Com marionetes, Coca-Cola conta que movimento é felicidade (e vice-versa)

Poderia ser só mais um dos vários comerciais da Coca-Cola que pregam um estilo de vida saudável, nessa época de caça implacável às calorias, mas é uma doce história com uma charmosa estética e música chiclete.

Com marionetes, o filme viaja no tempo para mostrar a felicidade de um pai, que é feliz porque se movimenta, e se movimenta pois é feliz.

A produção é da sempre competente Nexus, que aqui trabalhou com o estúdio Anarchy, responsável pelos cenários e bonecos, com criação da The Cyranos para a McCann.

Coca-Cola: Happiness is Movement
Coca-Cola: Happiness is Movement
Coca-Cola: Happiness is Movement

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Domino’s celebra os momentos de inovação que são acompanhados por uma pizza

Você que já passou diversas noites trabalhando em um projeto, estudando, criando algo, certamente já teve a companhia de uma pizza em momentos cruciais. Esse é o mote da nova campanha de Domino’s.

Já vi algumas campanhas de café utilizando esse insight, mas cabe muito bem também para a marca, ainda mais da forma como pretendem estender o conceito. No comercial, a Domino’s celebra os momentos de criação e inovação abastecidos por uma pizza, dizendo que uma grande ideia, uma música, um filme ou uma tecnologia, por exemplo, poderiam nem existir caso não fosse a ajuda desse alimento fundamental para a sobrevivência humana.

Assinando com “Powered by Pizza”, o filme incentiva as pessoas compartilharem posts e fotos no Facebook, Twitter, e Instagram com a hashtag #poweredbypizza, num desses raros casos em que a proposta de viralização com conceito de marca realmente faz sentido e pode agradar a audiência.

A criação é da Crispin Porter + Bogusky.

Powered By Pizza

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Trident mostra como um sorriso pode nos livrar de qualquer problema

Com a assinatura “Um sorriso leva a outro”, esse comercial colombiano de Trident brinca com a velha situação da motorista que tenta usar seu charme para convencer o policial.

Porém, aqui a piada vai além. No fim das contas, impossível você também não sorrir.

A criação é da Saatchi & Saatchi de Bogotá.

Trident

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O destino da sua próxima viagem não vai mudar muito, já os preços das passagens…

Você pode até argumentar que, conceitualmente, não seja muito inteligente a Lan Airlines dizer que seus preços vão aumentar, mas a ideia é clara e convence.

Nesses dois comerciais de 15 segundos, a companhia aérea mostra que o destino da sua próxima viagem não vai mudar muito nos próximos meses, mas os preços das passagens certamente vão. Como a flutuação de valores é bem conhecida do público nesse segmento, achei a iniciativa esperta.

Criação da Y&R do Peru.

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Um retrato visual do que é a sua vida com internet lenta

O recurso visual não é novidade, foi utilizado insistentemente pelo cinema e publicidade nos últimos anos. Ainda assim, o tracking com cena congelada se aplica bem nesse comercial da New Zealand Telecom, anunciando que a espera acabou com seus planos de banda larga.

A criação é da Saatchi & Saatchi, com produção da GoodOil.

Telecom NZ
Telecom NZ
Telecom NZ

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Sony compara TV’s 4K a experiência de tomar sorvete ou ver o mar pela primeira vez

Com as resoluções usuais de atualmente, eu já acho que no passado vivíamos em um mundo televisivo borrado. E olha que um dia chegamos a pensar que os 480p do DVD era uma grande revolução. Depois da popularização dos Full HD, propagandeados na última década, entraremos agora numa fase de uma nova sigla: 4K.

Porém, como convencer o consumidor de que o que parece perfeito hoje, pode ser ainda melhor? Quando surgiu a resolução 1080p muitos olharam com desconfiança, e certamente isso ainda acontece, acreditando que é só mais uma bobagem pra vender eletrônicos. Com 4K o problema se repete. Eu mesmo nunca vi uma TV dessas e me pergunto que diferença essa resolução poderia fazer.

Para convencer as pessoas, a Sony utilizou o velho conceito de “como você nunca experimentou antes”, mas contando três histórias bem identificáveis: uma menina que nunca tomou sorvete, um fazendeiro que nunca viu o mar, e um rapaz que nunca foi em um estádio de futebol.

Uma ideia que funciona em qualquer lugar, e capaz de exemplificar em experiências marcantes uma tecnologia impossível de ser demonstrada diretamente na campanha.

Sony 4K

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Os planos-sequência do diretor Derek Cianfrance na publicidade

A cena inicial de “The Place Beyond Pines”, que no Brasil ganhou o título “O Lugar Onde Tudo Termina”, é um excelente plano-sequência por si só, mas que poderia ser apenas mais um exercício de estilo caso não fosse seu poder narrativo.

Ryan Gosling caminha através de um circo, em direção ao Globo de Morte em que irá se apresentar em sua moto. A simplicidade com que a camera se movimenta, aliada a um momento de alto risco, define o tom para o restante do filme. Um dos melhores do ano, sem dúvida.

The Place Beyond Pines

O diretor Derek Cianfrance, aliás, parece dominar a técnica. Dois comerciais que ele dirigiu para Dick’s Sporting Goods seguem o mesmo caminho de uma longa tomada, sem cortes aparentes, capturando a tensão e o espírito de equipe de uma partida de baseball (vídeo abaixo) e outra de futebol americano (vídeo acima).

Com criação da Anomaly, o conceito da campanha é simples, mas a execução é que salta aos olhos. Para uma marca com pouco investimento em comunicação até então, foi uma ótima aposta.

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Johnnie Walker “ressuscita” Bruce Lee em comercial

Depois de Audrey Hepburn, Bruce Lee é a mais recente personalidade a ser ressuscitada pela publicidade. O lutador, feito em computação gráfica, estrela o comercial “Game Changer” de Johnnie Walker.

Criado pela BBH e produzido pela The Mill para o mercado chinês, o filme obviamente é polêmico. Apesar da autorização dada pela filha de Bruce, Shannon Lee, existe muita reclamação por ser um comercial de bebida alcóolica. Os comentários no perfil do diretor responsável, Joseph Kahn, falam em desrespeito ao legado do mito, que não ingeria álcool e que, aqui, parece comparar água com whisky.

Kahn se defende, dizendo que se trata de um filme inspiracional, com uma metáfora sobre a vida, e que Bruce Lee não cita e nem segura um copo de Johnnie Walker. “Isso é uma escultura numa mídia diferente, paga por um igreja diferente”, afirmou o diretor.

Bruce Lee

Personalidades consideradas ilibadas em comerciais geralmente causam problema, vide o recente caso Tom Zé + Coca-Cola, quando estão mortas então, a situação se agrava. A publicidade costuma ser demonizada pelo público, e nada pode garantir que tal celebridade aceitaria colocar sua voz e rosto para vender qualquer coisa que seja.

Comentei isso quando a Citroën usou Marilyn Monroe e, pior, John Lennon para promover seus automóveis. Legado com prazo de validade, que perde mais ainda o sentido por se tratar de alguém notoriamente anti-establishment.

Dito isso, tem algo que me incomoda ainda mais nesse comercial do Bruce Lee. Vocês realmente compraram esse CGI? Parece um boneco. Cinema e games já fizeram muito melhor.

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Fama não ganha jogo

Eu normalmente não gosto dessas campanhas cheias de gente descolada em festas esquisitas com cenário de caos – um tema recorrente para a Adidas desde a “Celebrate” de 2008 – mas nesse novo exemplo ganha outros contornos.

Com a assinatura #vamoscomtudo!, a marca apresenta sua comunicação voltada para a Copa das Confederações no Brasil, que começa no próximo domingo. Os selecionáveis patrocinados pela Adidas – Daniel Alves, Fred e Lucas – parecem viver uma vida de festa e curtição, quando são lembrados de que fama não ganham título. Todo jogo começa em 0 x 0.

Pode não ser original, mas soa como uma mensagem ideal e propositadamente pensada para essa época de descrença dos torcedores com a Seleção Brasileira, onde o cabelo importa mais do que a bola. O comercial conta ainda com a participação do espanhol David Villa.

E eu me segurei até aqui para não falar nada da olhadinha que o Fred dá quando passa a mulata em trajes mínimos. Mas sinta-se à vontade.

A criação é da Lew’Lara\TBWA.

Adidas
Adidas
Adidas

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Myspace renasce e lança campanha milionária

O Myspace revelou que vai gastar 20 milhões de dólares em uma campanha para promover seu renascimento. Bem, espero que todo esse dinheiro não tenha sido gasto nesse primeiro comercial.

Com título “Isso é o Myspace”, o filme reúne um monte de estereótipos e muita gente esquisita fazendo caras e bocas. Quando aparece alguém pixando uma parede, arregalei os olhos prevendo um “Questione a autoridade!” ou “Abaixo o sistema!”.

Se fosse eu, aterrorizado no meio daquela sala, teria escrito: I’m too old for this shit.

Na trilha, a música “Mallrats? (La La La)” do The Orwells.

Myspace

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Novo comercial da Apple destaca a assinatura que faz toda a diferença

A Apple já fez boas campanhas institucionais emotivas, mas nesse novo exemplo exageraram no açúcar. É claro que é indiscutível o impacto que a tecnologia tem na vidas das pessoas, mas discurso expositivo demais nunca é bom.

De qualquer forma, esse comercial tem um excelente ponto de partida. É um detalhe industrial, sempre notado pelos usuários da marca, mas que, até onde eu saiba, ainda não tinha sido utilizado pela Maçã em sua comunicação.

A Apple mostra no filme o que faz toda a diferença nos seus produtos, a assinatura: “Designed by Apple in California”.

Me parece um tom de resposta frente aos avanços que a concorrência tem feito. Quando os produtos perdem seus diferenciais e exclusividades, a mensagem volta a destacar onde eles são feitos. Fala muito com quem já é fã, e talvez atinja de leve quem afirma que “a Apple não inova mais”.

Espero ver essa abordagem sem aplicada de forma mais interessante no futuro. A criação é novamente da TBWA\Media Arts Lab.

Apple

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Sony apresenta primeiro comercial para o PlayStation 4

Nada pode ser menos interessante para os jogadores e frequentadores da E3 do que campanhas publicitárias, certo? Ninguém prestou atenção, mas a Sony também revelou ontem o primeiro comercial do PlayStation 4.

É uma espécie de manifesto que introduz o conceito “Greatness Awaits”, com um discurso bem parecido até com a recente campanha da Nike, “Find Your Greatness”. A doce ironia é que podemos enxergar tudo como sedentarismo vs. atividade física.

Visualmente o filme é interessante, apesar de utilizar as mesmas convenções de outras campanhas do gênero, mostrando o grande e variado universo que aguarda o jogador ao reunir robôs, monstros, esportistas e criaturas místicas num mesmo cenário. Campanhas de TV de alta definição e 3D tem feito muito isso nos últimos anos.

É improvável que repita o mesmo sucesso e criatividade das clássicas campanhas do PS2, mas parece que verba para a produção não vai faltar.

PlayStation 4

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Quem canta seus males espanta

Não deve ser fácil criar para uma seguradora na Holanda. Ainda mais quando você tem que competir com uma empresa como a Centraal Beheer, que sempre fez coisas memoráveis e fartamente premiadas mundo afora como essas.



Mas até que a Nationale-Nederlanden mandou bem nessa releitura do famoso tema de “A Noviça Rebelde”. Aqui vemos uma versão moderna da família Von Trapp cantando alegremente porque, bem, dê o play lá no topo que você vai entender o porquê.

A criação é da JWT Amsterdam.

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Oreo: Bedtime

Dentro de seu novo conceito “Wonderfilled”, a Oreo continua explorando a ideia de que compartilhar um biscoito pode tornar o mundo um lugar melhor.

Agora uma menina imagina como seria se ela desse um Oreo para o seu pai, no momento em que ele a diz para ir dormir já que está ficando tarde.

O jingle apresentado no comercial-manifesto ganha nova interpretação, mantendo a excelente arte e doçura pretendida pela campanha.

Criação da The Martin Agency.

Oreo
Oreo

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QI dos homens cai à medida que tiram a roupa, aponta “estudo”

A ONG AIDES tem um histórico de boas campanhas – sempre no período pré-Cannes, é claro – sem esquecer o bom humor para conscientizar as pessoas sobre o combate à Aids.

Nesse ano, a instituição tira sarro dos homens. “Estudos” apontam que, a medida que tira as roupas, o QI do homem cai drasticamente. Sendo assim, as mulheres devem assumir o controle e pensar pelos dois.

O divertido vídeo demonstra diversas situações até o QI zero, com a música “The Baddest Man Alive” do Black Keys e RZA como trilha sonora.

A criação é da TBWA Paris.

AIDES

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Novo comercial da Apple destaca que mais pessoas ouvem música no iPhone

Depois do comercial que destacava o iPhone como a camera mais usada do mundo, a Apple lançou uma nova peça para lembrar de outro aspecto popular de seu gadget: a música.

O filme mostra diversas pessoas em diferentes situações ouvindo música no celular, assinando com: “Todos os dias, mais pessoas curtem música no iPhone do que em qualquer outro smartphone”.

Além do fato de lembrar a popularidade e influência de seu produto, é ainda mais importante destacar aqui como a Apple exibe a amplitude de seu público, sem foco em algum estereótipo ou target.

A criação é novamente da TBWA\Media Arts Lab.

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Brilhante comercial da PETA contra o uso de animais no cinema e na publicidade

Quando a PETA faz publicidade, geralmente apela para a polêmica e/ou sensualidade para chamar atenção. Eu acho é bom, mas seus comerciais quase sempre são vetados pelas próprias emissoras. A intenção é mesmo essa, já que a ONG certamente não poderia bancar o preço da veiculação, e com o “banimento” consegue gerar buzz online.

Porém, um novo e brilhante filme da organização que defende o tratamento ético aos animais, merece muito mais do que a clandestinidade. Bastante audiência e Leão de Ouro, eu espero.

Criado pela BBDO de Nova York, o comercial apresenta o problema e a solução ao mesmo tempo, pedindo para que nunca mais se use animais na indústria de entretenimento, tanto no cinema como na propaganda.

PETA

Um chimpanzé confinado em uma sala faz o alerta, com narração do ator Adrien Brody. Forçados a trabalhar por décadas, são roubados de seu habit natural, separados da mãe, torturados e abusados, até que são descartados em algum zoológico qualquer, onde passarão o resto da vida presos enquanto famílias chamam isso de diversão.

Feito completamente em computação gráfica, o comercial termina perguntando: “Você conseguiria viver essa vida?”, lembrando que macacos são 98% humanos (e mesmo que não fossem). A campanha inclui também o site com uma petição: greatapepledge.org

Segundo a própria agência e a produtora The Mill, o roteiro já estava pronto há anos, mas foi adiado por causa do lançamento de “Planeta dos Macacos: A Origem”, já que o CGI do comercial deveria ser tão bom quanto o do filme.

Assista abaixo o making of:

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O redesign do Google+

Durante sua conferência I/O para desenvolvedores nesta quarta-feira, o Google anunciou o redesign da rede social Google+, com 41 novas funções, e uma timeline dividida por colunas. Confira no vídeo acima.

Google+

Porém, talvez o maior destaque do evento seja a unificação da ferramenta mais popular do G+, o Hangouts. Agora esse será o serviço integrado de mensagens do Google, conversando entre os apps para Android, iOS, Chrome e Gmail.

O comercial abaixo promove o Hangouts como plataforma independente, seguindo o mesmo tom emotivo e familiar de outras campanhas da empresa de Mountain View. A filha apresenta o namorado, e futuro noivo, ao pai através do chat, destacando justamente a integração entre diferentes meios.

É um filme indolor, claro, mas que na minha opinião mostra mais uma vez como o Google está monotemático em sua linha criativa. Aliás, a visão romântica da tecnologia aproximando as pessoas tem se tornado lugar comum também para Facebook e Apple nos últimos meses.

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85 Segundos: Nova campanha do Getty Images formada por 105 vídeos

Dando continuidade ao premiado “Do amor ao bingo” – não coincidentemente também lançado em um mês de maio – a Getty Images lança uma nova campanha, dessa vez voltada para promover seu acervo de vídeos.

105 vídeos editados em 85 segundos formam a história de um casal que se conhece na infância, se separa na adolescência e volta a se encontrar quando adultos. Assim como na campanha anterior, o filme foi feito com material disponível para compra no banco de imagens, que atualmente totaliza 63.103.983 segundos de vídeo.

A criação é da AlmapBBDO, com produção da ZOLA.

Getty Images
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Uniball mostra como seriam as vozes das fontes do seu computador

Desde a invenção do email, certamente você não escreve mais cartas. Pelo menos se o destinatário também tiver um email, claro. Mas, ainda assim, quando precisa escrever uma carta, talvez corra para o computador e sequer lembre que existem artefatos chamados canetas.

A marca de esferográficas Uniball quer que você lembre e, em uma campanha com três comerciais, faz isso de maneira brilhante. Eles não usam argumentos sobre a qualidade da caneta e outros lugares-comuns, e sim dão voz para algumas das fontes do seu computador.

Uniball

Um jovem no frente de guerra recebeu uma carta avisando que seu pai morreu, escrita em Comic Sans. Um preso lê outra digitada com Edward Script, e por fim uma garota descobre que foi trocada na maternidade através da fonte Broadway.

Ao dizer que o estilo de cada tipo já carrega uma mensagem, a Uniball incentiva que você escreva com caneta, dando a carta a sua própria voz.

A criação é da TBWA\Hunt\Lascaris da África do Sul.

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