Adolescente sugere troca de fonte dos impressos para fazer economia

Uma das grandes qualidades da juventude é a persistência e o olhar curioso. Enquanto no mundo todo as pessoas se preocupam com a economia de papel, Suvir Mirchandani, de apenas 14 anos, preferiu ver a situação por outro ângulo.

Em sua participação na feira de ciências da sua escola, ele investigou a possibilidade de economizar gastos com documentos impressos simplesmente trocando o tipo de fonte utilizado para imprimi-los. Ao invés de focar na diminuição do uso de papel, que implica em mudanças de comportamento e cultura, ele preferiu olhar para o excesso de tinta que estava sendo utilizada ao imprimir conteúdos usando a conhecida fonte Times New Roman. “A tinta é duas vezes mais cara que um perfume francês”, brinca o garoto, que testou, através de um software comercial, quanto da tinta era gasto para imprimir um mesmo texto em diferentes fontes.

A hipótese confirmada por Suvir é que fontes mais ‘esbeltas’, com traços mais finos, como é o caso da Garamond, levam a uma economia de 24% no consumo de tinta, o que significa a possibilidade de economia de 21 mil dólares por ano apenas na sua escola.

Fontes com traços mais finos, como é o caso da Garamond, levam a uma economia de 24% no consumo de tinta 

Incentivado pelos seus professores e pelos colegas do ‘Journal for Emerging Investigators’, onde o seu trabalho foi publicado, Suvir também estimou qual seria a economia do governo norte-americano caso se dispusessem a trocar a fonte oficial usada em seus comunicados. O resultado é surpreendente: seria possível economizar por volta de 400 milhões de dólares apenas trocando uma simples fonte, e ainda mantendo o estilo serifado.

Apesar dos números, modificar todo o funcionamento dos escritórios do governo é um passo mais complicado. Mas quem sabe vender essa ideia para a sua empresa possa ser um bom jeito de conseguir fundos para aquela iniciativa que não decolou ainda por falta de verba.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Judotype, uma tipografia inspirada pelos golpes do judô

No fim do ano passado, a Infraero veiculou uma campanha nos aeroportos para homenagear o judô brasileiro, modalidade patrocinada pela estatal desde 2005. Com uma tipografia inspirada pelos golpes da arte marcial, painéis com palavras de incentivo lembravam ao público da garra e vontade dos atletas.

Judotype

No mês que vem, a chamada Judotype vai tentar um Leão de Design em Cannes, conforme apresentado pelo videocase acima. Uma excelente iniciativa, só não consegui encontrar o aplicativo para Facebook mostrado no vídeo. Seria ótimo se pudéssemos utilizar ou mesmo apenas testar a fonte.

Criação da Staff Brasil

Judotype

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Uniball mostra como seriam as vozes das fontes do seu computador

Desde a invenção do email, certamente você não escreve mais cartas. Pelo menos se o destinatário também tiver um email, claro. Mas, ainda assim, quando precisa escrever uma carta, talvez corra para o computador e sequer lembre que existem artefatos chamados canetas.

A marca de esferográficas Uniball quer que você lembre e, em uma campanha com três comerciais, faz isso de maneira brilhante. Eles não usam argumentos sobre a qualidade da caneta e outros lugares-comuns, e sim dão voz para algumas das fontes do seu computador.

Uniball

Um jovem no frente de guerra recebeu uma carta avisando que seu pai morreu, escrita em Comic Sans. Um preso lê outra digitada com Edward Script, e por fim uma garota descobre que foi trocada na maternidade através da fonte Broadway.

Ao dizer que o estilo de cada tipo já carrega uma mensagem, a Uniball incentiva que você escreva com caneta, dando a carta a sua própria voz.

A criação é da TBWA\Hunt\Lascaris da África do Sul.

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E se os filmes usassem fontes ruins?

“Não faz diferença, bota qualquer uma aí”.

Esse vídeo do Jest mostra como seriam diversos filmes com uma fonte ruim, arruinando qualquer clima e expectativa. Tem “Star Wars”, “Inception”, “Drive”, “The Dark Knight Rises”, “007″, etc.

/dica do Paulo Eugênio

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Comitê revela a tipografia dos Jogos Olímpicos Rio 2016

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 revelou recentemente a fonte que será parte da identidade visual do evento no Brasil. A criação do estúdio Dalton Maag levou oito meses de trabalho, desenvolvendo 5.448 caracteres no total.

Inspirado pelo logo, o conceito tipográfico também remete a diversos elementos da cidade do Rio de Janeiro. O calçadão de Copacabana, por exemplo, está presente nas letras “m” e “n”. A letra “r” remete a Pedra da Gávea, e por aí vai.

Conheço bem o risco que corro postando sobre esse assunto – e principalmente elogiando. E digo isso porque sei como é difícil agradar a gregos e “troll-ianos” quando a discussão (rola na web, e) é sobre design. Mas minha opinião é como profissional deste campo, não como editor do site.

Numa primeira olhada, agrada. E analisando cada detalhe, posso dizer que o  projeto foi muito bem concebido. Não se trata apenas de uma “fonte com cara disso ou daquilo”. Ela possui tudo o que um tipo sério necessita. Boas ligaduras (adorei a do s+a em especial), ótima legibilidade e o principal: A cara do Rio de Janeiro.

É despojada, artística e aconchegante. Desde a primeira vez que vi (cheguei a postar aqui) a criação da Tátil, soube que aquilo era só o começo.

O Brasil pode não ser o melhor exemplo de organização pública e planejamento para eventos desse porte, mas ao menos quando o assunto é design, o Rio sempre foi – e se torna cada vez mais – a “meca” desse campo no país. Bom, eles tem a ESDI, né? Não tem nem o que falar.


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Polar bear looking like ice floe / Ça jette un froid?

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greenpeace-polar-bears1.preview
THE ORIGINAL?
Greenpeace Switzerland – 2009
Source : Edi Award “special prize”
Agency : Spinas CH (Switzerland)
LESS ORIGINAL
Greenpeace Turkey  – 2012
Source : Adsoftheworld
Agency : Memac Ogilvy & Mather Dubaï (UAE)