Google Street View hackeado transforma cidades em selvas apocalípticas

Einar Öberg, programador de Estocolmo com um portfólio repleto de criações interativas, acabou de lançar mais um experimento: Urban Jungle Street View.

Usando dados da API do Google Maps não documentados, Öberg transformou as cidades vistas através do Google Street View em selvas urbanas e com visual apocalíptico.

Para conseguir tal efeito e tamanha facilidade de interação com o aplicativo, Öberg usou o depth data do Google Maps através da biblioteca GSVPanoDepth.js, disponível no GitHub. Isso permitiu que formas geométricas e efeitos visuais fossem aplicados quase que no exato local do ambiente 3D das panorâmicas.

O app também toma emprestado o design de interação e efeitos visuais do Panorama Viewer, criado via Three.js por Jaume Sanchez Elias (mais conhecido como @thespite), outro programador que também possui extenso portfólio de wep apps experimentais com JavaScript e WebGL.

Abaixo, algumas imagens de São Paulo tiradas através do Urban Jungle Street View (Av. Paulista, Praça da Sé e Ponte Estaiada).

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Acesse o aplicativo para testar com sua localização e outros locais interessantes. Dica: funciona melhor com ruas de prédios altos.

O resultado desse mashup de códigos e ideias é impressionante, as cidades ganham, ao mesmo tempo, um aspecto primitivo e apocalíptico.

Segundo Öberg, mesmo algumas cidades precisando de mais imaginação do que outras, o projeto faz repensar não só a interação com as cidades e como elas podem parecer no futuro, mas também o potencial de criação que temos com tecnologias, ideias e produções deste tipo.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Domino’s celebra os momentos de inovação que são acompanhados por uma pizza

Você que já passou diversas noites trabalhando em um projeto, estudando, criando algo, certamente já teve a companhia de uma pizza em momentos cruciais. Esse é o mote da nova campanha de Domino’s.

Já vi algumas campanhas de café utilizando esse insight, mas cabe muito bem também para a marca, ainda mais da forma como pretendem estender o conceito. No comercial, a Domino’s celebra os momentos de criação e inovação abastecidos por uma pizza, dizendo que uma grande ideia, uma música, um filme ou uma tecnologia, por exemplo, poderiam nem existir caso não fosse a ajuda desse alimento fundamental para a sobrevivência humana.

Assinando com “Powered by Pizza”, o filme incentiva as pessoas compartilharem posts e fotos no Facebook, Twitter, e Instagram com a hashtag #poweredbypizza, num desses raros casos em que a proposta de viralização com conceito de marca realmente faz sentido e pode agradar a audiência.

A criação é da Crispin Porter + Bogusky.

Powered By Pizza

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Imagens revelam estágios iniciais da criação de personagens famosos

Imagine se Yoda, o sábio mestre Jedi, tivesse a aparência de um gnomo de jardim, parecido com aqueles que a Ikea usou em um de seus comerciais. Ou que a simpática aparência de Shrek desse lugar a um ser com a cabeça desproporcional, em formato de cone? Chewbacca se pareceria mais com um monstro e menos com um cachorro, enquanto Síndrome, o vilão de Os Incríveis, seria uma mulher. Se tudo isso parece absurdo para você, saiba que essas ideias passaram, sim, pela cabeça dos criadores destes personagens, ainda que lá no começo do processo.

É o que nos mostram as imagens reunidas (já há algum tempo, é verdade, mas que se encaixa em Imagens revelam estágios iniciais da criação de personagens famosos) pelo site ScreenCrush. A equipe foi atrás das artes conceituais de conhecidos personagens do cinema, ainda nos estágios iniciais das produções. Algumas raridades – caso de Buzz Lightyear – são apenas rascunhos, enquanto outras já são mais bem acabadas.

É curioso perceber neste material como alguns personagens ficaram melhores no resultado final, enquanto outros não conseguiram sair bem como o imaginado. De qualquer maneira, é uma coleção bacana de imagens, tanto para quem curte cinema, quanto para quem se interessa pelo design de personagens.

chewbacca jabba
early_movie_concept_art_genie_aladdin a-bugs-life-hopper-early-concept-art early_movie_concept_art_sulley_monsters_inc early_movie_concept_art_wreck_it_ralph shrek-early-concept-art toy-story-buzz-lightyear-early-concept-art
early_movie_concept_art_the_incrediblesiron-man-whiplash-early-concept-art1 early_movie_concept_art_hellraiser early_movie_concept_art_bane_dark_knight_rises
early_movie_concept_art_loki_thorthor-early-concept-artamazing-spider-man-early-concept-art
x-men-first-class-emma-frost-early-concept-art beast-x-men-first-class-early-concept-art x-men-first-class-azazel-early-concept-artalice-in-wonderland-caterpillar-early-concept-art alice-in-wonderland-mad-hatter-early-concept-art

Yoda – Star Wars

Chewbacca – Star Wars

Jabba – Star Wars

Gênio – Aladdin

Hopper – Vida de Inseto

Sulley – Monstros S/A

Ralph – Detona Ralph

Shrek – Shrek

Buzz Lightyear – Toy Story

Síndrome – Os Incríveis

Whiplash – Homem de Ferro 2

Pinhead – Hellraiser

Bane – O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Loki – Thor

Thor – Thor

Homem-Aranha – O Espetacular Homem-Aranha

Emma Frost – X-Men Primeira Classe

Fera – X-Men Primeira Classe

Azazel – X-Men Primeira Classe

Lagarta Azul – Alice no País das Maravilhas

Chapeleiro Maluco – Alice no País das Maravilhas

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O processo criativo do logo de “Detona Ralph”

É verdade que grande parte dos filmes e games atualmente tem logos e projetos gráficos pasteurizados, que parecem apenas uma reciclagem de tudo o que já foi feito. Porém, não podemos esquecer que outras tantas produções dão atenção especial para a criação de uma comunicação visual memorável.

A Disney é uma das empresas que se preocupa em criar um logo distinto para cada filme, assim como também faz Pixar desde que começou. “Detona Ralph”, por exemplo, conta com um material bem marcante, influenciado principalmente pela nostalgia dos games 8-bit.

O designer Michael Doret, especializado em tipografia, detalhou o processo criativo do logo do desenho injustiçado no Oscar desse ano. Nas imagens abaixo ele revela os estágios iniciais, com rascunhos à lápis que tentam capturar uma atmosfera de diversão e dos arcades dos anos 1970 e 1980.

Doret segue evoluindo e simplificando o projeto, e ao entrar na estética 8-bit com o título envolvendo o rosto do personagem principal, decidiu que o produto final não fugiria muito disso. É preciso incorporar também o logo da Disney, não antes de deixar a expressão do Ralph um pouco mais “raivosa”. Com uma sugestão de borda, o logo finalizado (imagem acima) parece um emblema contendo toda informação necessária.

É preciso destacar um detalhe: Michael Doret teve meses para criar o logo. E não horas, como exigem muitos pedidos que já devem ter aparecido pra você.

Detona Ralph
Detona Ralph

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AntiCast 72 – A Invenção do Alfabeto, com Noemi Jaffe

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk e Marcos Beccari entrevistam a escritora Noemi Jaffe, autora do livro “A Verdadeira História do Alfabeto”. Por que criamos as letras? Como usar a ficção como forma de “consertar a realidade? Qual o nível de abstração necessário para escrevermos? O quão somos limitados pela nossa língua? E cuidado para não chamar sua mãe de vaca em chinês!

0h12min08seg – início da pauta
1h11min38seg – leitura de comentários

Links
Livro “A Verdadeira História do Alfabeto”, de Noemi Jaffe
“A Verdadeira História da Letra O”, texto da Noemi no blog da Companhia das Letras
Blog Noemi
Facebook Noemi
HQ “Beccari encontra Zizek”
Email Beccari para grupo de estudos em Filosofia do Design (São Paulo) marcosbeccari@usp.br
TPC ]10[
Lançamento Revista Leaf #2
Empresa de mudança de Brasília com logo safado de plágio da Adobe
(*desde a gravação do programa, eles mudaram o logo. Mas imaginem o “A” da Adobe ali no lugar)

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Balloons mostra a relação entre criação e destruição

Os criativos da agência holandesa We Are Pi têm o (bom) costume de apresentar trabalhos bacanas, dignos de serem compartilhados. O mais recente é Ballons, filme produzido para a divulgação do TEDxAmsterdam, que acontece hoje com o tema Natureza Humana.

Ballons foi produzido em parceria com o artista Guido Verhoef e a diretora de fotografia Corriette Schoenaerts, e mostra um crânio feito por 15 mil balões que traduzem o conceito da campanha, creaTEDestroy. O raciocínio gira em torno do Ying e Yang, vida e morte, bom e ruim, certo e errado. Em resumo, não existe criação sem destruição, e da destruição surge a criação.

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Teve uma ideia? Problema seu!


Creative Commons License foto: Stéfan

As pessoas têm uma noção fantasiosa da verdadeira natureza das ideias. Graças a essa noção, diariamente sonhos morrem e vidas se perdem. Este texto é a minha tentativa desesperada em ajudar aspirantes a escritores, desenhistas e artistas em geral. Poderia ser resumido à próxima frase, mas embora eu ache que só atrapalhe, vou tentar decupar um pouco seu conteúdo nos parágrafos seguintes. Se você não tiver 5 minutos para ler todo o resto, memorize somente isso:

Uma ideia é um problema disfarçado de solução.

Muitos artistas acham que, imediatamente ao ter uma ideia, o mundo lhes deve algo

Se você teve uma ideia para um quadro, um livro, uma série de TV ou uma empresa de internet, você está entrando num mundo de problemas. Acredite, eu já tive todos. E assim como a maioria das pessoas, eu também já senti o entusiasmo contagiante que uma nova ideia traz, aquela vontade de sair falando, de mostrar pra mãe, arrastar meio mundo, registrar domínio, fazer um novo cartão de visita e jogar tudo para o alto. E já senti aquela mesma energia se esvair de mim como uma ressaca, esperando a euforia da próxima ideia, muitas vezes com uma certa depressão.

Não cabem adjetivos numa ideia, simplesmente por não existir ideia boa ou ruim. Ter uma ideia é como fazer a matrícula numa academia. É algo totalmente isento de valor.

Não há glória, não há vitória, não há NADA enquanto não houver execução, frequência e disciplina empregados diariamente.

Quando você se matricula, pode até pedir que alguém te acompanhe durante os treinos. Mas o ato de ir – e continuar frequentando – é algo que só você pode fazer.

Seguindo este mesmo raciocínio, a ideia de “copiar” uma ideia se torna paradoxal. Ideias de como de fazer um carro, um blend de café, um romance, estão aí pelo ar. São livres, gratuitas, não é proibido fazer nada disso. Então por que tão pouca gente faz, e menos gente ainda o faz direito? Porque, na minha opinião, as pessoas têm uma certa tendência a se focar nas coisas erradas. Perdem tempo demais tentando copiar algo insípido e de valor quase zero que é uma ideia, e esquecem-se totalmente do grande quebra-cabeças que é a execução.

E é nisso que a maioria dos artistas que conheço pecam. Eles acham que, imediatamente ao ter uma ideia, o mundo lhes deve algo. E pior: tentam transferir para outras pessoas o ônus da ideia. Não é assim que funciona. Se você teve a ideia para um livro, ela só será de algum valor quando você tiver terminado de escrever. Não culpe a editora por não “acreditar em você”.

Nem eu, que escrevi isso tudo só pra te ajudar, acredito até ter o seu manuscrito pronto. Se você teve uma ideia para uma história em quadrinhos, olha, boa sorte, viu. Dá um trabalho danado, saiba ou não você desenhar. Uma ideia para um filme? Ai, ai, ai. Em tempo, lendas sobre gente que teve uma ideia mirabolante de uma empresa de internet e ficou milionária da noite para o dia são tão reais quanto a noção que este texto tenta desmistificar.

Livre-se dessas fantasias. Arranje um problema. E vá criar algo incrível.

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Braincast 9 – Criatividade & Tecnologia: Convergência para novas possibilidades

No Braincast de número 9 conversamos sobre Creative Technology: campo de atuação onde profissionais altamente early adopters e antenados buscam (e usam) soluções tecnológicas como suporte para idéias cada vez mais desafiadoras e ousadas dos criativos.

Neste programa contamos mais uma vez com a presença inoxidável do Cris Dias, Saulo Mileti, Jairo Herrera, Rafael Fragoso e, aumentando a cota de cariocas para 02 na bancada, Vini Melo. :)

Faça o download ou dê o play abaixo:

[1m30] Comentando os Comentários
[40m25] Borracharia do Seu Abel
[43m40] Esse eu Indico
[45m50] Qual é a Boa

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.

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