O primeiro videoclipe 24 horas do mundo

A música “Happy” de Pharrell Williams acaba de ganhar um videoclipe interativo com 24 horas de imagem e som. Sim, vinte e fucking quatro horas de vídeo (pós-edição – imaginem quanto tempo tem de material bruto).

Auto-intitulado como “o primeiro videoclipe 24 horas do mundo”, o videoclipe mostra Pharrell e outros “populares” dançando e passeando felizes pela cidade ao som da nova música que vai se repetindo e repetindo e repetindo sem parar. A idéia é de que quando acesse o site, você assista o clipe em “tempo real”.

Não consigo imaginar um sujeito sequer que vá assistir as 24 horas sem pausa pra um café, por mais fã que seja. Isso sim seria digno de Guinness Book 🙂

Assista o quanto puder aqui.

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A criação é da We Are From L.A. com produção da Iconoclast Interactive.

 

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John Lewis vai trocar a trilha sonora de campanha de Natal

É difícil saber se a ideia já estava prevista dentro da estratégia inicial da campanha de Natal 2013 da John Lewis ou se foi algo que surgiu depois do lançamento de The Bear & The Hare, com Lilly Allen cantando Somewhere Only We Know, da banda Keane. Fato é que, agora, a rede de lojas está em busca de um artista desconhecido para substituir a cantora e gravar uma nova versão da canção, que será inserida no comercial.

Em um vídeo estrelado pela própria Lilly Allen, ela explica que as pessoas podem enviar suas próprias versões da música no YouTube. A banda Keane, responsável pela canção original, irá ajudar a escolher o novo intérprete, que terá a chance de gravar com profissionais renomados em um estúdio de Londres.

Em resumo, a ideia da John Lewis é colocar em prática o slogan deste ano e, realmente, dar a alguém um Natal que ele nunca irá esquecer. Isso sem contar que deverá multiplicar o sucesso de The Bear & The Hare, que em apenas duas semanas soma quase 8 milhões de views.

 

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Interlude assina o primeiro clipe oficial de Like a Rolling Stone, de Bob Dylan

Desde ontem, um dos assuntos que tem se destacado no noticiário de música e entretenimento é a criação do primeiro clipe oficial de Like a Rolling Stone, de Bob Dylan. Lançada em 1965, a canção ganhou inúmeras versões de respeito – Jimi Hendrix e Rolling Stones assinam duas delas, só para citar -, e quase meio século depois ainda conserva intacta sua essência provocante. A tarefa de traduzir tudo isso em imagens, e ao mesmo tempo oferecer uma experiência interativa ao público, foi passada a startup israelense Interlude.

Sob o comando de Yoni Bloch, a Interlude criou uma tecnologia que permite que os usuários desempenhem um papel mais ativo nos vídeos que assistem – o que a startup define como “um novo mundo do storytelling“. De forma bastante resumida, cada um escolhe o que quer assistir e, até certo ponto, determinar o que acontece a seguir em clipes, comerciais e vídeos online.

No caso de Like a Rolling Stone, são 16 canais disponíveis, exibindo programas da TV norte-americana. Não importa qual deles o usuário escolha, sempre será possível ver os atores dublando a música, que segue tocando normalmente. Não por acaso, é possível criar inúmeras conexões entre os “programas” escolhidos e a letra de Dylan. Isso sem contar que, cada vez que alguém assistir ao clipe, terá uma experiência diferente da anterior.

O clipe interativo de Like a Rolling Stone marca o lançamento de The Complete Album Collection Volume 1, e pode ser conferido aqui. A produção inclui, ainda, a Pulse Films e Walter Pictures.

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Rock & Roll Heaven mostra como alguns músicos teriam envelhecido

Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Kurt Cobain… todos eles morreram aos 27 anos, conservando para sempre uma imagem jovem. Mas, e se a história tivesse sido diferente? E se tanto eles quanto outros artistas que morreram cedo demais tivessem sobrevivido, como eles estariam hoje em dia? A resposta está em Rock & Roll Heaven, projeto desenvolvido pela Sachs Media Group em parceria com a empresa de restauração de fotos Phojoe.

O objetivo descrito na página do Rock & Roll Heaven é ser um “tributo à memória de artistas queridos, que ajudaram a formar gerações de fãs de música, a fim de manter sua lembrança viva para as gerações futuras.” Abaixo de cada imagem, há informações sobre cada um dos artistas, além de comentários de dois especialistas em música.

É claro que as imagens excluem possíveis cirurgias plásticas e outras correções estéticas. Elvis, com certeza, teria sido um que se renderia aos tratamentos para combater o envelhecimento. Mama Cass também não perderia a chance. O resultado de Jimi Hendrix não fez jus à sua beleza, enquanto Bob Marley seria um vovô moderno. Mas o mais intrigante, na minha opinião, é como John Lennon ficaria parecido com a Yoko Ono

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1- Kurt Cobain e Jim Morrison

2- John Lennon e Elvis Presley

3- Janis Joplin e Jimi Hendrix

4- Karen Carpenter e Bobby Darin

5- Bob Marley e Dennis Wilson

6- Mama Cass e Keith Moon

Aplicativo “John Lennon: The Bermuda Tapes” dá vida ao último álbum do músico

Inspirado por uma viagem que fez de barco pelo Atlântico até as ilhas de Bermuda em 1980, John Lennon criou seu último álbum, Double Fantasy, em colaboração com Yoko Ono. Recebido tanto com críticas boas quanto ruins, o trabalho acabou ganhando enorme força principalmente depois de seu assassinato, se tornando sua despedida musical.

Trinta e três anos depois, o aplicativo móvel John Lennon: The Bermuda Tapes oferece aos fãs a chance de experimentar a jornada musical por trás de suas últimas músicas.

“John Lennon: The Bermuda Tapes” está entre um álbum, um game e uma série de poemas interativos.

O aplicativo foi criado para garantir um encontro íntimo com a música e a jornada de John Lennon.

Além de ouvir o próprio músico contar suas histórias, o usuário pode acessar diferentes caminhos para conhecer todo o processo criativo do álbum, das inspirações (como a música “Rock Lobster” do B-25′s) aos rascunhos. Há até uma parte da narrativa em que é possível guiar o barco durante a viagem, enquanto Lennon, o capitão e seus tripulantes narram as histórias.

Criado em parceria com studio Design I/O e agência Eyeball – que tiveram total acesso ao material pela Yoko Ono – o aplicativo foi desenvolvido quase que inteiramente em openFrameworks, levando mais de 9 meses para ficar pronto. Durante este tempo, como processo de aperfeiçoamento, a equipe criou cerca de 100 apps que serviram para testes de design de interação e também para trabalharem capítulos diferentes da história contada.

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“Um aplicativo é genuinamente storytelling imersivo.” – Michael Epstein, líder do projeto, para Fast Company

Transformar um álbum em aplicativo não é novidade. Artistas como Björk, Jay Z, Phillip Glass e Passion Pit fazem parte desta lista. Definitivamente, o aplicativo é uma evolução lógica da plataforma digital para a indústria da música. Porém, mais do que uma forma de escutar música, o aplicativo é um meio em que o álbum pode ser reinventado.

John Lennon: The Bermuda Tapes esá disponível para iPad e iPhone por $4.99. Todos os lucros irão para o projeto WhyHunger, com o apoio de Yoko Ono.

Words of Love relembra a beatlemania

Misturando imagens históricas com animação, a Apple Records apresentou por estes dias Words of Love, uma espécie de videoclipe promocional para divulgar o lançamento de On Air – Live at the BBC Volume 2. O filme criado pela Passion Pictures – que também assina a intro de Beatles Rockband – é uma viagem no tempo, com destino a beatlemania.

O álbum duplo reúne gravações ao vivo, realizadas no teatro da BBC em março de 1963, quando uma plateia alucinada gritava sem parar cada vez que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr tentavam abrir a boca para falar ou cantar.

Apesar de contar com algumas das primeiras composições dos Beatles, o grande destaque deste disco são as covers, como Beautiful Dreamer, de Stephen Foster, Lucille, de Little Richard, e I’m Talking About You, de Chuck Berry. Mas foi Words of Love que acabou conquistando a equipe criativa da Passion Pictures, como a canção capaz de realmente ajudá-los a contar a história da ascensão dos Beatles.

O filme é cheio de detalhes interessantes, que a gente vai descobrindo aos poucos, como é o caso da “participação” mais que especial de  Buddy Holly, autor de Words of Love e um dos grandes ídolos da banda. Na realidade, os músicos nunca chegaram a se encontrar de verdade, já que Buddy morreu em um acidente de avião em fevereiro de 1959 (o mesmo que matou outra jovem promessa do rock, Ritchie Valens).

Para ver e rever.

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Documentário da PBS traz imagens inéditas de Jimi Hendrix

PBS disponibilizou online, por tempo limitado, um documentário que reúne imagens inéditas de Jimi HendrixHear My Train A Comin’ traz filmagens caseiras e de shows feitas pelo próprio guitarrista e o baterista Mitch Mitchell, além de fotografias, desenhos e cartas de família que ajudam a recontar a trajetória do genial músico.

Isso inclui o começo em Seattle, o trabalho ao lado de estrelas do R&B como Little Richard, Joey Dee e Isley Brothers – quando era apenas um músico desconhecido -, o sucesso meteórico da Jimi Hendrix Experience, a construção do Electric Lady Studios, a participação de Hendrix no Miami Pop Festival, em 1968, e seu último show na Alemanha,12 dias antes de sua morte em 18 de setembro de 1970, aos 27 anos.

Hear My Train A Comin’ também traz depoimentos de pessoas próximas ao guitarrista, como Linda Keith – a namorada que apresentou Hendrix ao empresário Chas Chandler -, Faye Pridgon, Colette Mimram – responsável pelo visual do artista -, Paul McCartney, os músicos Noel Redding, Mitch Mitchell, Billy Cox e o engenheiro de som Eddie Kramer, entre outros.

Produzido pela Fuse Films e THIRTEEN, em parceria com a WNET, o documentário faz parte da série American Masters. A criação é de Susan Lacy, com direção de Bob Smeaton – que tem em seu currículo projetos como Jimi Hendrix: Voodoo Child, Hendrix: Band of Gypsys, Hendrix 70: Live at Woodstock, Festival Express e The Beatles Anthology. 

A PBS não informa por quanto tempo o documentário ficará disponível online, apenas que será por um período limitado. Em inglês, sem legendas. Imperdível.

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Cães “cantam” por uma cura

A década de 1980 foi um terreno fértil para a união de artistas em torno de grandes causas, como foi o caso do Band Aid, seguido pelo Live Aid e USA for Africa. Em comum, todas elas reuniram cantores que usaram suas vozes para ajudar a arrecadar fundos para combater a fome no continente africano, especialmente na Etiópia. Iniciativas como esta serviram de inspiração para que a Pet Trust reunisse um inusitado grupo para também usar sua “voz” em nome da conscientização do câncer em cães e gatos.

“Estrelado” por vários cães e apenas um gato (obviamente o produtor musical), Dogs Sing for a Cure faz parte da campanha Keep Cancer on a Leash, criada pela agência Red Urban. Apostando mais na edição do que no excesso de efeitos por computador, o filme foi produzido pela Untitled Films, com direção de Curtis Wehrfritz. Nele, os cães não cantam de verdade, mas “dublam” vozes humanas de artistas canadenses – o que não afeta, de maneira alguma, o alto grau de fofurice do projeto.

site da campanha também merece destaque. Nele, é possível fazer doações, conhecer os “casos de sucesso” – histórias de animais que sobreviveram graças a iniciativa, criar um vídeo personalizado com fotos do seu bicho e até comprar a música do vídeo. Ah, e claro, conhecer a biografia dos cães participantes e conferir cenas de bastidores.

No balanço final, é um projeto muito legal, mas ficou aquela sensação de que os criativos poderiam ter ousado um pouco mais e realmente permitido que os cães mostrassem sua “voz”, mais ou menos como em The Bark Side, da Volkswagen.

 

 

 

 

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A “música” eletrônica, segundo um roqueiro

Nunca entendi o fascínio – e gosto – de algumas pessoas por aquele barulho insuportável que chamam de “música” eletrônica. Música? Não, sinto muito, não é.  Daí que hoje o Ads of the World publicou um incrível filme que a DLV BBDO de Milão fez para a revista Rolling Stone, com um texto que define exatamente o que muitos roqueiros pensam sobre o assunto e, de quebra, trouxe uma excelente direção de arte.

“DJs… Criminosos com licença para disparar merda em nossos ouvidos”

Eu poderia escrever um texto gigante sobre este comercial, mas não vou. Cada um que tire suas próprias conclusões.

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AntiCast 104 – A Época de Ouro do Hardcore Nacional

Olá, anticasters e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk, Rafael Ancara e Henrique Nardi conversam sobre suas épocas de ouvir, tocar e, principalmente, ir em shows de hardcore. Como começou? Quais as principais bandas? A cena morreu? Os culpados foram os emos? Qual a relevância disso para o design? Discuta conosco e relembre os bons tempos!

Download do episódio

>>0h08min21seg Pauta principal
>>1h42min38seg Leitura de comentários
>>1h52min23seg Música de Encerramento: “Shallow Grave”, da banda Sense Field

Links
Catarse Catálogo Bineal
Vídeo de apresentação do Catálogo impresso da 10ª Bienal ADG
Fotolog do Nardi com fotos de shows de HC
Documentário “Do Underground ao Emo”
Documentário “Dirty Money”
Reportagem do Fantástico sobre o Emo
Documentário “American Hardcore”
Nipshot (banda que o Ancara esqueceu de mencionar, mas quis colocar o link aqui)

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Bandopoly reúne ilustrações literais de nomes de bandas

E se algumas bandas de rock fossem representados por ícones, quais seriam? Foi ao se fazer esta pergunta que o designer Mark Szulyovszky teve a ideia para Bandopoly, uma série de pôsteres que usa ilustrações literais para recriar os nomes de algumas das maiores bandas de rock de todos os tempos.

O plano, entretanto, é ir além. Em seu blog, o designer conta que quer transformar Bandopoly em um game para smartphones, e apesar de já ter tido algumas ofertas de parceria, ele prefere testar a popularidade do projeto de acordo com o número de likes obtidos. Difícil dizer se é a estratégia mais acertada, mas é uma tentativa.

Abaixo, reunimos alguns dos pôsteres já criados por Szulyovszky. Além das ilustrações, ele dá uma dica, como se fosse um jogo de forca. E, no pé de cada um há a resposta certa.

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Sadly by Your Side aumenta e transforma sua experiência de escutar música

Sadly by Your Side não é apenas um álbum. Junto com este conceito, carrega também funções de aplicativo móvel, livro, arte e até (de certa forma) game. Uma hibridização de mídias e linguagens, tudo de forma convergente em um único foco: a música.

A mecânica é simples: ao abrir o aplicativo, é só apontar o smartphone para as páginas do encarte físico do álbum e as músicas originais irão tocar automaticamente.

O álbum que o usuário estiver ouvindo será único e fruto de sua participação.

Porém, se o smartphone for apontado para outro lugar, o usuário irá ouvir remixes únicos destas mesmas músicas, com as faixas retrabalhadas dinamicamente, dependendo do espaço e dos elementos que estiverem em volta. Assim, o álbum que o usuário estiver ouvindo será único e fruto de sua participação.

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Davide Cairo, o música por trás do álbum, separou suas composições em três camadas: ritmo, melodia e harmonia. A partir destes dados, os designers Matteo Di Iorio e Claudio Fabbro desenvolveram uma linguagem visual abstrata, que comunicasse sua essência e fossem derivadas destas três fontes.

Em seguida, Angelo Semeraro desenvolveu algoritmos de reconhecimento de imagens do smartphone para, então, remixar as músicas a partir de distorções das camadas de som.

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“Como um álbum pode ser expressado em um app, e como smartphones podem aumentar e transformar a experiência de escutá-lo.” – Angelo Semeraro, para Wired

Os dispositivos móveis nos deram a oportunidade de escutar música em qualquer lugar. Então por que não se apropriar destes lugares e entregar experiências mais pessoais ao escutarmos música?

Imagina uma faixa que amplifica suas batidas de acordo com a velocidade dos seus movimentos, crescendo e seguindo o ritmo de uma corrida, por exemplo. É esse o papel e o supreendente resultado do projeto. Uma tentativa de explorar a música digital no ambiente tecnológico de hoje bem sucedida.

O álbum físico Sadly by Your Side está à venda por €13. O aplicativo pode ser baixado de graça na iTunes Store e as músicas podem ser baixadas no SoundCloud.

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Teaser do novo vídeo do Queens of the Stone Age, uma experiência interativa

É quase Halloween e a banda Queens of the Stone Age não vai deixar passar em branco. Focando em projetos que conectem os fãs à essência de suas músicas, eles acabaram de soltar um teaser sobre seu próximo videoclipe.

“Tivemos vários videosclipes interativos no passado, mas nenhum que conseguisse capturar tão intensamente a essência da banda.” – The Creators Project fala sobre o projeto

Ao que tudo indica, “The Vampyre Of Time and Memory” (terceira faixa do álbum …Like Clockwork) será uma experiência interativa com o objetivo de fazer qualquer um se arrepiar.

Pelo que vemos no trailer com clima de suspensa, o vídeo é protagonizado pelos integrantes da banda e acontece em um cenário surreal. Uma mistura de casa assombrada, com animais empalhados e personagens suspeitos.

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O vídeo como uma instalação de arte: sensorial, imersa em terror e de estranha beleza.

Dirigido por Jason TruccoKii Arens e com colaboração do The Creators Project, o projeto #VampyreQOTSA estreia dia 30 de Outubro e poderá ser visto/experienciado aqui.

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Lou Reed: Um gênio de verdade se foi

Em uma época em que as palavras já não tem mais tanto valor e muito menos peso, vale resgatar um pouco da origem. Principalmente aquelas palavras que ouvimos todo santo dia, saindo de qualquer lugar para justificar qualquer coisa como “gênio” ou “inovador”.

Estas palavras que hoje servem pra embrulhar qualquer tipo de coisa, aqui servem perfeitamente para colocar as coisas em perspectiva. Mais um se foi.

Descanse em paz Lou Reed.

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Novo clipe de Paul McCartney é um festival de celebridades

Paul McCartney revelou hoje seu novo clipe, para a música “Queenie Eye”, primeiro single de seu recém lançado “NEW”. O vídeo é estrelado por diversas celebridades: Johnny Depp, Jude Law, Meryl Streep, Sean Penn, Jeremy Irons, Chris Pine, Tom Ford, Kate Moss, entre outras.

Toda essa galerinha transforma um estúdio, até então vazio, em uma festa de arromba. Afinal, convite do Paul ninguém recusa.

Assista o clipe acima – ou aqui – e o making of abaixo:

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Mindie, o app que está tentando revolucionar o vídeoclipe

Conheçam o Mindie, um aplicativo recém-lançado para compartilhamento de vídeos. Porém, chamá-lo apenas de mais um “vídeo app” pode não ser muito justo.

“Música traz criatividade e até transforma um vídeo ruim em mais interessante.” – Grégoire Henrion via TechCrunch

Tentando pular fora da concorrência entre Vine, Instagram e MixBit (app para criar vídeos colaborativamente), a história do Mindie é a música.

Funciona assim: você escolhe (obrigatoriamente) uma música, grava até 7 segundos de vídeo e compartilha o resultado nas redes.

Usando a API da iTunes Store, o aplicativo permite escolher qualquer música disponível dali. Essa API dá acesso aos 30 segundos de preview da Apple. O catálogo é gigantesco, incluindo exclusividades. E, pelo preview da música ser exatamente a parte principal, não é preciso editar nada, apenas gravar o vídeo.

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Mindie foi posicionado na categoria de aplicativos de música, seu foco.

Aqui, a faixa escolhida pelo usuário é o principal elemento para se compartilhar sentimentos e gostos, e o resultado acaba repensando o formato do vídeoclipe. Gastar quase 5 minutos assistindo aos vídeos super produzidos pode ser entretenimento, mas não é a melhor forma de descobrir novas músicas e artistas.

Seguindo um caminho diferente de ferramentas como Spotify, Deezer, Rdio, Last.fm e outras, Mindie está trabalhando para ser uma plataforma de descoberta de músicas usando o poder do vídeoclipe, reconfigurado-o a partir do contexto mobile e o trazendo mais parte do dia a dia do usuário.

Mindie App está disponível de graça para iPhone.

 

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O “novo” Paul McCartney

Para entender o novo disco de Paul McCartney, basta olhar o título e a capa. O álbum é colorido, elétrico, pop-art, explosivo, aceso, pulsante.

Como sugere o título, “NEW” traz um Paul renovado, se reinventando como há muitos anos não fazia. Seis anos atrás, em “Memory Almost Full”, ele meditava sobre sua vida e suas conquistas em pequenas obras-primas auto-analíticas. Aqui a pegada é outra: Paul está olhando para frente, empolgado com o presente e o futuro.

“NEW” é absolutamente sobre sentir-se renovado, jovem novamente, ansioso por novos desafios. É sobre mostrar que ainda há fôlego, criatividade e tesão em fazer música.

E como se reinventar quando você tem 50 anos de carreira, foi um dos responsáveis pelo maior fenômeno musical do século XX e já passou por todos os territórios musicais desde trilhas para James Bond a Radiohead?

Bom, estamos falando de Paul McCartney. E é aí que o cenário fica interessante. O cara tem 71 anos e está fazendo pop/rock muito melhor do que muita banda nova por aí.

“NEW” é Paul de roupa nova, cheio de fôlego e esbanjando bom-humor

Mesmo com toda a idade, ele não se intimida. E até  sua voz cansada no disco é uma prova disso: com orgulho, ele mostra que isso não o atrapalha em nada e entrega um dos discos mais jovens e cheios de vida que você vai ouvir este ano. Quem esperar um outro “Band On the Run” vai se decepcionar, mas quem mergulhar de mente aberta vai descobrir uma das experiências mais interessantes da carreira de Paul McCartney.

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O cara não é bobo. Ele sabe o que precisa fazer e sabe que pra se manter atual é necessário se alimentar de referências atuais. Então convocou 4 produtores do mais alto quilate (Giles Martin, Mark Ronson, Paul Epworth e Ethan Johns) e fez com que cada um o ajudasse a revestir cada melodia, cada harmonia, cada ideia com uma camada densa de contemporaneidade. O disco brilha do começo ao fim e em muitos momentos você se pergunta: isso é mesmo Paul McCartney?

Mas é só continuar ouvindo e você percebe que sim, é o Paul  de sempre, com o tino inabalado para as melodias inteligentes e a esperteza única de construir estruturas pop que você acha que pode prever, mas não consegue. E se por acaso as ousadias de “Appreciate”, “Alligator” ou da espetacular “Queenie Eye” lhe soarem estranhas, ele vai lembrar você de que este ainda é um disco de Paul McCartney em momentos como “Early Days”, “On My Way To Work”, a faixa-título (com seus 3 minutos de puro deleite pop que lembram “With a Little Help From My Friends” ou “Penny Lane”) e a ultra-direta “Everybody Out There”, simples e infalível.

NEW é outro patamar. É Paul de roupa nova, cheio de fôlego e esbanjando bom-humor. Ele já chegou num ponto da vida onde não precisa provar mais nada pra ninguém e pode simplesmente aproveitar seu momento e se divertir.

E ele está mais do que certo. Se eu também tivesse 71 anos de idade e fosse o compositor popular mais bem-sucedido de todos os tempos, faria exatamente o mesmo.

Bem-vindo ao novo.

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Videoclipe em stop motion tem 350 diferentes rostos em mais de 4000 fotos

A banda australiana The Paper Kites lançou um belíssimo videoclipe em stop motion para a música Young. Não se trata de uma super produção caríssima ou de um moderno vídeo interativo como os do Arcade Fire. É apenas uma simples e criativa idéia que foi executada de forma brilhante.

Assista acima (em HD por favor) mais de 350 pessoas cantando a música em mais de 4000 fotos tiradas em 7 dias de estúdio. Deve ter dado um trabalho colossal. O resultado é interessantíssimo.

A direção é de Darcy Prendergast.

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Levi’s retorna aos anos 1960 com Boom Town

Quando se fala em Detroit, geralmente a primeira coisa que se pensa é na indústria automobilística. Mas, lá pelos anos 1960, a cidade conhecida como Motor City foi também o berço de uma revolução musical chamada Motown, quando um som único e contagiante ultrapassou as barreiras geográficas e culturais para influenciar artistas ao redor do mundo. É esta a história contada em Boom Town, documentário apresentado pela Levi’s que retorna aos anos 1960 para relembrar a trajetória de músicos que até hoje são referência nos universos musical e fashion.

Dirigido por Aaron Rose, Boom Town é o resultado de um grande processo de pesquisa em busca de filmagens raras em casas noturnas e shows, filmes cotidianos e fotos, além de filmes industriais da época. As imagens são mostradas com a narração dos artistas que vivenciaram aqueles momentos, como Russ Gibb, dono do Grande Ballroom – por onde passaram alguns dos maiores artistas do soul e rock da época -, o guitarrista de estúdio Dennis Coffey e o diretor de arte Gary Grimshaw, que criou diversos pôsteres para a gravadora.

O começo do documentário é um pouco devagar, mas quando a música começa pra valer, é impossível tirar os olhos da tela ou aumentar o volume para relembrar os clássicos da Motown. Vale o play.

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Porsche transforma ronco de motores em música

Para quem curte carros esportivos, o ronco dos motores muitas vezes soa como música. A Porsche resolveu aplicar essa ideia na prática em Birthday Roar, site que marca os 50 anos do lançamento do modelo 911. Nele, as notas musicais são representados por sete gerações deste clássico, desde a primeira, de 1963-1973, até a última, de 2011-2013.

Para “fazer música” com os motores, os usuários são convidados a participar de um jogo no estilo arcade, que exige um teclado. Ao ver uma barra colorida se aproximando da nota/carro, basta segurar a tecla com o número correspondente, até que a barra desapareça – mecânica que lembra bastante a Guitar Hero.

Para acessar o conteúdo e a fase seguinte, é preciso atingir um número mínimo de pontos, mas uma modalidade Free Play já está sendo providenciada. Ainda bem.

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