Zé Graça resolve trollar propaganda de absorvente e recebe resposta da “CEO”

Todo mundo já riu dessa piada: de como nas propagandas de absorventes femininos todas as mulheres parece incrivelmente felizes, tudo por conta do misterioso líquido azul que é jogado no produto. Um inglês resolveu ir além e dar aquela zoada básica na fanpage da Bodyform, fabricante local desta linha de produto tão importante que eu não gosto nem de pensar como era o mundo antes da sua invenção. Prefiro pensar que não existia mundo.

O que ele não contava era que a empresa fizesse um vídeo-resposta o “agradecendo” por trazer a verdade para o mundo, num orgulhoso humor inglês.

Parabéns à Bodyform, uma marca que não tem medo do que realmente é, que soube usar as mídias sociais para o que elas foram feitas: gerar conversas. Nós, que trabalhamos com marketing em redes socais, os saudamos. Bra-vo.

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Samsung no Facebook: Quando um canguru de monociclo venceu o departamento de marketing

Quando uma marca desce do salto nas mídias sociais, e trata as pessoas além de consumidores em potencial, sempre nos surpreendemos. Gestos simples de simpatia e adequação de linguagem, capazes de fazer a marca ser falada e lembrada muito mais do que o mero e aborrecido tom promocional.

Por exemplo: Quantas vezes já citamos a atuação do Ponto Frio no Twitter, tanto em posts como no Braincast? Perdi a conta. Lembra também do sucesso que fez o duelo de rimas do Bradesco no Facebook? Nós gostamos de respostas no mesmo nível: o humano.

Esse caso da Samsung na Austrália – bastante compartilhado nos últimos dias – é mais um para ilustrar como as empresas podem transformar sua presença online em conversação de fato. Com tom pessoal, algo tão raro e difícil para as grandes corporações na internet, que imaginam esse tipo de relacionamento como um pesadelo.

Na semana passada, Shane Bennett – que já é dono de um smartphone, laptop e TV LCD da Samsung – deixou uma mensagem na página da empresa no Facebook pedindo por um “upgrade grátis” para o novo Galaxy S III.

Para aumentar suas chances de ter o pedido atendido, Bennett adicionou um desenho de um dragão verde, ou algo parecido com isso.

“I have attached a picture of a dragon I just drew for you.”

Drew Bomhof é o gerente de comunidades online da Samsung Canada. O único que coordena os perfis sociais localizados da marca naquele país, incluindo Facebook Twitter e Google+.

Bomhof respondeu a mensagem no dia seguinte. Poderia ser um texto padrão qualquer, mas a resposta explica que, se a Samsung desse um smartphone de graça pra todo mundo que pede, a companhia iria à falência.

Se fosse só isso, também não seria uma resposta que iria além daquele canal. Porém, além de elogiar o desenho enviado por Shane Bennett, a Samsung enviou outro em agradecimento: um canguru andando de monociclo.

Bennett gostou tanto da atitude que divulgou a conversa no Reddit, colocando seu tópico entre os mais comentados do site. Obviamente – assim como aconteceu com o case de Bradesco no Brasil – muitos duvidaram da veracidade das mensagens, alegando que tudo poderia não passar de uma ação de marketing. Mas Bennett confirma que não tem relação nenhuma com a empresa.

Bomhof, que trabalha há apenas três meses na agência Cheil cuidando de Samsung, revelou que todo conteúdo controverso em mídias sociais passa pelo processo de análise do alto escalão de marketing da empresa. Porém, no dia a dia ele tem liberdade para responder aos consumidores da maneira que julgar melhor.

Já Shane Bennett pode não ter conseguido um smartphone de graça, mas foi convidado para a festa de lançamento do Galaxy S III em Toronto, em junho.

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O fato mais incrível do universo

O astrofísico pop Neil deGrasse Tyson – Diretor do Planetário Hayden no Museu Americano de História – já apareceu até em “The Big Bang Theory”, sendo acusado por Sheldon de ter rebaixado Plutão de sua existência como planeta.

Em 2008, Tyson respondeu uma série de perguntas de leitores da revista TIME, e uma delas indagava qual seria – na opinião do cientista – o fato mais incrível de todo o universo.

A resposta foi editada por Max Schlickenmeyer no YouTube em um novo vídeo, com belas imagens e trilha sonora (“To Build a Home” da Cinematic Orchestra). E eu, que emociono com quase tudo relacionado aos mundos lá fora, já assisti a resposta umas dez vezes antes de concluir esse post.

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Elas e Lucros: A resposta

Recebemos hoje um simpático e-mail da Sandra Balbi, editora da revista e autora da matéria de capa comentada ontem. Segundo ela o pessoal não entendeu o espírito da matéria e fez, literalmente, o julgamento do conteúdo pela capa.

A revista liberou uma versão PDF da matéria para que a gente possa dar uma lida sem precisar comprar a revista. Como já é padrão aqui no B#9 queremos que você tire sua própria conclusão… e a coloque nos comentários.

;-)

Como gentileza gera gentileza, já dizia o profeta, segue o texto da Sandra.


Como agarrar um milionário. A polêmica…

A ironia é uma arma perigosa e, se aliada a frases de impacto, podem ser mal entendidas.

A polêmica que surgiu no Twitter em torno da última capa da Elas&Lucros (Como agarrar um milionário – conheça esta e outras rotas para enriquecer) é mais um exemplo disso.

A matéria mostra que o caminho da riqueza NÃO passa necessariamente por fisgar um milionário, e conta as histórias de mulheres que construíram sua fortuna ou sua independência financeira com talento e muito trabalho. Mas mostra também aquelas que pontuam na lista dos bilionários do mundo por terem herdado seu patrimônio do pai ou do marido.

A idéia da matéria surgiu a partir de um dos capítulos do livro O mapa da fortuna – as 10 rotas para enriquecer, de Ken Fisher em que o autor diz, com muita ironia, que casar com homem rico pode ser um destes caminhos. Nas oito páginas da matéria a Elas&Lucros também brinca com a questão do “golpe do baú” e aponta caminhos para a leitora tornar-se “milionária”, acumulando 1 milhão de reais, investindo sistematicamente ao longo de 10, 20 e 30 anos.

O debate sobre o tema é muito importante e nos EUA existem sites dedicados a ele. Casar por dinheiro já rendeu, inclusive, sucessos de bilheteria como a comédia romântica O amor custa caro, com George Clooney e Catherine Zeta-Jones.

Para formar sua opinião, vale a pena ler a matéria da Elas&Lucros, por isso estamos disponibilizando o texto na íntegra em nosso blog.

Infelizmente outra matéria de capa da revista (edição nº 3) sobre abuso financeiro sofrido por mulheres não teve a mesma repercussão.

Boa leitura!

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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