conseguissem formar um par.

Como resultado, em apenas duas horas após o lançamento, 15 mil pessoas na Suécia já estavam participando da ação, interagindo online enquanto o jogo ocorria no mundo real.

 

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The Big Internet Museum: uma viagem pela história da vida online

The Big Internet Museum foi lançado recentemente para retratar a história da Internet em sua melhor forma, ou seja, online.

Dividido em diversas categorias como audiovisual, redes sociais e jogos, o site permite que você navegue pelas “exibições” da história da vida online, desde Arpanet e Usenet, até Youtube e Instagram.

O museu é bem simples, cada história é contada em uma linha do tempo, com imagem, texto e links. Para aqueles mais jovens que não estavam conectados desde o começo da Internet, é uma boa introdução aos marcos históricos que muito influenciaram o mundo de hoje.

Para aqueles que sentiram falta de alguma coisa, é possível enviar ideias e sugestões.

O projeto foi criado pela TBWA\Neboko em cooperação com a Mediamonks.

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Robotify.me: um robô construído a partir de seus hábitos nas redes sociais

BBH Labs criou o Robotify.me, um site que analisa seus dados de redes sociais e cria um robô personalizado. O robô é configurado de acordo com a sua vida digital e, se você atualizá-lo semanalmente, verá mudanças de acordo com as atividades que mantém nas redes.

Há várias combinações diferentes de robô, com cada parte construída de acordo com indicações do seu comportamento online, tais como a quantidade de posts no Facebook, links compartilhados, tagueamentos, retweets, check-ins no Foursquare, etc. Por exemplo, se você costuma postar bastante, o robô provavelmente terá um alto-falante como boca. Ou se tira bastante fotos, pode ter lentes de câmera no lugar dos olhos.

Cada detalhe do robô é importante para montar seu perfil, e o fará aprender mais sobre como você tem se comportado online. Uma das razões para qual o site foi criado é encorajar autoreflexão e análises. De acordo com postagem em seu site, o BBH Labs explica que a pesquisa que levou a construir esse projeto tem a ver com inteligência artificial.

“Queremos avanços na emoção e no aprendizado da IA a partir de dados humanos. Como a internet recolhe mais e mais de nós mesmos, os robôs estão achando cada vez mais fácil replicar nosso ‘eu’ online.”

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Infográfico interativo mostra todos os assassinatos de Game of Thrones em 90 segundos

Com o passar do tempo, os livros de George R.R. Martin vão nos apresentando tantos novos personagens e complexas relações que fica cada vez mais difícil compreender totalmente Game of Thrones. Pensando nisso, Jerome Cukier criou um infográfico interativo com dados dos 5 livros da série.

O infográfico é um grande círculo baseado nas relações construídas ao longo do tempo. Cada personagem representa um pequeno círculo cujo tamanho se refere à frequência de aparição na série. As famílias são agrupadas juntas. E, quanto mais perto estiverem da morte, mais escuro ficam seus círculos.

Neste projeto, Cukier contou a história de cerca de 300 personagens, escolhendo aqueles que aparecem em, pelo menos, mais de cinco capítulos ou que foram mortos por outro personagem nomeado no infográfico. Com isso, foi preciso mapear as ações de todos estes personagens selecionados.

Visualize o infográfico completo aqui. É possível selecionar quais livros você gostaria de ver a história e, em seguida, apertar play para que os círculos começem a mostrar suas relações em 90 segundos.

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Diesel relança tênis de 1993 com campanha “pré-internet”

Diesel está relançando um antigo sucesso de 1993, o tênis YUK. Girando em torno dos “velhos e bons tempos” e promovendo um produto totalmente low-tech, a campanha Pre-Internet Experience, realizada pela agência SMFB, desafia as pessoas a não postarem nada no Facebook por 3 dias, ou no Twitter, Instagram e Facebook juntos por 2 dias. Serão 20 vencedores que irão receber o par de tênis.

A campanha também liberou alguns vídeos, abaixo, que brincam com o fato de que o tênis não tem nenhum desses recursos mágicos e tecnológicos que tanto estamos acostumados hoje em dia.

No tracking, no-timing, no-wallposting, no-bullshit

Usar a nostalgia e a saturação das redes sociais para falar com público questionador e que muito tem ouvido sobre a importância de desconectar é um caminho. Mas, apesar de a campanha dar ênfase ao mundo pré-internet como os dias de glória, ela continua direcionando as pessoas para seu lugar-comum, website e página no Facebook.

 

 

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Aplicativo Ginger.io usa dados do seu celular para checar sua saúde

Anmol Madan, estudante do MIT Media Lab, coletou 320 mil horas de dados de celulares para sua tese e descobriu certos padrões que podem prever sentimentos como ansiedade e até mesmo se você irá ficar gripado. Se você está depressivo, diabético ou tem alguma doença crônica, os hábitos evidenciados no uso do seu celular podem ser muito úteis para dar sinais e ajudar a manter um controle.

Ginger.io é uma startup que recentemente recebeu $6,5 milhões em fundos pela Khosla Ventures. Seu foco é ajudar as pessoas através dos dados contidos nos celulares. O aplicativo coleta hábitos nas mensagens de texto, frequências telefônicas e localização – ou seja, comportamentos sociais combinados e transformados em informações sobre saúde e bem-estar. Tudo isso é analisado e enviado de volta ao paciente, via app, e ao médico, via plataforma online. Os alertas podem mostrar sinal de depressão, ou até comportamentos de quem começou a ter diabete, mas sempre abertos à interpretação de acordo com o histórico de cada paciente. Veja aqui mais exemplos da ciência por trás do serviço.

Celular e sensores estão revolucionando a forma como mantemos a saúde em dia e ajudando no tratamento de pacientes com doenças crônicas. – Michael Seid, no site do Ginger.io

Para o fundador do projeto, os alertas não são importantes apenas para o controle do médico, mas também para nos entendermos melhor e ficarmos de olho em hábitos que criamos mas nem prestamos atenção. E, se a preocupação com a privacidade for grande, Madan explica aqui que todos os dados são controlados pelo próprio usuário.

Pode parecer estranho de início, mas milhares de pacientes ao redor do mundo já compartilham seus dados sobre sintomas e tratamentos em sites como PatientsLikeMe e CureTogether. O número de aplicativos e serviços para auto-monitoramento da saúde é crescente e cada vez mais familiar em nosso dia-a-dia. Afinal, com o envelhecimento da população e alto custo para manter a saúde em dia, monitorar, prever e manter o bem-estar pela internet e celular parece ser uma boa alternativa.

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As interações humanas em infográficos animados

O quanto você interage enquanto está online? Quantas pessoas estão interagindo face-a-face perto de você? Por quantas tecnologias você está rodeado nesse momento? Quantas delas estão conectados à internet? Quantas interações você tem em uma conversa pessoal? E em uma conversa mediada por tecnologia?

Parece fácil perceber estas conexões que acontecem constantemente e simultaneamente perto de você, mas são informações praticamente impossíveis de serem quantificadas e estruturas em alguma ordem ou padrão. De fato, não percebemos a grandeza e as diferenças do tempo-humano e do tempo-máquina se não pararmos para pensar.

“Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem.” (Proust)

E é justamente isso em que foca o trabalho do italiano Marco Bagni. O artista toma como base as interações humanas, das mais primitivas às totalmente imersas na tecnologia e conectividade. Em seu mais novo projeto, ele constrói três infográficos animados em forma de vídeo (Getting Lost, Chasing Space e Time and Illusion), que tentam medir o caos da comunicação humana, em meio aos dados extraídos da tentativa de observar como a vida acontece.

Assista aos três vídeos do projeto abaixo:

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The Gallery of Lost Art, mostra virtual do Tate, traz de volta à vida obras em extinção

É melhor olhar bem para estas obras de arte pois pode ser a última vez que você as veja para sempre. Esse é o conceito de uma nova exibição online, The Gallery of Lost Art, com curadoria do Tate. O projeto conta com raros trabalhos de Francis Bacon, Tracey Emin, Willem de Kooning e outros que atingiram um status imortal, em contrapartirda à efermidade e curto tempo de vida, por serem obras que, de alguma forma, estão sumindo.

A mostra ilustra como as obras de arte podem ser vítimas do destino, destruídas por acidentes ou simples azar. Além disso, a intervenção do mundo digital em trazer de volta à vida estas artes perdidas é algo interessante por si só: afinal, o site da mostra também irá desaparecer depois de algum tempo, levando embora aquilo que estava vivo. Mas, uma vez na web, as obras podem ser reproduzidas, compartilhadas e, assim, espalhadas por caminhos infinitos que as deixarão vivas para sempre.

De acordo com Jane Burton (Diretora Criativa do Tate Media), em entrevista no site da exposição, fala que o desafio era encontrar uma forma de mostrar as obras contando suas histórias. O resultado foi um novo olhar sobre arte: um site imersivo em uma vasta exposição, onde visitantes podem explorar as evidências e causas do desaparecimento das obras.

“The Gallery of Lost Art é um museu fantasma, um lugar de sombras e rastros. Só pode existir virtualmente.”

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MoMA cria rede social para mapear a arte moderna

Uma parceria entre os curadores do MoMA e a Columbia Business School resultou na criação de uma espécia de rede social da arte moderna. O projeto, desenvolvido para a exposição Inventing Abstraction-1910-1915, que estará em cartaz no MoMA a partir do dia 23 de dezembro deste ano, é composto por uma série de infográficos que mapeiam as relações entre as linguagens artítiscas, as obras realizadas e também a amizade e colaboração que havia entre artistas, músicos e cineastas ligados à arte naquele tempo.

Para mapear tudo isso, o MoMA convidou o professor Paul Ingram, da Columbia Business School, especialista em análise de redes através de métodos de Economia e Administração. Em entrevista para Artnews, Ingram conta que começou a usar diagramas de redes sociais para ensinar executivos em seus MBAs, relacionando laços de conexão com inteligência no ambiente de trabalho. Ele explica:

“A qualidade das conexões nesta rede social – estar em mais e diferentes caminhos entre os artistas – é associada à criatividade. De acordo com essa métrica, Kandinsky é o artista central na história da arte abstrata”

A exposição pretende celebrar os 100 anos de arte abstrata mostrando as obras antalógicas que foram marcos históricos no movimento artísitico, bem como uma retrospectiva completa contando uma história para além das obras de arte, através das conexões que haviam entre e por trás delas.

O resultado do projeto será apresentado como um mapa explicativo dentro de um livro, lançado na abertura da exposição, e também em um site. Quando for ao ar, os usuários poderão clicar no nome da cada artista para enxergar suas conexões. Veja abaixo como está ficando:

A arte de mapear redes sociais de movimentos artísticos é bastante antiga. Muitas outras conexões já foram analisadas e transformadas em infográficos como: o Movimento Dadaísta (1919), Árvore da Arte Moderna (1933), Cubismo e Arte Abstrata (1933) e até alguns mais recentes como Grafismo e Arte de Rua, lançado este ano, que você pode ver abaixo.

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Um livro-aplicativo para iPad para ajudar a construir uma cidade melhor

Em 2010, a Harvard’s Graduate School of Design publicou o Ecological Urbanism, um livro com artigos sobre cidades sustentáveis. Assim como qualquer outro projeto de uma área em que as coisas mudam e evoluem tão rápido, o projeto se encontrava desatualizado. E, em vez de lançarem uma outra edição impressa, Harvard abraçou a ideia de reconstruir o livro de uma forma em que ele nunca perdesse sua validade, e que as novidades pudessem ser adicionadas no decorrer do tempo: o livro, então, foi transformado em um aplicativo para iPad.

Com a ideia do livro-aplicativo, foi possível dar outra dimensão ao material, tornando-o interativo, imersivo, navegável e colaborativo.

Através do projeto liderado pelo Second Story, um estúdio em Portland focado em trabalhos interativos, o livro ganhou seu próprio ecossistema ao ser transformado em aplicativo. O objetivo era ir além de traduzir o livro impresso em um simples e básio ebook.

A chave do processo de transformar algo impresso e estático em digital, dimensional e interativo foi entender os múltiplos pontos de entrada na história, mapeando-a como alinear. Ao desconstruir as histórias, foram encontrados padrões e similaridades em torno de escalas, geografia e tempo. Assim, a navegação pelos artigos foi sendo reorganizada, bem como a profundidade e suas conexões. As possibilidades do touchscreen e do conteúdo multimídia deram novos olhares a cada assunto tratado, como mostra o vídeo abaixo:

 

Promovendo experiência, navegação intuitiva e design de ponta, o livro-aplicativo é uma das inspirações atuais que gostaríamos de ver mais quando falamos em ebook. O projeto, Ecologial Urbanism App, está disponível para baixar aqui, de graça.

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Co-fundadores do Last.fm lançam Lumi, serviço que personaliza toda a web

Os co-fundadores do Last.fm, Felix Miller e Martin Stiksel, anunciaram seu novo empreendimento, Lumi, que leva a abordagem do Last.fm para todo o conteúdo da web.

O serviço é simples: ele lê e grava as páginas que você visita, através de uma extensão no browser, para entender mais sobre seus interesses e sugerir conteúdos que você possa gostar. Os resultados são apresentados em série de posts com layout bem visual.

O projeto levantou preocupações em torno de privacidade, mas seus fundadores enfatizaram que a atividade de cada browser é segura, completamente anônima e só acessível ao próprio usuário. No site, eles criaram uma página para tentar responder todas as dúvidas sobre o tema.

“Com Lumi, estamos tentando criar uma nova forma de descobrir coisas online. Vemos isso como uma experiência pessoal da web”

Ainda no início da jornada e começando devagar, Lumi está aceitando inscrições para que os usuários recebam convites para testar seus serviços. Miller e Stiksel sabem que é um mercado concorrido, com sites como Trapit, que usa inteligência artificial para oferecer conteúdo compatível com os interesses do usuário de forma rápida e prática, e o bem-sucedido e conhecido StumbleUpon, com 10 anos de mercado. Sem contar com gigantes como Facebook e Google, que usam dados pessoais para personalizar a forma como os usuários acessam o conteúdo.

Mas, para seus criadores, conforme comunicaram no post de estreiaLumi faz o trabalho de forma diferente, e é disso que dependerá seu sucesso.

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Social Shopping na loja pop-up do eBay em Londres

eBay foi às ruas de Londres com o projeto eBay Social Shopping, uma loja pop-up alimentada por recursos digitais interativos e sociais. A loja, montada em Covent Garden no fim de semana passado – de olho nas compras de Natal – buscou unir o universo físico ao virtual, e também aproveitar o poder do Facebook, Twitter e Instagram em termos de recomendação de produtos.

Os conteúdos e visualizações dessas redes sociais foram combinados com a vasta seleção do eBay de melhores presentes para o Natal. Cruzando essas informações com os dados de busca do próprio site, criou-se um termômetro em tempo real do que as pessoas queriam para o Natal.

Além disso, a marca investiu em tecnologia e inteligência mobile. Sabendo que os consumidores agora carregam em seus bolsos poderosas ferramentas de busca, comparação e recomendação, a loja pop-up foi projetada visando transmitir ideias e histórias apresentadas offline e conectá-las ao site e seus produtos, através de QRcodes e realidade aumentada.

Não é novidade que a tecnologia mobile e as redes sociais estão mudando a forma que compramos, pagamos e consumimos. Aqui, o eBay focou na experiência do consumidor e, aproveitando a temporada de compras, construiu uma dinâmica loja que faz conexões entre real e virtual, vendendo produtos populares para consumidores entusiasmados com o poder que o smartphone traz em um ambiente desses. Esperamos e veremos muito mais em breve.

“Esperamos que 2012 seja nosso ano mobile de maior sucesso, com cerca de 30% dos produtos de Natal mais populares sendo comprados via smartphone” – Carrie Bienkowski, Head of Buyer Experience no eBay

Confira o vídeo do que rolou pelo eBay Social Shopping, com insights e reações de consumidores:

  

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20 anos de Lomography em “o futuro é analógico”

Popular nas comunidades de fotografia, o movimento Lomography reflete um nível de sucesso que só cresce – com publicações de revistas, lojas físicas no mundo todo e lançamentos constantes de novos produtos no mercado. Completando 20 anos recentemente, tendo a Lomo LC-A como sua inspiração e maior referência, enquanto marcas de tempos similares como Polaroid e Kodak enfrentam a extinção, fica a pergunta: como esse movimento sobreviveu e triunfa nos dias de hoje?

“Em um mundo dominado por celulares e fotos triviais, a Lomography abraça a criatividade e o emocional” – Lomo Life: The Real Analogue Experience 

É raro um produto ser tão popular a ponto de criar uma subcultura inteira. Em 1982, os russos estavam apaixonados pela Lomo LC-A. Um compacto acessível e resistente projetado para o povo soviético, a câmera varreu a Europa e mundo afora, estimulando o nascimento do movimento Lomography. Os fãs da marca mantiveram a preferência do analógico em um mundo cada vez mais digital. Em 2012, o movimento é sinônimo de cultura hipster e inspirou inúmeros aplicativos digitais.

Todo mundo sabe que as tecnologias digitais tomam importantes papeis em nossas vidas. Para o gerente geral da marca nos EUA, em entrevista ao PSFK, quando se fala em “o futuro é analógico”, não significa que o analógico irá dominar o digital. Aqui se trata apenas de uma tendência em manter as ideias, as formas de fazer arte e as emoções analógicas vivas no futuro.

“Fotos analógicas são metáforas de ideias maiores, onde o real e o tangível são importantes para nós, e não apenas suas representações digitais”

Aí está o sucesso do movimento: engajar as pessoas em um nível emocional, de forma natural e familiar. O desafio de tirar uma foto sabendo que o filme é curto, a ansiedade de aguardar até ela ser revelada, o entusiasmo de segurar suas memórias na mão… São emoções perdidas com o digital, mas necessárias. Tanto que vemos surgir negócios voltados apenas para imprimir e dar vida às fotos do Instagram.

São 20 anos do importante papel da Lomography no mundo: garantir que as nossas ideias e sentimentos analógicos continuem vivos. E, para comemorar, foi lançado um vídeo com as melhores fotografias enviadas para o site nos últimos 20 anos:

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The Walking Dead, neurociência e redes sociais

A popularidade do Twitter como canal de discussão e compartilhamento de conteúdo sobre eventos ao vivo como programas de TV é uma fonte valiosa de dados para medir engajamento. Mas o que significa, afinal, engajamento da audiência na era das redes sociais?

Uma colaboração entre o Harmony Institute, neurocientistas da Columbia University e da City College of New York resultou em uma pesquisa que usou o episódio piloto do seriado “The Walking Dead” para medir o que estimula as respostas neurais e sociais dos espectadores e usuários. Entenda como a pesquisa foi realizada:

Análise dos tweets

Trabalhando em conjunto com a empresa Crimson Hexagon e o Twitter, a pesquisa obteve todos os conteúdos postados referentes ao episódio, durante sua exibição em 2010 – calculado em mais de 19 mil tweets em 90 minutos. O contéudo foi analisado e rotulado de acordo com sentimento, humor, imersão e engajamento. Depois, os tweets foram divididos a partir 194 cenas (unidades de narrativas) referentes ao episódio.

Análise das atividades cerebrais dos espectadores

Através de informação demográfica dos dados analisados, foram recrutadas 20  pessoas para assistirem à série enquanto suas atividades cerebrais eram monitoradas por eletroencenfalograma. Ao calcular essas atividades para cada segundo do episódio, os pesquisadores conseguiram identificar momentos específicos associados ao alto nível de resposta do cérebro, correspondendo a três tipos de ondas cerebrais: atenção, afeto e codificação da memória.

Neurociência vs. redes sociais

Para combinar os dados de cada fonte, o Graham Technology Fellow Clint Beharry desenvolveu um software customizado para comparar as atividades cerebrais com o conteúdo das redes sociais referentes ao episódio. O programa indexa os conteúdos em categorias de um sistema de código desenhado a partir da neurociência, tudo em tempo real.

Momentos que produzem alto grau de atividades cerebrais também produzem alto volume de conteúdo nas redes sociais, sugerindo um link entre conteúdo atraente e engajamento social.

Assim, os pesquisadores puderam enxergar, por exemplo, uma alta atividade cerebral quando um zumbi criança foi visto no susto e atirado na cabeça. Também foi observado que os tweets que seguiam em tempo real cada evento do episódio apresentavam alto grau de imersão e sentimentos positivos (entusiasmos, celebração); e aqueles tweets que vinham depois eram, em sua maioria, piadas para aliviar a tensão.

Confira abaixo um making of e alguns outros insights da pesquisa:

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Conheça o novo Storify e outras ferramentas de storytelling

Storify lançou recentemente uma nova versão do seu site, dando maior foco aos conteúdos compartilhados por usuários. Para quem não está familiarizado, Storify é uma ferramenta que permite que você construa uma história a partir de posts compartilhados nas redes sociais. Para grandes nomes como NBC News, Time e The Guardian, ela é usada principalmente para cobertura de eventos.

O novo design é totalmente focado no usuário, abrangendo conteúdos que tem sido compartilhados e usados nas histórias em vez das histórias em si, focando no tipo de mídia e no conteúdo que mais tem sido espalhado pela web. Assim, instiga os usuários a lerem toda a história e até a utilizarem aquele conteúdo para contar a sua.

Mais ferramentas de storytelling:

“Como em uma revista, os usuários dão de cara com os conteúdos mais usados para contar histórias – como uma foto no Instagram ou uma citação via Twitter” (Burt Herman, Co-fundador do Storify)

A história detém um grande poder de identificação entre marca e pessoa. Se comprovado que ideias que evocam narrativas de tom, estrutura, detalhes e imagens coerentes são mais memoráveis, humanas e causam maior empatia, o que dizer quando uma marca conta uma história construída pelos próprios usuários? É o que oferece o Storify e as outras ferramentas abaixo:

Cowbird, uma plataforma com recursos visuais e sonoros para se contar uma história de forma elegante e emocionante

Storylane, uma rede social de histórias, dividida por temas e focada nos usuários

Medium, recém-lançada plataforma do idealizador do Blogger, ainda não aberta ao público, criada em cima de comunidades geradas por assuntos, interesses e temas de histórias

Em terra de redes hiper conectadas e fluxos de informações entupidos, ferramentas para se contar histórias são um caminho para descobrir conteúdos com grande poder de viralização e vozes que podem falar pelas marcas.

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