“Noé”: Filme grande, fé, magia e… Transformers!

Superação é uma constante na obra de Darren Aronofsky que atinge seu ápice em “Noé”, uma lenda atemporal utilizada para estudar o sujeito moderno e sua obstinação. Mesmo cercado pela magia divina, ao se considerar as decisões de Noé, vivido por Russell Crowe, é impossível não olhar o homem e suas limitações. E essa é a proposta do diretor, aparentemente tão obstinado quando seu protagonista e tão fiel à arte como Noé a Deus.

Mas as duas línguas são compatíveis? A pergunta é para a posteridade, mas baseada num fato: entrar para assistir “Noé” para julgar verossimilhança ou a lógica bíblica é um tiro no pé, pois fé e magia – além dos transformers/ents! – são peças fundamentais do universo criado pelo diretor, no qual a presença do Deus judaico-cristão é tão latente e palpável quanto a água dos rios.

“Noé” é o maior “projeto ego” de Darren Aronofsky, começando pela fixação pela passagem bíblica desde a juventude e terminando com a retomada dos épicos religiosos, dez anos depois da controversa estreia de “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson. Aronofsky utilizou uma leitura judaica que prevê a inserção de outros trechos relevante ao assunto para a complementação e interpretação da história do dilúvio, que não tem mais de três páginas na bíblia cristã.

Mas, embora ele tenha ganhado a guerra para lançar a sua versão nos cinemas, precisou incluir alguns elementos claramente hollywoodianos para gerar drama e motivar a história ao longo da longa jornada vivida pela família de Noé desde o sonho divino até a chegada do dilúvio.

Darren Aronofsky no set

Darren Aronofsky no set

Noé

E por que tudo isso é relevante? Noé faz as vezes do homem atribulado e perante uma sequência de escolhas fundamentais, entretanto apenas duas serão de fato transformadoras em escala histórica (pelo aspecto bíblico). Todos vivemos cercados por decisões, por dilemas e muitas dúvidas, e Aronofsky transferiu todas essas características para o mito.

Por mais que a missão e o incentivo para as decisões de Noé sejam originadas do criador, o livre arbítrio se faz valer e a decisão é dele. Só dele. Curiosamente, é isso que mais atribula o personagem de Russell Crowe. Qual é a escolha certa? Qual a vontade do criador? Vida ou morte? Fé espiritual ou fé na força do homem? Muitas dessas perguntas, que ecoam na obra de J.R.R.Tolkien, por exemplo, se fazem presentes na leitura de Aronofsky.

Entretanto, “Noé” também tem sua cota de respostas e reações previsíveis, afinal, ele segue a lógica de que os descendentes de Noé repovoaram o mundo após o dilúvio divino. Há elementos interessantes ali, como a tentativa de conciliar as teorias criacionistas com a ciência moderna, mas falha justamente por precisar do maior Deus Ex Machina do cinema para justificar o surgimento do homem.

Outro ponto é a raiz da desavença entre Noé e o filho a quem é atribuída a origem dos povos africanos (que seria improvável por conta de um erro narrativo do filme). E é justamente aí que a tentativa de julgar o roteiro pelo que é lógico e o que não é fica problemático.

A sequência dos anjos caídos, transformados em transformers recalcados de pedra, testa a disposição do espectador. Quem resiste a essa, vai superar todas as outras invenções ou adaptações bíblicas. Pelo menos oferece uma teoria de como 8 pessoas teriam construído uma arca gigantesca e mantido milhares de animais em cativeiro durante um bom tempo.

Darren Aronofsky e Russel Crowe

Darren Aronofsky e Russel Crowe

É forte, no aspecto cinematográfico, a impressão de que Aronofsky ficou tão obcecado por Noé quanto o personagem por sua missão

A impressão de que Aronofsky ficou tão obcecado por Noé quanto o personagem por sua missão, é forte no aspecto cinematográfico. A obra é quase um grande ponto de vista, tentando compreender as decisões das pessoas à sua volta, contanto que elas ajudem o protagonista a ter forças para realizar a tarefa hercúlea. Noé se transforma em alguém tão industrial (elemento maléfico, de acordo com o roteiro) quanto os homens maus que justificaram essa carnificina bíblica.

Mas até que ponto ele é melhor apenas por estar seguindo os ensinamentos do Jardim do Éden e de seus antepassados? A questão é deixada em aberta em boa parte da trama e tanta criar uma ponte entre o arquétipo bíblico com o homem moderno, que carrega o mal dentro de si, mas pode optar pela bondade. É um jeito interessante de tratar a velha luta entre Bem e Mal, mas centrada num único personagem que, na mão de um diretor menos obstinado, teria sido apenas um arauto silencioso do criador.

O mesmo não pode se dizer da maioria dos demais personagens, que tem pouca variedade dramática e se mantém os mesmos durante toda a exibição. Logan Lermann acaba sendo o ponto mais fraco ao antecipar seu desfecho logo na primeira cena. Lembrou Sméagol vendo Um Anel pela primeira vez, corrupção instantânea.

É um filme grande e revelador sobre Aronofsky, mas não um grande filme inesquecível, distante dos grandes trabalhos do diretor

Jennifer Connely tem bons momentos, mas estava ali apenas para apoiar o marido, tendo apenas uma oportunidade de brilhar, que aproveita bem. O destaque mesmo fica por conta da “estranha” da família, vivida por Emma Watson, num papel impressionante e que, sozinha, justifica a ida ao cinema.

É estranho analisar uma história seminal que, sejamos religiosos ou não, moldou o caráter humano em tantas maneiras distintas e, por si, reflete as dúvidas e atribulações que enfrentávamos há mais de 5 mil anos. Algumas coisas parecem não mudar, mas o desejo de escolher a opção correta nunca vai nos abandonar.

Era preciso um filme desse tamanho para uma discussão tão “simples”? Não, mas os épicos religiosos sustentaram Hollywood por tanto tempo e, quando bem feitos, marcam o cinema para sempre, imortalizando contos, enaltecendo personalidades e realizações que, independente da crença, são seminais para a Humanidade (vide a presença de dilúvio em pelo menos três das grandes religiões atuais). É um filme grande e revelador sobre Aronofsky, mas não um grande filme inesquecível, distante dos grandes trabalhos do diretor.

Spoiler alert: a culpa do “final ruim” é sua!

A humanidade escreve há pelo menos 5000 anos. E já escreveu sobre tudo o que você possa imaginar. A criação de histórias, então, é ainda mais antiga. E, de alguma forma, toda nova história contada hoje, seja uma piada numa roda de amigos ou a sua série favorita, estabelece uma relação com um texto mais antigo, seja para interpretá-lo ou copiá-lo, seja para concordar ou discordar com a ideia. Mas isso não sou eu quem diz isso (diabos, eu não sou o autor do texto?), e sim o conceito de dialogismo da linguagem, descrito por Bakhtin.

Acabada a parte acadêmica do texto, vamos logo falar sobre a cultura pop e a irritante mania das pessoas odiarem o que se chama de spoiler. E sim, este texto está recheado de spoilers. Espero que até o fim dele, você não dê a mínima para este aviso, como eu não dou.

Em uma dessas discussões de bar, comentávamos sobre “Breaking Bad”, uma série que eu considero extremamente acima da média em relação ao que se produz para TV. É óbvio que parece bobagem dizer isso depois de assistir ao capítulo final, mas convenhamos: quando foi que você descobriu que o final de Walter White seria a morte, esta inevitável vilã de toda a humanidade? Quando foi que você descobriu que todos os personagens – sem exceção – que cruzaram o seu caminho iriam acabar invariavelmente morrendo ou sofrendo e “pagando pelos seus pecados”? No momento em que morreram? Mesmo?

Essa história já foi contada antes, e isso não é desmerecer em nada o trabalho brilhante do criador da série. Um homem que constrói um império do qual só se vê ruínas? A própria série nomeia o seu antepenúltimo episódio com o título de um poema escrito no século XIX, Ozymandias, que fala justamente sobre o maior dos faraós egípcios e as ruínas que são a única evidência do que foi o seu tempo de glória.

As tragédias gregas ensinam que, mais importante que não conhecer o fim, é a condução da história e as motivações dos personagens

A estrutura de crime e castigo da série é quase tragédia grega pura: tanto aqueles que ousaram desafiar Walter White (aqui representando um rei) como aqueles que ousaram desafiar a lei (aqui representando a lei maior, a dos deuses gregos) invariavelmente morreram ou se f***ram. Uma boa tragédia grega que aponta esta inevitabilidade do sofrimento é Antígona, de Sófocles. Ao questionar a lei de seu rei, Antígona morre. Ao questionar a lei dos deuses, o rei vê sua família e seu legado ruir.

A tragédia grega tinha um intuito bastante simples: ao conduzir uma história que poderia descrever os sentimentos e motivações de quase todas as pessoas e apontar o seu fim trágico, o patrocinador das peças gregas – o estado – ensinava que aquele que desafiasse o governo ou os deuses teria um único destino óbvio. Por isso, mais importante que não conhecer o fim (aquele monte de gente morta era o resultado de toda e qualquer tragédia) era a condução da história e as motivações dos personagens. Era isso que melhor conversava com o público e suportava a lição.

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Essa história já foi contada antes, e isso não é desmerecer em nada o trabalho brilhante do criador da série

Ou seja: era possível apontar o destino dos personagens de “Breaking Bad” logo em sua primeira temporada, assim que foi possível identificar tais referências no ótimo texto de Vince Gilligan e companhia. E houve quem “não gostou” do final, como se o que importasse fosse o fim, e não o caminho percorrido pela história.

Obviamente, são muitas as referências e clichês que podem ser utilizados em um mesmo texto. E referências existem para serem incorporadas ou questionadas. Em outra série muito interessante em condução de história, “True Detective” “pecou” segundo muitos fãs por um fim menos conspiratório: quando parecia que as mortes envolviam todo o alto escalão do governo estadual, chegou-se a um último, mas único, monstro. E por que a surpresa? Não se aprendeu nada com os discursos de Rust Cohle sobre a vida? Não há grand finale da vida, mas sim a aceitação de que ela acaba das maneiras mais banais. Isso ele diz logo no primeiro episódio. O homem é o lobo (ou o vilão) do homem, e não os aliens, os deuses, a natureza sobrenatural ou forças ocultas que nos governam.

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Não há grand finale da vida, mas sim a aceitação de que ela acaba das maneiras mais banais.

A gente espera um final clichê feliz ou espetacular (afinal, a felicidade não é espetacular?), mas a vida nos dá o que pode. Textos (e filmes e séries) funcionam assim. Se derem um final feliz, a gente vai reclamar que ele é óbvio. Se não derem, a gente vai reclamar que não é como esperávamos. Ainda não lhe convenci que o final não importa?

Vamos a “How I Met Your Mother”, uma série que nasceu de um questionamento central – quem é essa mãe e como eles ficam juntos – mas contou apenas as histórias paralelas: idas e vindas de Ted e Robin, Marshall e Lily consolidando um casamento com altos e baixos, Barney amadurecendo tardiamente, mas casando antes que Ted, o personagem mais tradicionalista de todos. Na trajetória, garantiu boas risadas contando situações cotidianas de um estilo de vida cosmopolita.

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“é como se então de repente eu chegasse ao fundo do fim, de volta ao começo”

A maior chateação de todos foi perceber que a mãe, no entanto, não estaria viva em 2030. Eu também fiquei chateado. Aí, fica claro que Ted contou toda a história para os filhos para justificar um possível novo caso. E por que não? Finais felizes são realmente esperados, sempre, mas são aqueles que os questionam de alguma maneira (nem ouso dizer que o final de “How I Met Your Mother” não é feliz) que nos fazem atentar para elementos que deixamos de acompanhar com mais detalhe em toda a trajetória. Exatamente: minha primeira reação ao assistir o último episódio foi querer assistir ao primeiro e pescar naquele episódio as cenas que abriram esta bem sucedida série. Como já cantava Gonzaguinha, “é como se então de repente eu chegasse ao fundo do fim, de volta ao começo”.

“Forrest Gump”, um filme que eu gosto muito, realiza uma narrativa semelhante: fica ali o Tom Hanks contando tudo o que fez pensando no grande amor de sua vida, aí ele vai correndo encontrá-la em Savannah, mas ela morre antes do filme acabar. O curioso é que o filme oferece, desta maneira, mais minutos de amor que um mero final feliz poderia dar, mas Jenny morre e só assim nós atribuímos maior valor para tudo o que eles viveram diante de grandes acontecimentos da História norteamericana. O filme, no entanto, não esconde os seus maiores clichês: o da superação do protagonista em diversos momentos de dificuldade e o da indestrutibilidade do grande amor.

Concluindo: há muito para se assistir num filme ou numa série que não seja uma linha reta para o final. Por isso, se posso deixar um conselho sincero, pare de ligar para essa rasa cultura de evitar os spoilers. Todos sabemos que um dia vamos morrer, e nem por isso deixamos de nos divertir e de nos emocionar, certo?

Ted Mosby merecia mais: um final alternativo para HIMYM [SPOILERS!]

Nem todos os fãs ficaram felizes com a conclusão da história de como Ted Mosby havia conhecido a mãe dos seus filhos. O último episódio de “How I Met Your Mother”, exibido na segunda-feira, não agradou Ricardo J. Dylan, que decidiu então compilar o seu próprio final alternativo.

Na descrição do vídeo no YouTube, Ricardo afirma que esse seria “o final que merecíamos, depois de termos aguardado por tanto tempo” a conclusão da história.

A principal indignação dos fãs da série que não gostaram do final proposto pelos roteiristas é que ele não seria ‘verossímil’, tendo sido (supostamente) influenciado pelo carisma de alguns dos personagens com o passar da trama.

No entanto, entre as duas possibilidades, eu ainda prefiro o final oficial – ele mantém a mesma verossimilhança que a vida costuma ter. Talvez não seja tão reconfortante quanto o final de uma comédia romântica, mas é bem mais emocionante e surpreendente.

HIMYM

O climão de “RoboCop”: Padilha mentiu no Roda Viva?

Em fevereiro desse ano, o Roda Viva realizou uma entrevista extensa e aprofundada com o cineasta brasileiro José Padilha, que dirigiu “RoboCop”, “filme brasileiro de US$ 130 milhões”, de acordo com ele.

Pude acompanhar boa parte do papo na época, graças à transmissão ao vivo disponibilizada pela TV Cultura, e gostei bastante do resultado, mesmo perante uma bancada não tão preparada e com um péssimo “especialista de cinema”. Inclusive, o programa é extremamente recomendado e está disponível, em 4 partes, no canal do Roda Viva. Mas nem tudo que foi dito ali pode ser considerado verdade absoluta.

No primeiro bloco, por volta de 15m48s, alguém pergunta sobre o “clima no set”, partindo daquela premissa deslumbrada de quem nunca pisou num estúdio norte-americano. Em vez de falar sobre o mito das entourages dos atores, José Padilha optou por explicar a importância do ensaio com o elenco e da preparação antes das filmagens.

“Depois de aborrecer muito o estúdio, consegui ensaiar [assim como diz ter feito em Tropa de Elite]”, diz Padilha ao programa, também afirmando que ensaios são raros nos Estados Unidos por causa do custo; algo já questionável. “Estávamos numa sala, com sofás, algumas mesas, o Gary Oldman, o Joel Kinnaman e todo mundo. O roteirista sentava ao lado, o Josh Zetuman, e a gente ia ensaiando e mudando a cena. Isso foi criando uma intimidade e a gente foi entendendo a história cada vez mais”.

Como consequência desses ensaios, Padilha diz ter sido capaz de filmar “Robocop” como um “filme brasileiro”, no qual cenas são reescritas no set, diálogos alterados e novas cenas filmadas no improviso. Mas nem todo mundo do elenco concorda com essa visão e a resposta ao Roda Viva é colocada em xeque.

Jay Baruchel

Duas semanas depois, tive a oportunidade de entrevistar o ator Jay Baruchel, que interpreta um gerente de marketing em “RoboCop”. Ele faz a voz de Soluço, o protagonista do ótimo “Como Treinar Seu Dragão” e é fã declarado de Padilha. “Quando soube que Padilha estava filmando no Canadá, pertinho da minha casa, fui com tudo atrás da produção e queria participar”, diz Baruchel, em entrevista exclusiva ao B9. “Assisti aos dois Tropa de Elite no Netflix e gostei demais do trabalho dele”.

Vendo um ator tão empolgado, e dedicado à direção – que será o futuro de Baruchel no cinema – acabei perguntando sobre os ensaios. Curiosamente, há alguns anos, Gary Oldman havia reclamado sobre “diretores que ensaiam na câmera” para a reportagem do B9. Logo, Padilha enaltecendo o trabalho, Oldman concordando, uma resposta muito legal estava por vir, não? Mas algo inesperado aconteceu! Vou colocar o diálogo na íntegra para expor:

Fábio Barreto: – Gary Oldman havia reclamado de diretores que ensaiam na tela e José Padilha falou bastante sobre a importância do ensaio outro dia. Como foi…?

Jay Baruchel: – Ele falou isso? (gargalhadas absurdamente altas)

FB: – Sim, falou.

JB: – Okay. (com cara de “então tá, então!”)

FB: – Então não rolaram ensaios?

JB: – Não, pois quando sentamos para a primeira, e única, “table read” [quando o elenco lê o roteiro junto], ele ficou repetindo “Não fazemos isso no Brasil”. Ele me disse isso várias vezes, que ninguém ensaia no Brasil. E ele repetia “Isso é fantástico!” [imitando Padilha em deslumbre], então é estranho vê-lo falando sobre a importância dos ensaios.

Bizarro, não? Ele pode ter confundido os termos? Table read é um elemento inicial na preparação e pode até ser considerado ensaio, mas o ensaio propriamente dito acontece quando a cena é encenada, com movimentação, num cenário similar ou espaço aberto. Muitos diretores ensaiam antes e durante a produção, pouco antes da cena ser rodada, já com iluminação sendo definida e movimentos de câmera.

De qualquer forma, a contradição soou estranha e me fez questionar outras explicações dadas por Padilha durante o Roda Viva, afinal, ninguém ali estava pronto a contrapor suas explicações, pois, infelizmente, o painel tinha caráter mais curioso do que investigativo, especialmente por se tratar de um cineasta tão engajado e informado sobre violência, política e, claro, cinema.

A reportagem do B9 procurou José Padilha para comentários, ou alguma explicação sobre a contradição, mas ele não estava disponível para entrevistas sob alegação de que “o período de divulgação de Robocop acabou e ele não fala mais sobre o assunto”.

Assista ao primeiro trailer do remake de “As Tartarugas Ninja”

Michael Bay – dessa vez como produtor – resolveu botar suas mãos explosivas numa das nossas franquias preferidas da infância, e o resultado já pode começar a ser visto no trailer acima.

O reboot de “As Tartarugas Ninja” trará uma nova explicação para o surgimento dos quelônios adolescentes mutantes, mas o cenário nova iorquino continuará o mesmo.

Megan Fox, mantendo a mesma expressão que fez em “Transformers”, assume o papel da repórter April O’Neil. Will Arnett será o cameraman e William Fichtner interpreta o Destruidor.

A direção é de Jonathan Liebesman, e a estreia está marcada para 8 de agosto nos EUA.

TMNT
TMNT
TMNT

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“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” ganha mais um trailer antes da estreia

Com a estreia se aproximando, marcada para 22 de maio, a Fox revelou mais um trailer de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”.

A história acontece sete anos depois do fim da trilogia, e dois anos depois do “X-Men: Primeira Classe”, e marca o retorno do diretor Bryan Singer à franquia.

Assista ao trailer acima, legendado em PT-BR.

X-Men

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“Free to Play”, um documentário da Valve sobre o milionário torneio de “Dota 2”

No ano passado, na ocasião do campeonato brasileiro de “League of Legends”, falamos um pouco aqui no B9 do crescimento e importância das competições de games, os chamados eSports.

Se você não ficou convencido, um documentário produzido pela Valve certamente vai abrir a sua cabeça. “Free to Play: The Movie” segue a rotina de três competidores profissionais durante o primeiro torneio internacional de “Dota 2”.

Benedict “hyhy” Lim Han Yong de Cingapura, Danylo “Dendi” Ishutin da Ucrania, e Clinton “Fear” Loomis dos Estados Unidos perseguem o grande prêmio de 1 milhão de dólares. O documento retrata como um torneio milionário é capaz de impactar a indústria, e todo o esforço exigido para ser considerado um jogador de elite.

O filme está completo acima, com 1 hora e 15 minutos de duração, incluindo legendas em português.

Free To Play
Free To Play
Free To Play

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Pôsteres retratam filmes que se perderam na tradução

Se você pensava que é só no Brasil que os títulos de filmes estrangeiros em português são uma rica matéria-prima para piadas, está na hora de ver o que andam aprontando no Japão. No final do ano passado, o site Rocketnews24 publicou uma lista com 13 nomes de filmes que, literalmente, se perderam na tradução (ou será que eles se encontraram e desencontraram?), o que agora inspirou a criação 19 pôsteres que beiram o bizarro.

Apesar da qualidade ruim das imagens, vale a intenção do site, que mostra o título original, o traduzido para o japonês que depois é traduzido novamente para o inglês. A título de comparação, também mostramos o título em português:

1

“Frozen” – ??????? – “Frozen: Uma Aventura Congelante”

"Robot & Frank" - ????? ????????????????? - "Frank e o Robô "

“Robot & Frank” – ????? ????????????????? – “Frank e o Robô “

"Despicable Me" - ????????? - "Meu Malvado Favorito"

“Despicable Me” – ????????? – “Meu Malvado Favorito”

"Up"- ???????????? - "Altas Aventuras"

“Up”- ???????????? – “Altas Aventuras”

7

“The Butle” – r???????? – “O Mordomo da Casa Branca”

"Evil Dead II"- ???????II - "Uma Noite Alucinante 2"

“Evil Dead II”- ???????II – “Uma Noite Alucinante 2″

"Army of Darkness" - ??????????????? -"Uma Noite Alucinante 3"

“Army of Darkness” – ??????????????? -”Uma Noite Alucinante 3″

"Apocalypse Now"- ?????? -

“Apocalypse Now”- ?????? 

"The Bucket List"- ?????????? - "Antes de Partir"

“The Bucket List”- ?????????? – “Antes de Partir”

"Crouching Tiger, Hidden Dragon"- ??????????? - "O Tigre e o Dragão"

“Crouching Tiger, Hidden Dragon”- ??????????? – “O Tigre e o Dragão”

"The Shawshank Redemption"- ?????????? - "Um Sonho de Liberdade"

“The Shawshank Redemption”- ?????????? – “Um Sonho de Liberdade”

"Groundhog Day"- ??????? - "Feitiço do Tempo"

“Groundhog Day”- ??????? – “Feitiço do Tempo”

"Miss Congeniality"- ????????????? - "Miss Simpatia"

“Miss Congeniality”- ????????????? – “Miss Simpatia”

"The Men Who Stare at Goats"- ????????? - "Os Homens que Encaravam Cabras"

“The Men Who Stare at Goats”- ????????? – “Os Homens que Encaravam Cabras”

 

"The Constant Gardener"- ?????? - "O Jardineiro Fiel"

“The Constant Gardener”- ?????? – “O Jardineiro Fiel”

"Final Destination 3"- ?????????????? - "Premonição 3"

“Final Destination 3″- ?????????????? – “Premonição 3″

"Jersey Girl"- ??????????! -"Menina dos Olhos"

“Jersey Girl”- ??????????! -”Menina dos Olhos”

17

“Ratatouille”- ?????????????

"Being John Malkovich" -????????? - "Quero Ser John Malkovich"

“Being John Malkovich” -????????? – “Quero Ser John Malkovich”

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App do Cinemark dá brindes para quem desliga o celular durante o filme

Tem gente que vai ao cinema para simplesmente assistir a um filme, mas também tem quem vá para realmente apreciar a obra cinematográfica. Essa diferença de objetivos acaba causando problemas quando alguém decide atender uma ligação (e fazer barulho) ou ficar mandando mensagens de texto (e fazer do celular praticamente uma lanterna), atividades que incomodam os cinéfilos mais exigentes, interessados na experiência imersiva do longa.

Para incentivar que haja respeito dentro da sala de cinema, o Cinemark norte-americano criou o Cinemode, uma ferramenta dentro do aplicativo da marca que permite monitorar se você deixou mesmo o seu celular desligado durante a sessão. Quem conseguir se controlar leva um refrigerante, pipoca ou ingressos com desconto como agrado.

No entanto, o app tem uma falha básica – ele não checa a sua geolocalização na hora de creditar o tempo de ‘celular desligado’. Espertinhos dos EUA descobriram que se deixarem o app ligado durante a noite, enquanto dormem, o Cinemode oferece as recompensas do mesmo jeito.

E você achando que só os brasileiros eram malandrinhos, né?

O app está disponível gratuitamente para iOS e Android, mas infelizmente só funciona nos EUA.

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Como o Oscar e os Talk Shows norte-americanos estão resolvendo o maior problema que já enfrentaram

Há poucas semanas, Jimmy Fallon substituiu Jay Leno no Tonight Show e transformou o programa num desfile de pesos pesados, cheio de participação ativa do apresentador e extremamente ágil. Adoro Leno e estranhei um pouco, mas esperei. Então chega o Academy Awards apresentado por Ellen DeGeneres, “a moça da selfie épica”, repleto de contato com o público, live tweet, pizza e tom leve. Entendi a ligação entre as duas coisas enquanto conversava com uma colega inglesa: é reposicionamento a longo prazo. E faz todo o sentido, afinal de contas, quem vai alavancar a audiência desse pessoal nas próximas décadas?

A primeira dica foi dada por Jerry Seinfeld no sofá do Tonight Show, ele e Fallon conversavam sobre algum momento do passado deles e, enquanto imitava Seinfeld, o apresentador mencionou o conselho que recebeu do amigo: “esse trabalho [como host] é quase eterno” e o escolhido vai passar entre 20 e 30 anos naquela cadeira, tocando um programa diário.

A audiência tradicional dos talk shows já está garantida, mas vive uma redução – assim como quase tudo na TV tradicional – por conta do sucesso dos programas online. Jimmy Kimmel tem martelado esse nicho há anos e Fallon entendeu o recado. Ele tem uma missão: construir uma nova base de fãs, que, assim como Sienfeld disse, ficará com ele ao longo das próximas 3 décadas.

Então, por trás de todo aquele envolvimento, de torneios de lip synch, palhaçadas e stand up comedy, há um objetivo maior. A renovação. Exatamente a mesma mentalidade que alimentou o Oscar 2014, com Ellen. Ela interagiu com o público, fez de tudo para se transformar na representante da audiência no palco (embora seja tão famosa e rica quanto as pessoas sentadas no Dolby Theatre na noite do Oscar) e quebrar a parede que sempre separou os apresentadores do público nas grandes premiações.

A audiência tradicional dos talk shows vive uma redução – assim como quase tudo na TV – por conta do sucesso dos programas online

Resultado? 47.3 milhões de espectadores (8% melhor que 2013), o maior número desde 2000, com apresentação de Billy Crystal. De quebra, Jimmy Kimmel apostou em remakes de vídeos do YouTube e bateu seu próprio recorde com o programa especial subindo 22% em relação ao ano passado.

A velha guarda desceu a lenha tanto em Fallon “um exibido que briga por atenção com seus entrevistados, em vez de falar com eles” quanto em Ellen “que, em certo ponto, desistiu de apresentar e só se preocupava com a internet”. É um choque de realidades e o recorde da selfie (que se aproximou de 4 milhões de RTs), aliada à movimentação nas mídias sociais – devidamente reconhecidas durante a apresentação – deixam claro a disposição dos produtores em aceitar as mudanças e jogar no mesmo time.

O caminho ainda será longo, claro. Ano que vem tudo pode mudar no Oscar? Sim. Mas os resultados e a presença online devem ser o suficiente para evitar qualquer mudança no rumo. Esse foi o Oscar descontraído e jovial que prometeram com Anne Hathaway e James “Locão” Franco, sem a pompa solene ou aquele puxa-saquismo infinito. Há quem goste. Há quem critique. Sempre vai ser assim.

Fallon, por outro lado, segue firme e forte, fazendo um strike atrás do outro e se consolidando. Ele é versátil, pode agregar como atração secundária e tem história com muitas das grandes celebridades por ter convivido com elas por muito tempo, logo, é uma mistura promissora. Resta a ele encontrar esse público logo, antes que as grandes cartas sejam queimadas e ele seja obrigado e gerenciar o que construir nesse início triunfante.

É hora de renovação. E todo mundo sabe. Você gostou dessa nova linha de raciocínio tanto do Oscar quanto do Tonight Show?

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Todas as mortes de “Game of Thrones” ilustradas

Faltando 18 dias para a estreia da quarta temporada de “Game of Thrones”, a HBO comissionou o artista Robert M. Ball para criar uma série de ilustrações que representam cada morte da série.

A cada dia uma nova arte é liberada no site beautifuldeath.com, terminando no dia 6 de abril quando GoT retorna à TV.

Os fãs também podem enviar suas próprias interpretações artísticas das mortes, que ficam reunidas

Criação da agência 360i.

GoT

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Assista ao primeiro teaser de “Peanuts”, o retorno 3D de Charlie Brown e Snoopy

A Fox revelou hoje o primeiro teaser de “Peanuts”, a estreia 3D de Charlie Brown, Snoopy e seus amigos no cinema.

De cara já se percebe que o estilo de Charles Schulz foi mantido, mas contando com a adição de texturas e profundidade, ao mesmo tempo que quase imita um stop motion.

Dirigido por Steve Martino da Blue Sky Studios, o filme tem estreia marcada para 6 de novembro de 2015, bem a tempo das comemorações dos 65 anos da tirinha de Schulz.

Vale dizer que, os filhos do autor, Craig e Bryan Schulz, estão envolvidos na criação do roteiro.

Peanuts
Peanuts

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Tumblr revela os “Real Mad Men” da publicidade

Em menos de um mês, entrará no ar a primeira parte da sétima e última temporada de “Mad Men”. Enquanto muitos fãs já começam a lamentar o fim da série, outros se inspiram nela para criar projetos pessoais. É o caso do diretor de criação Fernando Barbella, que resolveu usar o tema como ponto de partida para o Tumblr “Real Mad Men”, uma bem-humorada homenagem aos verdadeiros mad men trabalhando nas agências de publicidade mundo afora.

O Tumblr entrou no ar ontem, mas já conta com boas amostras de alguns “tipinhos típicos” da publicidade. Se continuar nesse ritmo, será um divertido compêndio da área.

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Cosmos: Uma jornada pela imaginação aos limites da Ciência

Emprestando palavras de Neil DeGrasse Tyson, o apresentador de “Cosmos: A Spacetime Odyssey”, “Carl Sagan foi o maior divulgador científico do século passado e inspirou milhares de jovens a seguirem o caminho da ciência” e é a ele que se deve a melhor estreia da TV mundial nesse ano. Foi esse professor apaixonado que nos levou a um passeio pelo universo na década de 80 e é em sua homenagem que o programa retorna com relevância e maravilhamento.

O que é “Cosmos”? O subtítulo explica: uma odisseia através do tempo e do espaço, ou seja, uma compilação dos principais temas conhecidos pela ciência começando nos primórdios da astronomia e explorando os confins do espaço e do tempo. É a democratização máxima do conhecimento. E isso já diz muito.

Contando com as reprises e gravações, a estimativa é de 40 milhões de espectadores na primeira semana

“Cosmos: A Spacetime Odyssey” estreou com pompa e circunstância nos Estados Unidos no último domingo (estreia no Brasil na quinta-feira, dia 13, às 22h30, no NatGeo Wild) em todos os 10 canais do grupo Fox (incluindo os esportivos e a TV aberta), no mesmo horário, apoiado por uma campanha pesada e bastante ampla.

Foi um bombardeio de ciência, resultado, 8,5 milhões de espectadores na estreia, que enfrentou competição pesada de “The Walking Dead”, da nova série sobrenatural da ABC, “Ressurection”, e o final de “True Detective”, na HBO.

Neil DeGrasse Tyson apresenta o remake da série

Neil DeGrasse Tyson apresenta o remake da série

Cosmos

Contando com as reprises e gravações, a estimativa é de 40 milhões de espectadores na primeira semana. De quebra, o presidente Barack Obama fez a introdução do programa que, com certeza, vai integrar o currículo escolar norte-americano muito em breve.

No primeiro episódio, uma mistura de fotografia, computação gráfica, animação e live action integrada com CG foi utilizada para apresentar o conceito da série e também o famoso “calendário” imortalizado por Carl Sagan na primeira versão do programa. De acordo com o calendário, o Big Bang foi primeiro de janeiro e a nossa civilização se desenvolveu nos últimos momentos do final de dezembro.

Como peça introdutória, a narrativa aproveitou-se da história de Giordano Bruno, do geocentrismo e das descobertas de Nicolau Copérnico e Galileu Galilei para mostrar a força da ciência e a natureza transformadora de suas descobertas.

Curiosamente, ao invocar Bruno, falar de religião foi preciso e o texto tratou do assunto com excelência, sem dar trela para disputas ideológicas ou se menosprezar qualquer um dos lados, inclusive dando plena razão ao pensamento do padre: “se Deus é infinito, por que o Universo seria finito?”.

Buda e Maomé também foram citados, deixando claro o tom de respeito e pacífico do programa. O astrofísico DeGrasse Tyson aproveita o programa para fazer o convite: questione absolutamente tudo que você sabe. Esse é um dos maiores princípios científicos por possibilitar a descoberta de novos conceitos, provar os paradigmas atuais ou desacreditar novas ideias mirabolantes. É um constante convite à evolução.

DeGrasse Tyson vai bem como âncora, fala com clareza e traz uma convicção que só um cientista poderia trazer

Olhar para o espaço também faz esse convite, pois, em vez de criar uma sensação esmagadora de inexpressividade do ser humano se colocado em escala cósmica, pode incentivar as mentes certas e ir além dos limites do conhecimento e ampliar essa participação. Claro, é tudo questão de ponto de vista, mas a empolgação do apresentador abre o caminho para o positivismo da mensagem, não a depressão pelo fato de sermos apenas segundos no calendário cósmico e partículas quase inexpressivas na imensidão do universo conhecido.

Cosmos

DeGrasse Tyson vai bem como âncora, fala com clareza, entende absurdamente sobre o assunto traz uma convicção que só um cientista poderia trazer. E, de cara, já emplacou alguns bordões interessante como “we are made of star stuff” (somos feitos de material estelar).

Carl Sagan criou a base para uma ciência acessível e realizável, e incutiu esse conceito nas pessoas, seja com a pesquisa ou com seu trabalho de ficção

Se Carl Sagan era o cientista e mestre, DeGrasse Tyson é o explorador estelar com os olhos inocentes de uma criança, a mente afiada do homem maduro e a curiosidade de incontáveis gerações ainda por vir. Muito por conta do visual melhorado, e da direção moderna, a “Nave do Conhecimento” é mais acolhedora, sem contar que lembra a Eva, do filme “Wall-E”. A produção é de Ann Druyan, viúva de Sagan, e de Seth MacFarlane, de “Family Guy”.

“Cosmos” tem por missão cruzar fronteiras, explicar as maravilhas e terrores das galáxias, visitar buracos negros, supernovas, falar sobre a criação do universo e buscar respostas por meio das teorias mais atuais. Assisti ao lado da minha filha de 7 anos, que já havia visto alguns episódios apresentados por Sagan, e a empolgação foi a mesma, ao conhecer a realidade por meio da ciência, com texto bom, explicação visual correspondente e conceitos provocadores – e irresistíveis – para mentes mais jovens.

Ela é muito falante, normalmente. Ficou em silêncio o programa todo, como se nada mais importasse. Foi interessante ver essa reação, pois testou a efetividade do material e a clareza da mensagem, mas sem falar a língua dela ou a minha: o resultado é algo universal.

Neil DeGrasse Tyson com  Ann Druyan e Seth MacFarlane

Neil DeGrasse Tyson com Ann Druyan e Seth MacFarlane

Depois de aprender sobre a origem do universo, os primórdios da Terra, de nossos ancestrais, o nascimento da Lua e passear até os confins das galáxias conhecidas, “Cosmos” nos lembra de onde veio e para onde vai.

O novo “Cosmos” é programa obrigatório para jovens inspirados e veteranos curiosos

DeGrasse Tyson compartilha a história do dia que passou com Carl Sagan, quando o professor tentou recrutá-lo para a universidade de Cornell, e da impressão que aquele encontro causou no “jovem negro de Nova Iorque”. A homenagem é emocional e muito justa, afinal, Sagan criou a base para uma ciência acessível e realizável e incutiu esse conceito nas pessoas, seja com a pesquisa ou com seu trabalho de ficção.

Ao lado da série educativa “How The Universe Works”, o novo “Cosmos: A Spacetime Odyssey” é um dos programas obrigatórios para jovens inspirados e veteranos curiosos sobre o mundo da ciência e a capacidade da engenhosidade humana, se colocada a serviço de uma causa nobre, claro.

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Fábio M. Barreto está em sua segunda viagem a bordo da Nave do Conhecimento, adora ficção científica desde criancinha e até escreveu uma, “Filhos do Fim do Mundo”.

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On Another Planet satiriza abeladas mundo afora

Que seu Abel é um fenômeno mundial, todo mundo já sabia. E que apesar de todos os pesares, ele também pode servir de fonte de inspiração para alguns projetos, também. O “muso” favorito dos criativos está de volta, desta vez em On Another Planet, coleção de pôsteres criada por Jonathan Quintin, diretor de criação do STUDIOJQ.

Aqui, o designer reúne algumas frases brilhantes e divertidas que ouviu de seus clientes ao longo dos anos, o que comprova mais uma vez que seu Abel só muda mesmo de nome, endereço e nacionalidade. Confira abaixo e lembre-se com carinho todas as vezes que você ouviu algo como “Eu não gosto, mas não sei porquê” ou ainda “Quero que você use uma fonte melhor, algo divertido como Comic Sans seria legal”.

Apesar de o projeto ter sido concluído em junho do ano passado, On Another Planet é atemporal.

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Assista ao primeiro trailer de “Sin City – A Dame to Kill For”

O primeiro trailer de “Sin City – A Dame to Kill For”, sequência do aclamado longa de 2005, não conta detalhes sobre a história, mas deixa claro que vai trazer o que os fãs esperam – a estética em preto e branco, mulheres bonitas e muita barbárie. O filme é baseado nos quadrinhos de Frank Miller (que também dirige a produção, ao lado de Robert Rodriguez) e deve incorporar alguns detalhes do conto ‘Just Another Saturday Night’, que aparece no quinto volume da série, além de histórias inéditas, feitas especialmente para o longa.

A voz rouca de Marv, interpretado por Mickey Rourke,  inicia a narrativa no trailer, que segue por pouco mais de um minuto, mostrando também outros atores que fazem parte do elenco, como Jessica Alba e Bruce Willis (que estiveram no primeiro filme), além de outros novos personagens, interpretados por Joseph Gordon-Levitt, Ray Liotta e Josh Brolin.

Há rumores de que Lady Gaga fará uma aparição no finalzinho do filme, ainda que a cantora não tenha aparecido em nenhuma parte do trailer.

A estréia de “Sin City – A Dame to Kill For” está prevista para 22 de agosto nos EUA, mas ainda não tem data para chegar ao Brasil.

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Abertura de “Os Simpsons” criada pelo animador francês Sylvain Chomet

A abertura de “Os Simpsons” anda bem diversificada nos últimos meses. Tivemos recentemente as versões “Breaking Bad”, Guillermo Del Toro, “O Hobbit”, e Hayao Miyazaki.

Agora, a série de TV mais longa da história, traz a famosa cena do sofá criada pelo francês Sylvain Chomet, ilustrador e diretor da animações “As Bicicletas de Belleville” e “O Ma?gico” (2010). O episódio vai ao ar no próximo domingo, dia 9 de março.

Simpsons

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Confira o projeto gráfico do Oscar 2014, criado pela The Mill

Pelo terceiro ano consecutivo, a produtora The Mill foi responsável pelo motion design do Oscar.

Além das animações para os anúncios dos indicados em cada categorias e da sequência In Memorian, o estúdio também desenvolveu pôsters alternativos para cada filme do prêmio de Melhor Filme. Vários deles, aliás, são melhores do que os cartazes originais.

Assista ao vídeo acima com um resumo do projeto gráfico, e abaixo algumas das telas apresentadas durante o evento:

The Mill Oscars

The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars
The Mill Oscars

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Vídeo condensa 1001 filmes que você deve assistir antes de morrer

Em 2003, Steven Jay Schneider lançou o livro 1001 Filmes para ver Antes de Morrer, que reúne algumas das principais obras do cinema. Jonathan Keogh é um jovem diretor apaixonado pelo universo cinematográfico, que resolveu condensar em um vídeo todos os títulos citados no best-seller de Schneider, com um acréscimo de 215 filmes.

O vídeo, com pouco mais de 10 minutos, levou cerca de um ano para ser concluído e cobre mais de 100 anos de pura magia, suspense, comédia, drama e ação. É bacana puxar pela memória algumas cenas inesquecíveis, seja o professor fazendo a chamada em Curtindo a Vida Adoidado, John Travolta mexendo a cadeira em Os Embalos de Sábado à Noite, a sombra de Nosferatu… Tudo em uma edição de se tirar o chapéu.

Para quem curte cinema, vale dar uma olhada no canal Jonathan Keogh versus The Movies, no YouTube.

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Designer cria pôsteres literais de filmes

Sabe quando você lê ou ouve o nome de um filme e tenta imaginar aquele título de maneira literal? O designer indiano Danish Ahmed resolveu ir um pouco além e, além de imaginar, criou também uma série de pôsteres que retratam literalmente o que foi pensado, a princípio, como uma metáfora.

São 18 filmes, que vão de O Lobo de Wall Street a Kick-Ass, passando por Homem de Ferro e Avatar. Ficou, no mínimo, divertido.

No perfil de Ahmed no Behance há, ainda, uma outra série mostrando os estilos nomeados a partir de super-heróis, que também vale a pena conhecer.

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