Instagram, enfim, lança interface web para os perfis de usuários

Desde que o Instagram foi criado, uma das maiores requisições dos usuários era uma interface web. Até hoje, os perfis e imagens eram “presos” ao aplicativo, acessíveis apenas com serviços de terceiros. É verdade que cada foto tem seu permalink, mas o próprio site do Instagram não centralizava os posts.

Há poucos minutos, a popular rede social fotográfica revelou os perfis na web, contendo biografia, avatar, e um painel com as imagens compartilhadas pelo usuário através do app. É possível também seguir, comentar e dar like em fotos, além de editar o perfil diretamente no site.

A publicação de fotos continuará exclusiva via aplicativo mobile

A nova função será liberada aos poucos nos próximos dias. Se o seu perfil ainda não estiver no novo formato, confira alguns exemplos listados pelo próprio Instagram: @nike, @cucinadigitale, @mycookingdiary e @palomaparrot.

Se o seu perfil for privado, ele também terá esse novo layout, mas as fotos não serão exibidas publicamente. E o Instagram reforça: Não será possível fazer upload de imagens via web, apenas através do aplicativo.

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Eleições 2012 nas mídias sociais

Criado pela AG2, esse infográfico reúne a repercussão das eleições municipais de 2012 nas mídias sociais. O monitoramento foi feito durante o fim de semana do primeiro turno – entre 5 e 7 de outubro – e também do segundo turno – entre 26 e 28 de outubro.

Entre as informações apresentadas, aparecem quais foram as redes mais usadas, as cidades mais engajadas, os candidatos e partidos mais comentados, trending topics, e relação entre a popularidade online contra o desempenho nas urnas.

Um dado quem me surpreendeu foi a grande diferença entre Facebook e Twitter como as ferramentas mais usadas. Mesmo com o crescimento do Facebook no Brasil, eu tive a impressão – durante todo o período eleitoral – de que as pessoas no Twitter comentavam mais sobre política, que os fatos sobre o pleito repercutiam mais em 140 caracteres do que nas timelines da rede do Zuck.

Agora, um ponto que confirmou algo que eu percebi nos últimos meses, é de que as pessoas no Facebook são mais críticas e negativas em relação à política, enquanto no Twitter o humor e ironia prevalecem, além da participação em tempo real.

Confira o infográfico completo abaixo:

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IFTTT – Deixando o trabalho com redes sociais mais fácil

Talvez você já conheça, mas se trabalha ou se relaciona intimamente com redes sociais e ainda não conhece o IFTTT (ou If This Than That), vale a pena checar como ele pode economizar – e muito – o seu tempo.

A idéia básica do site é criar ações, chamadas simpaticamente de receitas, envolvendo APIs diversas, automatizando uma série de ações, como atualizações de redes sociais. Por exemplo, é possível escolher o Facebook para ser seu centralizador de ações e permitir que ele atualize automaticamente Twitter, Tumblr, Instagram, entre outros.

Sim, através de diversos aplicativos, é possível realizar todas as ações sem o IFTTT. Mas é cômodo ter tudo em um único painel de controle que atualiza tudo automaticamente. Além disso, a atualização de perfis a partir de outra rede social é a função mais básica do IFTTT. É possível criar alertas sobre um determinado assunto e receber por e-mail. Também é possível utilizar as funções mais básicas do seu celular, a ligação ou o SMS, para ativar alguma ação.

O IFTTT é uma daquelas ferramentas que coloca um monte de opções na mão do usuário. Faz lembrar a época em que achei o máximo sincronizar Remember the Milk + Twitter + Gtalk para atualizar minha agenda apenas enviando uma mensagem pelo IM. Também lembra muito o Yahoo Pipes, mais antigo, mas é muito mais simples e intuitivo.

E se você não quiser perder muito tempo, ele também lista as receitas criadas pelos usuários para que você copie ou crie a partir delas. Veja mais em http://ifttt.com.

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Tweetphony apresenta sinfonia feita de tweets

A Metropole Orkest, da Holanda, vai apresentar nesta sexta-feira sua Tweetphony, uma sinfonia feita a partir de tweets. A ideia surgiu porque a orquestra, fundada em 1946, precisa levantar fundos para continuar existindo. O grupo formado por 52 músicos sofreu um corte de verbas do governo, que havia prometido manter a Metropole Orkest mas, adivinhe: não cumpriu.

No hotsite da Tweetphony há uma interface de piano digital, onde os usuários podem compor sua música e ouvir o que foi feito por outros participantes. Feito isso, é só clicar em enviar. O tweet mostrará letras associadas às notas musicais. Clicando no link que é gerado a cada tweet, é possível ouvir a música que corresponde ao que está escrito.

Para a apresentação desta sexta-feira, serão escolhidos os tweets mais interessantes. O público poderá acompanhar via live stream ou em vídeos que serão postados no You Tube.

A ação é das agências Havas Worldwide e Perfect Fools.

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Fãs de Taylor Swift em redes sociais seguem a cantora na vida real

Celebridades não gostam de ser perseguidas, mas com a popularização do Twitter, elas começaram a adorar serem seguidas. Aliás, quanto mais seguidores, melhor. A cantora Taylor Swift é um exemplo de que está sabendo usar bem a presença de seus fãs nas redes sociais. Taylor levou alguns de seus seguidores do mundo virtual para o mundo real, para acompanha-la ao longo de uma semana. A ação, que está rolando esta semana, marca o lançamento do disco Red

Desde segunda-feira, fãs do mundo inteiro se juntaram à cantora em Nova York para participar de festas, eventos promocionais, coletivas e participações em programas de TV. Com isso, ela ganha uma espécie de cobertura ao vivo – e super positiva, é claro – de todos os seus passos. O alcance dessa ação pode ser acompanhado no Twitter, usando a hashtag #TaylorFollowers.

Para os fãs que não tiveram a oportunidade de estar entre os escolhidos, é uma forma bacana de estarem próximos da cantora. Eles também estão usando a hashtag para tuítar sobre a artista.

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Aplicativo The Taploid propõe a curadoria de… fofocas

A gente tem visto todo tipo de startups por aí, propondo tudo quanto é serviço, até mesmo a curadoria de… fofocas. Em alguns países, os tabloides são uma espécie de tesouro nacional – Inglaterra e Estados Unidos são bons exemplos disso. The Taploid vai um pouco além ao fornecer um serviço curioso: em vez de falar sobre a vida de celebridades, este aplicativo serve para manter o usuário atualizado sobre seus amigos em suas redes sociais.

Basicamente, o app pega algumas publicações de seus amigos e edita isso com manchetes de revistas de fofocas. No site do The Taploid, ele explicam que usam tecnologias como a NLP (natural language processing) para criar mecanismos que busquem cadeias de eventos nas redes sociais. Com estes dados são criadas “revistas de fofocas” que mantêm o usuário informado sobre seus amigos. Daí surge a primeira questão: você usaria este tipo de serviço? Será que alguém vai inventar uma ação de marketing com isso?

De qualquer maneira, o blog do The Taploid merece uma visita, pois conta com algumas informações bem interessantes. Em um dos posts, há uma defesa sobre a importância social da fofoca, chancelada por um estudo da University of California em Berkeley. A conclusão é que as fofocas sempre existirão e não há formas de impedi-la, pois elas exercem uma espécie de função social. A melhor maneira de lidar com isso, então, é se tornar responsável pela maneira como as pessoas se envolvem com a fofoca e criar uma experiência divertida e positiva. Será?

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Zé Graça resolve trollar propaganda de absorvente e recebe resposta da “CEO”

Todo mundo já riu dessa piada: de como nas propagandas de absorventes femininos todas as mulheres parece incrivelmente felizes, tudo por conta do misterioso líquido azul que é jogado no produto. Um inglês resolveu ir além e dar aquela zoada básica na fanpage da Bodyform, fabricante local desta linha de produto tão importante que eu não gosto nem de pensar como era o mundo antes da sua invenção. Prefiro pensar que não existia mundo.

O que ele não contava era que a empresa fizesse um vídeo-resposta o “agradecendo” por trazer a verdade para o mundo, num orgulhoso humor inglês.

Parabéns à Bodyform, uma marca que não tem medo do que realmente é, que soube usar as mídias sociais para o que elas foram feitas: gerar conversas. Nós, que trabalhamos com marketing em redes socais, os saudamos. Bra-vo.

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O que Sherlock Holmes pode deduzir sobre você

Em tempos de alta exposição em redes sociais, ferramentas e ações que traçam o perfil dos usuários e sua presença online são cada vez mais comuns. Por isso, não é surpresa que para divulgar Elementary, a CBS optou por este caminho. A série sobre o Sherlock Holmes moderno deve estrear em breve no Brasil, mas com uma conta no Facebook já é possível conferir o que o detetive pode deduzir sobre você.

Em forma de infográfico, Sherlock’s Take mostra os suspeitos de sempre (ou os 5 amigos com quem você mais interage), a última foto que você postou, a quantidade de amigos homens e mulheres, lugares onde você já esteve, status de relacionamento de seus amigos, a pessoa com quem você é mais marcado e aquele com quem você foi visto pela última vez. A última parte, dedicada aos lugares onde estão seus amigos é problemática, já que conta apenas com um mapa dos Estados Unidos. Faltou pensar que a série pode conquistar fãs no mundo inteiro.

Tudo bem, a fórmula já foi usada diversas vezes, até com mais sucesso (a Intel é um bom exemplo disso, com Museum of Me e What About Me), mas ainda assim vale o registro por aqui.

Ah, faltou dizer que você pode compartilhar no Twitter e Facebook ou ainda fazer o download do seu infográfico.

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Restaurante de Nova York cria cardápio com fotos do Instagram

Todo o avanço tecnológico, com gadgets poderosos e aplicativos sociais, nos trouxe para um denominador comum: tirar fotos de comida.

Sem o Instagram, ninguém come, e pensando nisso um restaurante de Nova York resolveu incentivar o crowdsourcing com fotos de seus pratos. O cardápio do Comodo não tem imagens, mas quem procurar no Instagram pela hashtag #ComodoMenu – promovida no próprio menu – vai encontrar centenas delas, e com opinião dos clientes.

Uma iniciativa simples e gratuita, que acaba funcionando como um menu digital.

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PinPointing usa boards do Pinterest para sugerir produtos da Zappos

Em um infográfico criado recentemente pela Fast Company, pudemos ver dados importantíssimos relacionados ao crescimento do Pinterest. Um deles apontava que a rede social dominada pelas mulheres – 79% dos usuários são do sexo feminino – poderia ser, também, o futuro do e-commerce: o gasto médio de um usuário que compra um produto visto na rede é de US$ 179,36.

Esses dados vão ao encontro de um aplicativo experimental lançado pela Zappos, o PinPointing, que atua como uma espécie de personal shopper ao analisar os boards dos usuários e usar as informações para recomendar produtos da loja online.

Por exemplo: você marca um determinado modelo de roupa, bolsa ou sapato que está em um board do Pinterest, o PinPointing gera uma lista de produtos relacionados disponíveis na Zappos para compra. Simples assim.

Antes que as minas pirem, claro que tem uma má notícia: a Zappos não trabalha com encomendas internacionais. Então, fica a dica para as grandes lojas brasileiras.

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Curiosity fez check-in em Marte usando Foursquare

Não sei se você já se deu conta, mas a NASA faz um ótimo trabalho de mídias sociais. Além de seus perfis institucionais, cria contas para cada projeto, dando personalidade para um robô, por exemplo.

Por isso não é surpresa que a agência espacial fizesse uma parceria tão natural com um outro serviço de social media: o Foursquare.

Hoje, a Curiosity fez um check-in em Marte, o primeiro da ferramenta geosocial em outro planeta, e o segundo no espaço

O Foursquare anunciou que sonda vai continuar mandando atualizações do planeta vermelho, com fotos e check-ins em outras partes de Marte. Além disso, uma badge especial da Curiosity deve ser lançada em breve. Siga o perfil: foursquare.com/marscuriosity

/dica do leitor Rafael Leão

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IAB Mixx: Segundo dia é sobre conversas e Facebook


O primeiro dia do IAB Mixx foi basicamente sobre métricas (falei sobre ele aqui). O segundo e último dia foi mais sobre conversas. Esse foi o tema central das palestras dos executivos do Twitter (Joel Lunenfeld, Vice President, Global Brand Strategy), do Tumblr (Rick Webb, Consultant, Marketing and Revenue) e também do debate sobre as eleições aqui dos EUA.

É claro que rolou um monte de clichês, porque boa parte desses eventos é baseado em afirmar o óbvio: mídia interativa é lugar de diálogo, o conteúdo que você coloca na internet se espalha através dos usuários, dependendo do engajamento deles. Mas o que foi legal é que cada palestrante colocou o ponto de vista deles e das suas empresas, o que foi bastante surpreendente.

Surpreendente porque, ao contrário dos outros anos, a maior parte do que foi apresentado era informação sólida e não especulações sobre o futuro. Dessa vez não teve ninguém com “killer app”, “killer format”, “killer prediction”, “killer PowerPoint” (ainda que a apresentação do Tumblr tenha sido bem divertida). Não precisou de nada disso. Os resultados, as estatísticas, as possibilidades reais que estavam sendo apresentadas eram suficientes para deixar todo mundo interessado.

Ou seja: esse segundo dia de conversas confirma o que eu disse sobre o primeiro. O meio online (americano) já tem números suficientemente bons para impressionar agências e anunciantes e efeitos especiais podem ficar em segundo plano.

A última palestra destoou um pouco do clima todo, pela importância dos participantes: Marc Andreessen (o cara do Netscape) e Sheryl Sandberg, COO do Facebook. Acabou sendo uma grande entrevista sobre o Facebook (boa parte sobre o IPO fail), conduzida pelo jornalista Charlie Rose e comentada por Andreessen.

Eu achei um pouco perda de tempo, porque tudo que podíamos saber sobre esse assunto a gente já sabe. E podíamos aproveitar melhor a presença de alguém genial como o cara que inventou o browser. Mas o pessoal curtiu bastante. Você pode tirar suas próprias conclusões: iab.net/mixx12

O curioso é que eu acompanhei o evento de olho no Twitter, cheio de notícias sobre o Maximídia na timeline. A minha impressão é que, enquanto aqui nos EUA o clima é de “o que vamos fazer com esses resultados fantásticos que estamos obtendo?”, no Brasil o clima é “como vamos acomodar essas coisas novas no esquema que estamos mantendo há anos?”. Um pouco desanimador, mas como eu falei no texto de ontem: o que acontece no mercado dos EUA, geralmente se repete no mercado do Brasil. Vamos torcer pra esse clima de otimismo chegar logo no ano que vem.

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SIGA Monitor: Uma prática ferramenta para monitorar redes sociais em tempo real

Simples e fácil de usar, a nova ferramenta Monitor do SIGA.st oferece um monitoramento em tempo real das redes sociais.

É possível visualizar diversos assuntos – entre marcas, celebridades, políticos, times de futebol, etc – com quantidade de menções, rankings, temas críticos e comparação com a concorrência. Funciona também em dispositivos mobile.

Por enquanto, o SIGA Monitor só oferece temas pré-determinados – não existe uma busca, por exemplo – mas ainda assim é bem útil para acompanhar discussões do momento e sentimento em torno das marcas líderes.

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Mercedes Benz irá veicular comercial que pode ser controlado pelo Twitter

No próximo sábado, dia 6, a Mercedes Benz irá veicular um comercial no estilo “Você Decide” (os mais jovens sabem o que é isso?) no Reino Unido.

A ferramenta para alterar o que acontece no comercial será o Twitter, com hashtags que aparecem na tela indicando qual caminho os espectadores podem seguir.

O comercial, que foi filmado em Portugal, traz o cantor Kane Robinson fugindo de policiais, e será apresentado em três partes durante o intervalo do programa “X-Factor”.

A criação da AMV BBDO que aproveitar o fato de que os britânicos lideram na Europa o consumo de TV com uma segunda tela.

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Social vs Social, uma festa experimental, em fotos

SMW

A SapientNitro de Chicago teve uma das melhores idéias para atrair público para o seu evento do Social Media Week. Ao invés de prometer uma palestra importante com alguém gabaritado a falar sobre Mídias Sociais, eles desenvolveram uma festa para discutir se as Mídias Sociais e a tecnologia nos tornaram menos sociáveis.

Para tanto, prometiam uma festa dupla: em um dos andares da empresa, uma festa “superconectada”, uma “utopia eletrônica high tech” (não estou exagerando, está na descrição do evento), no outro, uma festa à moda antiga, com banda de hot jazz e um local para as pessoas curtirem e conversarem de verdade. A jogada da “pesquisa” era: qual festa as pessoas vão preferir?

Como eu disse, a idéia era bacana. Já a execução… Bom. Comecemos pela “utopia high tech”, que nada mais era do que umas telas mostrando os últimos tweets com a hashtag da festa de maneiras diversas.

Num dos ambientes, as pessoas podiam deixar anotações diversas. Igual eu fazia com a minha caneca.

Havia, claro, outras maneiras de deixar seu tweet visível:

E eu realmente ignorei a possibilidade de tirar fotos com dois bonecos que lembram o Daft Punk.

Ok, vamos à outra sala. Festa desconectada, gente andando com o celular para lá e para cá, confraternizando. Pelo menos a boa pedida foi a banda de hot jazz.

Mas e o que isso tudo provou, Yassuda? Na minha mais sincera e humilde opinião, nada. Ambas as salas tinham o mesmo tipo de gente fazendo a mesma coisa: aproveitando a bebida grátis.

Apesar da execução não cumprir a promessa, creio que poderia se tornar uma coisa interessantíssima. Aparelhos que liberariam cerveja de acordo com alguma ação online, como a geladeira do Cris Dias, já seriam um começo interessante. Fica como uma sugestão para a Bia Granja e as agências brasileiras apoiadoras para os próximos anos de SMW no Brasil.

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SpotHero: uma idéia interessante e um papo com o criador e CEO da empresa

SMW

Como é ter uma idéia e transformá-la em uma empresa bem sucedida? Para responder isto (e me desculpar pelo corrido post de ontem), fui conversar com Mark Lawrence, fundador e CEO do SpotHero, um serviço que procura vagas de estacionamento próximas ao local onde você está ou precisa ir aqui em Chicago e permite a reserva e barganha. Tudo online e fácil. Não é exatamente a primeira empresa a ter esta idéia no mundo (o B9 já comentou sobre uma iniciativa similar em San Francisco), mas com certeza vem fazendo um barulho aqui na cidade e, claro, tem potencial para expandir-se e ganhar usuários em outros locais.

mark

O SpotHero começou a ser desenvolvido em outubro de 2010 e somente foi lançado em julho de 2011. No começo, ao invés de ir direto aos grandes estacionamentos da cidade, a idéia foi negociar com proprietários individuais, negociando vaga a vaga, aos poucos. Quando perguntei se esta era a sua primeira tentativa de montar uma empresa, Lawrence explicou que sim, mas que já teve outros negócios, comparáveis com ‘barracas de limonada’.

Em 2012, o pequeno negócio ganhou seu primeiro aporte. A empresa foi uma das 10 selecionadas para participar da aceleradora Excelerate. Sobre a experiência, Lawrence a descreve como “incrível e totalmente válida”. “As empresas ganham um investimento de 25.000 dólares por 6% de participação, mais 50.000 dólares em dívidas convertíveis, além de todo o processo de mentoria da aceleradora”, explica.

A aceleradora geralmente escolhe serviços que já estejam minimamente constituídos, precisando de uma força para tornarem-se grandes negócios, ou ganhar escala. Para o Spot Hero, valeu o fato de ter o serviço disponível antes de iniciar o processo da Excelerate.

Em pouco mais de um ano de operação, portanto, o site conta hoje com 250.000 acessos por mês hoje em dia e tende a ficar mais conhecido localmente, pouco a pouco e crescer. Chicago tem algumas semelhanças com as cidades brasileiras, e uma delas é o fato de muitas pessoas utilizarem carro para se locomover em detrimento do transporte público. Trata-se portanto de um serviço útil.

Outra coisa que ajuda são os fortes investimentos que chegam à cidade, com total apoio de governo e prefeitura locais. Perguntei se este foi um fator que pesou na escolha por Chicago, mas Lawrence disse que não. “Somos de Chicago, tínhamos um problema para resolver que era um problema pessoal, que conhecíamos. Aproveitamos o bom momento que a cidade vive, com esta incrível ajuda à comunidade de startups”.

Ainda sobre Chicago, Lawrence ainda comenta que são poucos os serviços conhecidos do grande público, como os do Vale do Silício. Mas há uma série de startups e oportunidades para soluções para grandes empresas e que elas têm se saído muito bem.

Finalmente, pergunto sobre o plano de expansão da empresa. “Pensamos em expandir para Milwaukee e Washington D.C. Numa segunda etapa, pensamos em expandir para o Canadá e Inglaterra”. Brasil? Talvez no futuro, mas Lawrence admite que não é um plano tão próximo. (A expansão) é uma história a ser escrita ainda”.

Quando comento que há iniciativas brasileiras interessantes, mas que não contam com a ajuda de numerosos investidores e dos governos, Lawrence dá o seu recado final à entrevista: “Não é necessário ter um ambiente tão favorável para criar uma boa empresa. Não importa tanto. O principal é começar e quem dirá se a idéia vale a pena é seu consumidor”.

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Como fazer dinheiro de verdade com Mídias Sociais?

SMW

Antes que alguém atire a primeira pedra, este não é um post sobre as longas discussões acerca da monetização de blogs e afins.

Um dos eventos que tive o prazer de estar ontem era, na promessa, um workshop de pitch. Traduzindo: seria um momento para receber alguma mentoria gratuita de três investidores-anjo para apresentar idéias de empresas revolucionárias para outros investidores em alguns dias. E enfim fazer muito dinheiro com alguma nova traquitana de Mídias Sociais.

Como já comentei em alguns Braincasts, eu estou na mesma batalha: modelando meu próprio negócio, que não é uma traquitana, e buscando acertar um ou outro ponto que ainda não está bem esclarecido sobre como trabalhar, ganhar dinheiro, ficar rico, enfim.

O que encontrei, definitivamente, valeu o dia.

bsceene

A empresa que patrocinou este evento, a Bsceene, é uma espécie de produtora digital. para artistas que precisam da aporte tecnológico para expor sua arte na Internet. Por também ser, por assim dizer, uma startup, trouxe para um papo de 2 horas (que passaram como 15 minutos) três investidores locais que estão ajudando a levantar Chicago (e provavelmente a própria Bsceene). Tony Wilkins (investidor-anjo e mentor da Excelerate – aceleradora já comentada por aqui), Drew Barrett (consultor de negócios internacionais, incluindo alguns para turismo no Brasil) e Bruce Montgomery (mantém negócios em TI e foi apresentado como “o homem dos contatos em Chicago”).

O papo foi além do “o que esperamos que você apresente quando vier com sua idéia para um pitch” e passou por algumas boas histórias (ninguém ali aparentava ter menos de 50 anos) sobre investimentos, empresas promissoras que em nada deram, empresas que venceram, mercados interessantes que não estão tão na moda. Falaram também sobre o relacionamento entre investidores e empresas e foram extremamente solícitos ao serem abordados ao final do evento por diversos sonhadores.

Sem dúvidas, faz pensar se todo mundo tem que criar o próximo Facebook para ser considerado um sucesso. Eu fortemente acredito que não.

Até amanhã!

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Socialnomics, para não dizer que não falei das flores.

SMW

A primeira palestra do Social Media Week que eu encarei aqui em Chicago foi a do Erik Qualman, autor do celebrado Socialnomics. A palestra em si não apresentou nada exatamente novo. Ele trabalha com Mídias Sociais, eu e boa parte do povo que acompanha o B9 também. Acreditar que as pessoas e o que elas comentam e fazem circular pela Internet impacta diversos setores das empresas, que devem começar a ouvir e agir de acordo com estas manifestações faz parte do nosso dia-a-dia.

Como cheguei a comentar em um tweet, é batido demais mostrar o vídeo de apresentação deste livro em palestra. Mas como o livro é dele, tudo bem, né? Detalhe: mostrou uns 10 segundos e avisou que o resto estava no YouTube.

Outro com menos sucesso, mas bem mais engraçado, foi o produzido pela equipe de Qualman para exemplificar porque a garotada adora Mídias Sociais:

Ainda hoje, prometo, volto para falar de outras coisas bacanas que aconteceram ontem.

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Justin Timberlake apresenta o novo MySpace

Justin Timberlake, através de um tweet, revelou agora pouco um vídeo-teaser do novo MySpace.

Construída novamente do zero, a rede social ganha um visual à lá Pinterest + Path, mas sem deixar de lado o foco na música.

Em junho do ano passado, o MySpace foi comprado por 35 milhões de dólares pela Specific Media, declarando na época que Justin Timberlake desempenharia um papel fundamental no renascimento da marca.

Além do vídeo, a URL new.myspace.com pede o email de quem estiver interessado em receber novidades e participar da nova rede social.

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Antes de começar o Social Media Week, uma visita à 1871 em Chicago

SMW

Como eu disse no post anterior, 1871 foi um ano marcante para a história de Chicago. Um incêndio de grandes proporções destruiu a cidade, que foi então inteiramente replanejada para funcionar como uma grande metrópole, atraindo diversos arquitetos e engenheiros no século XX que ergueram alguns dos mais incríveis prédios e obras do planeta. O criador do Plano de Chicago, David H. Burnham, declarou sobre a obra (a tradução é livre):

Não faça planos pequenos. Eles não têm a magia necessária para inspirar o homem. Faça grandes planos. Mire alto, com esperança, e trabalhe.

Com este espírito de renovar a cidade e levá-la a uma posição de destaque, 1871 também é o nome do espaço de coworking fundado há menos de um ano para incentivar o nascimento e desenvolvimento de startups na região central do país. O prédio escolhido para a sua sede, aliás, é um dos cartões-postais daqui, o Merchandise Mart (local que também abriga algumas agências, como a JWT e a Razorfish).

Visitei o espaço da 1871, onde encontrei um ambiente confortável e amplo, com uma infra-estrutura que não deixa nada a desejar se comparada a outros grandes centros daqui dos Estados Unidos ou hubs e incubadoras que você pode encontrar no Brasil.

1871

Entretanto, a iniciativa conta com forte apoio de empresas, governos municipal e estadual e investidores de todos os tamanhos. Dentro do espaço da 1871 também funcionam a aceleradora Excelerate Labs, laboratórios da Northwestern Unniversity e da University of Illinois e escritórios de venture capital. Além disso, a 1871 mantém tours gratuitos, encontros de profissionais, palestras, coachings e a escola Starter League (programação, UX e formatação de negócios).

O direcionamento da 1871 é sério: criar em Chicago um ambiente para as empresas não apenas crescerem, mas também criarem raízes e não levarem suas matrizes para o Vale do Silício. Como já mencionei antes, diversas cidades americanas não-tão-bacanas-como-SF-e-NY se esforçam para conquistar seus próprios Googles, Facebooks e Twitters.

Há nestas metrópoles que participam desta nova corrida do ouro algo que as aproxima de São Paulo: berçário de diversas iniciativas em tecnologia, importantes polos regionais econômicos, mas não são a primeira opção de ninguém. Acredito que observá-las de perto é um exercício interessante para qualquer empreendedor brasileiro.

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