“The FIAT Song”: Clipe patrocinado promove modelo 500 nos EUA

Em julho do ano passado, a FIAT lançou o modelo 500 nos Estados Unidos com o comercial “Immigrants”. Com a música “Sexy People” de Arianna e Pitbull como trilha sonora, os carros mergulham no mar de Sorrento em direção à América.

Agora, quase um ano depois, a campanha ganha novos contornos com a montadora não apenas patrocinando o clipe da canção, como também a renomeando para “The FIAT Song”. A música é ruim, mas o vídeo é um gigante comercial do 500, incluindo a participação do folclórico Charlie Sheen.

Fiat 500
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Timeline interativa celebra 10 anos do iTunes

“No início de 2002, a Apple estava diante de um desafio. A conexão perfeita entre iPod, o software iTunes e o computador tornava fácil gerenciar a música que o usuário possuía. Mas, para obter novas músicas, ele precisava se aventurar fora desse ambiente acolhedor e ir comprar um CD ou baixar as músicas online. Essa última atividade significava normalmente fazer uma incursão nos domínios mal-assombrados do compartilhamento de arquivos e serviços de pirataria. Por isso, Jobs queria oferecer aos usuários do iPod uma maneira de baixar músicas que fosse simples, segura e legal.”

O trecho acima é o primeiro parágrafo do 30 º capítulo de Steve Jobs por Walter Isaacson. Em A iTunes Store – Eu sou o Flautista de Hamelin, o biógrafo narra os bastidores da criação da loja digital da Apple, o trabalho para convencer as principais gravadoras dos Estados Unidos a permitir a comercialização da música de seus acervos no serviço. Hoje, 10 anos depois, já foram vendidos mais de 40 bilhões de aplicativos, 25 bilhões de músicas e 1 bilhão de cursos e aulas. Estas informações fazem parte de A Decade of iTunes, uma timeline interativa que mostra a trajetória evolutiva dos produtos da Apple relacionados com o iTunes e relembra, também, os grandes destaques musicais de cada ano, com um top 10 das músicas e discos mais vendidos.

Para visualizar a timeline, basta clicar aqui. Para quem tem o iTunes instalado no computador, iPhone ou iPad, ele será iniciado automaticamente.

Independentemente se você é ou não um fanboy da Apple (no meu caso fangirl), vale explorar a timeline para relembrar o contexto no qual a iTunes Store sempre esteve inserida, e como a tecnologia e a música mudaram rapidamente em apenas 10 anos.

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O clássico do KISS sob o ponto de vista da própria Beth

Como seria se aquela sua música preferida fosse um filme? Um curta-metragem, claro, mas com uma encenação “real” da história, sem melodia e distorções de guitarra.

É com essa ideia que Bob Winter, diretor de criação da Crispin Porter + Bogusky, começou o que pretende transformar em uma série de vídeos, imaginando como seriam os bastidores de determinada música e acontecimentos que inspiraram sua composição.

Para começar, “Beth”, um dos maiores clássicos da melhor banda do mundo, KISS. Produzido pela Anonymous Content, o curta acima encena a letra do ponto de vista da própria Beth. Ela liga para o estúdio, fazendo Peter Criss interromper o ensaio, perguntando que horas ele voltará para casa.

Quem conhece a música sabe como papo se desenvolve, já que todas as falas do ator que interpreta o baterista do KISS são de fato a letra de “Beth”.

Bob Winter diz que próxima paródia deve ser com “Jump”, do Van Halen, onde descobriremos se a música é sobre um integrante da banda ajudando outro a evitar pisar em cocô de cachorro.

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30 de abril: o dia internacional do Jazz

30 de abril foi decretado o Dia Internacional do Jazz. A iniciativa foi tomada pela UNESCO em 2011 para promover e destacar o papel do Jazz na união das pessoas e suas culturas. É uma música sem preconceitos, livre, aberta a novas interpretações e novas contribuições. É um estilo musical democrático e quase diplomático, segundo o conceito dos organizadores.

Para comemorar o International Jazz Day 2013, vários artistas espetacualres vão tocar em Istambul, a cidade oficial do evento nesse ano.

Na lista de estrelas que vão participar estão nomes como George Duke, Vinnie Colaiuta, Bandford Marsalis, Al Jarreau, James Genus, John Beaslay… só para citar alguns.

O line-up completo você confere no site oficial do evento.

Para quem gosta de Jazz, dia 30 de abril deveria virar feriado.

 

 

 

 

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Iggy Pop mostra seu lado cômico para divulgar novo disco com os Stooges

Em minha galeria particular de super-heróis, Iggy Pop garantiu seu lugar há muito tempo, e tem conseguido se manter por lá sem grandes problemas. E pelo pouco que já ouvi de Ready to Die, disco que ele lança com os Stooges no próximo dia 30, deverá continuar assim. Para divulgar o novo álbum, Iggy protagoniza um comercial hilário, em que resolve pegar no pé dos selos fonográficos.

Em uma piscina, cercado por belas mulheres, ele reclama para o seu empresário que está perdendo o contato com o homem comum e que quer mudar de cenário o quanto antes.

“Eu preciso cair fora deste sistema de grandes selos antes que isso me mate. Eu não ligo para dinheiro. Onde está a minha integridade?”, questiona.

Na cena seguinte, Iggy está recolhendo lixo em um parque, novamente ao telefone com seu empresário.

“Ei, ouça. Você tem de me tirar deste selo independente. Eu entreguei o disco há um mês e não soube mais deles. O cheque não tem fundos!”. E continua: “Eles são do Mississippi!”.

Ao que parece, o cheque deve ter fundos, no final das contas. O teaser abaixo dá uma prévia do que vem por aí em termos musicais – sem contar que é uma oportunidade rara de ver Iggy Pop com o torso coberto…

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Daft Punk estrela novo projeto da YSL

O Music Project da Saint Laurent, que escolhe estrelas da música para participarem de uma série de fotos da nova coleção da marca, agora também tem o Daft Punk.

Recebendo grande atenção ultimamente com a chegada do novo álbum Random Access Memories – que teve a faixa Get Lucky revelada recentemente – o duo francês usa jaquetas de glitter “Le Smoking“, com design feito exclusivamente por Hedi Slimane (Diretor Criativo à frente da YSL), que já foram até usadas no show que fizeram no Coachella.

Além do Daft Punk, também fazem parte do projeto Courtney Love, Kim Gordon e Marilyn Manson.

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O trevo da sorte do Daft Punk

Um dos assuntos da última semana foi o single do disco novo do novo Daft Punk. Quer dizer, o Daft Punk não tem nada de novo, mas usou o passado para se renovar. A música “Get Lucky” foi anunciada com video teaser entre os shows do Coachella, causando impacto instantâneo no Twitter, Facebook e Instagram. Uma série de fatores cercam este single: primeiro a participação do americano Pharrel, cantor/rapper que aparece sempre como guarnição de bons discos por aí e que tem projetos bacanas como o N.E.R.D. Segundo a guitarra do lendário Niles Rodgers, que prestou bons serviços a disco e a soul music dos anos 70.

O que parece que dividiu opiniões foi a música em si, que separa de um lado os fãs de música eletrônica “pura” e os fãs que não acham problema algum o fato de “Get Lucky” ser um som alá Jamiroquai. Por fim, tem aqueles que acham que, por ser o Daft Punk apostando neste sentido, mostraria o quanto eles são futuristas. Eu estaria em algum lugar entre o segundo e o terceiro exemplo, tomando uma dose de Campari.

O lançamento do disco “Random Access Memories” chega acompanhado de uma festa de marketing. Vai de lamb-lamb pelas ruas de NY, a GIFs no Vine e caminhões misteriosos estacionados em Tóquio. Além de tudo isso, o burburinho fez aparecer um volume imenso de remixes na internet antes mesmo da música oficial ser divulgada no youtube. A ponto de ser difícil encontrar o original.

The Creators Project (Intel) conta um pouco mais no vídeo abaixo.

24/04/2013 – EPIC UPDATE

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Nada Será Como Antes: O musical emocionante que homenageia Milton Nascimento

Se você é fã de Milton Nascimento, leve uma caixa de lenços para o teatro quando for ver “Nada Será Como Antes“, o musical que homenageia a obra de Bituca, em cartaz em São Paulo.

Eu não levei, e fui pego de surpresa. Na verdade, eu nem sabia o que esperar. E fiquei simplesmente extasiado com o que se sucede em cima daquele palco: um dos mais bonitos, criativos, apoteóticos e emocionantes tributos à obra monumental de Milton.

Já achei sensacional a iniciativa de se homenagear alguém que ainda está vivo. A peça, pra mim, serviu pra ficar ainda mais encantado com cada uma daquelas músicas que povoa minha vida desde pequeno, e eu espero que o musical desperte o gosto pela música dele em novos ouvintes.

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Um palco que exala a “mineirice” de um carioca que é patrimônio cultural universal

São canções tão históricas, tão ousadas, tão fortes e fundamentais para a nossa cultura que fica impossível não sentir milhares de arrepios na espinha a cada releitura que a peça faz. Esses novos arranjos – e o orgulho com o qual seu elenco os interpreta – só reforçam a importância da música do Milton. E este espetáculo não seria possível se as músicas não fossem tão ricas a ponto de permitir essa nova roupagem. E, claro, se elas não fossem, simplesmente, tão tão boas.

Vá preparado. A peça é um baque emocional atrás do outro. “Minas”, “Maria Maria”, “Clube da Esquina 2″, “A Lua Girou”, “Travessia”, “Milagre dos Peixes”, “Para Lennon e McCartney…” É hino atrás de hino, é soluço atrás de soluço.

Todos esses clássicos atemporais do Milton são como velhos amigos. Ver o espetáculo é sentir o conforto e o abraço de bons companheiros, num daqueles encontros que acontecem pouco mas que trazem a sensação de que a amizade continua a mesma, intacta e com a mesma força.

Milton

É muito reconfortante redescobrir todas essas pérolas nas vozes desses novos talentos. Eles cantam tudo com tanta paixão que fica impossível não se emocionar. E a imensidão da música carrega você para os mais longínquos espaços no pensamento, na beleza, na emoção e na riqueza do nosso passado. Tudo isso brilhantemente recriado em cenas e coreografias lindas e ousadas num palco que exala a “mineirice” de um carioca que é patrimônio cultural universal.

Um dos maiores gigantes da nossa música ganhou uma homenagem à sua altura

O talento do elenco impressiona e surpreende quando eles revisitam as músicas em que Milton desfilava seus falsetes, suas notas mais potentes e suas melodias mais sinuosas. Todo mundo canta tudo, e canta alto, forte, potente, bonito, poderoso. As músicas são poderosas. Elas despertam a musicalidade dentro de cada um, e o espetáculo conta sua história sem precisar de um diálogo sequer. Tudo está dito nos movimentos, nas danças, nas notas que saem escancaradas de cada garganta.

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A iluminação é precisa. Cada música ganha um ambiente próprio, uma textura nova que enriquece os olhos enquanto as melodias arrebatadoras confortam os ouvidos. Os novos arranjos são ousados e densos, carregados de camadas sonoras que exploram ao máximo as nuances dos arranjos originais. Se é uma música mais calma, a delicadeza impera. Se é um rock, ele é explorado, aumentado e se agiganta com múltiplas guitarras e distorções, mostrando como é prazeroso se trabalhar com uma matéria-prima tão abrangente.

A única “falha” (note as aspas) que encontrei foi na duração do espetáculo. Mesmo para mim, que sou fã incondicional de Milton, foi um pouco longo. Fora isso, a peça é um primor. Ah, e quem for esperando ouvir exatamente o que está nos discos pode se decepcionar um pouco. O espetáculo é um musical, e por isso as músicas ganharam uma leitura nova, teatral, que faz todo o sentido quando é levada para o palco.  Quem entender isso vai ganhar seu dia e sair do teatro como eu saí: extasiado, desmoronado de tanto se emocionar. Com a certeza de que um dos maiores gigantes da nossa música ganhou uma homenagem à sua altura.

E “com o coração doendo de tanta felicidade”. Obrigado, Milton, por todas as canções. Eternamente.

Milton

| Serviço:
Teatro GEO
Rua Coropés, 88
Pinheiros – São Paulo/SP
Sessões sexta, sábado e domingo

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Coca-Cola Remix Bottle transforma sons do dia a dia em batidas musicais

Nos últimos 125 anos, o som de uma garrafa de Coca-Cola sendo aberta tem sido praticamente o mesmo. E se, de repente, ao abrir uma garrafa, você ouvisse sons característicos do seu dia a dia, transformado em uma batida musical? Essa é a proposta da Coca-Cola Remix Bottle, experiência social que OgilvyAction criou em parceria com o DJ e inventor Jun Fujiwara.

Dentro do conceito Open Happiness, Jun utilizou uma garrafa criada por ele para registrar diferentes sons pelas ruas de Tokyo, em um restaurante de sushi, em aulas de kendo e kickboxing, em lojas de bicicletas e doces, no cabeleireiro ou ainda em um parque de skate.

Quando tocadas, as gravações se revelavam em batidas musicais que surpreendiam e divertiam as pessoas que participaram da experiência. Tudo registrado nos vídeos abaixo.







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Vine Wall traz o Coachella para mais perto de você

Para quem quer acompanhar o Coachella mais de perto, este projeto pode dar um gostinho.

O Vine Wall é um feed ao vivo, sem cortes e monitoramento, de cada vídeo de 6 segundos com a tag #Coachella publicado com o aplicativo Vine.

Como resultado, você tem um mosaico de vídeos prontos para uma experiência imersiva e trazendo aos usuários pontos de vista inusitados, que só tem quem estava lá.

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Usando a plataforma que cria mosaicos com feeds do Instagram e Twitter, Social Mosa, o projeto foi desenvolvido pela Tangible Interaction, mesma empresa por trás dos balões de LED interativos que cobriram o público durante o show do Arcade Fire no Coachella de 2011.

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Londres ganha loja pop-up do David Bowie

Depois da lançar uma exposição com a retrospectiva de David Bowie em março, o londrino Victoria and Albert Museum, trabalhando em conjunto com a Selfridges, criou uma loja pop-up do David Bowie.

Aberta no início do mês, está vendendo uma variedade de produtos relacionados ao artista, um tributo ao seu lendário visual.

Peças especiais de estilistas selecionados como Alexander McQueen e Mary Kattrantzou também estão na loja, junto com a marca de cosméticos Illamasqua, que oferece demonstrações de maquiagem com looks realizados na hora por profissionais. Tudo inspirado no estilo de Bowie.

Além disso, é possível comprar itens de colecionador como obras de arte, fotografias, vinis e livros raros.

Trazendo uma experiência rica e colorida da vida, do estilo e das inspirações de Bowie, a loja pop-up tem como nome oficial David Bowie Is All Yours e está aberta na Selfridges, em Londres.

Alguns dos produtos estão disponíveis à venda no site da loja.

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R.I.P. Storm Thorgerson

18 de abril de 2013. O mundo perde um dos maiores designers de capas dos últimos tempos. Storm Thorgerson foi, ninguém mais ninguém menos, que o gênio por trás da capa de Dark Side Of The Moon e quase todas as capas do Pink Floyd.

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Fora isso, fez capas também para o Led Zeppelin, Dream Theater, Genesis, Peter Gabriel, The Mars Volta, Muse, Alan Parsons, The Cult, Cranberries, AudioSlave, Anthrax, 10cc, Catherine Wheel, Biffy Clyro, Bruce Dickinson, Disco Biscuits, Europe, David Gilmour, Richard Wright, Helloween, Megadeth, Steve Miller Band, Offspring, Pendulum, Phish, Scorpions, Pinneapple Thief, Powderfinger, Rainbow, Rival Songs, e outras bandas.

Mais do que um designer, ele era parte fundamental do processo criativo desses discos, se envolvendo com a banda muito além da capa e até atuava na direção dos videoclipes.  Ele virou peça fundamental do estúdio Hipgnosis, uma lenda inglesa da criação de capas de discos nos anos 70. David Gilmour faz uma declaração em seu site, dizendo que Storm era parte inseparável do Pink Floyd.

Veja no vídeo acima alguns depoimentos de estrelas que trabalharam com ele e relembre algumas de suas capas mais emblemáticas.

Storm, descanse em paz.

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Tune Jamm, um aplicativo que une DJ, remix e produção musical

O selo inglês de música eletrônica, Ninja Tune (braço indie do Coldcut), lançou estes dias um aplicativo para iPhone que faz mais do que apenas remixar e dar o gostinho de ser DJ.

Fugindo de muitos aplicativos dedicados às simples funções, o Ninja Jamm App vai para o caminho do instrumentalismo e da composição, unindo funções de DJ, remix e produção musical.

Visando abraçar tanto os ouvintes apaixonados como os artistas e músicos experientes, a ferramenta gratuita permite que os usuários baixem e remixem Tunepacks (pacotes de elementos para remixar e compor) com faixas originais, além de mixes feitos por outros artistas do selo (como Amon Tobin, Bonobo, Mr. Scruff, Martyn, entre outros).

Cada Tunepack é quebrado em diferentes partes instrumentais – bateria, baixo, voz, melodia, teclado, etc – que o usuário pode manipular com efeitos de forma independente. É possível subir o resultado no Soundcloud e compartilhar no Facebook, Twitter e Tumblr.

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O vídeo abaixo apresenta a interface que, apesar de ter bastante informação devido à quantidade de comandos e infinitas possibilidades, é intuitiva e dá um aspecto mais real e palpável ao remix de música. É possível tocar, sacudir, apertar e traçar caminhos para a sua música com a ponta dos dedos.

Para começar, o aplicativo vem com apenas um Tunepack, chamado “Beats and Pieces”. Para outros, o usuário precisa pagar $0.99 pelo simples, ou $1.99 pelo pacote. Novos lançamentos serão atualizados toda semana, incluindo materiais exclusivos.

Por enquanto, o Ninja Jamm App está dipsonível apenas para iOS, mas uma versão para Android já é planejada.

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Secret 7: 7 músicas gravadas em 700 vinis com capas criadas por 500 artistas

Secret 7, projeto de arte que envolve grandes artistas criando capas de disco de vinil (7”), cuja venda serve para arrecadar dinheiro para a instituição Art Against Knives, abre as portas de sua exposição no Downstairs At Mother em Londres.

O projeto, que está em seu segundo ano (em 2012 foram arrecadados mais de £33 mil), funciona assim: sete faixas de sete músicos/bandas ganham 100 unidades em vinil, produzidos pela The Vinyl Factory. Depois disso, artistas do mundo todo são convidados a criarem um design para a capa de cada um dos 700 vinis.

Veja como foi em 2012:

O resultado são 700 capas diferentes, criadas por mais de 500 artistas. Depois da exposição, os vinis são colocados à venda, cada um vendido às cegas (ou seja, você não sabe quem criou cada capa e que música irá ouvir até comprar e receber em casa), custando £40 cada.

As sete faixas usadas são: “Bennie & The Jets” do Elton John, “Better Off” de Haim, “Still Love Me” da Jessie Ware, “The Beast” da Laura Marling, “The Don” do Nas, “Rider On The Wheel” do Nick Drake e “Harder Than You Think” do Public Enemy.

As criações podem ser vistas no site dedicado ao projeto. As vendas estarão disponíveis no Art Against Knives, a partir do dia 20 de Abril.

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E se os álbuns clássicos virassem livros?

O designer Christophe Gowans resolveu reimaginar as capas de álbuns famosos como se fossem livros. O projeto, chamado The Record Books, já tem mais de dois anos de vida e quase 120 designs, disponíveis em posters e cartões postais.

Em entrevista ao The Guardian sobre suas criações, Gowans conta:

“Sou um grande fã de trocadilhos e duplo sentido, e o que faço aqui é brincar visualmente com isso”

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O email que toca guitarra

Para tocar guitarra bem, é preciso muito tempo de dedicação. Com a vida moderna e a odisséia do trabalho, atividades como enviar emails e digitar no celular constantemente gastam momentos preciosos de prática.

Pensando nisso, o artista e músico David Neevel criou o projeto The Email Guitar, uma forma de traduzir notas de guitarra em teclas do computador implementando vários dispositivos e tecnologias. Assim, juntando todas as atividades, ele conseguiu economizar tempo e finalmente praticar.

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O projeto usa um pedal sintetizador Roland para enviar sinal MIDI para um isolador óptico. Esse componente que trabalha com circuitos eletrônicos reduz a frequência do sinal MIDI, permitindo que seja processado por um Arduino. Passando através de um simulador de painel de teclado, o sinal é então transferido para a placa de circuito. Com isso, a música é reproduzida no computador na forma de texto.

Para quem quiser reproduzir em casa, o artista compartilhou todos os passos e códigos usados no desenvolvimento.

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PSY lança novo clipe e tenta repetir sucesso de “Gangnam Style”

É preciso dizer que esse seria um vídeo possivelmente ignorado pelo B9, caso não fosse o estrondoso sucesso de “Gangnam Style” e sua transformação em fenômeno cultural em tão pouco tempo.

PSY lançou um novo clipe nessa manhã, com o óbvio fardo de tentar superar sua criação anterior, que repousa tranquilamente no primeiro lugar dos vídeos mais assistidos do YouTube. “Gentleman” tem a mesma pretensão pegajosa e clipe estranho com danças risíveis.

Ainda que não se torne tão popular, a nova música/vídeo certamente contará com a curiosidade de quem passou um bom tempo sem tirar “Gangnam Style” da cabeça, seja por vontade própria ou coerção global.

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Regina Spektor faz show irretocável em SP

Eu já falei da Regina Spektor aqui, quando ela lançou no ano passado seu mais recente disco, o excelente What We Saw From The Cheap Seats. Pois ontem tive o privilégio de ver o show dessa turnê, no Credicard Hall (SP).

Privilégio mesmo. Me senti honrado de poder chegar perto dessa cantora de 33 anos que faz um espetáculo só com um piano, uma bateria, um violoncelo e um teclado.

Musicalmente falando, a apresentação de Regina é um deleite do começo ao fim. O entrosamento dela com a banda é de assustar, e o setlist trouxe uma enxurrada de hits tocados com uma precisão erudita. Sua é voz impecável e absurdamente afinada – mesmo com a garganta “almost ok”, como ela mesma comentou em um dos intervalos entre uma música e outra.

Tímida, reservada e encantadoramente charmosa, Regina Spektor tem um carisma tão grande quanto seu talento musical. Ela é tão simpática, mas tão simpática que dá vontade de adotá-la. Mesmo com um público que não sabia a hora de parar com os berros irritantes de “Eu te amo” e outras tietagens adolescentes, ela foi elegante do começo ao fim e retribuiu o carinho tocando cada nota com uma entrega de arrepiar a espinha.  Sua intimidade com o piano e a delicadeza com que ela toca é algo quase nobre.

E aí a gente percebe que um espetáculo, pra ser bom, não precisa de raio laser, pirotecnias e cenários hollywoodianos em cima do palco. Basta passar o bastão para uma artista que transborda talento pelos poros e que sabe dominar seu público com um repertório matador.

Apesar de alguns problemas técnicos que impuseram à banda um intervalo forçado, o show teve quase 2 horas de duração, e não houve uma sílaba sequer de cada letra que o público não cantasse em uníssono. Dava gosto de ver como as pessoas estavam felizes. E isso se refletia em Regina. Foi uma empolgação mútua, e ela agradecia com um delicado “obrigada” sempre que podia.

A gente é que agradece, Regina. Seu show é o espetáculo do talento, do profissionalismo, da simpatia e da humildade. Por favor, venha sempre!

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Rak n’Roll: ação transforma ONG em selo independente

No idioma polonês, rak significa câncer. Rak é uma ONG da Polônia que se dedica a cuidar de pacientes de câncer de mama durante e depois do tratamento. E rock n’roll é a inspiração para uma das ações mais bacanas dos últimos tempos, misturando música, mobilização social e conscientização.

“A vida sem um seio é incompleta. É uma vida em mono.”

O conceito criado pela 180heartbeats e Jung von Matt propõe, então, incentivar as pessoas a ajudarem a entidade no trabalho de tornar a vida das pacientes estéreo novamente. Foi assim que surgiu o Rak n’ Roll, um selo independente de música voltado para a caridade, que promove e vende música na internet.

No site, é possível ouvir diversos artistas em mono, ou seja, com apenas um alto-falante funcionando. Quando você compra a música, ela passa para estéreo. Todo o dinheiro é destinado para a luta contra o câncer de mama e recuperação de mulheres após a mastectomia.

Além de artistas consagrados da Polônia, bandas independentes também aderiram ao projeto. De ação social, a ideia acabou se tornando um dos principais selos independentes do país, com mais de 100 artistas, tudo isso em apenas 3 meses.

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OK Go convida fãs para criarem vídeo para nova música da banda

A banda OK Go costuma surpreender com seus vídeos, o que inclui experimentos com o Google Chrome manobras radicais a bordo de um Sonic, para citar alguns exemplos. Agora, os músicos se juntaram ao Music Video Challenge, realizado pela Saatchi & Saatchi e Talenthouse, que convida fãs para criarem um vídeo para a música I’m Not Through, primeira faixa do disco que o grupo está produzindo a ser divulgada.

No vídeo acima, o vocalista Damian Kulash explica que os criativos devem fazer um bom vídeo, capaz de ultrapassar os limites – bem ao estilo do que a banda tem feito nos últimos anos. No site da Saatchi & Saatchi é possível encontrar as regras do desafio.

O prazo para o envio dos projetos é 7 de maio e o vídeo escolhido será exibido no New Directors’ Showcase da agência, em Cannes, além de ganhar destaque no site da Talenthouse e da OK Go. Não existe, entretanto, um compromisso de que o projeto será o vídeo oficial desta faixa, mas a possibilidade existe.

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