The Kill Room: Um acervo das vítimas mais notórias de Dexter

Embora a última temporada de Dexter tenha sido um fracasso na opinião de muitos fãs (me enquadro nisso), sobrou uma pontinha de esperança para que a próxima coloque novamente a locomotiva no trilho. Afinal, uma série que proporcionou momentos épicos (como o final da segunda, terceira e quarta temporada) não pode simplesmente ficar ruim da noite pro dia e “pronto”.

A Showtime (provavelmente ciente da cagada que foi essa última temporada) tem movimentado com frequência a página da série no Facebook, lançando hotsites e outras coisas bacanas. Um exemplo é o The Kill Room: onde você pode relembrar todos os detalhes das vítimas mais notórias do serial killer. Diversão garantida para os apreciadores da “obra” do psicopata.

Entre as últimas frases das vítimas, encontrei uma das minhas prediletas. Confere lá! :)

You little f**k, you think I’m done with you? You think this ends here, it doesn’t.

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Mad Men ganha video interativo em 8-bit

Para marcar o lançamento da 5a. temporada de Mad Men, The Fine Brothers criou o Mad Men: The Game, um video interativo para YouTube no estilo 8-bit. O game permite que o usuário determine as escolhas de Don Draper, entre elas revigorar suas ideias, alcançar a paz interior e ter maior auto-confiança. São três finais diferentes, que resultam da ordem em que os objetivos de Don Draper são atingidos.

Para jogar, o usuário assiste à uma animação e, em seguida, é apresentado às opções disponíveis. Ao clicar na ação escolhida, a história continua a partir daquela opção.

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DreamWorks apresenta “A Origem dos Guardiões”, adaptação da série literária infantil de William Joyce

LOS ANGELES – O reinado de “Shrek” pode ter chegado ao fim depois de quatro filmes, mas a DreamWorks já prepara um substituto: “A Origem dos Guardiões” (Rise of the Guardians), animação programada para estrear em 30 de novembro do Brasil.

A primeira impressão é de uma animação profunda e envolvente, daquelas que tenta provocar mudanças no espectador.

Curiosamente, esses dois títulos tem muita coisa em comum e reforçam alguns conceitos apreciados pelos funcionários de Jeffrey Katzenberg. Ambos subvertem contos de fadas, revitalizam ideias seculares ou milenares pelo aspecto cômico e, quando podem, mostram seu lado sombrio e emocional. Ah, claro, tratam-se de duas adaptações literárias. Dessa vez, o autor escolhido foi William Joyce que, veja só, acabou de ganhar o Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação por “The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore”.

A DreamWorks conseguiu algo virtualmente impossível nos dias de hoje: manteve “A Origem dos Guardiões” em sigilo por praticamente três anos, enquanto desenvolvia o projeto e já começava a animar. Ontem o BRAINSTORM9 foi o único veículo escrito brasileiro a participar da exibição de algumas cenas em 2D e do fantástico trailer em 3D, dentro do Directors Guild of América (DGA), aqui em Los Angeles.

O conceito da história é bem interessante, embora nada inovador, ao mostrar as versões guerreiras e apaixonadas de Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Fada do Dente, João Pestana (também conhecido como Sandman) e de Jack Frost, uma figura folclórica do panteão nórdico e anglo-saxão inexistente no Brasil por razões óbvias, afinal, não temos um inverno tão rigoroso e neve como no Hemisfério Norte.

Ilustração original da série literária The Guardians of Childhood

Para resolver esse problema de localização, a equipe comandada pelo diretor Peter Ramsey deve usar a boa e velha artimanha de apresentar os personagens. Tivemos a oportunidade de ver o “nascimento de Jack Frost”, que abre o filme, e a narrativa beira a poesia. “Precisamos levar em conta as diferenças culturais ao redor do mundo, ignorar esse fato é irresponsabilidade”, comenta Ramsey, à reportagem do Brainstorm9.

“Cada cultura vê esses personagens de uma maneira, então, teoricamente, a releitura de Bill Joyce acaba nivelando o conhecimento da platéia e todo mundo pode mergulhar numa história única”.

O mais curioso dessa preocupação, não só da DreamWorks, mas também da Illumination Studios – que fez “Meu Malvado Favorito” e “The Lorax” – estão altamente atentas à performance internacional de seus filmes. Chris Melandandri, chefão da Illumination, deixa claro que “nossos filmes são internacionais, feitos por uma equipe internacional [baseada na França] e com histórias mais universais”.

Ele defende essa prática desde que capitaneou o primeiro “Era do Gelo”, que apresentava os primeiros traços dessa estrutura mais globalizada. “O cinema é muito mais abrangente hoje em dia e precisamos transferir essa realidade para as histórias”, disse ao Brainstorm9 numa visita à sede americana do estúdio, em Santa Mônica.

“Especialmente pelo tempo envolvido na execução de um longa de animação, não podemos dedicar três ou quatro anos a um produto que vai surtir efeito apenas nos Estados Unidos; é um jeito de aumentar a responsabilidade, e o orgulho, de nossa equipe e garantir algo realmente duradouro”, completa Melandandri.

O argumento mais matador nesse cenário é do ator britânico, radicado em Vermont e invejado por meio mundo por ser casado com a Jennifer Connelly, Paul Bettany:

“Muita gente não liga para o que a bilheteria ou os críticos americanos acham de um filme, e há muito mais gente morando fora daqui. É só fazer as contas. ‘O Turista’ foi destruído no mercado local, aí estourou no resto do mundo. Há uma lição a ser aprendida aí”.

Né?

Não é a toa que a DreamWorks selecionou “A Origem dos Guardiões”, originalmente influenciado por diversas culturas e sotaques, e “Madagascar 3 – Europe’s Most Wanted”, para formarem seu line up de 2012. O Coelhinho da Páscoa badass, por exemplo, é dublado por Hugh Jackman em seu sotaque australiano original; o Papai Noel lenhador de Alec Baldwin é meio russo, meio nórdico; e a Fada do Dente de Isla Fisher é bem americana.

“Tudo está ficando muito homogêneo, estamos perdendo a noção do que nossa imaginação é capaz em todos os aspectos, especialmente no entretenimento. Aplicam-se formulas torcendo pelo mesmo resultado. Não há espaço para criatividade e imaginação quando a bilheteria do filme é mais importante que sua paixão, envolvimento e fé na história em questão”, concordam Ramsey e a produtora Christina Steinberg, que trabalhou em “Bee Movie” e “A Lenda do Tesouro Perdido”. “Se conseguirmos mostrar para pais e filhos que imaginar faz bem, já me dou por satisfeita”, completa Christina.

Arte conceitual da adaptação animada, por Jayee Borcar

Sem dúvida, a qualidade da animação despertou o interesse, por conta de cenas belíssimas como o nascimento de Jack Frost ou o trenó do Papai Noel. Entretanto, é impossível julgar sem ver o produto final. É aí que o trailer ainda inédito cumpriu sua função e vendeu a história de forma bem grandiosa. O maior trunfo é lançado logo de cara: dos mesmos criadores de “Como Treinar Seu Dragão”, um dos melhores filmes desse século!

Eles têm um grande desafio de marketing pela frente para definir o perfil público, pois, aparentemente, o filme tem apelo mais adulto que infantil – algo reforçado pelo primeiro pôster, com Papai Noel mostrando tatuagens de Nice e Naughty em seus braços e pela escola de Chris Pine para dublar Jack Frost, um personagem visualmente adolescente. Ser universal pode aumentar suas chances de atingir mais que um segmento, mas complica a campanha e pode prejudicar o desempenho, assim como aconteceu com “Hugo”, claramente vendido com filme infantil e cujo conteúdo entregava outro produto.

A primeira impressão é de uma animação profunda e envolvente, daquelas que tenta provocar mudanças no espectador, com uma técnica efetiva. Enfim, plantou a semente. Gosto de pensar que se é para continuar adaptando livros, que, pelo menos, escolham livros dignos e proveitosos e o conceito básico de “A Origem dos Guardiões” se vende rapidinho para quem adora mitologia, folclore, contos de fadas e ainda acredita na imaginação como parte necessária no dia a dia.

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Everplaces, o Pinterest da geolocalização

Está sendo lançado oficialmente hoje, na Dinamarca, o Everplaces, uma espécie de Pinterest da geolocalização. O serviço permite que você “colecione” seus lugares favoritos, entre aqueles que você já esteve ou que gostaria de ir algum dia. Isso pode ser feito via web, no próprio site, ou mobile, no iPhone ou Android.

Diferentemente de um Foursquare ou um Facebook Places, a ideia não é ficar compartilhando com o mundo onde você está agora. O Everplaces foca na qualidade e não na quantidade. Isso significa que a função básica deste serviço é você ser o curador de lugares bacanas no mundo inteiro por meio das conexões sociais.

Enquanto listagens de revistas e guias como o Lonely Planet são feitos por profissionais especializados, aqui os próprios usuários assumem a tarefa de dar dicas e fotografar lugares que eles curtem, mostrando seu ponto de vista e podendo incluir aquele restaurante pé-sujo que tem uma comida deliciosa, mas que nunca apareceria no Frommer’s.

A partir daí, este conteúdo pode permanecer privado ou ser compartilhado – o que significa que você pode seguir recomendações de outras pessoas e filtrá-las pelas 9 categorias disponíveis – arte, natureza, beber, dormir, cultura, esporte, comida, compras e namorar. Depois, é só criar coleções a partir de suas preferências.

Outro diferencial está no fato de, ao seguir alguém, não ser obrigado a ver tudo o que a pessoa está postando, mas somente as dicas dentro das categorias que interessam você, como comida e cultura, por exemplo.

Somente entre dezembro e março, período em que a versão beta ficou no ar, os usuários postaram mais de 45 mil lugares. Se o aplicativo vai pegar e como ele irá se desenvolver, é aguardar para ver. Mas estamos curiosos.

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Como popularizar o futebol nos EUA

Dizem que o futebol (ainda) é esporte nacional do Brasil. Dizem, também, que os norte-americanos não manjam nada do esporte. Então, se não podem vencer uma Copa do Mundo, que tal criar uma outra modalidade, que eles possam definir como “o futuro do esporte” e acrescentar suas próprias regras? Pois bem, mais uma vez os gringos se superaram e criaram um novo esporte de contato, o UTBUTB? WTF?

Tente imaginar a mistura do futebol tradicional com o futebol americano e um eletrizante adendo: uma máquina de dar choques. Ficou interessado?

A nova modalidade, que adotou o slogan “O futuro do esporte”, conta com times formados por quatro jogadores, uma bola de futebol gigante e dois gols. Cada atleta carrega uma máquina de choque – para garantir que o público e participantes tenham uma experiência de alta voltagem, com perdão do trocadilho.

Maradona com certeza iria se dar bem neste esporte, já que a bola é levada ao gol pelas mãos, e não pelos pés. Também tem uma pegada de hockey, já que rola um contato físico mais forte. Não chega a ser um UFC, mas vai que…

Já existem quatro times oficiais formados dentro da liga: o LA Night Light, o Philadelphia KillawattsToronto Terror e San Diego Spartans, e outros que em breve serão anunciados no site oficial. As cotas de patrocínio estão aí para quem quiser arriscar. Afinal, apesar de a gente ter certeza que os norte-americanos não entendem nada de futebol, eles entendem de ganhar dinheiro.

Agora, ficamos no aguardo de uma versão mais eletrizante do baseball.

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Animação em stop-motion usa 12 mil folhas de papel

É sempre gratificante encontrar coisas bacanas na internet, especialmente em uma noite de sexta-feira, depois de uma semana daquelas. E a boa de hoje foi o novo videoclipe de Josh RitterLove is Making Its Way Back Home. Com direção de Erez Horovitz, que divide a concepção do trabalho com Sam Cohen, a animação em stop-motion foi feita com 12 mil folhas de papel colorido.

A produção do vídeo contou com 20 profissionais da Prominent Figures. O primeiro passo foi elaborar o storyboard e a animação por computador, antes mesmo de converter os gráficos digitais para recortes de papel e enfim fotografar as 12 mil folhas, combinando-as nos quatro minutos do vídeo.

O resultado é um trabalho artesanal, feito quadro a quadro, sem efeitos de qualquer natureza. No site de Josh RitterSam Cohen conta que uma das maiores dificuldades foi olhar para a tela do computador na fase de pré-animação e tentar visualizar como aquela imagem sem sombra ou profundidade ficaria tridimensionalmente.

Taí o vídeo.

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John Carter: Narrativa clássica e meio bilhão de dólares para fantasiar em Marte

O homem pós-vitoriano é um sujeito interessantíssimo. Embora absurdamente distante da tecnologia moderna, havia um senso intrínseco de aventura e a necessidade pela exploração. Também pudera, o mundo era menor, as comunicações ocorriam de forma lenta e apenas entre grupos seletos e tudo levava mais tempo. Naquele tempo, sonhar era mais que simples exercício mental e demonstrava certa fé na potencialidade humana, sempre representada por pioneiros genais como o Viajante do Tempo, na “Máquina do Tempo”, de H.G. Wells e o guerreiro John Carter, de “A Princesa de Marte”, de Edgar Rice Burroughs.

A Disney não brincou em serviço e simplesmente entregou uma das melhores direções de arte da história da ficção científica

Com a relativa baixa circulação de conceitos, muito a ser descoberto e sem ninguém por perto para ficar comparando tudo que era escrito no resto do mundo, os autores da virada do século 19, assim como seus personagens, extrapolavam os limites de seu tempo e, sem querer querendo, definiram não apenas o gênero da ficção científica, mas tudo que entendemos por grande jornadas, heróis intergalácticos e até mesmo os menos em relação ao futuro do planeta.

Nascido em folhetim e consagrado como romance, “A Princesa de Marte” reúne um pouco de tudo isso e garante um ótimo exercício de perspectiva social tanto no livro de Burroughs quanto na adaptação zilhardária “John Carter: Entre Dois Mundos”, dirigida por Andrew Stanton (estreando em live-action depois de entrar para a história com “Wall-E” da Pixar), a maior aposta da Walt Disney nesse ano – basicamente, o estúdio gastou meio bilhão de dólares!

Alegoria clara à Guerra Civil norte-americana e socialmente relevante para permanecer relevante até hoje, a história mostra que nossos desejos não mudaram tanto nos últimos dois séculos. O formato pode ter sofrido alterações, afinal, os super-heróis são figuras culturalmente fundamentais há pelo menos 50 anos e sua multiplicidade garante a cobertura e análise em foco de praticamente todas as variáveis relevantes ao tema, mas o cerne não muda: queremos acordar de um sonho e nos descobrirmos donos de algum poder especial; queremos ser especiais e nos destacar.

Andrew Stanton no set de John Carter

Obviamente, todas as histórias seriam as mesmas se esse fosse o único argumento, afinal, assim como seus criadores, as narrativas tem que encontrar seu diferencial. Aí entra a humanidade do protagonista, suas falhas, seus desafios, seus fantasmas. Isso também não mudou. O homem do século 19 sofria da mesma forma que o sujeito tecnológico atual. Por definição, John Carter é uma alma perdida no tempo e, ao fim de sua história, também no espaço. Ele é praticamente um ronin em busca de um novo senhor, um valente descrente. Toda a saga épica desenvolvida por Burroughs vai desvendando essa busca pela identidade depois de um insuperável trauma pessoal e, claro, isso vai envolver paixão, luta, superação e perigo por todos os lados.

Por mais clássica que a narrativa seja, há uma lição a ser aprendida com “John Carter”.

Você já viu essa história, certo? Com certeza! “A Princesa de Marte” é uma das estruturas narrativas mais seminais da literatura e, em especial, da ficção científica e que, anos depois, foi assimilada por completo pelas HQs. Manter boa parte do ritmo e do encadeamento original foi uma das decisões mais arriscadas de Andrew Stanton, pois “John Carter” vai parecer com absolutamente tudo que fez sucesso nos últimos 30 anos nesse gênero. Ou quase tudo, já que “O Senhor dos Anéis” escapa um pouco. “Guerra nas Estrelas” leva na cara e “Avatar”, então, nem se fala.

O importante é entender que, nesse caso, tais semelhanças não são demérito. Algumas histórias precisam ser recontadas por sua natureza formativa, o que acontece é estarmos vendo a original depois de tantas outras por ela “inspiradas”. Do mesmo modo que a propaganda, a moda e a música se renovam, reinventam ou revolucionam, o cinema precisa fazer o mesmo; é utopia demais ficar achando que o primeiro “Guerra nas Estrelas” vai causar o mesmo efeito na garotada de hoje assim como fez em 77, e por aí vai.

Set de John Carter montado no deserto de Utah, EUA

Tecnologia faz diferença, infelizmente. E é aí que “John Carter” merece uma rasgação de seda meio forte, mas merecida. Misturar história épica, com tudo grandioso e, bem, uma porrada de efeitos especiais, tela verde, alienígenas, naves e aquele pacote todo típico do gênero pode terminar em lambança, assim como provado por George Lucas nos novos “Star Wars”.

A Disney não brincou em serviço e simplesmente entregou uma das melhores direções de arte da história da ficção científica, ficando pau a pau com “Avatar” em termos visuais. Nunca foi tão fácil acreditar num ambiente alienígena como nesse filme e digo isso com sinceridade. Foi uma das melhores surpresas, pois, por saber a história e não parar de ver similaridades com filmes recentes, qualquer escorregada me faria perder o interesse e aconteceu o oposto.

Aproveitando o ambiente criado por Burroughs, que optou por não encher seu protagonista com cacarecos tecnológicos cafonas e transformou Marte, ou Barsoom, num planeta habitável, a equipe pode criar à vontade e inserir Carter em situações e locais plenamente plausíveis dentro de sua proposta. Essa é uma característica bastante interessante sobre a visão do espaço e do futuro de escritores como Wells, Burroughs ou Arthur Conan Doyle.

As “semelhanças” entre os mundos e suas dinâmicas permitiam que seus personagens não precisassem transformar seu modo de agir ou pensar, podendo apenas se adaptar e, baseados em suas descobertas, atingirem o potencial do qual eram privados na Terra ou em sua sociedade de origem. Sherlock Holmes era ótimo nisso, aliás; destacando-se dos demais policiais com seus “poderes” intelectuais e um desejo insaciável por aventura e descoberta. ?

Seguindo um pouco a estrutura proposta por Joseph Campbell, Carter é o herói relutante, mas, diferente de Luke Skywalker ou Neo, um sujeito maduro e pronto para cair na porrada. Ele passa pelo encontro que vai lhe arremessar em sua jornada, na qual precisará passar pelo submundo, enfrentar seus demônios e sair de lá renovado e decidido a lutar pela nova causa. De modo prático, estar em Marte permite que ele faça a diferença. O sujeito comum deixa de existir, o herói se define e ele é recebido como igual pelo novo grupo.

Normalmente, trata-se de um gigantesco rito de passagem, mas no caso de Carter ele atravessa uma purificação motivado pela necessidade de liberar seu ódio e aliviar sua consciência. Isso faz dele alguém altamente próximo e passível de compaixão, especialmente para o público adulto. Para os mais jovens, sobram batalhas e, claro, o agrado universal: o cachorro, ou melhor, um equivalente marciano de cachorro, Woola, um sidekick fantástico e bom de briga!

Por mais clássica que a narrativa seja, há uma lição a ser aprendida com “John Carter”. Houve um tempo em que era importante imaginar o que encontraríamos lá fora, na infinidade do espaço, e como faríamos de tudo para encontrarmos nosso lugar, em vez de se concentrar apenas nas mazelas e problemas inerentes ao ser humano.

Burroughs propõe alternativas à guerra, modos de exorcizar a tristeza, valoriza a força de vontade e vislumbrou um futuro no qual o livre arbítrio fosse, de fato, algo valioso. Ao longo dos anos, mesclar todos esses conceitos transformou-se em clichê de história infantil ou autor iniciante, porém, existe uma razão para que essa jornada seja contada e recontada tantas vezes, de tantas formas, em tantas línguas: precisamos, e sempre precisaremos, dela.

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“Os Simpsons” faz paródia da abertura de “Game Of Thrones”

É por isso que “Os Simpsons” continua no ar, 23 anos depois, mesmo nas mãos da Fox.

No último episódio, a abertura da série fez uma paródia da introdução de “Game Of Thrones”.

É o vídeo do dia hoje na internet. Então, se você perdeu, essa é a oportunidade:

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Branded content com sabor brasileiro

BUD

Que o Brasil está no lugar certo e na hora certa, ninguém mais duvida. O rapper Will.i.am já realizou seu sonho da casa própria e parece que está sempre por aqui. Snoop Dogg também já é figura mais que conhecida. Aproveitando um pouco de toda essa vibe boa, algumas marcas estão surfando a onda de maneiras parecidas. O mais recente lançamento de Will.i.am é a música “Great Times”, que veio acompanhada de um videoclipe gravado no Brasil, e que explora o tema da cerveja Bud. Pra quem não é publicitário, passaria praticamente despercebido a presença da marca. Ela está ali no refrão e nas passagens do video sem incomodar. Para os fãs, um video e música nova pra curtir.

Há pouco tempo atrás, a Jawbone fez algo parecido ao convidar Snoop Dogg e Marcelo D2 para também criarem uma música e video, agradecendo o Brasil. O resultado é um conteúdo com apelo internacional e sabor brasileiro.

JAMBOX

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Oscar 2012: Só faltou gritar “Comprem ingressos, por favor!”

Tornou-se comum dizer que a cerimônia do Oscar em 2012 seria um olhar nostálgico para o cinema, depois de a Academia de Hollywood muito tentar, em vão, rejuvenescer a sua audiência com apresentadores, atrações e indicados mais aptos ao paladar jovem adulto nos últimos anos. A mudança na categoria mais importante, que aumentou de 5 para 10 indicados (9 nesse ano) com o intuito de incluir alguns blockbusters na salada dramática, marca o movimento maior nessa direção.

A nostalgia desse ano foi representada principalmente pelos filmes indicados: obras tradicionais e/ou homenagens ao cinema em si, alguns praticamente uma metalinguagem. Os 5 merecidos prêmios para “O Artista” comprovam isso, e mesmo “Hugo” de Scorsese, com o melhor 3D que já vi no cinema e seu punhado de prêmios técnicos, também é uma ode ao passado.

Sem nenhuma surpresa, a distribuição dos homenzinhos de ouro foi bem feita. “O Artista” mereceria primeiramente pela ideia audaciosa e coragem de fazer – o próprio diretor Michel Hazanavicius admite que enfrentou risos e piadas quando falou em fazer um filme mudo e preto e branco. E as escolhas para atores, atrizes e categorias técnicas também foram barbadas – exceto pela boa surpresa de ver “The Girl with the Dragon Tattoo” levar o prêmio de Montagem.

Mas o problema da Academia não foi com justiça, e começou bem antes da noite de ontem: Nenhum dos indicados a Melhor Filme conquistou o público. Apenas “Histórias Cruzadas” (The Help) – baseado num livro já best-seller – ultrapassou a marca de US$ 100 milhões em bilheteria.

Isso pôde ser visto até aqui no Brasil na semana passada. Com uma porção de filmes indicados ao Oscar nas salas de cinema – teoricamente a seleção daquilo que teve de melhor no ano – as pessoas preferiram assistir “O Motoqueiro Fantasma 2″ ou mais uma bobagem do Adam Sandler. Esse tipo de situação escancara a sempre gritante diferença de “gosto” dos votantes da academia – brancos com mais de 60 anos em sua maioria – com o público.

Não estou dizendo que a mediocridade precisa vencer, mas alguma teimosia precisa acabar. Achei que estava se resolvendo quando indicaram “O Cavaleiro das Trevas”, “A Origem” e, mesmo detestando, “Avatar” em categorias principais – óbvios chamarizes de público para a cerimônia – mas cadê o Andy Serkis indicado por “Rise of the Planet of the Apes”, por exemplo? O TOP 10 de bilheteria de 2011 é sim rídiculo, mas o único que merecia algum reconhecimento foi completamente esnobado.

A situação então está instalada: O filmes que Hollywood quer premiar não tem apelo popular; A competição pela atenção das pessoas é cada vez mais brutal na indústria do entretenimento, e, com tantas opções, é natural que os números passado não se repitam mais; E se falarmos em pirataria aí é que a indústria chora de vez.

Com esse quadro pintado, eu não me espantei quando comecei a notar em cada movimento da cerimônia do Oscar, um quase desespero para nos mostrar como o cinema e toda o mercado é importante. No momento mais óbvio, vinhetas com atores dizendo qual o primeiro filme que se lembram de ter assistido promoviam, quase num tom choroso de despedida, como aquela experiência na sala escura era única e marcante.

Eu concordo – assistir filme no celular é uma babaquice sem tamanho – mas o problema vai bem além da tela em que se vê, e passa a ser simplesmente não ver. Dessa forma, passaram as 3 horas e 8 minutos da premiação gritando para o mundo – inclusive com a Sandra Bullock arriscando um mandarin – porque você deveria gastar o seu dinheirinho com ingresso de cinema.

E teve até a política da pena, com a valorização e holofotes para os profissionais da indústria, principalmente daqueles que nunca aparecem. No anúncio dos indicados, víamos cenas e depoimentos de cada um em relação ao processo criativo daquele trabalho em si. Algo sempre mostrado, é verdade, mas com um tom ainda mais sóbrio e centrado no talento artístico que você não verá em mais lugar nenhum.

Eu vou no cinema praticamente toda semana, e apesar da distribuição brasileira não colaborar em nada me emprenhei para assistir todos os filmes indicados. E, ainda assim, não consigo ser tocado por esse apelo. O trabalho criativo deve ser valorizado e premiado sempre, mas a indústria que o comercializa patina para tentar se adaptar.

A audiência da cerimônia em si é outro problema para a Academia, mas isso é algo que eu me importo bem menos. A ironia do Oscar nesse ano é que, mesmo sendo um dos mais curtos da última década, faltou ritmo, e praticamente nada que o Billy Crystal tenha feito funcionou – o retorno dele aliás foi outra nostalgia da noite.

A única luz de que tudo poderia ser melhor foi quando Chris Rock pegou no microfone e, se a Academia for um mínimo esperta, já o fez sair dali com o contrato assinado para apresentar a festa em 2013. Em 2005 poucos gostaram dele como host, mas já que esses parecem tempos de medidas desesperadas, eu não me surpreenderia. Uma coisa é certa: a perna da Angelina Jolie deveria voltar.

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“O Brado Retumbante” e suas muletas visuais

Entender da gramática cinematográfica é fundamental, especialmente para evitar o uso indiscriminado de algumas ferramentas, como fez a série global “O Brado Retumbante”

Quem joga videogame sabe que a chave para aprender os novos golpes, ou truques, é repeti-los ao extremo. Às vezes o jogo exige um número específico de repetições para melhorar a habilidade, às vezes o único jeito de aprender é tentando até decorar. Bem, no cinema é a mesma coisa. Há uma série de técnicas específicas dentro da gramática cinematográfica, tudo isso à disposição do diretor, responsável direto pelas escolhas de movimento de câmera, uso de lentes e outras invenções visuais. Um erro comum – muitas vezes transformado em “estilo” – é repetir alguns deles à exaustão, como visto na recente série brasileira “O Brado Retumbante”, da Rede Globo. Aposto que todos os espectadores sabem de cor como fazer rack focus e como não fazer diálogos over the sholder.

Aproveitando minha breve passada por São Paulo em janeiro, conferi a mais recente minissérie da Globo. Muita gente tem falado sobre as câmeras HD do plim-plim e da melhoria na qualidade e tal, foi hora de colocar tudo isso à prova. Sem dúvida, o visual é impressionante e a alta definição valoriza muito um produto televisivo, assim como o famoso production value e a grandiosidade do projeto. Fiquei empolgado com o primeiro episódio especialmente pela decisão do roteiro em criar uma Linha do Tempo Alternativa, com um Brasil contemporâneo, mas cheio de alterações políticas. Pois bem, fui fisgado… mas alguma coisa incomodou. Seriam os vícios de TV, com cortes bem característicos ou alguns diálogos excessivos? Talvez. Fiquei com a pulga atrás da orelha.

A ficha caiu no segundo episódio. O diretor e o diretor de fotografia pareciam dispostos a tentar todas as vertentes possíveis e imagináveis do rack focus – quando o foco da lente varia entre o primeiro e o segundo plano, normalmente executado em diálogos para garantir a atenção do espectador num ponto específico – e de diálogos com over the shoulder sujo, ou seja, um personagem fala ao fundo, enquanto alguma parte do corpo da contraparte aparece, desfocada, em primeiro plano.

Por mais técnico que pareça, é responsabilidade do diretor garantir a manutenção de sua criação visual

Essas ferramentas são bastante efetivas e usadas por praticamente todos os cineastas de Hollywood. No caso de “O Brado Retumbante”, a insistência na mesma técnica passou a incomodar e aí é que mora o perigo, pois, rapidamente, fez a transição de truque bacana para elemento responsável por tirar o espectador do clima muito bem estabelecido pelos pontos fortes da produção, como, por exemplo, as belíssimas tomadas aéreas do Rio de Janeiro. Por mais técnico que esse argumento pareça, é responsabilidade do diretor garantir a manutenção de sua criação visual, não de ficar lembrando o público a todo momento que há uma lente focando e desfocando.

Entretanto, o rack focus repetitivo não chega aos pés da pior decisão da série. O uso do diálogo over the shoulder sujo é bem definido e aceito, aliás, praticamente uma obrigação para não parecer tudo certinho o tempo todo. A escorregada se deu pelo fato da direção ter optado pelo enquadramento mais estranho possível, ao colocar a parte suja – ou seja, o corpo ou cabeça do interlocutor – ocupando mais de 60% da tela, deixando o personagem que falava espremido no cantinho da tela. Isso é um deserviço quando se tem gente como Maria Fernanda Candido e Zé Wilker em ótimos papéis.

A ideia de ter atores famosos e talentosos é justamente se aproveitar de sua habilidade, não de esconde-los atrás da cabeça de alguém, e isso “O Brado Retumbante” fez aos montes. Chegava a ser um alívio ver uma cena limpa e sem exageros. A impressão é de que a equipe envolvida aprendeu esses truques e resolveu mostrar que sabia fazer. Ok, entendemos o recado, mas para isso eles cometeram o maior dos pecados: cair na repetição. TV normal pode ser feita no automático e cheia de clichês de enquadramento e técnica, é esperado. TV em HD e com um production value tão grande, e cara de cinema, não pode cair na mesmice. Variedade é obrigatória e a Rede Globo deveria saber disso.

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Abraham Lincoln, o Caçador de Vampiros

O cinema pode não estar passando por uma fase muito criativa, mas tudo estará garantido enquanto pessoas estiverem dispostas a colocar ideias absurdas na rua.

Com os seus mashups nonsense, o autor Seth Grahame-Smith vai tomar bastante dinheiro de Hollywood nos próximos anos. Seu primeiro livro adaptado para o cinema é “Abraham Lincoln, o Caçador de Vampiros” – e já pode apostar em “Orgulho e Preconceito e Zumbis” para breve – ambos sucessos literários.

Misturando história, fábula e fantasia, o Lincoln assassino comanda a Guerra Civil americana destroçando vampiros em camera lenta. Produzido por Tim Burton, o filme está sendo dirigido pelo russo Timur Bekmambetov, de “Wanted” e do duo “Day Watch” / “Night Watch”.

A estreia está marcada para 22 de junho nos EUA, e o primeiro trailer acaba de sair. Agora estou ansioso para ver mashup de políticos brasileiros com monstros e lendas de todo tipo.

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A magia de “Hugo”


Desde que falei sobre “Hugo” pela primeira vez aqui no B9, a expectativa para ver o filme só aumentou.

Meu favorito dessa temporada de premiações ainda é o belo “O Artista”, mas creio que isso pode mudar depois de assistir a adaptação infanto-juvenil de Martin Scorsese, indicado a 11 Oscars.

No post de julho passado mostrei algumas comparações entre o livro de Brian Selznick e o design de produção do italiano Dante Ferretti. E quem gostou não pode deixar de ver o vídeo abaixo, publicado pela Paramount essa semana.

Ele mostra os bastidores e o processo criativo por trás do filme, com depoimentos da editora Thelma Schoonmaker, o produtor Graham King, o supervisor de efeitos especiais Robert Legato, o compositor Howard Shore, e claro, com o próprio Ferretti.

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A dor e a delícia da mulher adultoadolescente

A paixão adolescente, desobrigada de questões como contas do mês, comprar ou alugar casa, trocar ou não de carro ou mesmo se é cedo ou tarde demais pra ter um filho, marca, deixa um lastro de melancolia, de saudades da ingenuidade, de não de ter que fazer algo, de gostar sem porém, contra tudo e contra todos. Sendo tudo a falta de grana ou transporte pra sair ou lugar pra consumar o amor e todos, as famílias, gaviões e sirigaitas, todos sabotadores às suas maneiras.

A imagem da menina dançando no salão da festa da escola, ou do aniversário de 15 anos de alguém da classe, festa de formatura e por aí vai, com carinha de charme imaturo, meio sem treino, passa uma nostalgia gostosa. Basta notar a reação que atrizes como Emma Stone, Julia Stiles e até Zooey Deschanel despertam. Quando um homem fala que uma mulher é fofa, além da possibilidade de ser gay (brinks), é disso que fala, da feição adultoadolescente, que acende o farol da novidade como uma constante.

O filme abaixo, dirigido e protagonizado por Celia Rowlson-Hall, ilustra isso, contrapondo à artificialidade da lourice como convenção, do “corpão” como meta e até da magreza como meio de vida, ambientado numa típica “prom” gringa, embora vazia. Um banho de sensações que desfila toda exigência pela qual passa a mulher, da beleza, da alegria constante (mulher que não sorri ou está de TPM ou é mal comida, prega a sociedade chauvinista), de saber conquistar, se vestir, maquiar e até de dançar bem.

A diretora é mais conhecida por suas coreografias, premiada em diversos festivais ao longo da carreira e cheia de trampos incríveis que vão de clipes a cinema, então vale botar o fone e deixar a expressão corporal/facial te conduzir. Essa produção, chamada Prom Night, esteve na seleção oficial do SXSW 2011 e do Rooftop Film Festival 2011, além de receber o prêmio especial do júri pela coreografia no Videofest24.

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“Moonrise Kingdom”, novo filme de Wes Anderson, já tem trailer

Saiu ontem o trailer de “Moonrise Kingdom”, o novo filme do diretor preferido dos publicitários de camisa xadrez é óculos desproporcional: Wes Anderson.

A história se passa no verão de 1965 e acompanha um casal de namorados de apenas doze anos de idade que, depois de um pacto secreto, resolvem fugir da cidade na Nova Inglaterra.

O elenco já vale o ingresso, com Bruce Willis, Edward Norton, Bill Murray, Frances McDormand, Tilda Swinton e Jason Schwartzman.

Mas a pergunta que não vai nos abandonar o dia todo é: Onde diabos está o Owen Wilson?

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Shut Up And Play The Hits: Um documentário sobre o fim do LCD Soundsystem

Em 2011 saíram diversos documentários musicais. Com material biográfico de quem até não saiu das fraldas, teve filme do Justin Bieber, por exemplo.

Mas se você quer um registro realmente importante, deveria colocar esse “Shut Up And Play The Hits” na lista para assistir em 2012.

O documentário, dirigido por Dylan Southern e Will Lovelace, mostra o fim do LCD Soundsystem com um último show no Madison Square Garden em 2 de abril do ano passado.

James Murphy decidiu acabar com a banda no auge da popularidade, e garantiu uma despedida ambiciosa e emocionante de quase quatro horas de duração. Eu que não sou fã, me impressionei com o trailer:

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Qual a diferença entre nerd e geek? A vida explica.

Dentre as discussões mais imbecis de nossos tempos, uma se avoluma e causa desconforto, principalmente após o hype de quadrinhos, gamificaçãozzzzzz da vida, mídias downloadáveis, produção autônoma e imediata de conteúdo, produtos da Apple e aplicativos em geral:

qual a diferença entre nerd e geek?

Você deve achar que faz parte de uma dessas categorias, mas dificilmente se enquadra, só tá usando uma camiseta escrito “Bazinga!”, atualizando um tumblr sem graça e fazendo ironia meia boca no Twitter. Ou mesmo procurando uma desculpa pro fato de estar mais gordo do que jamais esteve. E está tudo bem. A vida é assim mesmo, trata-se praticamente do mesmo que faço diariamente (fora o lance do “Bazinga!”, que tô sussa).

Enfim, pra efeito de checklist do cosplay mais hype da atualidade, consulte o infográfico abaixo.

Geeks vs Nerds

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Os efeitos digitais da segunda temporada de “Boardwalk Empire”

Assim como fez depois da primeira temporada em 2010, a produtora Brainstorm Digital mostra novamente os bastidores dos efeitos digitais da série “Boardwalk Empire” da HBO.

O vídeo dessa vez destaca momentos da segunda temporada, revelando principalmente o trabalho de reconstrução de época. Haja tela verde e azul.

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A abertura de “Os Homens que não Amavam as Mulheres”

A adaptação de David Fincher para “Os Homens que não Amavam as Mulheres” (The Girl with the Dragon Tattoo) estreou nos Estados Unidos em 27 de dezembro (aqui no Brasil chega em 27 de janeiro).

Isso significa que o Blur Studios teve quase 6 meses para criar a sequência de abertura no filme, encomendada pelo diretor em julho de 2011 e acompanhada em cada detalhe tipográfico.

Inclua aí o período de brainstorm, refação e aprovação, e um semestre não é muito menos do que o tempo que o longa toda levou para ser produzido. Ou seja, a vida em Hollywood deve ser fácil.

Na trilha sonora, uma versão de “Immigrant Song” do Led Zeppelin feita pelo Trent Reznor.

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Oscar 2012 tem trailer criado pelo Funny or Die

Faz tempo que o Oscar tenta rejuvenescer sua audiência. Já mudaram diversas vezes de apresentadores – Hugh Jackman, Anne Hathaway e James Franco são alguns exemplos – tentaram novas atrações e aumentaram até o número de indicados em Melhor Filme para incluir blockbusters. Nada parece resolver.

Em 2012, escolheram novamente Billy Crystal para ser o host da cerimônia. Poderia significar uma escolha segura, tradicional, mas o trailer divulgado hoje mostra que não é bem assim.

E não falo por causa do ritmo de ação, lens flare por toda a parte e de atores jovens como Josh Duhamel e Megan Fox, mas sim porque a criação é do Funny Or Die. A melhor coisa para o Oscar desse ano é que essa parceria não que apenas nesse trailer, mas chegue também ao palco do Kodak Theatre.

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